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Jesus : Recompensa para quem é fiel a Deus: “verá o sol da justiça, trazendo salvação nas suas asas” (Malaquias 4:2)
Enviado por alexandre em 11/07/2014 23:20:06

E mais promessas: “Todo aquele que crer nele não será confundido” (Romanos 10:11). “Deus dá forças ao cansado” (Isaías 40:28-31). “Porque desde a antiguidade não se ouviu, nem com os ouvidos se percebeu, nem com os olhos se viu Deus além de ti, que trabalha para aqueles que nele esperam” (Isaías 64:4). “No dia da adversidade, Deus nos esconde no seu pavilhão e nos protege” (Salmos: 27:1-5). “O justo é ouvido e libertado de suas aflições” Salmos (34:15). “Fui moço, e agora sou velho; mas nunca vi um justo desamparado nem a sua descendência mendigar o pão” (Salmos 27:25). “Deus conhece a nossa estrutura e lembra-se de que somos pó” (Salmos 103:13-14). “Pedir, bater e buscar com a garantia de Jesus que seremos atendidos” (Mateus 7:7-11). “…eis que estou convosco até a consumação dos séculos” (Mateus 28:20). “Não vos deixarei órfãos; voltarei para vós – disse Jesus” (João 14:18).“Tenho vos dito isso para que em mim tenhais paz; no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo, pois eu venci o mundo – disse Jesus” (João 16:33). “Seja fiel até a morte e lhe darei a coroa da vida” (Apocalipse 2:10). “E Deus limpará dos seus olhos toda lágrima…” (Apocalipse 21:4). “E este é o testemunho: Deus nos deu a vida eterna e essa vida está em seu Filho. Quem tem o Filho, tem a vida; quem não tem o Filho de Deus, não tem a vida. Escrevi-lhes estas coisas, a vocês que crêem no nome do Filho de Deus, para que vocês saibam que têm a vida eterna” (João 5:11-13). “No dia em que eu agir, diz o Senhor dos Exércitos, eles serão o meu tesouro pessoal. Eu terei compaixão deles como um pai tem compaixão do filho que lhe obedece. Então vocês verão novamente a diferença entre o justo e o ímpio, entre os que servem a Deus e os que não o servem” (Malaquias 3:17-18).

Jesus : Se Deus é por ti, quem será contra?
Enviado por alexandre em 11/07/2014 23:19:12

Você diz: “Isso é impossível”; Deus diz: “Tudo é possível” (Lucas 18:27)

Você diz: “Eu já estou cansado”; Deus diz: “Eu te darei o repouso” (Mateus 11:28-30)

Você diz: “Ninguém me ama de verdade”; Deus diz: “Eu te amo” (João 3:16; João 13:34)

Você diz: “Não tenho condições”; Deus diz: “Minha graça é suficiente” (II. Corintos 12:9)

Você diz: “Não vejo saída”; Deus diz: “Eu guiarei teus passos” (Provérbios 3:5-6)

Você diz: “Eu não posso fazer”; Deus diz: “Você pode fazer tudo” (Filipenses 4:13)

Você diz: “Estou angustiado”; Deus diz: “Eu te livrarei da angústia” (Salmos 90:15)

Você diz: “Não vale a pena”; Deus diz: “Tudo vale a pena” (Romanos 8:28)

Você diz: “Eu não mereço perdão”; Deus diz: “Eu te perdôo” (I João 1:9; Romanos 8:1)

Você diz: “Não vou conseguir”; Deus diz: “Eu suprirei todas as suas necessidades” (Fil: 4:19)

Você diz: “Estou com medo”; Deus diz: “Eu não te dei um espírito de medo” (II. Timóteo 1:7)

Você diz: “Eu não tenho talento suficiente”; Deus diz: “Eu te dou sabedoria” (I Corintos 1:30)

Você diz: “Não tenho fé”; Deus diz: “Eu dei a cada um uma medida de fé” (Romanos 12:3)

