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Coluna Agricultura : Entenda como funciona o protagonismo do Arco Norte no escoamento da produção agropecuária brasileira
Enviado por alexandre em 17/04/2024 09:51:14

Os portos do chamado Arco Norte foram responsáveis por exportar 33,5% da soja e do milho — os dois principais produtos agrícolas brasileiros – no primeiro trimestre de 2024. O resultado reforça movimento observado nos últimos anos, em que os terminais portuários localizados acima do Paralelo 16, nas regiões Norte e Nordeste, cresceram em importância para o escoamento da produção agropecuária do Brasil. 

O fenômeno começou no início da última década. Em 2010, a participação dos portos do Arco Norte nas exportações de soja e milho era de cerca de 8%, número que foi quase cinco vezes maior no ano passado — apontam dados do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

Especialistas disseram que vários fatores explicam o maior escoamento dos grãos em direção aos portos de Barcarena (PA), Itaqui (MA), Santarém (PA), Itacoatiara (AM), Santana (AP) e Salvador (BA).

Larry Carvalho, advogado especialista em logística e agronegócio, diz que a redução dos custos de frete e de transporte é um dos fatores principais. "Especula-se um custo logístico 30% inferior do que nos corredores do Sul-Sudeste", compara.

Foto: Bruno Cecim/Agência Pará

Superintendente de Logística Operacional da Conab, Thomé Guth diz que há maior proximidade desses portos com os produtores do centro e norte de Mato Grosso e do Matopiba (Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia) — região de forte expansão agrícola — em comparação aos terminais do Sudeste e Sul do país.

"O que for daquela região da BR-163 e da BR-164, que vão pegar Tangará da Serra, Campo Novo dos Parecis, Campos de Júlio, Sapezal, Nova Mutum, Lucas do Rio Verde, Sorriso, Sinop, o foco é a exportação pelo Arco Norte", 

exemplifica.

O mesmo ocorre com a produção do Matopiba, que escoa preferencialmente por Salvador ou Itaqui, completa.

Distância mais curta é igual a economia, afirma Guth. "O transporte de Sorriso para Miritituba (PA) é, em média, R$ 100 mais barato por tonelada movimentada do que de Sorriso para Santos. Imagina o que é isso no decorrer do ano, em termos de volume de exportação? Tem momentos do ano em que a diferença é até um pouco maior", pontua.

Intermodalidade 

Pesa a favor do Arco Norte a chamada intermodalidade no transporte. Ou seja, o escoamento até os portos ocorre por mais de um modal, seja por rodovias e depois hidrovias, seja por rodovias-ferrovias-hidrovias.

"Os corredores do Norte fizeram integração de modais muito bem feitas. Você faz uma parte de transporte rodoviário, faz outra parte de águas interiores, e depois já faz a carga no porto, ou para o Maranhão também você tem um ferroviário aliado ao rodoviário. E esse mix de vários modais é o que permite uma redução do custo logístico. É o grande atrativo da região", assegura Larry.

Investimentos 

Thomé Guth destaca que a publicação da Lei dos Portos em 2013 foi determinante para o aumento dos investimentos privados na melhoria da infraestrutura portuária, o que se estendeu para os terminais do Norte e Nordeste do Brasil.

Ele conta que o crescimento da produção agropecuária do país e da demanda externa pelos produtos brasileiros elevou a pressão por investimentos que melhorassem as rotas de escoamento até os portos do Arco Norte. "Tinha estrada de terra na BR-163 na região do Pará. Hoje o fluxo de caminhão está tranquilo por lá. Para o porto de Itaqui, por exemplo, tem a ferrovia Norte-Sul que já pega um bom pedaço", ilustra.

Larry Carvalho cita que as perspectivas quanto à melhoria da infraestrutura de transporte são positivas. "Tem a Ferrogrão, que está com julgamento pendente no STF [Supremo Tribunal Federal]; estamos vendo um movimento do Ministério dos Transportes na parte de arrendamento ou parceria público-privada para as hidrovias, como no Rio Madeira."

Competitividade 

Em um país de dimensões continentais como o Brasil, ter mais de uma rota por onde escoar a produção é vantajoso para produtores, transportadores e demais atores envolvidos, diz Guth.

"O que é de Goiás, Mato Grosso do Sul, Paraná, Rio Grande do Sul, Minas Gerais ainda vai pela região Sul, Sudeste do país, que é o caminho viável, o que é muito vantajoso, porque ao mesmo tempo em que você diversifica essa exportação, você consegue diminuir o estrangulamento do sistema logístico no país em relação aos portos do Sul e Sudeste".

Até por isso, as filas de caminhões parados nos portos de Santos (SP) e Paranaguá (PR) — os dois principais do eixo Sul-Sudeste em movimentação — pertencem ao passado, lembraram os especialistas.  


