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Coluna Agricultura : Manejo sustentável e medidas preventivas impulsionam as exportações da carne de Rondônia
Enviado por alexandre em 16/07/2024 10:27:24

O coordenador técnico da Idaron, Walter Cartaxo lembra que, a condição sanitária dos animais pode influenciar diretamente na mortalidade, ganho de peso e rendimento das carcaças, com implicações de ordem econômica nos rebanhos comerciais

Nas exportações, segundo a Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (Abiec), Rondônia representa 9,7% de toda a carne exportada no primeiro semestre de 2024. Foto: cedida

Com assessoria

Na data em que se comemora o Dia Nacional do Pecuarista, 15 de julho, o governo de Rondônia destaca o papel desse importante produtor que, alinhado às ações de biosseguridade desenvolvidas pela Agência de Defesa Sanitária Agrosilvopastoril (Idaron), tem fortalecido a pecuária rondoniense e impulsionado a economia do estado, conquistando novos mercados para a carne produzida na região.

Os índices aplicados à pecuária rondoniense corroboram para os destaques atribuídos ao papel do pecuarista. Nas exportações, por exemplo, segundo a Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (Abiec), Rondônia representa 9,7% de toda a carne exportada no primeiro semestre de 2024, um volume total de mais de 126,5 toneladas do produto.

A expectativa é que o cenário seja ainda mais positivo, visto que o número de abates aumentou nos primeiros seis meses, e 2024 pode fechar com índices bem maiores que os registrados no ano anterior. Em 2023, a venda de carnes de Rondônia para o exterior, em toneladas, foi 9,5% de tudo o que o Brasil comercializou com outros países, fechando o ano com 217,7 toneladas de carnes produzidas e vendidas para fora do país.

PRODUÇÃO E QUALIDADE

De acordo com o presidente da Idaron, Julio Cesar Rocha Peres, a data foi instituída pela Lei 11.716, de 20 de junho de 2008, e celebra, com justiça, o trabalho de empreendedores que labutam no campo para garantir a oferta de carne e subprodutos de alta qualidade, a partir de um sistema de produção que tem a saúde do rebanho como prioridade. “Há três anos, Rondônia conquistou o reconhecimento internacional de área livre de febre aftosa sem vacinação, com chancela da Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA), título que só foi alcançado porque o pecuarista seguiu todos os protocolos de controle sanitário orientados pela Idaron. O pecuarista exerce um papel de destaque na estrutura de biosseguridade da cadeia produtiva, garantindo tanto a produção de alimentos seguros e saudáveis quanto promovendo o bem-estar animal”, frisou.

Em referência à data, o coordenador técnico da Idaron, Walter Cartaxo lembra que, a condição sanitária dos animais pode influenciar diretamente na mortalidade, ganho de peso e rendimento das carcaças, com implicações de ordem econômica nos rebanhos comerciais. “Daí a importância de o pecuarista estar sempre alinhado às normas zoosanitárias, o que em Rondônia tem sido uma máxima verdadeira”, acentuou.

Coluna Agricultura : Cultivo sustentável de Macaúba em Rondônia promete impulsionar economia local
Enviado por alexandre em 01/07/2024 10:51:55


Cultivo sustentável de Macaúba em Rondônia promete impulsionar economia local

 

  • Empresário Maurício Conti aposta na macaúba em Rondônia, destacando seu potencial econômico, ambiental e de geração de empregos, superando culturas tradicionais como a soja.

 

Pesquisas recentes revelam que a macaúba (Acrocomia aculeata), uma palmeira nativa da América Latina, pode gerar até seis vezes mais óleo do que a soja. Esta planta, frequentemente chamada de “ouro amarelo”, destaca-se como uma fonte renovável de energia sustentável, com grande potencial econômico e ambiental. A macaúba pode ser usada para a produção de biocombustível e cultivada em conjunto com outras culturas agrícolas, tornando-a versátil e promissora.

 

Pioneirismo em Rondônia

O empresário Maurício Conte é pioneiro no plantio da macaúba em Rondônia, com foco na sustentabilidade e geração de emprego e renda sem degradar o meio ambiente, ao contrário de outras culturas predominantes no PIB da região. Em Pimenta Bueno, RO, a empresa Yanayaco Amazon Palms já iniciou a produção experimental com o plantio de mais de 15 hectares.