Você diz: “Estou sempre frustrado e preocupado”; Deus diz: “Confiai-me todas as suas preocupações” (I Pedro 5:7)

Você diz: “Eu me sinto só e desamparado”; Deus diz: “Eu nunca te deixarei nem desampararei” (Hebreus 13:5)

Jesus : A profanação dos templos evangélicos com futebol, MMA, arraiá e super heróis!
Enviado por alexandre em 11/07/2014 23:14:44

Quando você for ao santuário de Deus, seja reverente… (Ec 5:1a NVI)

No Estado do Espírito Santo, numa cidade da região metropolitana até montado a cavalo um dito pastor tentou entrar no templo onde ele é o responsável; só não o fez porque o equino empacou e não houve ninguém capaz de fazê-lo adentrar ao recinto sagrado – será que foi o mesmo anjo que apareceu a jumenta de Balaão (Nm 22:21-31) que por clemência divina impediu tamanha irreverência? Tem também “um pregador que o público jovem curte lá das bandas das Minas Gerais”, já fez suas homílias com suas camisas de super heróis, ou até mesmo vestido de super homem dentro daquilo que parece ser uma “igreja despojadamente jovem”, na maior tranqüilidade sem qualquer constrangimento – onde estamos buscando nossos referencias de pregação ou estilo de vida? Não usem o argumento: “ele está resgatando muitos jovens do mundo”. Ah é? Então justifica trazer os “heróis” do mundo para dentro da igreja? Significa que os fins justificam os meios? Não nos esqueçamos do rei Uzias que pensou de forma semelhante e foi leproso pelo resto da vida – só porque quis “contextualizar” e ampliar a função sacerdotal a si mesmo – o que não era permitido pelo Senhor Deus.

Eu odeio e desprezo as suas festas religiosas; não suporto as suas assembléias solenes (Am 5:21)

Percebe-se uma verdadeira profanação dos locais de culto coletivo em muitas congregações. Infelizmente vários pastores, líderes e membros locais perderam o temor a Deus, ignoraram a sã consciência, rejeitaram a noção do que é absurdo ou impraticável nos âmbitos da igreja cristã. Estranha-me a promoção de campeonatos de MMA, festas juninas, transmissão de jogos da copa do mundo, baladas para jovens e cinemas com exibição de filmes nada cristãos dentro do templo ou nos limites da propriedade de igrejas cristãs, como se tudo isso fosse normal e aceito por Deus. Parece que voltamos no tempo e chegamos a quase dois séculos antes de Cristo quando o templo de Jerusalém foi profanado pelos sírios e macedônios – mas, com uma diferenciação ainda mais repugnante – agora, os profanadores são os de dentro da própria igreja local. Não me tenha por heterodoxo por na sequencia citar um texto apócrifo, mas preste atenção na gravidade da narrativa.

“Nela [na cidade de Jerusalém], instalaram uma gente perversa, homens sem fé nem lei, e aí se fortificaram. [...] Tornou-se aquilo uma emboscada para o santuário e um maléfico adversário para Israel todo o tempo. [...] e macularam o lugar santo” (1 Mc 1:34-37)

A maioria dos evangélicos nunca leu os livros de 1 e 2 Macabeus que estão entre os sete a mais da Bíblia católica, pois os consideram não inspirados. Discussões a parte, os tenho como fonte histórica já que tais narrativas também foram corroboradas por Flávio Josefo, historiador judeu da época de Jesus (História dos Hebreus, Livro 12º, capítulo 7, página 561 – CPAD). Já que o período dessa invasão ocorreu no período que chamamos de inter-blíbico (de Malaquias a Mateus) as descrições de 1 Macabeus lançam um pouco mais de luz sobre como os judeus foram duramente provados através da imposição da cultura grega sob o Judaísmo. O tirano Antíoco Epifânio IV, um rei da dinastia Selêucida que governou a Síria entre 175 e 164 a.C. invadiu a terra santa, subjugou os habitantes de Jerusalém e intrometeu-se impiamente sobre o culto dos hebreus. Destituiu o Sumo Sacerdote Jasão, saqueou os tesouros e utensílios sagrados, proibiu suas festas religiosas anuais, reprimiu rituais da lei mosaica e profanou o templo com sacrifícios impuros sobre o altar que lá mandara levantar – cometendo o sacrilégio de oferecer uma porca sobre o mesmo dentro do templo.

