(1) 2 3 4 ... 49 »
Coluna Meio Ambiente : Consulta pública debate criação do Refúgio da Vida Silvestre do Sauim-de-coleira no Amazonas
Enviado por alexandre em 03/05/2024 08:45:07

Consulta pública debate criação do Refúgio da Vida Silvestre do Sauim-de-coleira no Amazonas

O Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) promove, nesta quinta-feira (2), uma consulta pública para discussão da proposta de criação do Refúgio da Vida Silvestre do Sauim-de-coleira, numa área de 15,2 mil hectares localizada na vila de Novo Remanso, no município de Itacoatiara, no Amazonas.

O propósito é abrir espaço para o debate público e recebimento de contribuições de representantes das comunidades locais, associações, cooperativas e demais órgãos interessados.

Leia também: Sauim-de-Coleira: conheça o símbolo de Manaus ameaçado de extinção

Sauim-de-coleira é símbolo de Manaus. Foto: Diogo Lagroteria/Ibama

Entre os argumentos para justificar a criação da unidade de conservação está a necessidade de proteção de um dos mamíferos mais ameaçados da Amazônia, o sauim-de-coleira (Callitrichidae, Saguinus bicolor Spix, 1823), espécie endêmica da região e considerada uma das 25 espécies de primata mais ameaçada em todo o mundo.

A espécie está classificada como "Criticamente em Perigo de Extinção" tanto no Brasil quanto globalmente, uma vez que sua existência se limita à região de Itacoatiara e Manaus, sem ocorrência em nenhum outro lugar do mundo.

Conforme a avaliação técnica do ICMBio relacionada à criação do refúgio, "desde a década de 1970 estudos têm evidenciado uma redução significativa na área de ocorrência e no tamanho das populações dessa espécie, sendo que a maior parte das populações do sauim-de-coleira pode desaparecer em poucas décadas se ações não forem tomadas para mudar esse cenário".

O novo refúgio será a primeira unidade de conservação de proteção integral federal na área de ocorrência da espécie. Além disso, será o primeiro Refúgio de Vida Silvestre federal criado na Amazônia brasileira.

Refúgio

O Refúgio de Vida Silvestre (REVIS) é uma categoria de unidade de conservação do grupo de Proteção Integral cujo objetivo é proteger ambientes naturais onde se asseguram condições para a existência ou reprodução de espécies ou comunidades da flora local e da fauna residente ou migratória.

Um Refúgio de Vida Silvestre pode abranger áreas particulares e são concebidos para serem compatíveis com atividades agrícolas, contanto que os objetivos de conservação da unidade possam ser conciliados com a utilização da terra e dos recursos naturais pelos proprietários locais.

Consulta Pública:


  • Data: 02/05/2024
  • Horário: 18 horas
  • Local: Escola Municipal Maria Constança Peixoto de Paiva - Avenida Henoch Reis, 1414 - Novo Remanso Itacoatiara – AM
  • Mais informações: consultapublica@icmbio.gov.br

 

Coluna Meio Ambiente : Consulta pública é marcada para debater criação do Refúgio da Vida Silvestre do Sauim-de-coleira em Itacoatiara
Enviado por alexandre em 02/05/2024 09:42:21

Espécie está classificada como Criticamente em Perigo de Extinção tanto no Brasil quanto globalmente, uma vez que sua existência se limita à região de Itacoatiara e Manaus

 O Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) promove, nesta quinta-feira (2), uma consulta pública para discussão da proposta de criação do Refúgio da Vida Silvestre do Sauim-de-coleira, numa área de 15,2 mil hectares localizada na vila de Novo Remanso, no município de Itacoatiara, no interior do Amazonas.

 

O propósito é abrir espaço para o debate público e recebimento de contribuições de representantes das comunidades locais, associações, cooperativas e demais órgãos interessados.

 

Entre os argumentos para justificar a criação da unidade de conservação está a necessidade de proteção de um dos mamíferos mais ameaçados da Amazônia, o sauim-de-coleira (Callitrichidae, Saguinus bicolor Spix, 1823), espécie endêmica da região e considerada uma das 25 espécies de primata mais ameaçada em todo o mundo.

