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Coluna Internacional : Governo do Peru declara estado de emergência em todo o país por 30 dias
Enviado por alexandre em 15/12/2022 10:05:20

O governo do Peru decretou nesta quarta-feira estado de emergência em todo o país por 30 dias, o que provoca a suspensão dos direitos de reunião, de inviolabilidade de domicílio e da liberdade de trânsito, entre outros. Além disso, o governo avalia a possibilidade de declarar um toque de recolher.

 

"Foi declarado estado de emergência em todo o país devido aos atos de vandalismo e violência, apreensão de estradas e rodovias, que já estão se estabilizando", disse o ministro da Defesa, Alberto Otarola, como medida em resposta aos protestos contra o Congresso, a prisão do ex-presidente Pedro Castillo e a posse de Dina Boluarte no lugar dele. "É necessária uma resposta enérgica e autoridade por parte do governo", disse o ministro no pátio do Palácio do Governo em um breve pronunciamento enquanto era realizada uma reunião do Conselho de Ministros.

 

Ele explicou que uma edição especial do diário oficial El Peruano vai oficializar o regulamento que decreta um estado de emergência de 30 dias em todo o país, o que significa que a Polícia Nacional Peruana terá o controle da ordem interna com o apoio das Forças Armadas. Ele ressaltou que esta medida foi motivada "para que os cidadãos possam ter a segurança e a certeza de que estamos controlando a ordem interna e, em seguida, vamos garantir o livre trânsito e a paz para todos os cidadãos", disse ele, acrescentando que é necessário proteger as infra-estruturas estratégicas para garantir o bem-estar e a paz dos cidadãos.

 

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Ele confirmou, ainda, que há a possibilidade de decretar um toque de recolher, mas que o governo ainda vai definir o marco legal da norma. Os protestos dos últimos dias, especialmente no sul do país, têm exigido a convocação de uma assembleia constituinte, eleições antecipadas, o fechamento do Congresso, a renúncia de Dina Boluarte e a soltura do ex-presidente Pedro Castillo, que foi preso após tentar um autogolpe e ser destituído do cargo pelos parlamentares.

 


 

Na segunda-feira, os manifestantes invadiram o aeroporto da segunda maior cidade do país, Arequipa, e uma fábrica de laticínios. Ontem, manifestantes tomaram o controle de uma planta de gás no departamento de Cuzco. Além disso, nos últimos dias houve inúmeros bloqueios de estradas, saques de lojas e ataques a prédios públicos em várias partes do país.

 

Fonte:R7

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Coluna Internacional : Jogador é condenado à morte por apoiar protestos de mulheres no Irã
Enviado por alexandre em 14/12/2022 00:23:32

O jogador Amir Nasr-Azadani foi condenado à morte no Irã por traição, após comparecer em uma manifestação a favor das mulheres, que terminou com a morte de três policiais. O jogador de 26 anos, que defende o time iraniano Iranjavan FC foi detido dois dias depois da manifestação.

 

Outras oito pessoas também foram presas e condenadas a morte pelo mesmo motivo. Segundo a sentença, o atleta estaria fazendo parte de um grupo armado que teria a intenção de atacar a República Islâmica do Irã.

 

A informação foi confirmada pela FIFPro, sindicato dos jogadores profissionais de futebol, que se posicionaram por meio de nota oficial.

 

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Mulheres protestaram durante a Copa (Foto: EFE/EPA/Abedin Taherkenareh)

 

- A FIFPRO está chocada e enojada com relatos de que o jogador de futebol profissional Amir Nasr-Azadani pode ser executado no Irã depois de fazer campanha pelos direitos das mulheres e pela liberdade básica em seu país. Nos solidarizamos com Amir e pedimos a remoção imediata de sua punição - disse o comunicado.

 

FIFPRO is shocked and sickened by reports t O Irã vive a maior onda de protestos desde 2009, com milhares de pessoas nas ruas. As principais queixas são a violência e a restrição de direitos das mulheres promovidas pelo governo.

 

O debate político chegou à seleção e as entrevistas dos jogadores e do técnico passaram a ser pautadas pelo assunto fora de campo. Apesar de serem instruídos a permanecerem em silêncio sobre o tema, os jogadores iranianos encontraram uma forma de se posicionar em favor das mulheres do país.

 

Como forma de protesto, o elenco permaneceu em silêncio durante a execução do hino nacional nas duas primeiras partidas da fase de grupos. O cenário só mudou no terceiro jogo, contra os Estados Unidos, que determinou a eliminação iraniana na Copa do Mundo.

 


 

Nas arquibancadas, bandeiras e cartazes em favor da liberdade feminina no país foram levantadas pelos milhares de iranianos presentes nos estádios do Qatar. Parte da torcida vaiou o próprio hino do Irã nas três partidas da fase de grupos. 

