« 1 ... 27 28 29 (30) 31 32 33 ... 69 »
Coluna Mulher : Calor intenso pode danificar o cabelo; aprenda a cuidar dos fios
Enviado por alexandre em 07/10/2023 11:35:27

Foto: Reprodução

Hairstylist comenta como o calor pode ser prejudicial para os cabelos e para o couro cabeludo; veja como cuidar

O cabelo precisa de diversos cuidados, desde a limpeza correta até a hidratação, para se manter sempre saudável e com brilho. Mas quando faz muito calor, como no caso de várias regiões do Brasil no momento, essas etapas só aumentam.

 

“Sem esses cuidados, os fios podem ficar com a raiz oleosa e as pontas ressecadas, além de quebradiços, opacos, com frizz acentuado e até mesmo cheios de caspa, devido ao suor causado pelo calor”, explica a hairstylist Marcella Dias.

 

Pensando em ajudar quem sente dificuldades em manter os fios bem cuidados em períodos de temperaturas mais altas, a especialista separou algumas dicas necessárias para dar mais atenção às madeixa. Confira quais são a seguir!

 

Veja também

 

Seios grandes podem causar dor nas costas? Especialistas dão dicas para aliviar os desconfortos

 

Quatro de cada 10 brasileiras não usam contraceptivo, diz levantamento

HIDRATE BEM


Vale a pena dar atenção à hidratação, principalmente se você for à praia ou à piscina. Isso porque a combinação de água salgada ou com cloro, sol e suor é inimiga dos fios.


Por isso, a recomendação de Marcella para esse momento é lavar o cabelo com um xampu que possua ativos hidratantes e, após enxaguar, aplicar uma máscara hidratante. Essa medida te ajudará recuperar a umidade perdida.

 

AUMENTE OS CUIDADOS NA PRAIA


A praia é o principal destino procurado por aqueles que buscam se refrescar durante as ondas de calor. Porém, ela exige cuidados diferenciados com os fios.

 

“É muito importante proteger os cabelos antes de entrar no mar, pois a água salgada resseca os fios com facilidade. Também recomendo enxaguá-los com água doce após o banho de mar e, logo em seguida, passar um creme ou condicionador hidratante, a fim de repor os nutrientes”, orienta a sócia da Mega Studio Be Emotion.

 

NÃO SE ESQUEÇA DO COURO CABELUDO


É comum suar mais no calor! Por sua vez, isso leva a uma maior oleosidade e acúmulo de sujidades no couro cabeludo. Com essa cadeia de problemas, o ideal é lavar o cabelo com uma frequência maior e utilizar os produtos corretos para isso.

 

“Para evitar que os cabelos fiquem sujos, é preciso lavar de três a quatro vezes por semana. Também é recomendado usar xampus de limpeza profunda pelo menos uma vez ao decorrer das lavagens semanais, mas nunca em todas”, diz a hairstylist.

 

Além disso, em lugares abertos, como parques, vale usar um boné ou chapéu para proteger o couro cabeludo do sol.

 

Curtiu? Siga o PORTAL DO ZACARIAS no FacebookTwitter e no Instagram.

Entre no nosso Grupo de WhatApp e Telegram

 

USE PROTETOR TÉRMICO


Você usa protetor solar para proteger a pele dos raios solares? Pois é! Com o cabelo é a mesma coisa, ele também precisa ser protegido. “Antes de sair de casa ou após as lavagens, não se esqueça de aplicar um protetor térmico, sérum, leave-in ou qualquer outro tipo de produto que tenha proteção UV na composição. Dessa forma, os cabelos ficam hidratados e protegidos, evitando danos futuros”, diz Marcella.

 

Fonte: Alto Astral

LEIA MAIS

Coluna Mulher : Câncer de mama: maioria das brasileiras acha que causa é genética
Enviado por alexandre em 06/10/2023 14:52:04

Foto: Reprodução

Informação errada pode levar mulheres a uma falsa percepção de segurança e a descuidos em relação aos comportamentos preventivos

Uma nova pesquisa sobre a percepção das mulheres a respeito do câncer de mama revela que sete em cada 10 brasileiras acreditam erroneamente que o histórico familiar é o principal fator de risco para a doença. A literatura médica aponta que apenas entre 5% e 10% dos casos estão associados à herança genética.


