A escolha pelo deputado federal Índio da Costa (DEM-RJ) para vice de José Serra não deve agregar muitos votos ao candidato do PSDB. “Do ponto de vista de arrebanhar votos, vai mudar muito pouco para o Serra. O Índio não tem expressão nacional. Vai ser apenas um candidato a vice formal, que resolveu um problema interno”, avalia o professor de ética e política da Universidade de Campinas (Unicamp), Roberto Romano. Já o professor do de Sociologia e Política da Pontifícia Universidade Católica do Rio, Ricardo Ismael, acredita que o deputado poderá acrescentar à campanha se conseguir trazer o voto dos jovens. “Mas o eleitorado de Índio da Costa é a juventude elitizada, classe média-alta. Ele vai ter que dialogar com segmentos populares. A escolha do nome dele foi pensada”, pondera Ismael. Para o professor de ciência política da FGV, Marco Antônio Teixeira, a influência de Índio nas urnas pode ser pequena, até no Rio. “Ele é vinculado aos Maias (Rodrigo e César Maia), que têm poder, mas este poder está em declínio”. Informações do A Tarde.