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Coluna Meio Ambiente : Desmatamento do Cerrado cresce 20% em 2022, aponta Ipam
Enviado por alexandre em 19/01/2023 00:25:55

Levantamento mostra que área desmatada supera o tamanho do Distrito Federal; Maranhão fo o líder em área desmatada no ano passado

O desmatamento no Cerrado cresceu 20% em 2022 em comparação com o ano anterior, informam os dados divulgados pelo Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam).

 

As informações derivam de um levantamento do Sistema de Alerta de Desmatamento do Cerrado ( SAD Cerrado ), uma ferramenta desenvolvida pelo Ipam em parceria com rede MapBiomas, LAPG e Universidade Federal de Goiás (UFG).

 

De acordo com a pesquisa do SAD Cerrado, foram desmatados 815.532 em 2022 – uma área maior que a do Distrito Federal. Em 2021, foram cerca de 680 mil hectares desmatados.

 

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Em dezembro, o último mês da gestão Jair Bolsonaro (PL), o ritmo do desmatamento acelerou e a prática teve uma alta de 89% em relação ao mesmo mês de 2021.

 

Foram 83.998 hectares devastados em dezembro de 2022, contra 44.486 hectares no mesmo mês em 2021.

 

A ferramenta constatou que as áreas de savanas foram as mais afetadas, concentrando 65% da área desmatada no período.

 

No ranking dos estados que mais desmatam, o Maranhão ocupa o primeiro lugar. Só em Balsas (MA) foram mais de 24 mil hectares desmatados, contra 14 mil no ano anterior, alta de quase 60%.

 

 

Em 2022, cerca de 80% da área desmatada foi identificada em propriedades privadas, seguida de vazio fundiário (13,5%), assentamentos (4,5%) e áreas protegidas (3,6%).

 

Fonte: IG

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Coluna Meio Ambiente : Pesquisa apoiada pelo Governo do Amazonas capacita sobre manejo alimentar de quelônios
Enviado por alexandre em 12/01/2023 09:22:07

Aproximadamente 400 comunitários, entre ribeirinhos, agroextrativistas, seringueiros, além de professores e alunos de comunidades de reservas extrativista e de desenvolvimento sustentável fizeram parte da pesquisa: “Alimentação de filhotes e juvenis de tartarugas e tracajás na natureza e em sistemas de criação comunitários no Amazonas”, a qual contou com o apoio do Governo do Estado, por meio do Programa Universal Amazonas, da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam).

 

O número estimado de comunitários que podem ser beneficiados direta ou indiretamente pelos resultados do estudo pode chegar a 32 mil ribeirinhos, conforme dados do coordenador do projeto, Paulo César Machado Andrade, pesquisador da Faculdade de Ciências Agrárias da Universidade Federal do Amazonas (Ufam).

 

O estudo buscou avaliar a alimentação de filhotes e juvenis de tartarugas na natureza e em sistemas de criação comunitária nos municípios de Barreirinha e Carauari (a 331 e 788 quilômetros da capital, respectivamente).

 

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A pesquisa, especificamente, foi realizada em sete comunidades: nas criações comunitárias da RDS Uacari e Reserva Extrativista Médio Juruá, em Carauari, nas comunidades do Manarian, São Raimundo, Vila Ramalho, Xibauazinho e Nova União. Também em comunidades de Barreirinha, no rio Andirá, na Granja e no Piraí. Outra parte ocorreu no Laboratório de Animais Silvestres, da Ufam, em Manaus, como informou o coordenador.

 

“O principal impacto social foi a capacitação dos comunitários que acompanharam os ensaios em unidades experimentais. Os ribeirinhos aprenderam sobre o manejo alimentar adequado dos filhotes em cativeiro, sobre quais frutos, sementes e folhas que são alimentos destes quelônios na natureza e, com esses ingredientes, aprenderam os procedimentos para a fabricação de ração artesanal, o que ajudará a baratear os custos de produção nessa atividade”, acrescentou o pesquisador.

 

De acordo com os resultados da pesquisa, o impacto científico mais importante é a definição de uma lista de plantas, frutos, sementes e outros itens alimentares das dietas de juvenis de tartarugas e tracajás na natureza. Os estudos existentes, até então, mostravam apenas a composição de itens alimentares na dieta dos adultos.

 

“Nós identificamos o que eles comiam na natureza e passamos a usar alguns destes ingredientes na alimentação em cativeiro, substituindo as rações comerciais”, observou Paulo César.

 

Com a pesquisa, também foi possível obter a redução dos custos com a alimentação dos filhotes nas criações comunitárias, além do potencial de geração de renda quando ocorrerem as futuras vendas dos animais criados.

 

“O apoio da Fapeam foi fundamental para que essa pesquisa pudesse ser realizada nas comunidades do interior, graças aos recursos para o apoio logístico e o transporte, para que nossos acadêmicos, técnicos e pesquisadores pudessem chegar até aquelas distantes localidades e implementar os experimentos. A Fapeam tem nos apoiado muito no desenvolvimento da linha de pesquisa de criação e manejo de quelônios, principalmente em comunidades ribeirinhas do interior do Amazonas”, concluiu.