Para os especialistas, a falta de informação em relação ao tema é uma barreira que atrapalha os cuidados com a saúde e a busca pelo diagnóstico precoce. “Acreditar que a herança genética é o principal fator que determina o aparecimento da doença desencoraja a adoção de comportamentos preventivos, que realmente fazem diferença nesse contexto”, explica a diretora médica da Pfizer Brasil, Adriana Ribeiro.

 

Entre os fatores capazes de diminuir os riscos do câncer de mama, estão a manutenção de um peso saudável, a prática de atividades físicas e a adesão a uma dieta balanceada.

 

Veja também 

 

Prêmio Nobel da Paz vai para Narges Mohammadi, voz da revolução feminina no Irã

 

Mulheres têm câncer de pulmão mais agressivo. Veja 6 fatores de risco

A pesquisa Câncer de Mama no Brasil: Desafios e Direitos foi realizada pela empresa Inteligência em Pesquisa e Consultoria (Ipec) sob encomenda da Pfizer. Os pesquisadores entrevistaram 1,4 mil mulheres com mais de 20 anos em seis capitais brasileiras (São Paulo, Belém, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro e Distrito Federal).

 

Apenas um terço das entrevistadas – cerca de 32% – entende que o câncer de mama está relacionado a fatores de risco modificáveis, que dependem do estilo de vida, como o consumo de bebidas alcoólicas e o excesso de peso.


“Estamos falando de uma doença multifatorial, em que hábitos de vida e até comportamentos sociais, como a redução no número de filhos, são considerados fatores de risco”, lembra Adriana Ribeiro.

 

Até o próximo dia 22 de outubro ocorre a 6ª edição do Coletivo Pink, projeto colaborativo para conscientizar a população sobre o câncer de mama. Neste ano, a réplica de uma mama com 64 m² foi montada no Parque Villa-Lobos, em São Paulo, para divulgar informações sobre o assunto.

 

A ação também conta com uma exposição apresentando mulheres que, em diferentes frentes, trabalham para aumentar o acesso à informação, diagnóstico e tratamento de qualidade para as pacientes. Entre as mulheres homenageadas na exposição “Coletivo Pink, por um Outubro além do Rosa”, está a editora de Saúde do Metrópoles, Érica Montenegro.

 


“A divulgação de informações confiáveis orienta as escolhas de saúde das pessoas e contribui para derrubar estereótipos. Colaborar para que as pacientes tenham acesso ao que é relevante e ouvi-las, para entender suas necessidades, deve ser um compromisso diário do jornalismo”, afirma Érica. 

 

Fonte: Metrópoles

LEIA MAIS
DEIXE SEU COMENTÁRIO

Coluna Mulher : Skincare biomimético: entenda essa nova tendência de beleza
Enviado por alexandre em 05/10/2023 10:00:31

Foto: Reprodução

Dentre os benefícios dos ingredientes biomiméticos, estão a restauração da barreira da cútis até o tratamento de rugas e manchas escuras

Acompanhar as tendências de beleza e cuidados com a pele já não é mais uma tarefa fácil. Cada vez mais, novos termos que envolvem o assunto são acrescentados ao “glossário do skincare”, a exemplo de skinimalismo, microdosagem, beauty snacking ou skin cycling.


Agora, a novidade é outra: biomimética. O nome, apesar de causar certa estranheza, basicamente se refere a uma técnica apoiada pela ciência que envolve simular aspectos da natureza para criar soluções melhores. No contexto da dermatologia, o conceito está relacionado ao uso de ingredientes sintéticos ou formulações que “imitam” os compostos produzidos naturalmente pelo corpo para favorecer os cuidados cutâneos.

 
Conforme o dermatologista americano Corey L. Hartman disse à edição norte-americana do Yahoo, quando aplicados em um produto tópico para a pele, esses compostos biomiméticos desencadeiam uma resposta natural do corpo. “Os cientistas pegam o ingrediente natural e decompõem a sua estrutura em nível molecular, e então trabalham para recriá-lo no laboratório usando materiais sintéticos”, explicou.

