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Coluna Você Sabia? : X-Tudo brasileiro é eleito o 7º melhor hambúrguer do mundo
Enviado por alexandre em 26/05/2023 10:24:08

O X-Tudo, lanche mais democrático do Brasil, foi eleito o 7º melhor hambúrguer do mundo, segundo o público da enciclopédia gastronômica TasteAtlas.

 

O ranking com os 10 lanches favoritos foi divulgado no último domingo (21). O sanduíche alcançou 4 pontos — apenas um a menos que a máxima pontuação possível.

 

Com isso, desbancou clássicos como o Onion Burguer, famoso hambúrguer acebolado do estado de Oklahoma, nos Estados Unidos, que ficou em 8º lugar.

 

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O cheeseburger americano conquistou o primeiro lugar da lista, com a nota 4,5. Completam o pódio, respectivamente, o Juicy Lucy (nota 4,4), de Mineápolis, nos Estados Unidos e o Australian Burger (nota 4,3), da Austrália.

 

O X-Tudo é descrito pelo atlas como "um hambúrguer extraordinariamente alto originário do Brasil", que leva "tudo com queijo". "Não tem ingredientes fixos, mas sempre tem muitos recheios", diz o guia especializado em gastronomia.

 

Apesar da diversidade de ingredientes, que variam conforme as preferências regionais, a enciclopédia apontou os itens que geralmente recheiam o pão do X-Tudo: carne bovina, bacon, alface, tomate, milho, presunto, queijo derretido, salsichas, maionese e batata frita ou palha.

 

"Este gigantesco hambúrguer é normalmente servido em bandejas de papel, e comê-lo não é tarefa fácil — a maioria das pessoas não consegue falar dele porque é muito grande, o que torna a experiência de comer confusa", acrescenta.

 

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O TasteAtlas informa que suas classificações são feitas com base em um sistema de votação capaz de reconhecer palpites de internautas reais e ignorar votos de bots ou considerados "nacionalistas". 

 

Fonte:R7

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Coluna Você Sabia? : A ciência da paixão: por que beijamos? Veja e entenda
Enviado por alexandre em 23/05/2023 10:35:15

Beijos são transformadores, acreditam os contadores de histórias. Um beijo na boca pode transformar um sapo em um príncipe ou resgatar uma bela adormecida de um estado de coma. Simbolicamente, os beijos são um ponto central na história de um personagem – o momento em que eles deixam de ser uma criança para virar um adulto, pronto para o romance e a reprodução. De sapo para um homem.

 

Nos relacionamentos, o beijo cria um intimidade física que nos afeta talvez mais do que palavras de amor. Os beijos também são sagrados para muitos. As prostitutas, dizem alguns filmes, não beijam na boca – elas guardam esse nível de intimidade para seu verdadeiro amante.

 

Mas beijar também pode ser um gesto não romântico. Um beijo na testa de uma criança é terno e carinhoso, enquanto um beijo na bochecha pode ser uma saudação. Beijar os pés de alguém ou o chão onde ela pisa é demonstração de subserviência – uma forma de mostrar respeito e reverência aos deuses e tiranos.

 

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O problema é que o ato de beijar fica um pouco nojento quando você dá um zoom na boca. Um beijo de 10 segundos troca cerca de 80 milhões de bactérias orais entre duas bocas. Eca! Além do mais, beijar é uma forma muito comum de espalhar doenças. Então, por que fazemos isso?

 

 

O PRIMEIRO BEIJO DA HUMANIDADE

 

“A primeira evidência que temos de beijos labiais é de cerca de 2500 a.C.”, diz Troel Arboll, um assiriólogo da Universidade de Copenhague, na Dinamarca. “Ela aparece em um texto mitológico da Mesopotâmia, onde hoje fica o Iraque. O texto descreve dois deuses copulando e se beijando. É definitivamente um encontro sexual”, afirma Arboll.

 

Arboll e a pesquisadora Sophie Rasmussen, da Universidade de Oxford, no Reino Unido, escreveram uma nova perspectiva sobre a história antiga do beijo, publicada na revista Science nesta quinta-feira (18/05). Eles têm uma nova teoria de que o beijo romântico se desenvolveu em várias culturas antigas ao longo de vários milênios. Além da Mesopotâmia, os textos também retratam beijos sexuais na Índia e no Egito de pelo menos 1500 a.C. em diante.