Por trás do belo discurso de Epifânio IV havia uma armadilha de miscigenação que ele incentivava e desenvolvia forçadamente; coexistia o propósito de fragmentar referenciais religiosos peculiares aos judeus (lei, templo e culto). Antioco buscava minar a fé do remanescente israelita e puir suas crenças milenares, pois estas os uniam. Numa perspectiva espiritual, foi esse monarca um instrumento das trevas para tentar impedir a chegada da plenitude dos tempos (Gl 4:4). A redenção dos judeus deu-se através dos Macabeus que eram integrantes de um exército rebelde judeu e que mais adiante fundou a dinastia dos Hasmoneus, que governou a Judéia de 164 a 37 a.C. Seu membro mais conhecido foi Judas Macabeu, assim apelidado devido à sua força e determinação. Os anais contam que os Macabeus conseguiram com bravura e espírito nacionalista resistir e expulsar os invasores estrangeiros, restabelecer a religião judaica, expandir suas fronteiras e reduzir no país a influência da cultura helenística. O templo foi purificado em 25 de quisleu (dezembro) de 165 a.C. originando a festa da dedicação em Jerusalém (Jo 10:22-23).

Acabarei com a sua alegria: suas festas anuais, suas luas novas, seus dias de sábado e todas as suas festas fixas (Os 2:11)

Algumas igrejas têm atraído os olhares da mídia secular não porque estão promovendo algum trabalho de importância social ou relevância comunitária – mas porque estão apelando ao ridículo e ao abominável. Aquela argumentação de que Paulo era um missionário estrategista e se fazia de fraco para ganhar os fracos, de gentio para ganhar os gentios e de judeu para ganhar os judeus a fim de evangelizá-los (1 Co 9:19-22) querendo com isso justificar esses sacrilégios em espaço separado à adoração – não se firma como interpretação sustentável e menos ainda absolve os bem intencionados que tudo fazem para promover a comunhão da igreja através de suas programações ímpias na casa do Senhor (deveriam ler o versículo 27 que encerra o mesmo capítulo citado anteriormente). Definitivamente não existe fundamento bíblico, justificativa evangelística ou razão cristã para se armar ringues de lutas marciais dentro dos templos; não há qualquer cabimento em transmitir jogos de copa do mundo no interior da casa consagrada a Deus para culto. Ainda tem aqueles que estão transformando o templo em uma sala de cinema com projeção inferior e aqueles outros que abandonaram a bíblia como livro texto do discipulado e adotaram os filmes de Hollywood como conteúdos de evangelização – a que ponto chegamos?

Este povo me honra com os lábios, mas o seu coração está longe de mim (Mt 15:8)

Parece que precisamos ser uma espécie de “macabeus cristãos” que venham a agir com as armas do amor, profundidade bíblica e autoridade dos céus – nos levantando contra essa falta de noção e ausência de temor; contra “homens sem fé” que montam “emboscadas no templo” e “maculam a casa de Deus”. Por trás de todos esses “discursos evangelistícos” e “koinoníacos” subsistem estratégias do mal, conceitos pós-modernos de que igreja é comunidade, sobretudo e somente no nível sociológico, influenciada pela cultura que a faz e cerca (e não pela bíblia), e conduzida pela compreensão do homem em seu tempo (e não pelo Espírito Santo). Se sua igreja adota esse modus operandi para a prática evangelística ou reforço fraternal, fale com seu líder, dialogue com seu pastor e tente em quanto a tempo para salvar os que ainda restam (Ap 3:2). E se não houver mudanças, ore e fale com Cristo Jesus – o cabeça da igreja (Ef 5:23), pois Ele não te deixará confundido sobre o que você terá que fazer a respeito.

