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Jesus : Papa consagra teoria da evolução
Enviado por alexandre em 29/11/2014 15:18:51

Papa consagra teoria da evolução

Pobre da fé que busca na ciência muletas para se sustentar. Infeliz da ciência que se arvora em negar ou afirmar a existência de Deus
O evolucionismo e o Big Bang não são incompatíveis com a existência de um Criador, declarou o papa Francisco à Academia de Ciências do Vaticano, a 28/10/2014: "Quando lemos a respeito da Criação no Gênesis, corremos o risco de imaginar que Deus era um mágico, com varinha de condão capaz de tudo fazer. Mas isso não é assim."A declaração coincide com o momento em que membros da Academia Brasileira de Ciências se reunirão, em Campinas, no 1º Congresso Brasileiro do Design Inteligente. Alguns desses cientistas defendem a teoria do TDI (Teoria do Design Inteligente), segundo a qual uma Inteligência Suprema, que muitos denominam Deus, criou diretamente a complexidade da célula humana.

A teoria da evolução afirma que todos os seres vivos descendem de um ancestral comum, e que o principal mecanismo responsável pelo surgimento das características desses seres é a seleção natural. Já o Big Bang é a explosão primordial que deu origem ao Universo.

A teoria do Big Bang foi esboçada pelos cálculos de Alexander Friedmann. Em 1927, o padre e cosmólogo belga George Lemaître publicou um artigo defendendo-a. Se as galáxias continuam a se afastar umas das outras, isso significa que, no passado, estiveram mais próximas. Considerada a distância dessa proximidade num tempo demasiadamente longo, então se conclui que houve um momento em que não havia espaços vazios entre as galáxias. Todo o céu era feericamente iluminado. Portanto, antes desse tempo teria existido uma época em que não havia espaços vazios entre as estrelas, precedido por um tempo em que não havia espaço entre os átomos e os núcleos no interior dos átomos.

Lemaître imaginou que, "um dia", todo o Universo coube numa esfera que batizou de "átomo primordial". Ele teria explodido e se fragmentado em partículas elementares que formaram átomos, estrelas e galáxias, sem que houvesse explosão audível, pois não existiam ondas sonoras, e tanto o espaço quanto o tempo teriam tido início a partir daí.

Teria o inconsciente de Lemaître o remetido à imagem bíblica da Criação? Por ser ele sacerdote, sua teoria serviu de motivo de gracejos durante anos. Em 1927, ele tentou se aproximar de Einstein na 5ª Conferência Solvay, em Bruxelas, a fim de defender seu ponto de vista. O cientista alemão foi rude: "Seus cálculos são corretos, mas sua visão física é abominável."

Einstein, além de se sentir incomodado por uma cosmologia que negava seu Universo estático, desconfiava que Lemaître, como religioso, pretendia harmonizar a origem do Universo com a Criação bíblica.

Em 1931, em sua edição de 19 de maio, o New York Times deu em manchete: "Lemaître sugere que um único grande átomo, que continha toda a energia, foi o princípio do Universo." Tornou-se uma celebridade, a ponto de Einstein reparar seu preconceito e, malgrado sua falta de convicção, admitir que a tese do jovem sacerdote era a "maior, mais bela e satisfatória interpretação de fenômenos astronômicos."

Em 1996, João Paulo II admitiu: "Novas descobertas nos levam a reconhecer que a evolução é mais do que uma hipótese. A convergência dos resultados de estudos independentes constitui, em si mesma, argumento significativo em favor da teoria." E, em nome da Igreja Católica, penitenciou-se e reabilitou Galileu Galilei e Charles Darwin.

A TDI mescla inadequadamente religião e ciência e, a partir de uma leitura literal da Bíblia, defende que descendemos de seu Adão e dona Eva. Ora, Adão, em hebraico, significa "terra"; e Eva, "vida". O autor do Gênesis não teve intenção de ensinar ciência, e sim que Deus incutiu em sua Criação uma dinâmica evolutiva própria, ora desvendada pela ciência.

Se Adão e Eva tiveram dois filhos homens, Caim e Abel, como estamos aqui? Os criacionistas aprovam o incesto de Eva com seus filhos?

Pobre da fé que busca na ciência muletas para se sustentar. Infeliz da ciência que se arvora em negar ou afirmar a existência de Deus.

Frei Betto é escritor e religioso dominicano. Recebeu vários prêmios por sua atuação em prol dos direitos humanos e a favor dos movimentos populares. Foi assessor especial da Presidência da República entre 2003 e 2004. É autor de "Batismo de Sangue", e "A Mosca Azul", entre outros.

Jesus : O santo dos incrédulos
Enviado por alexandre em 29/11/2014 15:14:13

O santo dos incrédulos

Talvez o silêncio de Deus resulte de nosso equívoco em buscá-lo onde ele não se encontra.
Tomé é o santo dos incrédulos. Foi o apóstolo que esperou ver para crer. Antecipou-se à dúvida cartesiana. Não acreditava em palavras, e sim em comprovação empírica.Ao ouvir Jesus afirmar, na Última Ceia, "para onde vou, vocês conhecem o caminho", Tomé objetou: "Senhor, se não sabemos para onde vai, como podemos conhecer o caminho?"

