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Coluna Você Sabia? : Pinóquio: como ressurgiu a essência sombria do conto de fadas
Enviado por alexandre em 22/12/2022 09:28:23

Recém-lançado pela Netflix, Pinóquio traz aos holofotes, pela segunda vez neste ano, a história do boneco de madeira mais querido dos contos de fadas. Porém, a trama desenvolvida 100% em técnicas de stop-motion surge como uma nova perspectiva da história de fantasia, agora guiada por um lado mais sombrio que, em um primeiro momento, pode despertar emoções negativas nos fãs. De onde será que veio essa proposta?

 

Em entrevista à BBC Culture, Guillermo del Toro, idealizador do longa-metragem, revelou que a morte é um elemento primordial em seu filme e é incorporada para ensinar sobre o significado da existência humana. Diferentemente do conto narrado pela clássica animação da Disney, aqui não é possível observar a concepção de um boneco romantizada, mas sim proposta pelo luto de um marceneiro, ocorrido após perder seu único filho para uma bomba na Segunda Guerra Mundial.

 

"Deixamos claro desde o início que este filme era parte integrante de A Espinha do Diabo e O Labirinto do Fauno", diz del Toro, referindo-se a duas de suas fantasias de terror lançadas sob contextos históricos — a Guerra Civil Espanhola. "Deixei claro [para a Netflix, que financiou o filme] que não estou fazendo isso para crianças, não estou fazendo isso para os pais do futebol. Estou fazendo isso para mim e para meu time."

 

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A "história da criação" sobre uma obra de arte que ganha vida tem, como tema predominante no filme de del Toro, a injustiça das crianças serem mandadas pelos adultos.

 

O diretor quis propor um herói desobediente, onde cada ato de confronto resulta em uma punição direta ou como consequência profunda. Assim, a virtude seria apresentada como um elo que tornaria o personagem mais íntimo com todos os espectadores, porém de uma forma "assustadora".

 


Apesar disso, as imagens de Collodi seguem deixando rastros por cada adaptação que aparece. O medo do mundo adulto é retratado das mais diversas formas, à medida que temas como a dificuldade de compreensão, as mentiras, os problemas por escolhas inconsequentes e o mal inerente ao mundo exterior afetam alguém que quer ser um menino de verdade; ou uma pessoa, um humano, de verdade.

 

Fonte: Mega Curioso

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Coluna Você Sabia? : O que aconteceria se a terra girasse de lado em seu eixo?
Enviado por alexandre em 20/12/2022 09:30:26

O planeta Terra gira em torno de seu eixo com uma inclinação de 23,5 graus. Logo, isso quer dizer que não estamos exatamente retos dentro do Universo. Segundo especialistas planetários, é bastante provável que algum tipo de colisão inicial no Sistema Solar contra o nosso mundo tenha feito com que ele adquirisse essa inclinação.

 

No entanto, o que aconteceria se nós estivéssemos girando de lado em uma inclinação de 90 graus? Supondo que isso fosse possível, a Terra seria bastante diferente de como nós a conhecemos atualmente. Entenda mais sobre essas mudanças!
Mudanças sazonais

 

Em primeiro lugar, a diferença mais brusca no caso do mundo girar de lado em seu eixo se daria pelas mudanças sazonais ao longo do ano. A inclinação em 90 graus certamente mudaria quais áreas teriam invernos com neve e quais regiões seriam conhecidas pelos seus verões mais quentes.

 

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O ajuste na inclinação também mudaria quais partes da Terra receberiam luz solar 24 horas por dia — o que já acontece em algumas partes do mundo por causa da nossa atual situação de inclinação. Porém, uma inclinação de 90 graus colocaria, por exemplo, todos os Estados Unidos nessa faixa terrestre, mudando por completo a maneira como humanos e a vida selvagem se reproduzem, sem contar a produção dos hormônios naturais do sono.

 

(Fonte: Shutterstock)

 

A situação mais alarmante, no entanto, ainda não foi citada. Essa mudança brusca na inclinação com certeza causaria estragos irreparáveis no gelo do Polo Norte, derretendo-o e causando graves inundações nas cidades costeiras do mundo todo. Por fim, a mudança na cobertura global de água mais quente também seria responsável pela aparição de tempestades mais poderosas, o que inevitavelmente colocaria mais pessoas em risco.

 

HUMANIDADE EM RISCO

 

(Fonte: Shutterstock)

Fotos: Reprodução

 

Por conta do eixo em 90 graus, determinado hemisfério do planeta receberia 24 horas por dia de luz nos sete dias da semana por meses a fio, até que experimentasse a situação reversa tempos depois. A princípio, os animais teriam que aproveitar essa luz extra para encontrar e comer mais comida.