"As opiniões ditas pelos colunistas são de inteira e única responsabilidade dos mesmos, as mesmas não representam a opinião do Gospel+ e demais colaboradores."
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Silvio se define como crente pela compaixão de Jesus, estudante de teologia por paixão e administrador de empresas por profissão. Mora na belíssima cidade de Guarapari no ES; estudou teologia no Seminário SEET e na Faculdade FAIFA. Textos de sua autoria frequentemente são publicados em portais cristãos do país por focarem questões do cotidiano da igreja evangélica brasileira. Ele ainda mantém o blog Cristão Capixaba, iniciou o portal Litoral Gospel e está engajado numa campanha para conscientização cristã para as eleições de 2014 conheça e participe!

Jesus : Protestantismo Verde e Contra-argumentos
Enviado por alexandre em 28/06/2014 21:31:42

Em recente reportagem publicada aqui no Gnotícias (Reportagem Especial: Cresce Relação de Protestantes com Políticas Ambientais), tecemos alguns pontos relacionados ao aumento da relação de evangélicos com políticas sociais de defesa do Meio Ambiente. O avanço do desmatamento, do aumento de poluentes e de doenças respiratórias decorrentes da intervenção humana na natureza é um alerta para toda a humanidade, para todos os credos, das diversas nacionalidades e culturas. O cientista Rajendra Pachauri, em relatório publicado em 2014, deixa claro que “ninguém neste planeta ficará imune aos impactos”.

Diante do quadro alarmante descrito pelo representante do Painel Intergovernamental para Mudanças Climáticas (IPCC, sigla em inglês), Rajendra, e de manifestações de intelectuais nas últimas duas décadas, o Protestantismo Histórico vem se posicionando de forma relevante e inédita no Brasil no que se refere à Sustentabilidade. Ao mesmo tempo, a iniciativa é uma resposta ao chamado de Lausanne III (Congresso Internacional sobre Evangelização Mundial, Cidade do Cabo, 2010) que conclama os cristãos a “cuidarem da criação de Deus” (Parte I, item 7, Letra A. Confira, na integra, o chamado de Lausanne III aqui). Luteranos, metodistas, presbiterianos e batistas estão na dianteira do diálogo ambiental, no comprimento integral do Evangelho, do amor ao próximo.

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Apesar do avanço, o movimento pentecostal brasileiro ainda está aquém do verificado no Protestantismo Histórico. Como prováveis causas do pouco envolvimento direto de denominações pentecostais podemos apontar a formação inadequada de lideres, distanciamento do diálogo social, centralismo exacerbado na liturgia religiosa, resistências “teológicas” e certo fanatismo religioso localizado que impede uma visão ampla da problemática que o mundo se vê em meio e que também envolve os cristãos. No entanto, é só uma questão de tempo para que o pentecostalismo passe a entender a importância da participação – mesmo que esporádica – da Igreja com políticas de conservação da fauna e da flora, do ecossistema criado por Deus e entregue ao homem.

O Deputado Federal Roberto de Lucena (PV/SP) e a ex-ministra do Meio Ambiente e vice na chapa do socialista pernambucano Eduardo Campos, Marina Silva, são alguns dos lideres nacionais – evangélicos – que se destacam no quesito meio ambiente e sustentabilidade. Nos EUA, a cientista evangélica Dra. Kathrine Hayhoe recentemente foi mencionada na prestigiada revista semanal Time como uma “das 100 personalidades mais influentes do mundo”. Consultora no Centro de Ciências do Clima do Texas Tech University e na Rede Ambiental Evangélica, a astrofísica Hayhoe escreveu – em parceria com seu marido, o pastor Andrew Farley – o livro “A Climate for Change: Global Warming Facts for Faith-Based Decisions together with her husband”, no qual discorre sobre o aquecimento global e o posicionamento cristão sobre o tema, da relação fé e vida em sociedade.

