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Coluna Internacional : Peru: chega a 25 o número de mortos em protestos pró-Castillo
Enviado por alexandre em 19/12/2022 09:21:31

A escalada da violência nas manifestações peruanas após a destituição e prisão do ex-presidente Pedro Castillo continua. Até este domingo (18/12), o Ministério da Saúde do Peru registrou 25 mortos, 287 altas médicas e 69 hospitalizados.


Castillo tentou dissolver o Congresso peruano e abrir um estado de exceção no dia 7 de dezembro. O parlamento, porém, aprovou seu impeachment e o ex-presidente acabou preso. Sua vice, Dina Boluarte, assumiu o cargo.


A cidade com o maior número de mortos é Ayacucho, há 560 quilômetros da capital Lima, com nove vítimas. Manifestantes na cidade já tentaram tomar o aeroporto e atearam fogo às sedes do poder Judiciário local.

 

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Apurímac conta com seis mortos, enquanto as cidades de Cusco, Junín, La Libertad registram três óbitos cada. Em Arequipa, uma pessoa morreu.Castillo foi condenado pela Justiça a 18 meses de prisão preventiva. Na última quarta-feira (14/12), o ministro da Defesa do Peru, Luis Alberto Otárola, declarou estado de emergência em âmbito nacional pelo período de 30 dias.


De acordo com o ministro, a medida visa garantir a ordem, continuidade das atividades econômicas e a proteção das famílias peruanas. A decisão suspende os direitos de liberdade de circulação, inviolabilidade domiciliar, entre outros.

 


 

Organizações de direitos humanos, como a Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) da Organização dos Estados Americanos (OEA), suspeitam que o Estado peruano tem utilizado armas fatais para dispersar os manifestantes.

 

Fonte: Metrópoles

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Coluna Internacional : Papa revela ter assinado renúncia em caso de impedimento médico
Enviado por alexandre em 18/12/2022 23:21:20

Em entrevista ao jornal espanhol ABC divulgada neste domingo (18), o papa Francisco revelou pela primeira vez que, no início de seu pontificado, entregou uma carta assinada ao então secretário de Estado do Vaticano na qual declara sua renúncia "em caso de impedimento por razões médicas".

 

"Já assinei minha demissão. Tarcísio Bertone era o secretário de Estado. Eu assinei e disse a ele: 'em caso de impedimento por motivos médicos ou algo assim, aqui está minha demissão. Você já a tem'", garantiu.Francisco, no entanto, diz que não sabe "a quem o cardeal Bertone - que se aposentou - a deu, mas eu dei a ele quando ele era secretário de Estado", em 2013.

 

A declaração foi dada pelo argentino para responder uma pergunta sobre o que acontece se um Pontífice ficar inválido repentinamente devido a problemas de saúde ou acidente.

 

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O religioso, que completou 86 anos no último sábado, reclama de fortes dores no joelho desde o início do ano e passou a contar com o auxílio de uma bengala e uma cadeira de rodas para se locomover. Ele, inclusive, já havia dito que deixaria o trono de Pedro caso algum problema de saúde o impedisse de exercer sua função.

 

Questionado se gostaria que este fato fosse conhecido, Jorge Bergoglio respondeu: "É por isso que vos estou a dizer".

 

Na sequência, ele comentou sobre o fato de que Paulo VI também teria deixado por escrito sua renúncia em caso de impedimento permanente "Exatamente, e acho que Pio XII também. É a primeira vez que digo", acrescenta Francisco sobre a sua demissão assinada. "Agora alguém vai pedir a Bertone: 'Dê-me o pedaço de papel!'", acrescentou ele sorrindo.

 

De acordo com o Pontífice, o então secretário deve ter repassado o documento ao seu sucessor, o cardeal Pietro Parolin.

 

Durante a entrevista dada ao editor Julián Quirós e ao correspondente no Vaticano, Javier Martínez-Brocal, o argentino aborda numerosos tópicos sobre os acontecimentos atuais na Igreja e no mundo, incluindo a guerra na Ucrânia, a qual o Pontífice diz não ver "um fim a curto prazo porque é uma guerra mundial", os casos de abusos na Igreja, o papel das mulheres na Cúria Romana, a renúncia de Bento XVI em 2013.Guerra na Ucrânia

 

Sobre a invasão russa à Ucrânia, o Papa garante que "o que está acontecendo é aterrorizante. Há uma enorme crueldade".

 

Além disso, ele afirma que não consegue ver"um fim a curto prazo", porque "trata-se de uma guerra mundial". "Não nos esqueçamos disso. Já há várias mãos envolvidas na guerra. É global. Penso que uma guerra é travada quando um império começa a se enfraquecer, e quando há armas para usar, vender e testar. Parece-me que há muitos interesses envolvidos", alertou.

