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Coluna Internacional : Macron não exclui possibilidade de europeus enviarem tropas à Ucrânia
Enviado por alexandre em 27/02/2024 09:40:42

Tema foi discutido nessa segunda-feira por líderes da região

O presidente da França, Emmanuel Macron, admitiu, nessa segunda-feira (26), a possibilidade de países europeus enviarem tropas à Ucrânia, embora tenha advertido que não há consenso sobre essa medida. Países aliados concordaram em aumentar os esforços para entregar mais munições a Kiev.

 

Cerca de 20 líderes europeus se reuniram ontem em Paris para enviar mensagem ao presidente russo, Vladimir Putin, sobre a determinação da Europa em relação à Ucrânia e contrapor a narrativa do Kremlin de que a Rússia está fadada a vencer uma guerra que já entrou em seu terceiro ano.

 

"Não há consenso nesta fase para enviar tropas", disse Macron. "Nada deve ser excluído. Faremos tudo o que for necessário para que a Rússia não vença."

 

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Uma autoridade da Casa Branca disse à Reuters que os Estados Unidos (EUA) não têm planos de enviar tropas para lutar na Ucrânia e que também não há planos de enviar tropas da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan).

 

Macron convidou líderes europeus ao Palácio do Eliseu para reunião organizada às pressas, a fim de discutir a ampliação do fornecimento de material bélico à Ucrânia. Assessores afirmam que houve, nas últimas semanas, uma escalada de agressões da Rússia.

 

Após sucesso inicial em conter o Exército russo, a Ucrânia sofreu revezes nos campos de batalha no Leste, com seus generais reclamando da escassez de armas e soldados.

 

O primeiro-ministro eslovaco Robert Fico, que tem sido contra a ajuda militar à Ucrânia, disse que vários integrantes da Otan e da União Europeia (UE) estavam considerando enviar soldados para a Ucrânia de forma bilateral.

 

"Posso confirmar que há países que estão preparados para enviar suas próprias tropas à Ucrânia. Há países que dizem nunca, entre os quais está a Eslováquia, e há países que dizem que essa proposta precisa ser considerada", afirmou antes de embarcar de volta à Eslováquia.

 

O primeiro-ministro holandês, Mark Rutte, favorito para se tornar o próximo secretário-geral da Otan, disse que a questão do envio de tropas não foi o foco das conversas dessa segunda-feira.

 

Falando com os líderes por uma ligação de vídeo, o presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskiy, apoiou o alerta de Macron sobre a escalada do conflito: “Precisamos garantir que Putin não consiga destruir nossos feitos e nem expandir sua agressão para outras nações”.

 

"Muitas pessoas que dizem hoje 'nunca, nunca' foram as mesmas que disseram 'nunca tanques, nunca aviões, nunca mísseis de longo alcance', há dois anos", afirmou Macron.

 

"Tenhamos a humildade de observar que, muitas vezes, chegamos com seis a 12 meses de atraso. Esse foi o objetivo da discussão desta noite: tudo é possível se for útil para alcançar nosso objetivo", acrescentou o presidente francês. Para ele, a Europa não deve depender dos Estados Unidos para lutar na Ucrânia.

 

MAIS MUNIÇÃO

 

Houve progresso sobre a iniciativa liderada pela República Tcheca de comprar centenas de milhares de cartuchos de munição e projéteis de outros países, algo em que a França tem sido cautelosa, uma vez que quer dar prioridade ao desenvolvimento da própria indústria europeia.

 

O fornecimento de munição tornou-se questão crítica para Kiev. A UE não está conseguindo cumprir a meta de enviar 1 milhão de cartuchos de artilharia à Ucrânia até março.

 

O primeiro-ministro tcheco, Petr Fiala, informou que cerca de 15 países concordaram em aderir à sua iniciativa. Macron disse que Paris também o faria e que uma coalizão para acelerar a entrega de mísseis de longo alcance também havia sido acertada.

 

"Estamos falando de centenas de milhares de peças de munição que deveríamos e poderíamos obter em tempo relativamente curto", disse Fiala aos repórteres.