 

Veja também

 

Dia do Trabalhador: No setor primário, produtora rural se destaca na agricultura familiar

 

Branqueamento de corais na costa do Ceará traz alerta sobre aquecimento do oceano, diz cientistas

 

A espécie está classificada como "Criticamente em Perigo de Extinção" tanto no Brasil quanto globalmente, uma vez que sua existência se limita à região de Itacoatiara e Manaus, sem ocorrência em nenhum outro lugar do mundo.

 

Conforme a avaliação técnica do ICMBio relacionada à criação do refúgio, “desde a década de 1970 estudos têm evidenciado uma redução significativa na área de ocorrência e no tamanho das populações dessa espécie, sendo que a maior parte das populações do sauim-de-coleira pode desaparecer em poucas décadas se ações não forem tomadas para mudar esse cenário”.

 

O novo refúgio será a primeira unidade de conservação de proteção integral federal na área de ocorrência da espécie. Além disso, será o primeiro Refúgio de Vida Silvestre federal criado na Amazônia brasileira.

 

REFÚGIO

 

O Refúgio de Vida Silvestre (REVIS) é uma categoria de unidade de conservação do grupo de Proteção Integral cujo objetivo é proteger ambientes naturais onde se asseguram condições para a existência ou reprodução de espécies ou comunidades da flora local e da fauna residente ou migratória.

 

Um Refúgio de Vida Silvestre pode abranger áreas particulares e são concebidos para serem compatíveis com atividades agrícolas, contanto que os objetivos de conservação da unidade possam ser conciliados com a utilização da terra e dos recursos naturais pelos proprietários locais.

 

CONSULTA PÚBLICA:

 

Data: 02/05/2024
Horário: 18 horas
Local: Escola Municipal Maria Constança Peixoto de Paiva - Avenida Henoch Reis, 1414 - Novo Remanso Itacoatiara – AM
Mais informações: consultapublica@icmbio.gov.br

 

Curtiu? Siga o PORTAL DO ZACARIAS no FacebookTwitter e no Instagram.

Entre no nosso Grupo de WhatAppCanal e Telegram

 

Fonte: G1

LEIA MAIS

Coluna Meio Ambiente : Com mais de 17 mil focos, Brasil registra recorde de queimadas em 2024
Enviado por alexandre em 02/05/2024 00:38:57

Recorde foi puxado pelos estados de Roraima e Mato Grosso. Acumulado de janeiro a abril supera a marca de 2003, que até então era o pior quadrimestre da série histórica.

A um dia de terminar o mês de abril, o Brasil ultrapassou a marca de 17 mil focos de incêndio e superou o pior quadrimestre da história de queimadas registradas no país. Os dados são do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), vinculado ao governo federal e foram atualizados nesta terça-feira (30).

 

Ao todo, foram registradas 17.064 queimadas de 1º de janeiro a 29 de abril. Um aumento de 81% em relação ao mesmo período de 2023. Os números também superam os 16.988 focos de 1º de janeiro até 30 de abril de 2003, pior período da série histórica, iniciada em 1999.

 

Os estados de Roraima e Mato Grosso lideram o ranking das queimadas, com 4.609 e 4.122 registros de queimadas, respectivamente - veja os números de cada estado mais abaixo.Os biomas com maior número de queimadas registradas este ano são a Amazônia, o Cerrado e a Mata Atlântica. Veja:

 

Veja também 

 

Procuradorias do Meio Ambiente divulgam Carta do Amazonas, resultado de encontro nacional realizado em Manaus

 

Campanha Abril Verde alcança mais de 1,1 mil pessoas com capacitação e palestras nos canteiros de obras da UGPE

Amazônia - 8.969 queimadas - 52,6% do total
Cerrado - 4.506 queimadas - 26,4%
Mata Atlântica - 1.746 queimadas - 10,2%
Caatinga - 1.115 queimadas - 6,5%
Pantanal - 646 queimadas - 3,8%


“O recorde que observamos está relacionado com a ocorrência do fenômeno El Niño, que é o aquecimento do Oceano Pacífico, causando aumento de temperatura em cima do continente e diminuição de chuva, especialmente na fração norte da Amazônia, ao norte do Equador”, disse.