 

Veja também 

 

Câncer de colo de útero: sexo reduz efeitos colaterais do tratamento

 

Lei garante, mas lar de proteção a vítimas de violência doméstica é raridade pelo país

Embora a biomimética possa parecer algo totalmente novo, a ideia já existe há anos. Ceramidas, esqualano e peptídeos são exemplos comuns.

 

Outra opção de ingrediente biomimético é o famoso colágeno. “Nosso corpo naturalmente diminui a produção de colágeno à medida que envelhecemos, o que leva a uma pele mais caída e flácida”, informou Hartman.

 

Portanto, ao aderir a um produto que tem fórmula biomimética projetada para estimular a produção de colágeno, o corpo aceitará melhor esse componente e responderá naturalmente com estímulo de produção da substância.

 

Mais uma vantagem de se apostar na novidade é que ela é segura para todos os tipos de pele, de acordo com o dermatologista cosmético e cirurgião Dendy Engelman. “A maioria das pessoas não sentirá irritação ou outros efeitos colaterais indesejados, uma vez que seus corpos já estão familiarizados com os compostos”, contou ao site.


Com sede na Carolina do Norte, o dermatologista Luke Maxfield acrescentou que, dentre os benefícios dos ingredientes biomiméticos, estão a restauração da barreira da cútis até o tratamento de rugas e manchas escuras. “A maioria das pessoas descobrirá que alguns ingredientes desta categoria ajudarão em seus objetivos exclusivos de cuidados com a pele”, declarou.

 

Curtiu? Siga o PORTAL DO ZACARIAS no FacebookTwitter e no Instagram.

Entre no nosso Grupo de WhatApp e Telegram

 

A técnica tem se mostrado tão eficaz que o universo dos cuidados capilares já incorporou a ideia em seus produtos para as madeixas, uma vez que podem repor a umidade, reparar os fios e prevenir danos. 

 

Fonte: Metrópoles

LEIA MAIS

Coluna Mulher : Câncer de colo de útero: sexo reduz efeitos colaterais do tratamento
Enviado por alexandre em 04/10/2023 00:22:46

Foto: Reprodução

Estudo austriaco analisou 882 pacientes com câncer de colo de útero e constatou que sexo pode diminuir efeitos colaterais do tratamento

Um estudo conduzido por pesquisadores da Áustria revelou que mulheres que fazem sexo regularmente ou utilizam dilatação vaginal após o tratamento de quimiorradiação para o câncer de colo do útero têm menor risco de enfrentar efeitos secundários da terapia a longo prazo.


“A cura do colo do útero é sempre a nossa prioridade, e a prevenção e o tratamento dos efeitos colaterais são cada vez mais cruciais”, enfatizou a principal autora do estudo, Kathrin Kirchheiner, que é psicóloga clínica do departamento de radioterapia oncológica da Universidade Médica de Viena, ao site Eureka Alert. Os resultados foram apresentados nesta segunda-feira (2/10) na Reunião Anual da American Society for Radiation Oncology (ASTRO).


“Espero que esta investigação ajude a reduzir o tabu em torno da saúde sexual e torne mais fácil para os médicos discutir estas questões com seus pacientes”, destaca Kathrin.

 

Veja também 

 

Lei garante, mas lar de proteção a vítimas de violência doméstica é raridade pelo país

 

Caso Marielle é enviado ao STJ após novas suspeitas contra conselheiro do TCE do Rio

 

O câncer do colo do útero é uma das formas mais comuns de tumores entre as mulheres, e geralmente é diagnosticado por volta dos 50 anos. O tratamento padrão para pacientes com a doença localmente avançada envolve radioterapia, quimioterapia e braquiterapia.

 

Nos últimos anos, avanços na braquiterapia, incluindo o uso de ressonância magnética para precisão na identificação do tumor e administração precisa de radiação, melhoraram significativamente as taxas de cura.

 

Entretanto, altas doses de radiação próximas à vagina podem causar estenose vaginal (estreitamento da vagina) e mudanças de longo prazo no tecido da região, dificultando exames ginecológicos e causando desconforto durante o sexo.

 

Os médicos frequentemente recomendam a dilatação vaginal regular para mitigar esses efeitos e prevenir a formação de tecido cicatricial, mas não existiam muitos estudos quantitativos sobre o impacto dessa prática.