 

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Os ministros da Defesa foram incumbidos de apresentar um plano nos próximos dez dias, informou o primeiro-ministro de Portugal, António Costa. Os Estados Unidos, cujo último pacote de auxílio militar à Ucrânia empacou no Congresso, foi representado pelo assistente do secretário de Estado para Assuntos Europeus e Eurasiáticos, Jim O’Brien. 

 

Fonte:Diário Do Nordeste 

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Coluna Internacional : Primeiro-ministro palestino Mohammad Shtayyeh renuncia
Enviado por alexandre em 26/02/2024 09:33:16

Sua renúncia ainda deverá ser aceita pelo líder da Autoridade Nacional Palestina, Mahmoud Abbas, que poderá pedir que ele permaneça como interino até que um substituto seja nomeado. Shtayyeh é integrante do partido que exerce uma governança limitada sobre

O primeiro-ministro palestino, Mohammad Shtayyeh, renunciou o cargo nesta segunda-feira (26). Ele é integrante da Autoridade Nacional Palestina (ANP), partido formado há 30 anos, que exerce uma governança limitada sobre partes da Cisjordânia ocupada.

 

"Apresentei a demissão ao líder [da ANP, Mahmud Abbas] em 20 de fevereiro e a submeto hoje por escrito", afirmou Shtayyeh, antes de explicar que a decisão acontece "à luz dos fatos relacionados com a agressão contra a Faixa de Gaza e a escalada na Cisjordânia e Jerusalém".
Shtayyeh disse Gaza precisará entrar em uma nova fase de governo por conta da nova realidade na região e, por isso, decidiu renunciar. O primeiro-ministro palestino assumiu o cargo em 2019.

 

Desde o início da guerra em Gaza, em 7 de outubro de 2023, o líder da ANP tem sido criticado por sua "impotência" diante dos bombardeios israelenses na Faixa e do aumento da violência na Cisjordânia ocupada.

 

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Há cerca de 17 anos, a liderança palestina está dividida entre a Autoridade Nacional Palestina (ANP) e o Hamas, que governa a Faixa de Gaza.

 

“[O novo momento] exigirá acordos governamentais e políticos que levem em conta a realidade emergente na Faixa de Gaza, bem como a necessidade urgente de um consenso palestino”, afirmou Shtayyeh. Além disso, "é necessária a extensão da Autoridade Nacional Palestina sobre todo o território”.


Porém, a renúncia de Shtayyeh ainda deverá ser aceita pelo líder da ANP, que poderá pedir que ele permaneça como interino até que um substituto seja nomeado.

 

AUTORIDADE NACIONAL PALESTINA (ANP)


Israel prometeu destruir o Hamas e diz que, por razões de segurança, não aceitará o domínio da Autoridade Nacional Palestina (ANP) sobre Gaza após a guerra, que já matou cerca de 1.200 israelenses e quase 30 mil palestinianos.

 

A ANP deveria funcionar como um órgão de governo temporário de todos os territórios palestinos. Formado pelo líder, primeiro-ministro e um conselho legislativo. E o maior partido político palestino, Fatah, e o grupo terrorista Hamas, poderiam disputar cadeiras.

 

Porém, um conflito entre os dois partidos aconteceu após a última eleição para o Conselho Nacional Palestino, em 2006. À época, o grupo terrorista ganhou as cadeiras do conselho. Porém, a vitória não foi aceita por Israel e pela União Europeia, que financiavam em parte a ANP.

 

Os países impuseram sanções, que acirrou a rivalidade entre os partidos locais. Tanto que o Fatah dissolveu o conselho, ficando com o controle da ANP na Cisjordânia — onde tinha sua maior base de apoio — e o Hamas formou um governo próprio e tomou controle da Faixa de Gaza.

 

ESFORÇOS PARA UM NOVO GOVERNO


O Fatah — partido de Shtayyeh — e o Hamas têm feito esforços para chegar a um acordo sobre um governo de unidade e devem se encontrar na quarta-feira (28) para debater o assunto.

 

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"A renúncia de Shtayyeh só faz sentido se ocorrer um acordo de consenso nacional sobre os preparativos para a próxima fase [de Gaza]", disse Sami Abu Zuhri, o integrante da alta cúpula do Hamas, à Reuters.
 