 

Arboll argumenta que sexo e beijos começaram a aparecer com mais frequência à medida que a escrita evoluiu de uma ferramenta administrativa para uma maneira de contar histórias. Beijar, por exemplo, apareceu no épico de Gilgamesh, uma das histórias escritas mais antigas que data de cerca de 2000 a.C.

 

Como nas interpretações modernas, a intimidade é transformadora – o encontro sexual de Enkidu com Shamhat o transforma de animal em homem. Enquanto o beijo é visto muito cedo em uma espécie de literatura erótica, Arboll também o encontra na documentação cotidiana da antiga vida mesopotâmica.

 

“Por exemplo, um homem ou uma mulher que não são casados devem se manter afastados e não se beijar. As sociedades estavam tentando controlar o beijo romântico. O fato de o beijo estar sendo controlado significa claramente que era uma prática comum [na vida cotidiana]”, frisa Arboll.

 

 

BEIJAR É ALGO INATO?

 

Arboll acredita que o beijo romântico pode não ser um comportamento humano inato, mas ter se desenvolvido em sociedades complexas como um comportamento aprendido para parceiros sexuais.

 

“O beijo não parece ser universal em todas as culturas. Coincide com o aumento da complexidade das interações sociais”, explica, referindo-se tanto a textos históricos quanto a dados mais recentes de que 46% das culturas humanas não beijam no sentido romântico.

 

Mas alguns antropólogos acreditam que o beijo é inato, pelo menos do tipo não romântico. Comportamentos semelhantes, como lamber e acariciar, são comuns em mamíferos como gatos, cachorros, elefantes e macacos. Os bonobos em particular beijam como os humanos fazem, na boca, para conforto e socialização e mesmo depois de uma briga, para fazer as pazes.

 

Alguns especialistas acreditam que o beijo romântico pode ter evoluído a partir desse tipo de beijo. O mesmo se passa com os humanos durante seu desenvolvimento. Primeiro experimentamos o amor de nossos pais por meio de beijos e abraços, antes de redirecionarmos esse comportamento para nossos amantes adultos.

 

 

DOENÇA DO BEIJO

 

Novas evidências sugerem que o beijo pode ter desempenhado um papel não intencional na facilitação da transmissão de doenças ao longo da história humana. Patógenos como o vírus do herpes simples 1 (HSV-1) e o vírus Epstein-Barr (também conhecido como doença do beijo ou febre glandular), transmissíveis pela saliva, foram encontrados em restos humanos.

 

Arboll aponta evidências de que as linhagens do HSV-1 mudaram na Idade do Bronze, possivelmente devido ao beijo romântico cada vez mais comum. Mais recentemente, o beijo também desempenhou um papel na transmissão da covid-19, levando a China a proibir o beijo e com que as pessoas passassem a evitar se cumprimentarem se beijando.

 

Para Thuy Do, microbiologista de saúde bucal da Universidade de Leeds, no Reino Unido, não é de surpreender que o beijo seja um canal para doenças. “Todos nós temos de 800 a 900 tipos diferentes de micróbios vivendo em nossas bocas”, afirma. “Quando nos beijamos, trocamos muita saliva e todos os tipos de micróbios. Existe o perigo de transmissão de doenças se houver troca de vírus como de hepatite e HSV-1.”

 

 

PRAZER E SEXO

 

No entanto, o ato de beijar na boca não é tão nojento assim. Thuy Do explica que uma boca saudável precisa de um ambiente microbiano equilibrado, e beijar pode, na verdade, ser uma maneira importante de manter a diversidade saudável de micróbios na boca, trocando micróbios com nossos parceiros.

 

“Algumas espécies de bactérias, como o estreptococo salivarius, podem ajudar a diminuir inflamações. As pessoas com grande variedade de espécies associadas à saúde tendem a ter bocas mais saudáveis”, explica a especialista. Ela acha que beijar beneficia mais do que apenas a saúde bucal. “A boca é uma porta para todo o corpo – ela se liga ao nosso microbioma intestinal e à pele. Portanto, quando você está beijando, isso pode ter um impacto positivo no microbioma de todo o corpo, afetando até mesmo nosso cérebro e humor”, diz.

 

Há cientistas que acreditam que o beijo é uma forma de testar parceiros em potencial. Beijar nos permitiria avaliar a compatibilidade genética ou a saúde geral do parceiro, captando pistas biológicas da saliva.