 

Isso já acontece com muitas espécies que hibernam, o que já faz com que os filhotes cresçam mais rápido durante o verão. As plantas, por sua vez, veriam um crescimento nunca visto antes. Uma vez que recebem energia diretamente da luz solar, teriam que aproveitar a exposição contínua para florescer e se reproduzir.

 

Porém, se animais e plantas prosperariam, os humanos encontrariam dificuldades. Nós evoluímos para sermos mais ativos durante o dia e dormir à noite. Com a exposição sem fim à luz solar, nosso cérebro pararia de produzir o hormônio melatonina — que precisamos para dormir. Com isso, casos de privação do sono, depressão e de transtorno afetivo sazonal seriam cada vez mais comuns.

 


Com tantas mudanças bruscas acontecendo simultaneamente, não demoraria para que nossos sistemas de produção colapsassem e a maioria dos ecossistemas desmoronasse em nossas mãos. Então só nos sobraria assistir de perto as extinções em massa. Para nossa sorte, o mundo não é assim!

 

Fonte:  Mega Curioso

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Coluna Você Sabia? : Por que acordamos rápido quando morremos em nos nossos sonhos?
Enviado por alexandre em 15/12/2022 10:03:11

Já se perguntou a razão pela qual sempre que vamos morrer em um sonho, acordamos? Isso acontece porque somente conhecemos o que vivemos. Somos um "objeto de nossas memórias", ou seja, apenas conseguimos assimilar o que vivemos, as experiências que já tivemos.

 

Quando estamos sonhando, entramos no denominado de sono REM (movimento rápido dos olhos). O sono REM é apenas um pouco mais "profundo" do que o estágio 1 do não-REM, ou seja, não é difícil acordar neste estágio.

 

Mesmo que seja apenas em sonho, experienciar a morte é um evento que nos estressa e faz com que nosso cérebro libere adrenalina. Como é impossível dormir e ter uma descarga de adrenalina ao mesmo tempo, então acordamos.

 

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Mais de 95% das vezes as pessoas conseguem lembrar-se destes sonhos. Primeiramente, porque se acorda logo após acontecer e depois porque é uma experiência marcante pela temática. É o inverso do que estamos programados: a sobrevivência.

 


 

Quando são particularmente assustadores ou ameaçadores, os pesadelos podem provocar respostas de "luta e fuga", e a liberação de adrenalina enquanto ainda estamos dormindo. Depois que você acorda de um pesadelo, pode demorar um pouco a sentir-se estabilizado, impedindo você seja capaz de voltar a dormir tão fácil ou rapidamente.

 

Fonte: Mega Curioso

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Coluna Você Sabia? : O chocolate pode deixar de existir até 2050?
Enviado por alexandre em 14/12/2022 09:53:07

Mudanças climáticas ameaçam a matéria-prima do chocolate de extinção

O chocolate pode deixar de existir até 2050. Essa afirmação foi feita pela repórter Erin Brodwin, em um artigo para o portal de notícias “Business Insider”, com a manchete: “O chocolate está a caminho de ser extinto em 40 anos”. A causa da extinção do doce seria o desaparecimento dos cacaueiros, as árvores de cacau, que pode acontecer na metade deste século.

 

O cacau é a matéria-prima do chocolate e cresce nos cacaueiros, árvores bastante sensíveis e exigentes em relação ao habitat: tudo tem que ser do jeito que eles gostam. Por isso, o theobroma cacao, como é conhecido cientificamente, precisa de temperatura uniforme, alta umidade, chuva abundante, proteção contra o vento e solo rico em hidrogênio para crescer adequadamente. Isso só é possível em florestas tropicais.

 

Assim sendo, a espécie é originária do Brasil e bastante presente na Amazônia e na América Central. Infelizmente, as mudanças climáticas e a destruição da mata ameaçam a continuidade dos cacaueiros e da cultura do cacau. O aquecimento global pode aumentar a quantidade de mercúrio no solo e desidratar as plantas e o próprio solo. Ademais, as queimadas e a retirada de madeira matam milhares de árvores.

 

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A ameaça de extinção preocupa bastante a indústria, devido ao alto consumo e aos altos valores movimentados pelo comércio do cacau e do chocolate. Os maiores produtos do doce no mundo são Costa do Marfim, Gana e Indonésia, porém os dois primeiros concentram mais da metade da produção de todo o planeta. Um processo produtivo tão dependente de alguns poucos países aumenta a vulnerabilidade do setor.