 

Fonte:Terra

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Coluna Internacional : Suspeito de participar do atentado de Lockerbie está sob custódia dos EUA, afirmam autoridades escocesas
Enviado por alexandre em 11/12/2022 14:19:31

Autoridades da Escócia afirmaram neste domingo (11) que o libanês suspeito de fabricar a bomba que destruiu, em 1988, um avião de passageiros na cidade escocesa de Lockerbie está sob custódia dos Estados Unidos. As informações são da agência de notícias Associated Press.

 

"As famílias dos mortos no atentado de Lockerbie foram informados de que o suspeito Abu Agela Mas’ud Kheir Al-Marimi está sob custódia dos Estados Unidos", afirmou a Procuradoria escocesa em um comunicado.


Na noite de 21 de dezembro de 1988, um avião Boeing 747 da companhia americana PanAm explodiu sobre Lockerbie, deixando 270 mortos – os 259 ocupantes da aeronave e mais 11 habitantes da cidade escocesa –, no que é até hoje o ataque terrorista mais mortal em solo britânico.

 

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Depois de uma longa investigação realizada por investigadores britânicos e americanos, com auxílio da Interpol, a polícia internacional de cooperação, policial, os investigadores acusaram dois líbios de serem os autores do ataque.

 

Abdelbaset al-Megrahi, que sempre alegou inocência, foi condenado em 2001 por um tribunal escocês. Ele, única pessoa condenada no caso, morreu em maio de 2012 na Líbia depois de ter sido libertado três anos antes pela Escócia por razões de saúde. O outro acusado à época, Al Amin Jalifa Fhimah, foi declarado inocente e colocado em liberdade.

 

"Os procuradores e a polícia escocesa, trabalhando com o governo britânico e colegas americanos, vão continuar investigando, com o objetivo de trazer aqueles que atuaram com al-Megrahi à Justiça", diz o comunicado das autoridades da Escócia, segundo a Associated Press.

 

O ATENTADO


O atentado contra o voo 103 da PanAm, que fazia o trajeto entre Frankfurt, na Alemanha, e Nova York, nos Estados Unidos, com uma escala em Londres, na Inglaterra, não deixou nenhuma possibilidade de sobrevivência para seus ocupantes.

 

O avião foi pulverizado a 10.000 metros de altitude, 38 minutos após a decolagem em Londres. Os 259 passageiros – em sua maioria americanos – e os integrantes da tripulação morreram. Ao caírem sobre Lockerbie, um povoado no sudeste da Escócia, os restos incandescentes da aeronave mataram outras 11 pessoas.

 


Moradores da cidade estavam fazendo compras de Natal e, de repente, "choveu fogo, fogo líquido", descreveu um deles. Destroços do avião foram encontrados em um raio de 130 km do local do impacto e os corpos das vítimas ficaram espalhados pelas colinas, bosques e lagos dos arredores.

 

A INVESTIGAÇÃO


A investigação britânico-americana realizou mais de 12.000 interrogatórios em 54 países e, em 1990, descobriu fragmentos do Semtex, explosivo muito potente, entre os escombros.

 

A partir dos fragmentos, os investigadores identificaram as fibras da roupa na qual o Semtex foi envolvido e chegaram à conclusão de que um líbio registrou uma maleta cheia de explosivos em Malta, antes da mesma ser embarcada em Frankfurt. O testemunho chave foi o de um vendedor maltês que reconheceu o líbio Megrahi como o homem que comprou a roupa que serviu para envolver a bomba.

 

Em 1999, as autoridades da Líbia, governada então por Muamar Kadhafi, decidiram entregá-lo junto com o outro acusado, Al Amin Jalifa Fhimah.

 

Quando aconteceu o atentado, Megrahi era chefe de segurança da empresa Libyan Arab Airlines em Malta. Os investigadores americanos afirmaram que esse cargo era um disfarce de seu trabalho para os serviços secretos líbios, acusação que ele sempre negou e que não pode ser provada no julgamento realizado na Holanda a partir de 2000.

 


No fim do julgamento, em 2001, Fhimah foi absolvido e Megrahi, condenado por assassinato massivo à prisão perpétua, com um mínimo obrigatório de 27 anos. Apesar dos familiares das vítimas ficarem satisfeitos com a sentença, alguns britânicos próximos ao caso levantaram dúvidas sobre o processo, no qual muitas incógnitas permaneciam.

 

Em 2003, o regime de Muammar Khaddafi reconheceu formalmente a responsabilidade pelo ataque e pagou US$ 2,7 bilhões em indenização às famílias dos mortos.

 


 

Em 2015, os serviços do procurador da coroa escocesa enviaram uma carta às autoridades judiciais líbias identificando formalmente dois outros suspeitos, que seriam Abdullah Senussi, ex-chefe dos serviços de inteligência de Khaddafi, e Abu Agila Massud, especialista em explosivos, ambos presos na Líbia. 

