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Coluna Agricultura : Exportações brasileiras de café atingem níveis recordes no primeiro trimestre do ano
Enviado por alexandre em 18/04/2024 15:08:26

As exportações brasileiras de café alcançaram um feito histórico no primeiro trimestre de 2024, estabelecendo recordes não apenas para o período em questão, mas também para o conjunto dos três primeiros meses do ano. O aumento significativo nas exportações é atribuído a um crescimento notável tanto nas exportações de café arábica quanto nas de robusta/conilon.

Segundo dados divulgados pela Cecafe (Conselho dos Exportadores de Café do Brasil), as exportações brasileiras de café atingiram um novo patamar no mês de março, registrando um total de 4,29 milhões de sacas. Especificamente, os embarques de café robusta/conilon alcançaram uma marca histórica de 849.700 sacas, evidenciando um crescimento expressivo em comparação com o mesmo período do ano anterior.

Uma análise realizada pela Hedgepoint Global Markets destaca que esse aumento nas exportações reflete uma tendência mais ampla, impulsionada em parte pela diminuição das exportações de café robusta do Vietnã e da Indonésia. Fatores como condições climáticas desfavoráveis e redução da área cultivada nesses países têm contribuído para a diminuição da oferta global de café robusta, aumentando, consequentemente, a demanda pelo produto brasileiro.

Apesar desses resultados positivos, persistem preocupações em relação ao equilíbrio global da variedade robusta no ciclo 24/25. A escassez de precipitação, especialmente no Vietnã, levanta apreensões quanto ao desenvolvimento da safra futura. Essa situação tem levado os produtores vietnamitas a reduzirem suas vendas, temendo o impacto de uma possível seca na oferta, o que continua a sustentar os preços do café robusta.

Além das questões específicas do mercado de café, as implicações macroeconômicas também têm influência nos preços. Recentemente, dados de inflação dos EUA foram divulgados, com o IPC (Índice de Preços ao Consumidor) de março alcançando 0,4%, superando as expectativas do mercado. Essa tendência pode influenciar as políticas de taxa de juros do Federal Reserve. A possibilidade de atrasos nos cortes das taxas de juros pelo Fed pode exercer pressão de baixa sobre o mercado de commodities, incluindo o café.

Diante desse cenário complexo, os produtores brasileiros de café enfrentam um ambiente de oportunidades e desafios, destacando a importância da gestão estratégica e da adaptação às dinâmicas do mercado global.

Fonte: Pensar Agro

Coluna Agricultura : Estudantes mato-grossenses aprendem a fazer adubo orgânico utilizando técnica sustentável
Enviado por alexandre em 18/04/2024 00:37:52


Estudantes da Escola Estadual São Vicente de Paula, em Sinop (MT), estão aprendendo a produzir adubo orgânico para utilizar no cultivo de alimentos pelo Projeto Hortas Escolares, desenvolvido pela Secretaria Estadual de Agricultura Familiar (Seaf) e Secretaria Estadual de Estado de Educação (Seduc).

O projeto em parceria com a Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) e Rotary ensina os alunos a transformar resíduos em fertilizante utilizando gongolos, conhecidos como piolhos de cobra, com base em pesquisa da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). O húmus de alta qualidade contribui para a saúde das plantas e promove a agroecologia.

O método não apenas valoriza a biodiversidade do solo, mas também recontextualiza um animal antes visto como incômodo, demonstrando seu valor na produção agrícola sustentável.
Foto: Ayla Rocha/Arquivo pessoal

O projeto começou no ano passado e, atualmente, conta com a participação de cerca 360 alunos no projeto da horta, coordenado pela professora Silmara de Oliveira Rocha conhecida como Ayla, durante as aulas das disciplinas de Projeto de Vida e Trilha de Química, que fazem parte do novo ensino médio.

"A produção é utilizada 100% na horta, que tem quase 800 metros quadrados. O projeto aqui na escola é bem completo, trabalhamos toda a parte de agroecologia e horta urbana", explicou.

A horta é dividida em quatro partes, sendo uma para o plantio de hortaliças; outra para o cultivo de pepino, vagem, abobrinha; uma área com pés de mamão e melancia e outro setor de plantas medicinais e que também contém uma horta vertical em garrafas pet.

O diretor da Escola Estadual São Vicente de Paula, Raul Gavarone, afirmou que o trabalho tem dado resultados positivos no aprendizado dos estudantes.

"A gente acredita no que a gente ensina. O aluno precisa se sentir parte da escola e os estudantes que participam desse projeto tem frequência e notas maiores. A vida acadêmica dos alunos melhora muito quando se envolvem em um projeto como esse", enfatizou.

A produção da horta é destinada à alimentação escolar da unidade, que atende 1.600 estudantes.

Foto: Ayla Rocha/Arquivo pessoal

"Este projeto desenvolve práticas que enaltecem a agricultura familiar e a sustentabilidade, além de aproximar as crianças e jovens do contato com a natureza e ensinar técnicas de cultivo", 

afirmou o secretário de Agricultura Familiar do Estado, Luluca Ribeiro.