Jesus respondeu: "Eu sou o caminho, a verdade e a vida" (João 14, 4-5). Afirmação que, séculos mais tarde, faria Dostoiévski professar: "Ainda que me provassem que Jesus não estava com a verdade, eu ficaria com Jesus."

Após a ressurreição, Jesus apareceu aos discípulos. Tomé não estava entre eles. Duvidou ao lhe contarem: "Vimos o Senhor." Só acreditaria se também visse e tocasse as marcas deixadas pela crucificação no corpo de Jesus. Oito dias depois, Jesus reapareceu o atendeu-lhe a expectativa (João 20, 19-28).

É intrigante constatar que Jesus ressuscitado tinha no corpo marcas dos suplícios que sofreu. A pretender enganar os incautos, os evangelistas teriam criado um ressuscitado "glorioso", em corpo translúcido, sem a menor imperfeição. O que nos induz a crer que os relatos da ressurreição foram baseados em fato objetivo.

Os mais eminentes santos tiveram momentos de incredulidade. Até Jesus: "Meu Deus meu, meu Deus, por que me abandonaste?" (Marcos 15, 34). Quem de nós nunca se sentiu abandonado por Deus?

A fé é um dom a ser cultivado. Jesus teve crise de fé porque acreditava como nós cremos. É herética a ideia de que Jesus tinha uma fé inabalável. Em tudo era igual a nós – nas etapas de crescimento, na sexualidade, na capacidade cultural – exceto no pecado, porque amava assim como só Deus ama. Na feliz expressão de Leonardo Boff, "humano assim como ele foi, só podia ser Deus mesmo."

Jesus cultivava sua fé ao passar longas horas em oração, informa o Evangelho de Lucas. Quanto mais oramos, mais aprofundamos a fé. Ocorre que a oração é uma experiência relacional, amorosa. Exige gratuidade. Nesse mundo atribulado do "time is money" é difícil encontrar tempo à oração.

Falamos de Deus e com Deus; pouco deixamos Deus falar em nós. Temos fé em Jesus, não a fé de Jesus, centrada na utopia do reino de Deus, aqui neste mundo, livre de injustiças, desigualdades e exclusões.

Todos somos movidos por algum tipo de fé, acreditar no que não se vê. Seja na tecnologia do avião que nos conduz, na Bolsa de Valores, na pessoa que amamos e se encontra distante. Daí os vocábulos confiança (com fé) e fidelidade (fiel à fé).

São Tomé está em voga. Queremos "tocar" para crer: presenciar um milagre, obter uma graça, sentir-nos abençoado por Deus. Na sociedade do hedonismo, perdemos a capacidade de acolher o Mistério. Difícil lidar com sofrimentos, fracassos e limitações. Para muitos, são a prova da inexistência de Deus.

Não sabemos lidar também com o silêncio de Deus em nossas vidas. Estamos longe da experiência de Abraão, que "esperou contra toda esperança", segundo Paulo (Romanos 4, 18), e de Jó que, apesar das adversidades, não perdeu a confiança em Deus.

Talvez o silêncio de Deus resulte de nosso equívoco em buscá-lo onde ele não se encontra. Como ocorreu ao profeta Elias, que esperava encontrá-lo no furacão, no terremoto ou no fogo. E Deus se manifestou na brisa suave (1 Reis 19, 9-12): no gesto de amor, na solidariedade, no mais profundo de si mesmo.

Se queremos "tocar" Deus, eis os recursos: a oração, que nos conecta a ele; a meditação, pela qual sabemos onde ele habita: no mais íntimo de nós mesmos; e o amor, a experiência de vivenciá-lo no próximo, dando a vida "para que todos tenham vida" (João 10, 10).

Frei Betto é escritor e religioso dominicano. Recebeu vários prêmios por sua atuação em prol dos direitos humanos e a favor dos movimentos populares. Foi assessor especial da Presidência da República entre 2003 e 2004. É autor de "Batismo de Sangue", e "A Mosca Azul", entre outros.

Jesus : Os manipuladores da fé (Coluna Religião)
Enviado por alexandre em 29/11/2014 15:12:27

Os manipuladores da fé (Coluna Religião) Imprimir E-mail

Somos, na realidade, produtos da nossa história emocio-psicológica e espiritual de sempre.

    
Não é preciso grande erudição, por exemplo, para nos darmos conta da existência de manipuladores da fé humana - os sofistas - que vivem assentados em pretensos e arrogantes conhecimentos religiosos para ditarem o que é certo ou errado, muitas vezes, diante de uma massa ignara, que só os busca para consolação e apoio espiritual.
   