A pesquisa EMBRACE mediu os efeitos colaterais relatados por médicos e pelas próprias pacientes em uma amostra de 1.416 mulheres com câncer de colo de útero localmente avançado.

 

Entre elas, 882 participantes foram analisadas para comparar os efeitos colaterais em pessoas sexualmente ativas ou que utilizavam dilatação vaginal regularmente nos anos após o tratamento com aquelas que não seguiam a rotina.


Ao longo dos cinco primeiros anos após o tratamento, as pacientes passaram por uma média de 11 consultas de acompanhamento com exames ginecológicos para avaliar os efeitos colaterais vaginais e preencheram questionários sobre qualidade de vida, atividade sexual e dilatação vaginal.

 

Os resultados mostraram que a dilatação vaginal regular e/ou atividade sexual foram significativamente associadas a um menor risco de encurtamento e estreitamento vaginal moderado de grau 2 ou superior.

 

As pacientes que relataram fazer a dilatação vaginal e mantiveram a atividade sexual tiveram o menor risco de estenose vaginal de grau dois (18%), seguidas por aquelas que eram sexualmente ativas, mas não utilizavam dilatação vaginal (23%), e das que usavam dilatação, mas não eram sexualmente ativas (28%).

 

Pacientes que não praticavam dilatação ou relações sexuais regulares tinham maior probabilidade de apresentar estenose moderada (37%).

 

Em contrapartida, foi observado que a atividade sexual regular e/ou dilatação vaginal estava associada a um risco ligeiramente maior de sintomas genitais leves, como secura e sangramento de grau um.

 

Kathrin ressalta que esses efeitos secundários menores podem ser controlados com medidas como lubrificantes, hidratantes e/ou terapia de reposição hormonal, e que os riscos menores não devem desencorajar as pacientes de praticar a dilatação ou ter relações sexuais, pois as atividades podem ajudar a prevenir problemas mais sérios e irreversíveis.

 

Ela também mencionou que há espaço para futuras pesquisas explorarem o papel da excitação sexual no processo de cicatrização dos tecidos e na saúde vaginal, dada a vantagem observada da atividade sexual sobre o uso de dilatadores em seu estudo.

 

Curtiu? Siga o PORTAL DO ZACARIAS no FacebookTwitter e no Instagram.

Entre no nosso Grupo de WhatApp e Telegram

 

No entanto, a pesquisa sobre saúde sexual após o tratamento do câncer pode ser complexa, pois envolve questões altamente pessoais e sensíveis. Kathrin destacou a importância de abordar o tópico com respeito e compreensão, tanto na pesquisa quanto no atendimento aos pacientes. 

 

Fonte: Metrópoles

LEIA MAIS

Coluna Mulher : Faz bem dormir sem calcinha? Especialistas explicam 4 benefícios da prática
Enviado por alexandre em 03/10/2023 00:37:07

Foto: Reprodução

Dormir sem roupa íntima melhora o descanso, reduz o nível de estresse, o risco de infecções vulvovaginais e aumenta a libido

Não existe uma razão universal para que as mulheres durmam com ou sem roupa íntima. Quase sempre depende do que a pessoa gosta ou acha mais confortável. Embora agora também saibamos que, independentemente dos gostos individuais, optar por dormir sem calcinha pode ser benéfico para a saúde.

 

— As mulheres que dormem sem calcinha geralmente o fazem por uma questão cultural. Existe um medo dos genitais em decorrência do tabu sexual que nos leva a nos relacionar com eles como se fossem sujos, ao mesmo tempo que, pela mesma falta de conhecimento, os tratamos como se fossem um tremendamente área vulnerável e a nudez é vivenciada com medo de atritos ou infecções — explica Sonia Encinas, comunicadora e sexóloga, da S Moda.

 

Segundo ela, do de vista do bem-estar sexual, não há nenhuma consequência negativa em dormir sem roupa íntima, muito pelo contrário.

 

Veja também 

 

Marcas de perfumes femininos: 5 opções nacionais que unem custo e benefício

Mulheres negras têm maior risco de desenvolver câncer de colo de útero

— Pode ajudar a nos conectarmos mais facilmente com o prazer — afirma Encinas.