 

Alta Produtividade

A macaúba, que pode atingir até 15 metros de altura, possui um enorme potencial para a produção de biodiesel, superando em produtividade outras culturas tradicionais como a soja e o dendê. Pesquisas da Embrapa indicam que a macaúba pode produzir cerca de cinco toneladas de óleo por hectare, enquanto a soja produz aproximadamente 500 kg por hectare.

 

Utilização Multifuncional

Carlos Colombo, pesquisador do Instituto Agronômico de Campinas (IAC), destaca as diversas aplicações da macaúba. O fruto da palmeira pode ser utilizado nas indústrias alimentícia, cosmética, energética e agrícola. Dois tipos de óleo são extraídos da polpa e da amêndoa do fruto, com aplicações que vão da produção de alimentos à fabricação de biodiesel.

 

Além do óleo, outros subprodutos da macaúba são valiosos. A casca pode ser usada na ração animal, a torta da polpa é rica em fibras e proteínas, e a torta da amêndoa, contendo cerca de 38% de proteína, pode ser consumida por humanos e animais. A madeira da planta é durável e pode ser utilizada em revestimentos, enquanto as folhas são aproveitadas no artesanato e na produção de fibras têxteis.

 

Energia Renovável e Sustentabilidade

O biodiesel produzido a partir do óleo da macaúba é uma solução sustentável, emitindo menos poluentes em comparação com os combustíveis fósseis tradicionais. Políticas globais estão cada vez mais voltadas para a substituição de fontes de energia derivadas do petróleo por alternativas renováveis.



 

Expansão e Geração de Empregos

Maurício Conte destaca que a planta pode ser cultivada juntamente com outras culturas, como soja e milho, além de pastagem para bovinos, criando dois andares de produção sustentável. Ele enfatiza que a macaúba gera significativamente mais empregos que a soja, criando quatro empregos a cada 10 hectares, comparado com a soja que gera a mesma quantidade de empregos a cada 200 hectares. A produção de soja é automatizada, enquanto a macaúba requer mão de obra manual, cenário que não deve mudar mesmo com o avanço da tecnologia.

 

Projeto Yanayaco Amazon Palms: Um Futuro Sustentável

O projeto Yanayaco Amazon Palms representa uma visão inovadora para o desenvolvimento sustentável da Amazônia. A iniciativa busca desbloquear o potencial da macaúba através da clonagem de alta performance, restaurar áreas degradadas e gerar emprego e renda para a agricultura familiar. O projeto também promove a biodiversidade e a coexistência harmônica entre atividade econômica e preservação ambiental.

 

Gestão Ambiental e Selo Verde

A Yanayaco Amazon Palms destaca-se por adotar um rigoroso sistema de gestão ambiental que segue padrões internacionais e realiza monitoramentos contínuos para avaliar os impactos ambientais de suas operações. A transparência é uma prioridade, com a divulgação regular de informações detalhadas sobre suas ações ambientais. A empresa também busca constantemente melhorar suas práticas e tecnologias através de investimentos em pesquisa e desenvolvimento. A obtenção do Selo Verde demonstra que a Yanayaco consegue aliar desenvolvimento econômico e conservação ambiental.

 

Iniciativas como a de Maurício Conte à frente do projeto Yanayaco Amazon Palms demonstram que é possível conciliar desenvolvimento econômico com preservação ambiental, construindo um futuro próspero e sustentável para a Amazônia.

 

Veja a reportagem sobre a Macúba em Rondônia

 

Cultivo sustentável de Macaúba em Rondônia promete impulsionar economia local

 

 

Coluna Agricultura : Produção agroindustrial registrou o maior crescimento dos últimos 10 anos, segundo a FGV
Enviado por alexandre em 21/06/2024 10:56:45

Em abril, a produção agroindustrial registrou o maior crescimento para o mês dos últimos dez anos, segundo o  Índice de Produção Agroindustrial (PIMAgro), desenvolvido pelo Centro de Estudos do Agronegócio da FGV Agro. O crescimento foi de 12,1% na comparação anual, impulsionando a produção agroindustrial no primeiro quadrimestre deste ano a um crescimento acumulado de 4,1%.