Fonte: G1

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Coluna Internacional : Austrália: autoridades pedem fuga em massa devido a incêndio florestal
Enviado por alexandre em 24/02/2024 14:16:22

Equipes de bombeiros tentam controlar o incêndio que atinge o oeste do estado de Victoria, na Austrália

Um incêndio florestal atinge o oeste do estado de Victoria, na Austrália. Após o fogo sair de controle, autoridades de segurança emitiram neste sábado (24/2) um novo alerta de evacuação com classificação de perigo mais alta, pedindo que centenas de pessoas deixem a região.

 

As chamas ameaçam a cidade rural de Anfiteatro, com 223 habitantes. “Partir imediatamente é a opção mais segura, antes que as condições se tornem muito perigosas”, informou o Emergency Management Victoria (EMV).

 

Ao menos três casas e edifícios anexos foram destruídos pela ação do fogo ao longo da semana no estado de Victoria. “Há um incêndio florestal nas áreas de Raglan, Mount Cole, Mount Lonarch e Bayindeen que ainda não está sob controle. Ele está se propagando na direção norte, ao sul de Elmhurst, em uma floresta estadual”, disse o EMV no sábado.

 

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A primeira-ministra, Jacinta Allan, viajou para a região neste sábado, para avaliar os estragos. À imprensa local, ela disse que haverá uma quantidade considerável de trabalho que precisará ser feito.“Este continua a ser um incêndio muito preocupante, é um incêndio grande e ativo. Felizmente, não tivemos nenhum relato de perda de vidas, sabemos que até o momento há três casas que foram perdidas e esse número pode aumentar”, disse Allan em Beaufort.

 

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Outro incêndio florestal, com os primeiros focos no início da semana, deixou um rastro de destruição em propriedades, forçando mais de 2 mil pessoas a deixarem cidades do oeste do estado e seguir em direção a cidade de Ballarat, próxima à capital Melbourne.

 

Fonte:O Globo

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Coluna Internacional : Alemanha legaliza maconha: o que muda com as novas regras?
Enviado por alexandre em 23/02/2024 15:05:08

O Parlamento alemão aprovou uma nova lei que permite o uso adulto da cannabis sativa, a popular maconha

O Parlamento alemão aprovou uma nova lei que permite o uso adulto de cannabis sativa, a maconha. Segundo a lei, os maiores de 18 anos na Alemanha poderão possuir quantidades substanciais de cannabis, mas regras rigorosas vão dificultar a compra da droga.

 

Usar cannabis em muitos espaços públicos da Alemanha será permitido pela lei a partir de 1º de abril. A posse de até 25 gramas será liberada em espaços públicos. Em residências particulares o limite legal será de 50 gramas.

 

A polícia de algumas partes da Alemanha, como Berlim, já faz muitas vezes vista grossa ao uso em público, embora quem fosse pego com a droga para uso adulto pudesse ser processado.

 

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O consumo de maconha entre os jovens tem aumentado durante anos, apesar da lei existente, afirma o ministro da Saúde, Karl Lauterbach, que apoiou a reforma.

 

Seu projeto tem como objetivo minar o mercado ilegal, proteger os usuários da cannabis de baixa qualidade e cortar os fluxos de receitas das quadrilhas do crime organizado.

 

Mas os “cafés de cannabis legalizada” não vão surgir repentinamente em todo o país.


Um debate feroz sobre a descriminalização da planta tem sido travado há anos na Alemanha, com grupos de médicos expressando preocupações relativas ao consumo dos jovens. Já políticos conservadores dizem que a liberalização irá alimentar o consumo de drogas.

 

A deputada Simone Borchardt, da oposição conservadora CDU, disse ao Bundestag, o parlamento alemão, que o governo avançou com a sua "lei completamente desnecessária e confusa", independentemente dos avisos de médicos, policiais e psicoterapeutas.

 

Alemanha legaliza maconha — Foto: Getty Images

Alemanha legaliza maconha (Foto: Getty Images)

 

Já Lauterbach disse que a situação atual não é sustentável: “O número de consumidores com idades entre os 18 e os 25 anos duplicou nos últimos 10 anos”.

 

Como tantas vezes acontece na Alemanha, a lei aprovada pelos deputados na tarde de sexta-feira é complexa.