 

A BUSCA POR SOLUÇÕES

 

Foto: Reprodução

 

De acordo com o jornal Daily Mail, são necessários 10 cacaueiros para dar conta das 286 barras de chocolate consumidas em média por ano por um consumidor comum no ocidente. A previsão é de um aumento de 2,1°C nas temperaturas até 2050 e condições mais secas nas áreas de cultivo do cacau. Dessa forma, o consumo acelerado contribui para o recrudescimento das chances de extinção da planta.

 

Por isso, grandes empresas e as maiores economias do mundo trabalham para encontrar uma solução. A Mars, dona de produtos como o chocolate Snickers e o M&Ms, é a principal companhia do setor de doces e uma das financiadoras de um estudo científico na Universidade da Califórnia para desenvolver sementes de cacaueiro capazes de se adaptar às variações de temperaturas e ao clima mais seco previsto para o futuro.

 


 

Já no Brasil, os produtores estão focados em fortalecer o comércio de um velho conhecido no Norte e Nordeste do país: o cupulate. Patenteado nos anos 1980 pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), o cupulate é feito a partir do cupuaçu, uma fruta tipicamente amazônica e do mesmo gênero do cacau. Mais macio e cítrico, em comparação com o chocolate, o doce pode se tornar mais famoso e consumido nos próximos anos.

 

Fonte: Fatos Desconhecidos

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Coluna Você Sabia? : Qual o efeito dos atos de bondade para o sucesso profissional
Enviado por alexandre em 12/12/2022 10:19:40

Todos nós provavelmente concordamos que ser gentil é bom, ético e agradável — mas será que isso leva ao sucesso profissional?

 

Afinal, gentileza não é colocar os interesses das outras pessoas em primeiro lugar?

 

Vamos analisar três pessoas conhecidas: James Timpson, dono da rede de sapatarias Timpson; Jacinda Ardern, primeira-ministra da Nova Zelândia; e Gareth Southgate, um dos técnicos mais bem-sucedidos da história da seleção masculina de futebol da Inglaterra.

 

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Todos eles são, sem dúvida, "vencedores" nos seus respectivos campos de atuação, mas todos colocam a bondade no centro da sua estratégia de sucesso.O que eles descobriram é que uma abordagem de maior compaixão e aparente suavidade — seja para os negócios, a política ou o esporte — traz resultados positivos, beneficiando não apenas as pessoas que trabalham para eles, mas eles próprios.

 

A noção tradicional de que você precisa ser implacável, determinado e focado antes de qualquer coisa, se quiser ser bem-sucedido, está sendo desconstruída.

 

Há cada vez mais evidências científicas de que pessoas gentis podem ser vencedoras.

 

Em 2020, fiz parte de uma equipe da Universidade de Sussex, na Inglaterra, que realizou um dos maiores estudos do tipo sobre comportamentos públicos de bondade.

 

Mais de 60 mil pessoas de 144 países aceitaram responder a um extenso questionário chamado The Kindness Test (Teste da Bondade, em tradução livre), que foi lançado nos programas de rádio que apresento — All in the Mind, na Rádio 4 da BBC, e Health Check, no Serviço Mundial da BBC.Quando perguntei onde as pessoas observavam a maioria dos gestos de bondade, o local de trabalho se saiu bem, terminando em terceiro lugar, depois da casa e dos recintos médicos — dois ambientes em que as pessoas presenciavam atos cordiais, e a gentileza era verdadeiramente valorizada.

 

Isso significa que um ambiente com fama de ser selvagem e impessoal, onde as pessoas concorrem por cargos, pode abrigar mais empatia e consideração do que se pensa.

 

Precisamos ter em mente que este foi um estudo de autosseleção — e, à primeira vista, uma pesquisa conduzida por uma consultoria de marca com 1,5 mil profissionais do Reino Unido apresentou resultados menos positivos. Apenas um em cada três participantes concordou inteiramente que seu chefe imediato era gentil, e um quarto deles considerou o líder da sua organização rude.

 

Mas, analisando os resultados com mais detalhes, verificamos que os participantes que tinham chefes gentis eram mais dispostos a afirmar que permaneceriam na empresa pelo menos por mais um ano, que o trabalho produzido pela sua equipe era excelente e que a sua empresa tinha bons resultados financeiros.

 

Ao mesmo tempo, 96% dos funcionários que participaram da pesquisa afirmaram que ser gentil no trabalho era importante para eles, o que sugere que a gentileza realmente importa, se uma organização deseja ter sucesso.