 

— Estudos mostram que também melhora a autoestima e o contato pele a pele com o parceiro e, consequentemente, o desejo sexual — acrescenta a ginecologista Loyola García-Atance, especialista em dermatologia íntima da Clínica Dermatológica Internacional.

 

Nas consultas ginecológicas ainda existem certos mitos e tabus relativos à higiene íntima, à roupa interior e à depilação íntima, o que faz com que perguntem ao ginecologista sobre a sua recomendação neste sentido. Geralmente é um problema que o médico levanta quando o paciente apresenta repetidamente infecções genitais e para controlar completamente a condição, além de aconselhar medicamentos, recebe instruções de higiene e vestuário para ajudar a melhorar rapidamente e evitar recorrências, explica a médica García-Atance.


Além disso, nos últimos anos, manchetes sobre dormir sem calcinha aparecem ciclicamente, apoiadas por especialistas em sono e sexualidade. O que há de benéfico nisso? Consultamos alguns especialistas em sono, saúde sexual e sexualidade, e é isso que eles acreditam que acontece no corpo quando decidimos dormir sem calcinha.

 

Segundo a North American Sleep Foundation, passar a noite sem roupa íntima nos ajuda a dormir melhor e deixa nossa pele muito mais saudável. Por um lado, se você sentir muito calor na cama, sua temperatura base terá dificuldade em baixar, o que, segundo o British Sleep Council, que analisa a higiene do sono, significa que você não ativará seu “mecanismo de sono”.

 

Quando dormimos, a temperatura do nosso corpo cai naturalmente depois de três ou quatro horas, e dormir muito quente interromperá esse processo, então acordaremos com mais facilidade. Com efeito, “entre muitos outros benefícios, dormir nu ajuda a regular a temperatura corporal e a transpiração”, acrescenta a ginecologista García-Atance.

 

— A temperatura corporal adequada ajuda a induzir o sono e mantê-lo durante a noite. Ao melhorar o descanso e a qualidade do sono, melhora-se o desempenho intelectual— lembra García-Atance, que destaca que a temperatura do ambiente e a boa ventilação também devem ser levadas em consideração para melhorar o descanso.

 

— Deve estar em torno de 18ºC — conclui.

 

O assunto já virou até mesmo alvo de estudo de várias marcas. Thiomucase, da farmacêutica Almirall, acrescenta que o ponto mais quente do corpo é a nossa zona íntima.

 

— Como dispensar a calcinha ajuda a regular a temperatura corporal, isso contribuirá para um bom descanso físico e mental, o que terá impacto em todas as facetas da vida, fazendo-nos ter um melhor desempenho e melhorar a nossa saúde.


A marca descreve ainda que a região genital é propensa à umidade natural e que dormir sem roupa íntima permite que os órgãos genitais sejam arejados, mantendo-os secos e muito mais limpos.

 

A empresa acrescenta também que durante a fase do sono REM, a temperatura corporal tenderá a ser igual à do ambiente, por isso, se estivermos muito agasalhados, poderemos sentir suores noturnos e ondas de calor. Se acordarmos logo na mudança do ciclo do sono, a qualidade do descanso será afetada.

 

— A grande maioria das mulheres sem doenças ginecológicas crônicas não será influenciada pelo uso ou não de roupa íntima durante o sono. Porém, as mulheres que sofrem de infecções vulvovaginais recorrentes serão beneficiadas com isso, além de realizar outros cuidados — explica García-Atance.

 

Portanto, todas aquelas mulheres com predisposição a infecções vulvovaginais crônicas, como a candidíase, se beneficiariam muito se dormissem sem calcinha.

 

— (Dormir sem calcinha) é uma medida que não tem nenhum efeito negativo na população em geral, portanto poderia ser recomendada a todas as mulheres, embora algumas obtenham mais benefícios do que outras com isso — acrescenta García-Atance.

 

Um dos motivos mais difundidos nos artigos que proliferam na internet sobre se é melhor ou não dormir de calcinha é sobre o fato de que ao tirá-la, a vagina pode “respirar”. A verdade é que nem a pele vulvar nem a vagina respiram, mas a pele areja.