 

Queimada atinge o Cerrado da UFSCar em São Carlos — Foto: Reprodução/EPTV

 

“Isso causa aumento no número de queimadas na região da Roraima, principalmente. A ocorrência dessas queimadas tem uma relação muito forte com a dinâmica do desmatamento. Então o desmatamento, mais o El Niño, você tem uma expansão das queimadas na região Amazônica", afirmou o pesquisador.Ainda segundo Luiz Aragão, mesmo estando em uma estação considerada chuvosa, as queimadas continuam crescendo, pois o El Niño impacta diretamente na diminuição do volume de chuvas no país.

 

Queimada — Foto: TV Globo

 Fotos: Reprodução

 

“Na fração sul da Amazônia, abaixo da linha do Equador, estamos na época de chuvas, mas as condições climáticas causadas pelo El Niño reduzem essa chuva que ocorre no continente, então a gente tem chuvas abaixo da média, mesmo durante a estação chuvosa. Essas queimadas acabam sendo maiores do que as médias já observadas devido ao fenômeno do El Niño", contou.

 

O pesquisador destaca que para além das questões climáticas, a ação humana continua sendo um dos fatores que provoca maior degradação do meio ambiente.

 

Curtiu? Siga o PORTAL DO ZACARIAS no FacebookTwitter e no Instagram.

Entre no nosso Grupo de WhatAppCanal e Telegram

 

"A ação humana é a fonte de ignição para o fogo na Amazônia. A Amazônia normalmente não queima sem a ação humana. Durante todos os anos, o fogo ocorre devido a ação humana, com desmatamento, degradação florestal e manejo das áreas já abertas com o uso do fogo”, apontou.“Com as atividade humanas, tanto de desmatamento, quanto do manejo das áreas desmatadas aplicando o uso do fogo, nós temos uma maior incidência das queimadas”, finalizou.

 

Fonte: G1

LEIA MAIS

Coluna Meio Ambiente : Rio Negro
Enviado por alexandre em 30/04/2024 00:23:21

Foto: Divulgação/Governo Federal

O Rio Negro é o maior afluente da margem esquerda do Rio Amazonas, localizado na Amazônia, na América do Sul, banhando três países: Colômbia, Venezuela e Brasil. Tem sua origem entre as bacias do rio Orinoco e Amazônica. Conecta-se com o Orinoco através do canal do Cassiquiare. 

Na Colômbia, onde tem sua nascente, é chamado de rio Guainia. Seus principais afluentes são o rio Branco e o rio Vaupés e drena a região leste dos Andes na Colômbia. O rio carrega uma grande quantidade de matéria orgânica desde sua nascente na Colômbia, o que torna a cor da água escura e, por isso, ao entrar no Brasil, ele recebe o nome de Negro. Após passar por Manaus, une-se ao Rio Solimões e, a partir dessa união (conhecida como Encontro das Águas), passa a se chamar Rio Amazonas.

O Rio Negro tem aproximadamente 2.250 km de extensão, com mais da metade presente no Brasil, e corre a cerca de 2km/h com uma temperatura de 28°C. Apresenta um elevado grau de acidez, com 3,8 a 4,9 nível de pH devido à grande quantidade de ácidos orgânicos vindo da decomposição vegetal.

Todo ano, com o degelo nos Andes e a estação das chuvas na região Amazônica, o nível do rio sobe vários metros, principalmente entre junho e julho.  Apesar da pequena população que vive ao longo de suas margens, esse rio é uma importante via de transporte e também uma das grandes atrações turísticas da Amazônia.


Redação, com informações do Portal Amazônia. 