 

METODOLOGIA

 

Foto: Reprodução

 

Segundo o coordenador, uma das metodologias da pesquisa foi a avaliação do crescimento dos filhotes de tartarugas e tracajás nas criações comunitárias, de acordo com a alimentação fornecida. Outro método foi a marcação, a biometria e o monitoramento do crescimento dos filhotes nas criações comunitárias. Em Carauari e Barreirinha foram acompanhados 4.648 filhotes de tartaruga e 1.938 de tracajá.

 

 

MAIS APOIO

 

Além da Fapeam, a pesquisa teve o apoio da Secretaria Estadual de Meio Ambiente (Sema), do Instituto Chico Mendes da Biodiversidade (ICMBio), da Associação dos Moradores Agroextrativistas da RDS Uacari (Amaru) e do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Maués.

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Coluna Meio Ambiente : Serra do Tepequém
Enviado por alexandre em 09/01/2023 09:52:18

Antiga colônia de garimpo, a região é famosa por suas inúmeras cachoeiras, grutas e outros atrativos naturais


Foto: Divulgação/Secom-RR

Principal destino turístico de Roraima, a Serra do Tepequém e um acidente geográfico situado entre os limites da Venezuela e o município de Amajarí, em uma região onde a vegetação varia entre campos e floresta virgens. 

A região é famosa por suas inúmeras cachoeiras, grutas e outros atrativos naturais. A imponência de suas belezas naturais são demonstradas no seu ponto mais alto, situado a 1,2 mil metros de altitude.

Antiga colônia de garimpo, a região começou a ser povoada na década de 1930. Tradicionalmente registra-se que o seu nome é originado das palavras indígenas "Tupã queem" que quer dizer "Deus do fogo" por assim se localizar sobre um vulcão extinto há alguns milhares de anos. 

Esse vulcão místico e zangado, que queimava as roças das malocas próximas, só foi aplacado com a oferenda de três belas índias virgens, cujas lágrimas se tornaram diamantes.

O tepui (nome dado às montanhas da região que apresentam forma semelhante a uma mesa) localizado no Tepequém tem seu topo cortado por um vale que abriga duas lindas cachoeiras – Paiva e Funil – e é fronteado por três pequenas serras.

 

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Coluna Meio Ambiente : 'Zerar o desmatamento na Amazônia é possível', diz indígena Txai Suruí
Enviado por alexandre em 04/01/2023 22:19:21

Com grandes expectativas para a volta do combate ao desmatamento e a fiscalização de terras, a indígena Txai Suruí. do povo Paiter-Suruí, de Rondônia, comentou, nesta quarta-feira (4/1), sobre as expectativas para o meio ambiente nas gestões do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e e da ministra do Meio Ambiente Marina Silva (Rede).


“O Brasil, se ele quiser, consegue zerar o desmatamento”, afirmou Txai ao Metrópoles.


Reforçada pela ministra Marina Silva em seu discurso de posse, a transversalidade se coloca como um objetivo dos ambientalistas. Txai enfatiza que o trabalho de preservação do meio ambiente não é uma pauta partidária, e sim um dever de todos.

 

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“O meu ambiente é uma pauta suprapartidária, que vai além do que direita ou esquerda e que tem que estar em todos os ministérios”, comentou Suruí.


Txai Suruí se destacou na Conferência das Partes das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP 26), em Glasgow, ao ser a única brasileira a discursar na cerimônia de abertura.

 

A indígena se destaca na defesa da floresta e principalmente na resistência dos povos originários no Brasil.

 

Fonte: Metrópoles

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Coluna Meio Ambiente : Rondônia teve mais de 70 milhões de árvores derrubadas em 2022
Enviado por alexandre em 04/01/2023 15:01:41

Rondônia foi o quarto estado da Amazônia Legal que mais desmatou em 2022. Ao total, foram 70,3 milhões de árvores derrubadas. Isso de acordo com dados divulgados pelo Monitor da Floresta em um levantamento inédito promovido pelo MapBiomas, InfoAmazonia, Natura e Hacklab.

O estudo utilizou um sistema do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais – INPE, desenvolvido para dar suporte à fiscalização e controle de desmatamento e da degradação florestal no país.

A contagem do Deter é feita semanalmente. Portanto, os dados do estudo são geridos por uma estimativa de quantas árvores estão sendo derrubadas, em tempo real.

Confira ranking:

Pará: 197 milhões de árvores

Amazonas: 144,8 milhões de árvores

Mato Grosso: 113,7 milhões de árvores

Rondônia: 70,3 milhões

Acre: 32,9 milhões de árvores

Roraima: 10,9 milhões de árvores

Maranhão: 6 milhões de árvores

Tocantins: 516 mil árvores

Amapá: 380,9 mil árvores

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