Fortemente impulsionada pelas indústrias de alimentação de origem animal, biocombustíveis e de fumo, o segmento de produtos alimentícios e bebidas destacou-se com um aumento de 13,2%, o maior crescimento desde o início da série histórica em 2003. Este é o melhor resultado para o período desde 2018 e supera o desempenho da indústria de transformação, que cresceu 3,6% no mesmo período.

A indústria de alimentação de origem animal liderou os avanços, com um impressionante crescimento de 20,2%. Dentro deste segmento, houve significativos aumentos na produção de carnes bovina, suína, de frango, laticínios e pescados.

O segmento de produtos não alimentícios também apresentou um sólido desempenho, com um crescimento de 10,7%. A indústria de biocombustíveis foi o principal destaque, registrando um aumento de 27,4%, principalmente devido ao aumento da produção de etanol de cana-de-açúcar. A indústria de fumo também mostrou um crescimento robusto de 18,9% no mês.

Outro segmento que merece destaque é o de produtos têxteis, que teve um aumento de 14,5%. Este setor vem tentando se recuperar após um período de retração devido à pressão de custos e à competição com a indústria chinesa.

Em contraste com o desempenho positivo de outros setores, a indústria de insumos agropecuários registrou uma queda de 0,9% na produção. Este setor tem enfrentado desafios devido ao atraso na safra de verão, incertezas relacionadas à safrinha de milho e à pressão sobre as margens dos produtores rurais.

Fonte: Pensar Agro


Coluna Agricultura : Reunião discute viabilizar a exportação da carne bovina de Rondônia pelo rio Madeira
Enviado por alexandre em 19/06/2024 13:28:08

Durante o encontro foi realizada uma explanação sobre o funcionamento do porto e o detalhamento das cargas atualmente movimentada

Reunião discute viabilizar a exportação da carne bovina de Rondônia pelo rio Madeira
Por Josi Gonçalves


Com o intuito de discutir aspectos relacionados à logística de exportação, capacidade de movimentação e modalidades de contratos disponíveis no Porto de Porto Velho, o governo de Rondônia esteve reunido, na segunda-feira (17), com a Câmara Setorial da Cadeia Produtiva da Carne Bovina, para viabilizar a exportação da carne bovina rondoniense pelo rio Madeira. A movimentação é realizada através dos portos do Sudeste do país, e a alteração da logística adotando a rota do Arco Norte objetiva evitar custos elevados com transporte, além de reduzir filas de espera e tempo de trânsito até o destino final.

O Porto de Porto Velho, administrado pela Sociedade de Portos e Hidrovias do Estado de Rondônia (Soph/RO), movimenta carnes refrigeradas destinadas a Manaus e ao mercado regional, utilizando semirreboques que empregam combustível para alimentar geradores e manter a carne resfriada até o destino final.

Durante o encontro foi realizada uma explanação sobre o funcionamento do porto e o detalhamento das cargas atualmente movimentadas, bem como, a demonstração de que todas as áreas do porto estão regularizadas e aptas a operarem conforme o Plano de Desenvolvimento e Zoneamento (PDZ) do Porto e as diretrizes da União.

Para o governador de Rondônia, Marcos Rocha, a mudança na logística representa uma oportunidade para a cadeia produtiva de carnes no estado, alinhando-se aos esforços da gestão estadual para otimizar operações e fortalecer a presença brasileira no mercado internacional de carne bovina. “Queremos transformar o Porto de Porto Velho em um ponto estratégico para exportação de carne bovina, impulsionando o crescimento econômico da região e oferecendo uma alternativa eficiente e competitiva para o setor produtivo.”

OPORTUNIDADES 

De acordo com o diretor-presidente da Soph/RO, Fernando Parente, para viabilizar exportações de carnes em grande escala, são necessários investimentos em câmaras de inspeção ou um terminal frigorífico, e a gestão mostrou-se aberta a parcerias para os investimentos necessários à estruturação da movimentação das novas cargas. “Estamos dispostos a colaborar e buscar parcerias que viabilizem os investimentos em infraestrutura, como câmaras de inspeção e terminais refrigerados”, frisou.