Também pesquisador e escritor, o britânico Peter Herris – após o alcance de seu livro A Rocha, uma comunidade evangélica lutando pela conservação do meio ambiente – em 2001 fundou a ONG evangélica ambiental A Rocha. Iniciada em Portugal, a ONG chegou à França e a 18 outros países, dentre os quais o Brasil. Estabelecida na cidade de São Paulo, no dia 18 de março de 2006, a ONG passou a atuar em diversos eventos cristãos por todo o País, com ministrações de palestras sobre o envolvimento de crentes com políticas ambientais, de sustentabilidade. No mesmo ano, A Rocha, em parceria com agências missionárias realizou o Fórum Missão Integral: Ecologia e Sociedade em Araçariguama. Na ocasião, o pastor Ariovaldo Ramos ministrou a palestra “O Homem, a Salvação e o Meio Ambiente”, com base na relação do primeiro casal com o jardim plantado no Éden.

Movimentos localizados, de grupos extremistas contrários ao envolvimento de cristãos com políticas ambientais, argumentam que a Igreja não deve se envolver com grupos ou movimentos ambientais pelo o fato de que Deus destruirá a Terra. Teólogos cristãos contra-argumentam dizendo que as previsões escatológicas não impedem que a Igreja exerça o “dar a César o que é de César e a Deus o que é de Deus”, em uma associação com a responsabilidade social de cada cristão. Como pontua o pastor e diretor da Câmara de Ação Social da Igreja Metodista e coordenador da cartilha “Ser Cristão é Ser Sustentável”, Renato Saidel Coelho, “Uma igreja que não olha para fora de si está fadada a afundar em seus próprios problemas. A preocupação com o meio ambiente deve ser de todos e de todas”. É de igual repúdio a ideia de que ONGs evangélicas representam um perigo para os cristãos por supostamente possuírem um víeis “socialista”. São os mesmos que são a favor de ditaduras, da prática de tortura, do linchamento público, do desrespeito a autoridades democraticamente constituídas – que moral tais grupos extremistas, localizados, em fase de extinção têm a demonstrar à Igreja, aos cristãos que entendem o chamado de Lausanne III como um dever?

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é pesquisador, jornalista, colaborador de diversos meios de comunicação e licenciando em Ciências Sociais pela Universidade Metodista de São Paulo. Há mais de dez anos dedica-se ao estudo de religiões e crenças, sendo um dos campos de atuação a religiosidade brasileira e movimentos destrutivos. Contato: pesquisasreligiosas@gmail.com

Jesus : Personagem de novela distorce a Bíblia e diz que diabo criou a vida e sexo!
Enviado por alexandre em 28/06/2014 21:29:40

A última do folhetim “Em família” da TV Globo, a personagem Shirley interpretada pela atriz Viviane Pasmanter, fez as seguintes declarações em uma cena:

“[A serpente] É uma entidade divina. Vejam a história do mundo, por exemplo. Por que a gente tá aqui? Por que Adão e Eva pecaram quando fizeram amor. Quem foi que inspirou o primeiro casal do mundo? Uma serpente! [...] Portanto, devemos a ela o milagre da vida. Se não fosse a serpente, Adão e Eva ainda estariam no Paraíso, mortos de tédio e sem saber nada de sexo”.

Existem violações bíblicas e teológicas nesse conjunto de palavras, vejamos:

1º Satanás não é uma entidade divina. O acusador é um ser criado ( Ez 28:15), como os demais anjos (Ne 9:6; Sl 148:2; Cl 1:16), eles são seres espirituais (Hb 1.13,14) superiores aos homens. A serpente não é divina porque não é eterna como Deus o é, ela não pode ser Deus em sentido teológico porque não tem atributos de divindade como onipotência, onisciência e onipresença – e esse é apenas um dos argumentos. Lúcifer foi deposto de sua posição original de querubim ungido (Ez 28:14) exatamente por querer ser deus (Ez 28:16). Enganou e levou consigo uma terça parte dos anjos (Ap 12:3-4) sendo que uns foram lançados em prisões eternas (Jd v.6) e outros habitam com ele nos ares (Ef 2:2; 6:12).