*O conteúdo foi originalmente publicado pelo Brasil 61, escrito por Felipe Moura

Coluna Agricultura : Ministério da Agricultura habilita Posto de Classificação de Grãos em Roraima
Enviado por alexandre em 16/04/2024 11:09:31


O Posto de Classificação de Grãos do Governo do Estado, sob responsabilidade da Agência de Defesa Agropecuária de Roraima (Aderr), está habilitado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) para prestar serviços aos produtores de arroz, feijão, milho e soja.

Com a habilitação, o produtor rural de Roraima tem agora mais um serviço que vai proporcionar mais celeridade e comodidade na classificação dos grãos produzidos, facilitando o trabalho e a comercialização mais rápida dos produtos. 

Foto: Camila Domingues/Agência Brasil

Vale ressaltar que todos os grãos destinados à alimentação humana, na compra e venda do poder público e na importação em portos e aeroportos internacionais necessitam ter um Certificado de Classificação.

"A prestação desse serviço é mais uma conquista do Governo de Roraima no esforço de incentivar os nossos produtores rurais e empresários da agricultura e desenvolver a produção e atender as normas de segurança alimentar para ofertar produtos seguros aos consumidores, além de garantir produtos de qualidade para a comercialização"

destacou o governador Antonio Denarium.

Unidade 

O trabalho é feito com profissionais capacitados e equipamentos novos aferidos e calibrados, visando a qualidade dos produtos a serem consumidos pela sociedade roraimense.

De acordo com o presidente da Aderr, Marcelo Parisi, o Governo de Roraima tem investido em melhorias no Posto de Classificação com a aquisição de balança, paquímetro, determinador de umidade, entre outros equipamentos adquiridos para oferecer um serviço de qualidade ao produtor rural.

Além de novos equipamentos, os profissionais que trabalham com a classificação de grãos fizeram curso de atualização, que é um treinamento necessário para a prestação do serviço, constantemente auditado pelo Ministério da Agricultura. 

Foto: Divulgação/Aderr

"É mais uma ação voltada para o desenvolvimento da agricultura do Estado, que tem sido impulsionada pelo governador Antonio Denarium. A classificação tem como objetivo padronizar os grãos de acordo com os parâmetros estabelecidos pelo Mapa, evitando que cheguem às gôndolas dos supermercados produtos inadequados ao consumo humano"

ponderou Parisi.

No Posto de Classificação são determinadas as particularidades de cada grão como: apresentação, identidade, embalagem, qualidade, além das medidas que vão determinar a qualidade e o tipo do produto. A tecnologia, neste caso, é basicamente visual.

O método utilizado para classificar grãos utiliza equipamentos simples e manuais, como peneiras, pinças, estiletes, alicates e o principal, que é a observação.

Localização 

O Posto de Classificação de Grãos está situado na rua Coronel Mota, 1075, Centro, próximo ao prédio sede da Aderr. A unidade está credenciada junto ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento para realizar o serviço voltado a produtores do Estado.

Para maiores informações, o interessado pode ligar para (95) 3198-8600 ou entrar em contato pelo e-mail ddv@aderr.rr.gov.br.

 

Coluna Agricultura : Exportações do agronegócio brasileiro sobem 4,4% no 1º tri e batem recorde
Enviado por alexandre em 15/04/2024 08:55:23

As vendas externas de açúcar, algodão e café verde foram os principais responsáveis pelo incremento do resultado

As exportações brasileiras do agronegócio somaram US$ 37,44 bilhões no primeiro trimestre, recorde para o período, com alta de 4,4% em relação ao mesmo período de 2023.


Esse aumento em valor reflete a expansão na quantidade embarcada, uma vez que o índice de quantum aumentou 14,6%, compensando a queda no índice de preços, que foi de 8,8%, de acordo com dados da Secretaria de Comércio e Relações Internacionais do Ministério da Agricultura.

 

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Nos três primeiros meses, as vendas externas de açúcar, algodão e café verde foram os principais responsáveis pelo incremento das exportações brasileiras.

 

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O “bom resultado” nas vendas desses produtos compensou a queda nas exportações de milho, soja em grãos e óleo de soja, pontuou o ministério em nota. 

 

Fonte: R7

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Coluna Agricultura : Medidas de prevenção e controle de pragas contribuem para produtividade e qualidade do cacau em Rondônia
Enviado por alexandre em 13/04/2024 11:14:24


Com adoção de técnicas inovadoras, Rondônia tem evoluído nos últimos anos na produção do cacau, resultando em maior rendimento e qualidade das amêndoas produzidas. Em novembro de 2023, o cacau do Estado recebeu o selo de Indicação Geográfica (IG), na espécie Indicação de Procedência (IP). O registro foi publicado pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial (Inpi). Na quinta-feira (11), os produtores rondonienses deram início à colheita do fruto.

O reconhecimento alcançado na produção, é devido à inovação, entre outros fatores, aos investimentos em pesquisas, assistência técnica e ações de fitossanidade (medidas de prevenção e controle de pragas, doenças e plantas daninhas), que vêm sendo desenvolvidas desde de 2012, pela Agência de Defesa Sanitária Agrosilvopastoril do Estado de Rondônia  (Idaron).