Em 2024, são 300 escolas beneficiadas com o Projeto Hortas Escolares, com investimento de R$ 3 milhões. Cada instituição de ensino recebe R$ 10 mil, um investimento direcionado para a compra de ferramentas, sementes e outros recursos essenciais para cultivar alimentos e ervas medicinais seguindo métodos orgânicos, automatizados e inovadores.

"Esse projeto é resultado de uma parceria de sucesso e está sendo fundamental para garantir não apenas qualidade à produção, mas o despertar do sentimento de pertencimento e participação ativa dos estudantes. A consciência ambiental que isso gera se reflete em sala de aula e em suas casas, certamente", disse o secretário de Estado de Educação, Alan Porto.

Além do trabalho de compostagem, que foi implantado junto com o projeto de hortas escolares, a escola ensina os alunos a fabricarem vasos usando resíduos, como papel, isopor, papelão e tecidos de roupas que iriam para descarte, e argamassa. 

Coluna Agricultura : Entenda como funciona o protagonismo do Arco Norte no escoamento da produção agropecuária brasileira
Enviado por alexandre em 17/04/2024 09:51:14

Os portos do chamado Arco Norte foram responsáveis por exportar 33,5% da soja e do milho — os dois principais produtos agrícolas brasileiros – no primeiro trimestre de 2024. O resultado reforça movimento observado nos últimos anos, em que os terminais portuários localizados acima do Paralelo 16, nas regiões Norte e Nordeste, cresceram em importância para o escoamento da produção agropecuária do Brasil. 

O fenômeno começou no início da última década. Em 2010, a participação dos portos do Arco Norte nas exportações de soja e milho era de cerca de 8%, número que foi quase cinco vezes maior no ano passado — apontam dados do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

Especialistas disseram que vários fatores explicam o maior escoamento dos grãos em direção aos portos de Barcarena (PA), Itaqui (MA), Santarém (PA), Itacoatiara (AM), Santana (AP) e Salvador (BA).

Larry Carvalho, advogado especialista em logística e agronegócio, diz que a redução dos custos de frete e de transporte é um dos fatores principais. "Especula-se um custo logístico 30% inferior do que nos corredores do Sul-Sudeste", compara.

Foto: Bruno Cecim/Agência Pará

Superintendente de Logística Operacional da Conab, Thomé Guth diz que há maior proximidade desses portos com os produtores do centro e norte de Mato Grosso e do Matopiba (Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia) — região de forte expansão agrícola — em comparação aos terminais do Sudeste e Sul do país.

"O que for daquela região da BR-163 e da BR-164, que vão pegar Tangará da Serra, Campo Novo dos Parecis, Campos de Júlio, Sapezal, Nova Mutum, Lucas do Rio Verde, Sorriso, Sinop, o foco é a exportação pelo Arco Norte", 

exemplifica.

O mesmo ocorre com a produção do Matopiba, que escoa preferencialmente por Salvador ou Itaqui, completa.

Distância mais curta é igual a economia, afirma Guth. "O transporte de Sorriso para Miritituba (PA) é, em média, R$ 100 mais barato por tonelada movimentada do que de Sorriso para Santos. Imagina o que é isso no decorrer do ano, em termos de volume de exportação? Tem momentos do ano em que a diferença é até um pouco maior", pontua.

Intermodalidade 

Pesa a favor do Arco Norte a chamada intermodalidade no transporte. Ou seja, o escoamento até os portos ocorre por mais de um modal, seja por rodovias e depois hidrovias, seja por rodovias-ferrovias-hidrovias.

"Os corredores do Norte fizeram integração de modais muito bem feitas. Você faz uma parte de transporte rodoviário, faz outra parte de águas interiores, e depois já faz a carga no porto, ou para o Maranhão também você tem um ferroviário aliado ao rodoviário. E esse mix de vários modais é o que permite uma redução do custo logístico. É o grande atrativo da região", assegura Larry.

Investimentos 

Thomé Guth destaca que a publicação da Lei dos Portos em 2013 foi determinante para o aumento dos investimentos privados na melhoria da infraestrutura portuária, o que se estendeu para os terminais do Norte e Nordeste do Brasil.

Ele conta que o crescimento da produção agropecuária do país e da demanda externa pelos produtos brasileiros elevou a pressão por investimentos que melhorassem as rotas de escoamento até os portos do Arco Norte. "Tinha estrada de terra na BR-163 na região do Pará. Hoje o fluxo de caminhão está tranquilo por lá. Para o porto de Itaqui, por exemplo, tem a ferrovia Norte-Sul que já pega um bom pedaço", ilustra.

Larry Carvalho cita que as perspectivas quanto à melhoria da infraestrutura de transporte são positivas. "Tem a Ferrogrão, que está com julgamento pendente no STF [Supremo Tribunal Federal]; estamos vendo um movimento do Ministério dos Transportes na parte de arrendamento ou parceria público-privada para as hidrovias, como no Rio Madeira."