 

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E se a saliva combinar, o sexo pode vir em seguida. As informações táteis da língua e dos lábios desencadeiam em muitas pessoas uma resposta arcaica de todo o corpo à perspectiva de sexo. Os centros de prazer e recompensa do cérebro são ativados, seguidos pela liberação de hormônios como oxitocina, dopamina e serotonina. A pele ruboriza, a frequência cardíaca aumenta e as pupilas se dilatam. Então, é hora de fechar a porta do quarto.

 

Fonte: Revista Planeta

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Coluna Você Sabia? : Algumas pessoas são mais propensas a se tornarem viciadas?
Enviado por alexandre em 22/05/2023 09:29:43

Pesquisas indicam que as dependências podem ser influenciadas pela genética e por uma ampla variedade de fatores ambientais, incluindo a pressão dos colegas, exposição precoce a substâncias e abusos físicos ou sexuais.

Nos anos 1990, algumas empresas farmacêuticas começaram a usar a expressão "personalidade adictiva" — talvez ironicamente, para promover medicações anestésicas que causam dependência.

 

Na campanha de marketing para o opioide controlado OxyContin, por exemplo, a companhia farmacêutica americana Purdue Pharma instruiu seus representantes a dizer aos médicos que apenas pessoas com "personalidade adictiva" corriam risco de desenvolver dependência, mesmo sabendo que a droga era altamente viciante e que o abuso da substância era frequente.

 

Drogas que são fortes causadoras de dependência, como o OxyContin e o opioide fentanil, são consideradas responsáveis por alimentar a crise dos opioides nos Estados Unidos, que causou mais de meio milhão de mortes entre 1999 e 2020.

 

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A ideia de que a sua personalidade determina se você vai desenvolver ou não dependência em relação a uma substância "atendia muito bem a indústria farmacêutica", afirma Ian Hamilton, professor especializados em vícios da Universidade de York, no Reino Unido.

 

"Aquilo meio que os livrava da responsabilidade."

 

"A mensagem é: 'Se você é fraco o suficiente para desenvolver um problema com o nosso produto, é devido à sua personalidade, não tem nada a ver conosco."

 

Mas essa personalidade adictiva existe na realidade? Existem pessoas que realmente são mais propensas a desenvolver dependência?

 

Muitos psiquiatras e especialistas em dependência afirmam que não há evidências científicas que sustentem essa ideia. Eles também alertam que este é um conceito prejudicial, pois indica que as pessoas têm pouco ou nenhum controle sobre a dependência.

 

Eles ressaltam que há algumas relações entre certos traços de personalidade e a adicção, mas que elas são muito mais complexas do que o indicado frequentemente pela expressão "personalidade adictiva".

 

SINTOMA DE OUTROS PROBLEMAS

 

O renomado professor de dependência comportamental Mark Griffiths, da Universidade Nottingham Trent, no Reino Unido, descreve a "personalidade adictiva" como um "completo mito".

 

A crise dos opioides causou a morte de mais de meio milhão de pessoas entre os anos 1999 e 2020 nos Estados Unidos — Foto: Getty Images

 

Para haver algo como a personalidade adictiva, o que você está dizendo é que existe uma característica que prevê a adicção e somente a adicção.
— Mark Griffiths


"Não há evidências científicas de que haja uma característica que preveja a adicção e somente a adicção."

 

A personalidade adictiva "é uma forma de pensar preto no branco sobre algo que é muito complexo", diz o psiquiatra Anshul Swami, especialista em saúde mental e dependência do Hospital Nightingale, em Londres.

 

"Não existe um tipo de personalidade [que preveja a adicção], e não há dois dependentes iguais.”


Isso não quer dizer que certas características de personalidade não estejam associadas "à aquisição, desenvolvimento e manutenção de comportamentos adictivos", afirma Griffiths.

 

O neuroticismo, por exemplo, costuma ser associado a muitas formas de dependência. O neuroticismo é um dos Cinco Grandes traços de personalidade. Ele define até que ponto uma pessoa reage a ameaças percebidas e situações de estresse.

 

Pessoas altamente neuróticas são ansiosas e propensas a ter pensamentos negativos.

 

Segundo uma análise de 175 estudos, os transtornos de abuso de substâncias são associados a altos níveis de neuroticismo e baixos níveis de conscienciosidade (até que ponto uma pessoa demonstra autocontrole). E pesquisas concluíram que vícios de comportamento, como a compulsão por compras e a dependência da internet e de exercícios físicos, também são associados ao neuroticismo.

 

"Se você for neurótico, você é muito ansioso", afirma Griffiths.