Esta ideia é confirmada pela pesquisa do psicólogo americano Joe Folkman, especializado em psicometria (o ramo da psicologia que se dedica a testes e medições). Ele estudou as avaliações de feedback de mais de 50 mil líderes e concluiu que os chefes considerados mais agradáveis pelos seus funcionários também costumavam apresentar melhores avaliações de eficácia.

 

E talvez o mais revelador seja que eram muito raros os casos em que alguém tinha uma avaliação baixa em agradabilidade e alta em eficácia — havia apenas uma chance em cada 2 mil de isso acontecer.

 

Folkman também concluiu que empresas com líderes agradáveis apresentavam resultados melhores em uma série de avaliações positivas, incluindo a lucratividade e a satisfação dos clientes.

 


É significativo que, no campo da pesquisa empresarial, a liderança gentil seja mais frequentemente chamada de liderança "ética" — talvez porque soe menos suave.

 

Mas, seja qual for o nome dado, estudos demonstraram que ela pode gerar uma atmosfera de trabalho mais positiva e melhor desempenho dos funcionários.

 

O comportamento positivo pode influenciar o ambiente de trabalho, segundo um estudo do psicólogo organizacional Michelangelo Vianello, da Universidade de Pádua, na Itália. Ele visitou um hospital público perto de Pádua e perguntou aos enfermeiros sobre seus chefes, de forma confidencial, incluindo até que ponto eles eram justos e abnegados e se defendiam suas equipes.

 

Quando a avaliação era positiva, os enfermeiros eram mais dispostos a manifestar o desejo de fazer algo de bom por alguém, para serem mais parecidos com seu chefe ou para se tornarem pessoas melhores.

 

Há evidências de que até mesmo pequenos gestos de bondade e cooperação de qualquer pessoa podem fazer a diferença no ambiente de trabalho.

 

Existe na psicologia algo chamado "comportamento de cidadania organizacional". Um exemplo disso pode ser consertar a impressora, em vez de deixá-la quebrada para o próximo colega arrumar, ou regar as plantas no escritório. Essas ações não são exigidas como atribuições do cargo, mas, se as colocarmos em prática, o ambiente de trabalho fica um pouco melhor para todos.

 


E elas têm mais importância do que você imagina. Em 2009, o pesquisador Nathan Podsakoff, da Universidade do Arizona, nos Estados Unidos, sintetizou em uma meta-análise as conclusões de mais de 150 estudos diferentes.

 

Os resultados foram claros. Esse tipo de comportamento, embora pequeno isoladamente, foi associado a um melhor desempenho no trabalho, produtividade, satisfação dos clientes e eficiência.Existe uma área em que você pode pensar que não há vantagem em ser gentil — o mundo da política, no qual reina o "salve-se quem puder". Mas, mesmo na política, há evidências de que um estilo mais gentil ou cordial ainda pode levar você ao topo, como Jacinda Ardern mostrou na Nova Zelândia.


Mas e os políticos mais indelicados, como Donald Trump? Seu sucesso não mostra que uma abordagem mais dura acaba por prevalecer?

 

Entre 1996 e 2015, o acadêmico Jeremy Frimer analisou a linguagem empregada pelos membros do Congresso americano durante os debates em plenário. No seu estudo, ele demonstrou que os índices de aprovação dos congressistas homens e mulheres eram menores quando eles eram incivilizados nos seus discursos, e aumentavam quando eles eram mais educados e generosos.

 

Mais recentemente, a equipe de Frimer analisou as reações aos tuítes de Donald Trump, antes dele ser expulso da plataforma, concluindo que poucos dos seus apoiadores "curtiam" ativamente seus tuítes mais grosseiros.

 

Os tuítes não os impediram de apoiar Trump, mas eles continuaram a apoiá-lo apesar — e não por causa — da incivilidade dele.

 

É claro que há vários exemplos de pessoas que se dão bem na vida e são egoístas e grosseiras com os demais.

 

Mas a questão é que, apesar do que observamos no programa O Aprendiz ou na série Succession, você não precisa ser desagradável e insensível para ter sucesso nos negócios ou em outros setores altamente competitivos da vida.

 


Você não vai ser um vencedor simplesmente por ser gentil, claro — também é preciso motivação, dedicação e habilidade —, mas há cada vez mais evidências de que demonstrar um pouco de gentileza enquanto busca seu objetivo, não é impedimento para o sucesso.

 

Fonte: G1

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