2º Não estamos aqui por que Adão e Eva pecaram. Estamos aqui porque Deus desejou que estivéssemos (Gn 1:27; Ec 7:29) e para tanto já havia promulgado a procriação através do sexo (Gn 1:28) antes da queda dos pais da raça humana. Toda a criação existe, inclusive o homem, por causa de Deus e não por nossa causa (Sl 104.31). Deus criou o homem para a sua própria glória (Is 43.7; Ef 1.11,12). Por isso tudo o que fazemos deve ser feito para a glória de Deus (I Co 10.31).

3º O diabo não inspirou o casal do Éden a fazer sexo (Gn 2:21-25). A atividade da antiga serpente foi fazê-los transgredir ao único mandamento que tinham (Gn 2:17) e infelizmente conseguiu, e isso não tem nada a ver com o sexo. É importante esclarecer que o sexo nos padrões da Palavra é uma bênção ao casal (Ct 4; 1 Pe 3.7). Tudo o que ocorre fora dos padrões da Bíblia é pecado como fornicação, adultério, homossexualismo e as esses o maligno inspira (2 Co 4:4; Gl 5:19; 1 Co 6;10).

4º O milagre da vida não é fruto da influência maligna sobre o casal edênico. Isso é um absurdo bíblico-teológico, um descabimento interpretativo sem medidas, uma afronta contra a procedência da origem e do sentido da existência da raça humana que provém do único Criador – o Deus Todo Poderoso (Gn 14:19; Jó 36:3; Is 40:21,22, 28). Satanás só sabe produzir morte e destruição (Jo 10:10; Jó 1:7-12).

5º Adão e Eva não estariam entediados no Éden. Havia (e há) um propósito original de Deus quanto a criação do homem e ela transcendia as divisas do jardim perfeito. Essa é uma ideia difundida através dos séculos de que uma vida na presença de Deus é uma existência sem graça – é falácia do astuto usurpador. É exatamente na presença de Deus que o homem alcançará a plenitude de sua existência (Ef 3:19) e tocará nos limites do propósito de ser humano conforme o plano de Deus (Jr 29:11) nos âmbitos espiritual, social e cultural.

Eu não assisto novelas – e nem por isso me acho melhor de quem as assiste (não estou aqui para os condenar – afinal a vida é de cada um e as contas futuras serão tratadas neste prisma) – mas minha consciência cristã se incomoda com notícias cada vez mais anticristãs acerca de novelas que tem transtornado o sentido das coisas, proposto a inversão de valores e pregado uma forma de viver sem pudores, restrições e fundamentos.

Ainda que as novelas em tese não expressem em absoluto a opinião e a forma de viver de seus telespectadores, ainda que em hipótese não forneçam fundamentos morais, bíblicos e teológicos para seus seguidores – pois os tais encaram as expressões, práticas, estereótipos e comportamentos novelísticos apenas como entretenimento e mera ficção; é inegável que a teledramaturgia brasileira influencia e transmite mensagens abertas sobre os mais variados assuntos, inclusive sobre espiritualidade, sociedade e ultimamente ligadas ao desdenho do cristianismo – na afronta e banalização deste e de seus valores e padrões milenares.

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Silvio se define como crente pela compaixão de Jesus, estudante de teologia por paixão e administrador de empresas por profissão. Mora na belíssima cidade de Guarapari no ES; estudou teologia no Seminário SEET e na Faculdade FAIFA. Textos de sua autoria frequentemente são publicados em portais cristãos do país por focarem questões do cotidiano da igreja evangélica brasileira. Ele ainda mantém o blog Cristão Capixaba, iniciou o portal Litoral Gospel e está engajado numa campanha para conscientização cristã para as eleições de 2014 conheça e participe!

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