 

Fumar cannabis em algumas áreas, como perto de escolas e campos desportivos, ainda será ilegal. De maneira geral, o mercado será estritamente regulamentado, por isso comprar maconha não será tão fácil.

 

Os planos originais para permitir que lojas e farmácias licenciadas vendessem cannabis foram descartados devido às preocupações da União Europeia de que isso poderia levar a um aumento nas exportações de drogas.

 

Em vez disso, os clubes não comerciais, apelidados de “clubes sociais da cannabis”, vão distribuir uma quantidade limitada da droga.

 

Cada clube terá um limite máximo de 500 membros, o consumo de cannabis no local não será permitido e a adesão estará disponível apenas para residentes na Alemanha.

 

O auto cultivo da planta também será liberado a partir de abril, sendo permitido até três plantas de maconha por família.

 

Isso significa que a Alemanha poderá estar na posição paradoxal de permitir a posse de grandes quantidades da droga, ao mesmo tempo que dificulta a sua compra.

 

Os consumidores regulares serão beneficiados, mas os ocasionais terão dificuldade em comprar legalmente - será proibido vender para turistas, por exemplo. Os críticos dizem que essas restrições vão fomentar o mercado paralelo e ilegal.

 

Nos próximos anos, o governo alemão pretende avaliar o impacto da nova lei e, eventualmente, introduzir a venda licenciada de cannabis.

 

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Entretanto, os conservadores da oposição dizem que se chegarem ao governo no próximo ano, irão anular totalmente a lei. É pouco provável que a Alemanha se torne a nova Amsterdam da Europa tão cedo. 

 

Fonte: G1

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Coluna Internacional : OMS pede resposta urgente contra sarampo para proteger crianças
Enviado por alexandre em 22/02/2024 10:09:57

Europa registra o maior número de casos em anos

O escritório europeu da Organização Mundial da Saúde (OMS) pediu, nesta quinta-feira (22), uma resposta urgente contra o efeito que o surto de sarampo no continente pode ter em milhões de crianças, depois de registrar o mais elevado número de casos em anos.

 

Mais de 58 mil casos foram notificados em 41 dos 53 países da região – que inclui a Rússia e zonas da Ásia Central -, um aumento de 30%, além de milhares de hospitalizações e uma dezena de mortes.

 

"Os últimos números de 2023 representam rápido aumento em comparação aos três anos anteriores e um risco para qualquer pessoa na região que não esteja protegida. São necessários esforços prolongados para prever que os casos continuem a aumentar em 2024", alertou, em comunicado, a OMS.

 

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Quase metade dos casos registados corresponde a crianças menores de cinco anos, o que reflete o enorme impacto da pandemia de covid-19 nos sistemas de saúde e a perda de rotinas de vacinação para doenças evitáveis, que afetou quase 1,2 milhão de crianças.

 

“À medida que o vírus continua a se espalhar em muitas áreas da região, a detecção antecipada e uma resposta rápida são fatores decisivos para evitar nova escalada e garantir avanços no sentido da eliminação dessa doença altamente contagiosa”, afirmou o diretor da OMS-Europa, Hans Kluge.

 

A OMS lembra, que embora 33 dos países da região europeia tenham conseguido eliminar o sarampo em 2022, esta conquista é “frágil”, uma vez que a importação de casos num contexto de aumento global é “quase inevitável”.

 

A organização tinha alertado há dois dias sobre o aumento geral em nível mundial, avisando que mais de metade dos países correm risco “alto ou máximo” de surtos de sarampo.Segundo a OMS, o número de casos de sarampo declarados no mundo aumentou 79% em 2023, para mais de 306 mil casos.

 

Como em muitas situações as infecções e mortes não são notificadas ou não são associadas ao sarampo, a OMS estima que, na realidade, houve 9,2 milhões de contágios e mais de 136 mil mortes em 2022 (o que representa nesse último caso aumento de 43% de óbitos em relação a 2021).

 

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De acordo com a organização, 92% das crianças que morrem de sarampo vivem em países que representam 24% da população mundial, a maioria deles pobres. A OMS lembra que a prevenção do sarampo no mundo implica que 95% das crianças recebam duas doses da vacina. 

 

Fonte:Agência Brasiil

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