 

— A transpiração e a ventilação são fundamentais para o corpo, principalmente os genitais que são uma zona com dobras, pelos e umidade, o que, sem dúvida, os predispõe a serem criadouros ideais para fungos e bactérias. A melhoria das condições a esse nível reduz enormemente o risco de desenvolver infecções. Portanto, em geral, roupas de dormir largas e sem plástico e nudez reduzem a probabilidade de desequilíbrio da flora genital”, explica García-Atance.


Na American National Sleep Foundation também realizaram pesquisas que revelaram que o uso de roupas pesadas ou cobertores impede a liberação do hormônio do crescimento, que dificulta o processo noturno de reparação de ossos, músculos e pele.

 

Essa mesma pesquisa garante que dormir sem roupa íntima pode ajudar a regular os níveis de cortisol, o hormônio relacionado ao estresse. De acordo com as conclusões do estudo, uma temperatura corporal adequada na cama ajuda a prevenir a hipertensão ou o colesterol, mas também o excesso de apetite, as interrupções do sono e a diminuição da libido.

 

“Dormir nu ao lado do seu parceiro pode aumentar os sentimentos de satisfação e conexão. Casais que passam mais tempo em contato pele a pele têm maior probabilidade de se sentirem menos estressados ??e mais próximos. O contato pele a pele libera o hormônio ocitocina, que é um hormônio do bem-estar que promove sentimentos de segurança e amor, ao mesmo tempo que reduz a ansiedade. Além de reduzir o estresse, dormir nu com o parceiro pode ajudá-lo a se sentir bem com seu corpo. Passar tempo nu com outras pessoas aumenta a autoestima e uma imagem corporal positiva”, afirma esta pesquisa.

 

— Nas mulheres, os ovários estão localizados intra-abdominalmente e não são afetados pelo uso de roupa íntima —, explica a ginecologista García-Atance.

 

No entanto, a médica acrescenta que “cada vez mais estudos relatam que a flora microbiana influencia a reprodução feminina. Portanto, o que predispõe a infecções ou disbiose terá um impacto negativo sobre ela e, no entanto, as medidas de higiene e vestuário que melhoram o equilíbrio bacteriano vaginal terão um impacto positivo na fertilidade.”

 

— Nos homens, os testículos ficam abaixados e um pouco afastados do corpo porque precisam de uma temperatura um pouco inferior à temperatura corporal central para uma boa produção de espermatozoides. A roupa íntima masculina, que mantém os testículos presos ao períneo faz com que a temperatura aumente e a qualidade do esperma diminua —, acrescenta a médica.


As características fisiológicas masculinas e a sua relação com a fertilidade têm levado a uma maior investigação sobre como dormir sem roupa interior afeta os homens.

 

Dado que a decisão de dormir ou não de calcinha é puramente pessoal, há uma série de recomendações que devemos seguir.

 

— O ideal seriam roupas largas de algodão. Evite plásticos, silicones, náilon e roupas apertadas — recomenda a ginecologista García-Atance.

 

Algumas marcas de roupas íntimas estão começando a se especializar em peças projetadas especificamente para dormir. A Black Limba, por exemplo, é uma marca que tem uma coleção de sutiãs e calcinhas pensados ??para ir dormir. Confeccionados com cortes a laser e costuras termosseladas, o que os torna quase imperceptíveis ao toque, possuem grande respirabilidade, elasticidade e durabilidade. Cada calcinha também possui uma tira de algodão na parte mais íntima para evitar alergias.

 

A Oddbody é outra marca especializada em calcinhas 100% algodão e conta com shorts macios e de cintura alta que lembram aquelas boxers que Carrie Bradshaw usou em Sex and the City nos anos 90, combinadas com uma camiseta de alças. São muito parecidos, aliás, com a versão luxo (e para usar na rua, sem calça) que Miu Miu e Prada propõem neste mesmo ano, e que mulheres como a atriz Emma Corrin já usaram (no último Festival de Veneza).

 


Nos últimos tempos, inúmeras marcas também estão lançando versões de calcinhas menstruais e algumas estão até se especializando em calcinhas menstruais específicas para dormir. Por exemplo Knix, marca americana que possui um “short” projetado para dormir confortavelmente e evitar vazamentos. 

 

Fonte: O Globo

LEIA MAIS
DEIXE SEU COMENTÁRI

« 1 ... 27 28 29 (30) 31 32 33 ... 69 »
Publicidade Notícia