 

Para ele, "as pessoas tendem a adotar comportamentos adictivos ou usar substâncias como forma de gerenciar seus traços neuróticos. A maioria das dependências é questão de lidar [com as situações], e elas são sintomas de outros problemas subjacentes, como a depressão ou o neuroticismo."

 

Mas Griffiths afirma que não existem pesquisas que demonstrem que todas as pessoas com dependência sofrem de neuroticismo.

 

"Posso encontrar muitas pessoas que são neuróticas e não são adictos", diz ele.

 

"O neuroticismo é associado à adicção, mas não é um traço profético."

 

Como o Neuroticismo Afeta Seu Comportamento

 

Hamilton sugere que, quando o assunto é dependência de substâncias, pode ser "diabolicamente difícil" descobrir o que vem primeiro.

 

"O que você vê são altos índices de depressão ou ansiedade entre as pessoas que se tornam dependentes de drogas. Mas passa a ser a questão do ovo e da galinha", afirma.


"Foi o neuroticismo que levou a pessoa para a droga ou a sua dependência de cocaína por um longo período de tempo prejudicou o seu estado de espírito?"

 

Para Swami, as dependências "têm muitas nuances e fatores".

 

Pesquisas indicam que as dependências podem ser influenciadas pela genética e por uma ampla variedade de fatores ambientais, incluindo a pressão dos colegas, exposição precoce a substâncias e abusos físicos ou sexuais.

 

Um estudo de 2018 concluiu que o antigo retrovírus HK2, que fica próximo do gene envolvido na liberação da substância dopamina, é mais frequentemente encontrado em dependentes de drogas.

 

Os pesquisadores concluíram que pessoas que sofrem de transtornos de abuso de substâncias apresentam de duas a três vezes mais chance de ter o HK2 integrado em seu genoma, indicando uma forte associação com a dependência.

 

Swami ressalta que este estudo não fornece nenhuma evidência de que algumas pessoas possuem uma "personalidade mais adictiva" do que outras.


"Esta descoberta preliminar sobre o HK2 não explica por que cada vez mais pacientes desenvolvem dependência mais tarde na vida", afirma.

 

"Se eles tivessem [o HK2], e ele fosse associado ou causador [da dependência], certamente ela se expressaria mais cedo."

 

O gênero é outro fator de risco para o desenvolvimento de dependência. Nos Estados Unidos, 11,5% dos homens e meninos sofrem com o abuso de substâncias, em comparação com 6,4% das mulheres e meninas.

 

As razões são várias, segundo Hamilton.


"Os homens, principalmente os adolescentes, tendem a correr mais riscos e ser mais impulsivos", afirma.

 

A impulsividade é outra característica associada à adicção. Mas Hamilton alerta que a subnotificação pode ser significativa, já que a quantidade de mulheres que buscam tratamento é menor, por questões relacionadas ao cuidado dos filhos e à estigmatização.

 

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Fotos: Reprodução

 

Pesquisas mostram que o ambiente e a criação de uma pessoa também influenciam bastante o risco de desenvolver dependência.

 

Um estudo concluiu que usuários de opioides têm 2,7 vezes mais chance de ter um histórico de abuso na infância, seja sexual, físico ou ambos, do que não usuários.

 

Pessoas que sofreram quatro experiências adversas na infância, como abuso físico, sexual ou emocional, ou a perda de um dos pais, apresentam três vezes mais chance de desenvolver problemas com álcool na idade adulta, segundo um estudo de 2022.

 

"Fatores psicossociais, como a violência, abuso sexual e negligência emocional apresentam forte associação com a adicção", observa Swami.

 

"Muitas pessoas vão dizer: 'Tenho histórico de adicção, é por causa da minha genética'. Mas, quando você se aprofunda no histórico clínico, você percebe que houve muita bebida, negligência, abuso, trauma e privações", ele explica.

 

"Isso é passado de geração em geração e vem à tona na forma de adicção."

 

Apesar da falta de evidências científicas, a expressão "personalidade adictiva" continua sendo amplamente utilizada.

 

"Precisamos ter cuidado com a linguagem, pois as pessoas a internalizam", afirma Ian Hamilton.

 

"A ideia da personalidade adictiva tira toda a esperança de você. Ela diz que 'este é o caminho pelo qual você deve seguir e que você não tem controle sobre ele'."

 

Anshul Swami concorda que o conceito é irreal e "fatalista".