De acordo com o Inpi, o cacau produzido em terras rondonienses possui sabor inconfundível e gordura de qualidade diferenciada para a produção de alimentos achocolatados de consistências e sabores diversos.

Para o governador de Rondônia, Marcos Rocha, as ações de prevenção e segurança garantem o resultado satisfatório. “O Estado vai continuar crescendo na produção agrícola, ganhando cada vez mais destaque no cenário nacional. O comprometimento dos produtores em trabalhar para ter o melhor produto e as ações desenvolvidas pelo Governo contribuem para o fortalecimento da lavoura e melhor desempenho da economia”, pontuou.

Segundo o presidente da Agência de Defesa Sanitária Agrosilvopastoril do Estado, Julio Peres por trás de toda essa evolução, além dos produtores e entidades de pesquisas, fomento e extensão rural, há os profissionais técnicos da Idaron, devotados à prevenção e controle de pragas importantes, como a monilíase do cacaueiro. “A condição de Rondônia como área livre da monilíase, resulta tanto das ações de prevenção e vigilância quanto de atividades educativas que nos últimos meses, foram concentradas em regiões consideradas polos produtores da cultura”, destacou.

ATIVIDADES EDUCATIVAS

Com atividades realizadas em Buritis, na região de Vale do Jamari, a primeira edição da Caravana da Monilíase, ocorrida em novembro e dezembro de 2023, contou com o apoio do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), Entidade Autárquica de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Rondônia (Emater-RO), Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), Secretaria de Estado do Desenvolvimento Ambiental (Sedam), e outras entidades públicas e privadas ligadas ao setor agrícola do Estado. A segunda edição da Caravana, será realizada em abril, entre os dias 24 e 26, na região de Ouro Preto do Oeste.

No decorrer de 2023, as ações de prevenção, também foram ampliadas, com ênfase na vigilância fitossanitária. Um total de 1.872 propriedades, entre rurais e urbanas, foram inspecionadas de janeiro a outubro, representando um aumento em relação aos anos anteriores. O feito representou um marco à Idaron, com o maior número de propriedades inspecionadas em um único ano. Os resultados dessas inspeções confirmaram a ausência da monilíase do cacaueiro, em Rondônia.

Além da vigilância fitossanitária, a fiscalização do trânsito de veículos foi intensificada. Durante as ações no ano passado, a Idaron realizou mais de 11 mil abordagens a veículos que adentravam o Estado, orientando sobre medidas preventivas e fiscalizando cargas.

Coluna Agricultura : Safra 23/24 será 1,5 milhão de toneladas menor, aponta Conab
Enviado por alexandre em 11/04/2024 15:38:36


A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) divulgou nesta quinta-feira (11.04) seu relatório sobre a safra 2023/24. Apesar de manter a área plantada estável em 78,53 milhões de hectares, a produção total foi estimada em 294,1 milhões de toneladas, um decréscimo de 1,5 milhão de toneladas em relação à previsão anterior e 7,6% abaixo do recorde alcançado na safra passada.

O principal fator para a queda na produção foi a forte intensidade do fenômeno El Niño, que afetou negativamente as lavouras desde o início do plantio até as fases de desenvolvimento. Isso resultou em uma queda na produtividade média de soja, que passou de 4.072 kg/ha para 3.744 kg/ha.

Soja: A safra de soja, principal cultura do país, deve registrar um decréscimo de 5,2% em relação à temporada passada, totalizando 146,5 milhões de toneladas. Apesar da queda, a Conab confirma que a colheita de verão está em sua fase final e que o Brasil segue como um dos maiores exportadores da oleaginosa no mundo.

Milho: As três safras de milho devem somar 110,9 milhões de toneladas na safra 2023/24, representando uma redução de 15,9% em comparação à temporada anterior. A safra de inverno, semeada fora da janela ideal devido ao El Niño, foi estimada em 85,6 milhões de toneladas, 1,3 milhão de toneladas a menos que o previsto no mês passado e 16,4% abaixo do ciclo 2022/23. Já o milho verão, mantido em 23,4 milhões de toneladas, apresenta queda de 14,7% em relação à safra passada.

Outras culturas: Apesar da retração geral, alguns produtos importantes para o abastecimento interno devem apresentar crescimento. A produção de feijão, com seus três ciclos de cultivo, está estimada em 3,2 milhões de toneladas, um aumento de 5,8% em relação à safra 2022/23. Já o arroz deve registrar um acréscimo de 5,3% na produção, alcançando 10,57 milhões de toneladas, impulsionado por um aumento de 4,4% na área de plantio. O algodão em pluma também deve ter um crescimento de 13,4%, com uma produção estimada em 3,6 milhões de toneladas, enquanto o trigo apresenta um aumento de 20,2% na produção, totalizando 9,73 milhões de toneladas.

Fonte: Pensar Agro

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