“Temos várias áreas disponíveis para operação no porto. Para empresas que operam com cargas não consolidadas, como a carne para exportação, oferecemos o Contrato de Uso Temporário (CUT), com duração inicial de dois anos, prorrogável por mais dois. Após esse período, as empresas podem optar por um arrendamento de até 25 anos, também prorrogável por mais 25 anos. As áreas permitem um regime alfandegado próprio, facilitando toda a parte aduaneira diretamente no Porto de Porto Velho”, explicou o diretor-presidente do órgão.

PARTICIPAÇÃO

A Câmara Setorial da Cadeia Produtiva da Carne Bovina de Rondônia é composta por entes públicos e entidades privadas. Estiveram presentes na reunião com a diretoria do Porto de Porto Velho, os representantes da Câmara Setorial, Jucilene Cavalli e Edson Afonso Rodrigues; diretor de uma empresa de investimentos, Amauri Iamada; diretora de uma multinacional canadense, Magnólia Herrera; e a diretora de uma empresa metalúrgica, Alesandra Perusin Miotto.

Coluna Agricultura : Campanha de declaração de rebanhos fecha com adesão recorde ao sistema online
Enviado por alexandre em 13/06/2024 10:39:18


Número de declarações presenciais registrou uma leve queda, reflexo da adesão do produtor ao sistema online da Idaron

Campanha de declaração de rebanhos fecha com adesão recorde ao sistema online
Por Toni Francis
Publicada em 13/06/2024 às 08h33
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Com quase 99% de adesão em pouco mais de 30 dias, a Campanha de Declaração de Rebanhos encerrada no dia 9 de junho registrou um dado histórico: o aumento no número de produtores rurais que optaram pela declaração online, através do site da Agência de Defesa Sanitária Agrosilvopastoril (Idaron). Foram 48,2 mil declarações feitas pela internet, cerca de 35% do total declarado.

O número, é o maior já registrado pela entidade desde a pandemia da covid-19, quando o sistema online foi disponibilizado e teve o leque de serviços ampliado. Em 2023, o número de declarações na internet chegou a 42 mil, e no ano anterior foram 36,9 mil.

De acordo com o presidente da Idaron, Julio Cesar Rocha Peres, com investimentos que chegam à casa dos R$ 80 milhões, o Executivo estadual, além de renovar a frota e ampliar a infraestrutura da Autarquia, conectou a Idaron ao homem do campo, por meio de inteligência analítica e registro de dados referentes aos processos de produção agrícola. “A evolução decorre dos investimentos feitos pelo governo do estado em tecnologia de comunicação, bem como, da maior divulgação do serviço”, pontuou.

Para o governador de Rondônia, Marcos Rocha, o empenho favorece a gestão estadual e federal, mediante o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), na tomada de  decisões estratégicas e assertivas para promover o desenvolvimento sustentável do agronegócio no estado.

ATUALIZAÇÃO DOS REBANHOS 

A atualização dos rebanhos e de outros dados agropecuários ajuda o serviço veterinário oficial a monitorar a produção, e adotar medidas que resultem na sustentabilidade das práticas na cadeia produtiva do agronegócio.

Conforme o diretor-executivo da Idaron, Licério Corrêa Magalhães, a implementação do sistema online tem contribuído para aumentar a produtividade e reduzir os custos ao pecuarista, visto que, já não precisa gastar com deslocamento para declarar os rebanhos nem resolver problemas relacionados a documentos e registros simples.

Segundo o gerente de Defesa Sanitária Animal, Fabiano Alexandre, a declaração de rebanhos é feita em duas etapas anuais, em maio e novembro, e é obrigatória para criadores de bovinos, bubalinos, ovinos, caprinos, suínos, equídeos e aves. Os produtores que deixam de declarar são impedidos de emitir a Guia de Trânsito Animal (GTA), até que atualizem a situação cadastral.

“Após o encerramento do prazo de declaração, a Idaron realiza o levantamento dos produtores que não efetuaram a declaração, a fim de notificá-los e solicitar explicações pelo não cumprimento da obrigação”, explicou o gerente de Defesa Sanitária Animal da Idaron.

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