 

"Ele impede que as pessoas assumam a responsabilidade, tomem para si o problema e encontrem soluções construtivas para melhorar", afirma.

 

Para Mark Griffiths, muita gente com dependência vai usar a ideia da personalidade adictiva como "justificativa para o seu comportamento".

 

Segundo ele, "quando alguém diz 'tenho personalidade adictiva', o que está dizendo, na verdade, é 'nunca vou conseguir me curar'."

 

"As adicções são doenças biológicas, psicológicas e sociais muito complexas, como qualquer outra doença do planeta", afirma Swami.

 

"Todo mundo está procurando uma resposta simples, mas ela não existe."

 

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A BBC tentou obter um comentário da empresa Purdue Pharma, mas a farmacêutica foi reestruturada após um processo de falência. 

 

Fonte: G1

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Coluna Você Sabia? : Homem envia DNA para banco de dados e descobre que seu pai era um assassino fugitivo dos EUA
Enviado por alexandre em 18/05/2023 10:47:11

Imagine isso: você está vivendo uma vida tranquila na Austrália, sob o nome de John Vincent Damon. O que você não sabe é que essa identidade que você assumiu é uma cobertura para uma vida passada como William Leslie Arnold, um prisioneiro fugitivo dos EUA. Graças a um golpe do destino e a um pouco de ajuda da evidência de DNA, os US Marshals em Nebraska acabaram de desmascarar você.

 

No final dos anos 1950, Arnold era apenas um adolescente de 16 anos, mas com um segredo tão sombrio que faria seu sangue gelar. Ele assassinou seus pais, enterrou-os no quintal e calmamente disse a todos que eles tinham saído em uma viagem. A verdade veio à tona apenas duas semanas depois, quando ele confessou e revelou as sepulturas.

 

Uma pena de prisão perpétua dupla o colocou na Penitenciária do Estado de Nebraska em 1959. Por quase uma década, ele desempenhou o papel do prisioneiro perfeito. Mas em 14 de julho de 1967, ele trocou seu distintivo de bom detento pelo de fugitivo. Ao lado de James Harding, outro prisioneiro, Arnold usou máscaras para enganar os guardas, escalar uma cerca alta de arame farpado e fugir.

 

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Com sua nova liberdade, Arnold encontrou amor em Chicago, casou-se e migrou para a Califórnia antes de se estabelecer na Austrália. A vida era doce. Ele trabalhou, criou uma família e até morreu em 2010, tudo sob o véu de sua persona John Vincent Damon.

 

O DNA TROUXE A VERDADE

 

Sua família, sem saber de seu passado sombrio, o via como um órfão e um ótimo pai. Provavelmente teriam continuado com essa crença, se não fosse pela curiosidade do filho de Arnold sobre suas raízes que o levou a enviar seu DNA para um banco de dados genealógico.

 

Entre em cena Matthew Westover, um vice-marshal dos EUA que recebeu o caso frio de Arnold em 2020. Ele pode ter recebido o caso como uma piada, mas Westover não era brincalhão. Ele rastreou o irmão de Arnold, obteve uma amostra de DNA e a enviou para o mesmo banco de dados de DNA que o filho de Arnold tinha usado.

 

E então, pum! Uma correspondência! Westover e Damon Jr. tiveram uma conversa franca. A verdade sobre o passado de Arnold finalmente foi revelada. A razão pela qual Damon Jr. era órfão era que seu pai havia matado seus próprios pais.

 

“Não há aviso no kit de teste de DNA dizendo que você pode não gostar do que encontrar”, disse o filho de Arnold, escolhendo permanecer anônimo. “Mas eu não me arrependo de ter feito isso e estou feliz por agora saber a verdade sobre meu pai.”

 

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Então, aí está, uma história de um condenado que se tornou um homem de família, uma busca genealógica e um caso frio que não estava tão frio assim. É um lembrete sóbrio de que o DNA não mente, e às vezes, a verdade pode vir dos lugares mais inesperados.

 

Fonte: Mistérios do Mundo

 

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Coluna Você Sabia? : Conheça o dinossauro 'falante' no México
Enviado por alexandre em 15/05/2023 12:20:20

Cerca de 72 ou 73 milhões de anos atrás, um dinossauro herbívoro colossal morreu no atual norte do México no que deve ter sido um corpo d’água com abundância de sedimentos. Rapidamente coberto pela terra, seu corpo ficou preservado ao longo do tempo, até paleontólogos do Instituto Nacional de Antropologia e História (Inah), instituição do Ministério da Cultura mexicano, e da Universidade Nacional Autônoma do México (Unam) conseguirem recuperá-lo e estudá-lo. Em 2021, eles constataram que os restos pertencem a uma nova espécie: Tlatolophus galorum.