Competitividade 

Em um país de dimensões continentais como o Brasil, ter mais de uma rota por onde escoar a produção é vantajoso para produtores, transportadores e demais atores envolvidos, diz Guth.

"O que é de Goiás, Mato Grosso do Sul, Paraná, Rio Grande do Sul, Minas Gerais ainda vai pela região Sul, Sudeste do país, que é o caminho viável, o que é muito vantajoso, porque ao mesmo tempo em que você diversifica essa exportação, você consegue diminuir o estrangulamento do sistema logístico no país em relação aos portos do Sul e Sudeste".

Até por isso, as filas de caminhões parados nos portos de Santos (SP) e Paranaguá (PR) — os dois principais do eixo Sul-Sudeste em movimentação — pertencem ao passado, lembraram os especialistas.  


*O conteúdo foi originalmente publicado pelo Brasil 61, escrito por Felipe Moura

Coluna Agricultura : Ministério da Agricultura habilita Posto de Classificação de Grãos em Roraima
Enviado por alexandre em 16/04/2024 11:09:31


O Posto de Classificação de Grãos do Governo do Estado, sob responsabilidade da Agência de Defesa Agropecuária de Roraima (Aderr), está habilitado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) para prestar serviços aos produtores de arroz, feijão, milho e soja.

Com a habilitação, o produtor rural de Roraima tem agora mais um serviço que vai proporcionar mais celeridade e comodidade na classificação dos grãos produzidos, facilitando o trabalho e a comercialização mais rápida dos produtos. 

Foto: Camila Domingues/Agência Brasil

Vale ressaltar que todos os grãos destinados à alimentação humana, na compra e venda do poder público e na importação em portos e aeroportos internacionais necessitam ter um Certificado de Classificação.

"A prestação desse serviço é mais uma conquista do Governo de Roraima no esforço de incentivar os nossos produtores rurais e empresários da agricultura e desenvolver a produção e atender as normas de segurança alimentar para ofertar produtos seguros aos consumidores, além de garantir produtos de qualidade para a comercialização"

destacou o governador Antonio Denarium.

Unidade 

O trabalho é feito com profissionais capacitados e equipamentos novos aferidos e calibrados, visando a qualidade dos produtos a serem consumidos pela sociedade roraimense.

De acordo com o presidente da Aderr, Marcelo Parisi, o Governo de Roraima tem investido em melhorias no Posto de Classificação com a aquisição de balança, paquímetro, determinador de umidade, entre outros equipamentos adquiridos para oferecer um serviço de qualidade ao produtor rural.

Além de novos equipamentos, os profissionais que trabalham com a classificação de grãos fizeram curso de atualização, que é um treinamento necessário para a prestação do serviço, constantemente auditado pelo Ministério da Agricultura. 

Foto: Divulgação/Aderr

"É mais uma ação voltada para o desenvolvimento da agricultura do Estado, que tem sido impulsionada pelo governador Antonio Denarium. A classificação tem como objetivo padronizar os grãos de acordo com os parâmetros estabelecidos pelo Mapa, evitando que cheguem às gôndolas dos supermercados produtos inadequados ao consumo humano"

ponderou Parisi.

No Posto de Classificação são determinadas as particularidades de cada grão como: apresentação, identidade, embalagem, qualidade, além das medidas que vão determinar a qualidade e o tipo do produto. A tecnologia, neste caso, é basicamente visual.

O método utilizado para classificar grãos utiliza equipamentos simples e manuais, como peneiras, pinças, estiletes, alicates e o principal, que é a observação.

Localização 

O Posto de Classificação de Grãos está situado na rua Coronel Mota, 1075, Centro, próximo ao prédio sede da Aderr. A unidade está credenciada junto ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento para realizar o serviço voltado a produtores do Estado.

Para maiores informações, o interessado pode ligar para (95) 3198-8600 ou entrar em contato pelo e-mail ddv@aderr.rr.gov.br.

 

Coluna Agricultura : Exportações do agronegócio brasileiro sobem 4,4% no 1º tri e batem recorde
Enviado por alexandre em 15/04/2024 08:55:23

As vendas externas de açúcar, algodão e café verde foram os principais responsáveis pelo incremento do resultado

As exportações brasileiras do agronegócio somaram US$ 37,44 bilhões no primeiro trimestre, recorde para o período, com alta de 4,4% em relação ao mesmo período de 2023.


Esse aumento em valor reflete a expansão na quantidade embarcada, uma vez que o índice de quantum aumentou 14,6%, compensando a queda no índice de preços, que foi de 8,8%, de acordo com dados da Secretaria de Comércio e Relações Internacionais do Ministério da Agricultura.

 

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Nos três primeiros meses, as vendas externas de açúcar, algodão e café verde foram os principais responsáveis pelo incremento das exportações brasileiras.

 

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O “bom resultado” nas vendas desses produtos compensou a queda nas exportações de milho, soja em grãos e óleo de soja, pontuou o ministério em nota. 

 

Fonte: R7

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