Coluna Meio Ambiente : Protocolo estabelece compromissos para criação de gado no Cerrado
Enviado por alexandre em 29/04/2024 12:50:34

Iniciativa já conta com adesão dos três maiores frigoríficos no Brasil, além de gigantes do varejo como Grupo Pão de Açúcar, Carrefour Brasil e McDonalds

Para melhorar o controle socioambiental dos produtores de carne bovina instalados no Cerrado, organizações somaram esforços para produzir um protocolo voluntário para criação de gado no bioma, que concentra cerca de um terço de todo o rebanho do país. O Protocolo de Monitoramento Voluntário de Fornecedores de Gado reúne 11 critérios que funcionam como um guia para a produção e compra responsável.

 

O documento, lançado na terça-feira (23), é fruto de um esforço conjunto das organizações Proforest, Instituto de Manejo e Certificação Florestal e Agrícola (Imaflora) e National Wildlife Federation (NWF).Os frigoríficos JBS, Minerva, Marfrig – os três maiores do Brasil –, Frigol e Masterboi já aderiram ao protocolo; assim como grandes empresas compradoras do varejo: Grupo Pão de Açúcar, Carrefour Brasil e Arcos Dorados (franquia do McDonalds).

 

A campanha para maior adesão ao protocolo conta com apoio da Associação Brasileira dos Exportadores de Carne (ABIEC), que estabeleceu a meta de que seus associados adotem padrões de monitoramento em todo o Brasil dentro de até dois anos.“Metade dos associados da ABIEC opera no bioma Cerrado, com muitos deles já adotando políticas de compra de gado. O Protocolo do Cerrado desempenha um papel crucial ao unificar os critérios avaliados e destacar as boas práticas, fornecendo um caminho para as empresas que querem avançar nesse sentido”, explica o diretor de sustentabilidade da ABIEC, Fernando Sampaio.

 

Veja também 

 

Estiagem 2024: Defesa Civil do Amazonas apresenta previsões em reunião do agronegócio

 

BYD vai produzir baterias para ônibus elétricos em Manaus, após Codam aprovar projetos de R$ 1,2 bilhão

 

Os critérios que serão monitorados incluem a sobreposição com polígonos de desmatamento superiores a 6,25 hectares a partir de 1º de agosto de 2008 e com registros de infração, trabalho escravo ou embargos ambientais; sobreposição com Terras Indígenas, Territórios Quilombolas e unidades de conservação; assim como o registro atualizado na base de dados do Cadastro Ambiental Rural (CAR) e análises da Guia de Trânsito Animal (GTA).

 

O documento estava em elaboração desde 2020 e teve contribuições ainda da ONG WWF-Brasil, da indústria alimentícia, empresas compradoras, Ministério Público Federal, entidades do setor pecuário, além da sociedade civil. As informações estão disponíveis numa plataforma online, aberta e bilíngue, onde é possível ter dados sobre as empresas que aderiram.O esforço é inspirado na iniciativa Boi na Linha, implementada na Amazônia pelo Imaflora em parceria com o Ministério Público Federal desde 2019.

 

Curtiu? Siga o PORTAL DO ZACARIAS no FacebookTwitter e no Instagram.

Entre no nosso Grupo de WhatAppCanal e Telegram

 

“Ações harmonizadas também são possíveis em outras regiões do Brasil, para além do já consagrado no bioma Amazônia. Essa movimentação é importante porque o Cerrado passa por um momento crítico de aumento das taxas de desmatamento, parte disso associado à cadeia da agropecuária”, pontua o gerente de projetos em Cadeias Agropecuárias do Imaflora, Lisandro Inakake. “Utilizamos os cinco anos de experiência para levar a outro bioma soluções que respaldam a produção frente aos mercados mais exigentes, ajudam a consolidar a prática da pecuária sustentável e contribuem para o enfrentamento da crise climática”, completa.  

 

Fonte; O Eco

LEIA MAIS

(1) 2 3 4 ... 49 »
Publicidade Notícia