 

Fonte: G1

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Coluna Internacional : Polícia nos EUA identifica menino encontrado morto em caixa após 65 anos
Enviado por alexandre em 09/12/2022 11:38:47

DNA ajudou a polícia da Filadélfia a identificar o menino mas o caso continua sendo o homicídio não resolvido mais antigo da cidade.

A polícia identificou um menino encontrado morto em uma caixa na cidade de Filadélfia, nos Estados Unidos, há mais de 60 anos.

 

A criança, conhecida por gerações como o "menino da caixa", foi identificada como Joseph Augustus Zarelli.

 

De acordo com a polícia, a tecnologia de DNA e o trabalho de investigação ajudaram a finalmente identificar o corpo.

 

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Mas o caso continua sendo o homicídio não resolvido mais antigo da cidade.

 

O mistério "assombra esta comunidade", afirmou a comissária de polícia da Filadélfia, Danielle Outlaw.

 

Em entrevista coletiva na quarta-feira (07/12), a polícia informou que não divulgaria o nome dos pais da criança — e se recusou a dizer quem foi o responsável por sua morte.

 

A investigação continua em aberto, segundo a polícia, que pediu a ajuda da população para obter mais detalhes da vida do menino.

 

Os detetives haviam tentado usar testes de DNA para identificar a vítima a partir de seus restos mortais, mas a amostra foi considerada insuficiente.

 

Mais tarde, um especialista forense conseguiu usar a mesma amostra de DNA para identificar parentes do menino.

 

As autoridades vasculharam os registros de nascimento e adoção para ligar o menino aos pais. Ele nasceu em 13 de janeiro de 1953, segundo o departamento.

 

Em fevereiro de 1957, os restos mortais de um menino com idade entre quatro e seis anos foram encontrados enrolados em um cobertor dentro de uma caixa de papelão de berço em uma área florestal no bairro de Fox Chase, na Filadélfia.

 

O menino, que estava nu e muito machucado, pesava apenas 13 quilos e tinha várias pequenas cicatrizes pelo corpo, de acordo com o Centro Nacional para Crianças Desaparecidas e Exploradas. Ele foi espancado até a morte, segundo a polícia.

 

Cartazes com a foto do menino foram distribuídos por toda a cidade.

 

A polícia local, médicos detetives e analistas de DNA tentam há décadas desvendar o caso, seguindo centenas de pistas a nível local e nacional.

 

O caso também se tornou um fascínio para detetives profissionais voluntários, incluindo um grupo chamado Vidocq Society, ao qual a polícia agradeceu pela ajuda durante a entrevista coletiva na quarta-feira.

 

Os detetives seguiram milhares de pistas sem sucesso, incluindo que o menino teria sido sequestrado em um supermercado de Long Island, em Nova York, e que seria um refugiado húngaro.

 

Os restos mortais do menino foram enterrados em um cemitério local com uma lápide em que se lê "Criança Desconhecida da América".

 


 

Ninguém deveria "ter que esperar tanto" para que seu nome e a história de sua vida fossem revelados, disse a comissária de polícia na quarta-feira.

 

Fonte: Terra

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Coluna Internacional : Lula insiste em intenção de convidar Maduro para a posse
Enviado por alexandre em 08/12/2022 09:34:33

Convite esbarra em resolução de Bolsonaro assinada em 2019

Nicolás Maduro, presidente da Venezuela Foto: Rayner Peña/EFE/EFEVISUAL

O grupo de trabalho que organiza a posse do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) confirmou, nesta quarta-feira (7), a intenção de convidar o líder venezuelano Nicolás Maduro para o evento. Mas a medida ainda esbarra em um decreto do governo Bolsonaro que impede a entrada do ditador no Brasil. De acordo com o embaixador Fernando Luís Lemos Igreja, responsável pelo cerimonial da posse, ao menos 12 chefes de Estado já confirmaram presença.

– O atual governo suspendeu as relações do Brasil com o governo do presidente Nicolás Maduro, então não foi possível transmitir o convite dessa forma. A situação está sendo tratada pela equipe de transição, da equipe da cerimônia de posse para que possamos transmitir esse convite ao presidente Maduro como representante da Venezuela – afirmou Igreja.

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– Convites a chefes de Estado foram feitos oficialmente na segunda-feira, por meio diplomático, junto a todas as embaixadas em Brasília a todos os países com os quais o Brasil mantém relação diplomática. O convite foi feito via Itamaraty, que já recebeu algumas confirmações – acrescentou o embaixador.

– Nossa expectativa é de número significativo de chefes de Estado e de governo – acrescentou.

Confirmaram presença no evento os presidentes de Alemanha, Angola, Argentina, Bolívia, Cabo Verde, Chile, Colômbia, Costa Rica, Guiné Bissau, Portugal e Timor Leste, além do rei da Espanha, Filipe VI. Chanceleres também confirmaram presença, mas a transição diz ainda não ter a lista para além de chefes de Estado.

*AE

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