 

O Pontífice é lembrado que já falou mais de 100 vezes contra a guerra e responde: "Eu faço o que posso. Eles não ouvem".

 

"O que está acontecendo na Ucrânia é aterrorizante. Há uma enorme crueldade. É muito sério. E isto é o que eu denuncio continuamente", acrescentou.

 

ABUSOS E MULHERES

 

Questionado sobre os escândalos de abusos na Igreja Católica, ele classificou como "monstruosos" e enfatizou que saber sobre os casos e encontrar as vítimas "é muito doloroso".

 

"Estas são pessoas que foram destruídas por aqueles que deveriam tê-las ajudado a amadurecer e crescer. Isto é muito difícil.

 

Mesmo que fosse apenas um caso, é monstruoso que a pessoa que deveria levá-la a Deus a destrua ao longo do caminho. E nenhuma negociação é possível sobre isso", ressaltou.

 

Já em relação ao papel das mulheres na Cúria Romana, Bergoglio garante que "haverá" uma maior abertura para elas. "Tenho em mente uma para um Dicastério que ficará vago dentro de dois anos. Não há obstáculo para uma mulher liderar um Dicastério onde um leigo possa ser prefeito. Se for um Dicastério de natureza sacramental, deve ser presidido por um sacerdote ou um bispo", esclarece o Papa.

 

FUTUROS CONCLAVES E BENTO  XVI

 

Na conversa, o Santo Padre também tenta reduzir as polêmicas de que os trabalhos dos futuros Conclaves poderiam ser dificultados pela falta de conhecimento entre os cardeais que ele criou.

 

"É verdade, poderia haver problemas do ponto de vista humano, mas é o Espírito Santo que trabalha no Conclave", explica.

 

Francisco lembra ainda a proposta de um cardeal alemão nos encontros de agosto sobre a Praedicate Evangelium "que na eleição do novo Papa só participem os cardeais que vivem em Roma". "É esta a universalidade da Igreja?", questiona.

 

Por fim, o religioso fala sobre o papa emérito Bento XVI, "um santo" e "um homem de alta vida espiritual", revelando que ele o visita com frequência e sempre se sente "edificado" por seu olhar transparente.

 


 

"Ele tem um bom senso de humor, está lúcido, muito vivo, fala suavemente, mas segue a conversa. Admiro sua lucidez. Ele é um grande homem", concluiu. 

 

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Coluna Internacional : Quem é Bernard Arnault, bilionário que tirou de Elon Musk o título de homem mais rico do mundo
Enviado por alexandre em 16/12/2022 09:55:33

Elon Musk não é mais o homem mais rico do mundo. O cobiçado título agora está nas mãos do francês Bernard Arnault, que acumula fortuna de US$ 188 bilhões (cerca de R$ 977 bilhões na cotação atual) segundo lista da Forbes. O motivo da perda do posto do novo dono do Twitter foi a queda recente nas ações da Tesla.

 

Arnault tem 73 anos e é presidente-executivo do grupo de artigos de luxo LVMH, famoso por roupas, cosméticos e vinhos. O conglomerado tem Louis Vuitton, Tiffany, Celine e Tag Heuer na lista de marcas.

 

Ofrancês detém 60% das ações da LVMH, fundada em 1987.Na segunda-feira (12), a Tesla operou em queda de 6,7%. Musk também possui mais de 40% das ações da SpaceX e vem operando uma gestão polêmica desde que comprou o Twitter no fim de outubro deste ano.

 

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Além da lista da Forbes, o também CEO da Neuralink ficou em segundo lugar no Índice de Bilionários da Bloomberg: ele agora acumula fortuna de US$ 178 bilhões (R$ 944 bilhões). Na compra do Twitter, Musk ‘perdeu’ US$ 44 bilhões.

 


 

Bernard Arnault possui décadas de investimento no currículo, já tendo figurado em outros empreendimentos. Formou-se na Escola Politécnica de Paris em 1971 como engenheiro e foi trabalhar na área de construção na empresa do pai, a Ferret-Sauvinel. Segundo o New York Times, Arnault já ganhou apelidos como “Lobo de Cashmere”, “Maquiavel das Finanças” e “Sun Tzu do Luxo”. 

 

Fonte: Revista IstoÉ

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Coluna Internacional : Governo do Peru declara estado de emergência em todo o país por 30 dias
Enviado por alexandre em 15/12/2022 10:05:20

O governo do Peru decretou nesta quarta-feira estado de emergência em todo o país por 30 dias, o que provoca a suspensão dos direitos de reunião, de inviolabilidade de domicílio e da liberdade de trânsito, entre outros. Além disso, o governo avalia a possibilidade de declarar um toque de recolher.