 

O achado, publicado na revista Cretaceous Research, deriva de um projeto multidisciplinar, com a participação do Ministério da Cultura, através do Inah, que em 2013 anunciou a recuperação com sucesso da cauda articulada de um dinossauro em um sítio no município de General Cepeda, estado de Coahuila.

 

Embora a prioridade inicial fosse resgatar o esqueleto com rapidez, mas com rigor, visto que algumas vértebras se projetavam da superfície e ficavam expostas à chuva e à erosão, as pistas foram dadas, observaram Felisa Aguilar Arellano, pesquisadora do Inah Coahuila Center, e o dr. Ángel Alejandro Ramírez Velasco, do Instituto de Geologia da Unam.

 

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PEÇAS ENCAIXADAS

 

“Embora tivéssemos perdido a esperança de encontrar o topo do espécime, assim que recuperamos a cauda, ??continuamos a cavar sob onde ela estava localizada. A surpresa foi que começamos a encontrar ossos como o fêmur, a escápula e outros elementos”, afirmou Ramírez Velasco.

 

O pesquisador, coautor do artigo junto com Felisa Aguilar, René Hernández Rivera, José Luis Gudiño Maussán, Marisol Lara Rodríguez e Jesús Alvarado Ortega, observou que entre esses ossos apareceu um muito alongado e em forma de gota. “Na época, eu disse que fazia parte da pelve, mas outro participante do projeto, José López Espinoza, comentou que era a cabeça do animal.”

 

Depois da coleta, limpeza e análise de outros 34 fragmentos ósseos, as peças se encaixaram. Os paleontólogos tinham, com efeito, a crista do dinossauro, com 1,32 metro de comprimento, além de outras partes do crânio: mandíbulas e maxilares, palato e até mesmo o segmento conhecido como neurocrânio, onde ficava o cérebro.

 

Dadas as excepcionais condições de conservação do crânio (quase 80% da estrutura óssea está preservada), foi possível comparar o espécime com outras espécies de hadrossauros conhecidas na região, como Velafrons coahuilensis.

 

O exame mostrou que a crista e o nariz eram distintos dos Velafrons e mais semelhantes ao que é visto em outro tipo de hadrossauros: os parassaurolofinos. As diferenças não paravam por aí: a crista do espécime de Coahuila, em forma de gota, era até oposta à crista tubular do Parasaurolophus, a espécie mais conhecida de parassaurolofo, que habitou os atuais territórios do Novo México e Utah (EUA), bem como Alberta (Canadá), e que foi retratado em filmes como Jurassic Park.

 

FORMA DE VÍRGULA

 

“Depois de todas essas descobertas, ficamos convencidos de que estávamos diante de um novo gênero e espécie de dinossauro com crista”, disse Felisa Aguilar.

 

O nome Tlatolophus galorum é uma homenagem múltipla feita por investigadores do Inah e da Unam. Por outro lado, o gênero Tlatolophus deriva da palavra indígena nahuatl tlahtolli (“palavra” ou “declaração”) e do grego lophus (“crista”).

 

A composição é adequada não só porque a crista desse animal lembra uma vírgula em sua forma – símbolo utilizado pelos povos mesoamericanos para representar a ação comunicativa e o conhecimento em si mesmo em códices. Em todos os lambeossaurinos a crista possuía função comunicativa, pois, tendo numerosas passagens internas e conexões com o nariz e a traqueia, funcionaria como uma trombeta integrada.

 

“Sabemos que eles tinham ouvidos capazes de receber sons de baixa frequência. Então, eles deviam ser dinossauros pacíficos, mas falantes. Alguns paleontólogos teorizam que emitiam sons altos para espantar os carnívoros ou para reprodução, o que sugere que as cristas tinham cores vivas”, explicou Ángel Ramírez.

 

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Quanto ao nome da espécie, galorum, Felisa Aguilar explicou que se trata de uma homenagem a pessoas: ga, por um lado, ao filantropo Jesús Garza Arocha, que era o elo da comunidade com os investigadores do Inah e da Unam; e Lorum homenageia o apoio da família López, que colaborou com os paleontólogos fornecendo hospedagem, alimentação e outras facilidades durante as temporadas de campo.

 

Fonte: O Planeta

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