 

"Foi declarado estado de emergência em todo o país devido aos atos de vandalismo e violência, apreensão de estradas e rodovias, que já estão se estabilizando", disse o ministro da Defesa, Alberto Otarola, como medida em resposta aos protestos contra o Congresso, a prisão do ex-presidente Pedro Castillo e a posse de Dina Boluarte no lugar dele. "É necessária uma resposta enérgica e autoridade por parte do governo", disse o ministro no pátio do Palácio do Governo em um breve pronunciamento enquanto era realizada uma reunião do Conselho de Ministros.

 

Ele explicou que uma edição especial do diário oficial El Peruano vai oficializar o regulamento que decreta um estado de emergência de 30 dias em todo o país, o que significa que a Polícia Nacional Peruana terá o controle da ordem interna com o apoio das Forças Armadas. Ele ressaltou que esta medida foi motivada "para que os cidadãos possam ter a segurança e a certeza de que estamos controlando a ordem interna e, em seguida, vamos garantir o livre trânsito e a paz para todos os cidadãos", disse ele, acrescentando que é necessário proteger as infra-estruturas estratégicas para garantir o bem-estar e a paz dos cidadãos.

 

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Ele confirmou, ainda, que há a possibilidade de decretar um toque de recolher, mas que o governo ainda vai definir o marco legal da norma. Os protestos dos últimos dias, especialmente no sul do país, têm exigido a convocação de uma assembleia constituinte, eleições antecipadas, o fechamento do Congresso, a renúncia de Dina Boluarte e a soltura do ex-presidente Pedro Castillo, que foi preso após tentar um autogolpe e ser destituído do cargo pelos parlamentares.

 


 

Na segunda-feira, os manifestantes invadiram o aeroporto da segunda maior cidade do país, Arequipa, e uma fábrica de laticínios. Ontem, manifestantes tomaram o controle de uma planta de gás no departamento de Cuzco. Além disso, nos últimos dias houve inúmeros bloqueios de estradas, saques de lojas e ataques a prédios públicos em várias partes do país.

 

Fonte:R7

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Coluna Internacional : Jogador é condenado à morte por apoiar protestos de mulheres no Irã
Enviado por alexandre em 14/12/2022 00:23:32

O jogador Amir Nasr-Azadani foi condenado à morte no Irã por traição, após comparecer em uma manifestação a favor das mulheres, que terminou com a morte de três policiais. O jogador de 26 anos, que defende o time iraniano Iranjavan FC foi detido dois dias depois da manifestação.

 

Outras oito pessoas também foram presas e condenadas a morte pelo mesmo motivo. Segundo a sentença, o atleta estaria fazendo parte de um grupo armado que teria a intenção de atacar a República Islâmica do Irã.

 

A informação foi confirmada pela FIFPro, sindicato dos jogadores profissionais de futebol, que se posicionaram por meio de nota oficial.

 

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Mulheres protestaram durante a Copa (Foto: EFE/EPA/Abedin Taherkenareh)

 

- A FIFPRO está chocada e enojada com relatos de que o jogador de futebol profissional Amir Nasr-Azadani pode ser executado no Irã depois de fazer campanha pelos direitos das mulheres e pela liberdade básica em seu país. Nos solidarizamos com Amir e pedimos a remoção imediata de sua punição - disse o comunicado.

 

FIFPRO is shocked and sickened by reports t O Irã vive a maior onda de protestos desde 2009, com milhares de pessoas nas ruas. As principais queixas são a violência e a restrição de direitos das mulheres promovidas pelo governo.

 

O debate político chegou à seleção e as entrevistas dos jogadores e do técnico passaram a ser pautadas pelo assunto fora de campo. Apesar de serem instruídos a permanecerem em silêncio sobre o tema, os jogadores iranianos encontraram uma forma de se posicionar em favor das mulheres do país.

 

Como forma de protesto, o elenco permaneceu em silêncio durante a execução do hino nacional nas duas primeiras partidas da fase de grupos. O cenário só mudou no terceiro jogo, contra os Estados Unidos, que determinou a eliminação iraniana na Copa do Mundo.

 


 

Nas arquibancadas, bandeiras e cartazes em favor da liberdade feminina no país foram levantadas pelos milhares de iranianos presentes nos estádios do Qatar. Parte da torcida vaiou o próprio hino do Irã nas três partidas da fase de grupos. 

 

Fonte:Terra

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