A sede de saber do ser humano, de um modo geral, ainda não o lança às suas buscas próprias e sim àqueles indivíduos que, em marketing pessoal, ditado pela vaidade, se auto-intitulam condutores legítimos deste ou daquele saber.
   
Muitos desses “cultos” da religião, por exemplo, me remontam à escola filosófica grega do século IV a.C, que, com facilidade de deitar o seu saber, com citações e demonstrações muitas vezes enganosas do conhecimento específico que dizem ter, tornam-se em sequiosos de conquista de fama, mesmo que seja à base de engodos e dissimulações. São mestres da retórica, ensinando aos homens ávidos de liberação e poder a maneira de consegui-lo. São os semeadores de ilusão, ainda que os seus discursos estejam estribados em uma grande e aparente lógica.
   
Muito diferentemente dos filósofos gregos em geral, o ensinamento dos sofistas era sempre calcado no interesse, na vantagem pessoal que poderiam auferir daqueles incautos que os buscavam.
   
A Doutora em filosofia, Rosana Madjarof, chega mesmo a afirmar que “os sofistas de ontem e de hoje se bancam de uma grande cultura, mas o conteúdo desse ensino que aparentava possuir todo o saber, a cultura, uma enciclopédia, era um meio para um fim prático de arrancar aplausos para a sua vaidade, portanto, superficial”.
   
Assim, vamos ver, prossegue a insigne estudiosa “a realização da humanidade perfeita, segundo o ideal dos sofistas de ontem e de hoje, não está na ação ética e ascética, no domínio de si mesmo, na justiça para com os outros, mas no engrandecimento ilimitado da própria personalidade, no prazer e no domínio violento dos homens, inclusive da sua própria consciência”.
   
Assim, nunca é demais estarmos atentos para com os que se julgam sempre sabedores de tudo, onde a sua “missão” é a proteção destes ou daqueles valores, de saber ou de moral, pois aí, sem dúvida alguma, estará um tirano do comportamento alheio, do livre pensar humano. É nesse sentido e com esse sentimento que vemos as lutas fratricidas surgirem, as oposições virulentas a ideias e pessoas desaguarem no poço sem fim dos caprichos e vaidades, onde prevalecerá o vale tudo para a manutenção da “verdade” desses doentes da alma.
   
Nós os encontraremos em todos os segmentos da sociedade humana, todavia, serão muito mais bem vistos no campo das religiões, pois aí se tornam, pelo menos tentam, em arautos do verdadeiro saber desta ou daquela religião, em “paladinos” das “distorções”, das “deturpações” que passam a ver em tudo aquilo que não sai do seu entendimento.
   
Graças a Kardec, com a sua doutrina de liberdade, esses indivíduos buscam sedimentar nosso terreno, mas, geralmente, ficam adstritos ao seu raio de ação, onde manipulam com o seu verbo os que não estudam e não oferecem, por ignorância, oposição ao que não é sensato, nem cristão. Esperneiam e se debatem em sua arrogância e vaidade, expondo-se, muitas vezes, ao ridículo de sua sanha.
   
Caso você queira saber se o seu líder religioso é, de fato, um homem de bem ou um oportunista, consulte Kardec que afirma “que o verdadeiro homem de bem é o que pratica a lei de justiça, amor e caridade, na sua maior pureza. Interrogando sua consciência, perguntará se praticou algum ato que transgrediu essa lei. Se não fez o mal, se fez todo o bem que podia e se ninguém tem motivos para dele se queixar. Enfim, se fez aos outros o que desejara que lhe fizessem”.

JOSÉ MEDRADO/MÉDIUM, FUNDADOR DA CIDADE DA LUZ

Jesus : RELIGIÃO
Enviado por alexandre em 29/11/2014 15:09:21

RELIGIÃO

“Gostaria de saber através de
qual religião uma pessoa má,
um mau cidadão, pode se
tornar uma pessoa boa.”

Jerônima – Belo Horizonte

 

Há uma diferença entre ter religião e ser religioso. Ter religião é fazer parte de uma igreja determinada seguir e praticar seus rituais, cumprir com suas normas externas. Ser religioso é cultivar valores fundamentais de bondade, verdade, amor e solidariedade. É estar em comunhão com Deus e com seus semelhantes. É estar na trilha do autodesenvolvimento procurando ser cada dia um pouco melhor.


A diferença entre essas duas coisas é importante porque podem existir pessoas que, mesmo pertencendo a alguma religião, não sejam religiosas e outras, mesmo não tendo uma religião, se ligam a Deus, ao universo e caminham no esforço dos valores universais da vida. O grande objetivo de uma religião é facilitar e encaminhar a pessoa para essa descoberta íntima da religiosidade.


Respondendo à pergunta da leitora, podemos dizer que qualquer pessoa má se converterá ao bem através da religiosidade e do amor, mas isso não implica necessariamente em pertencer a uma religião. São inúmeros os caminhos que nos levam à paz interior e ao amor às outras pessoas. Como diria Jesus Cristo: “Na casa do meu Pai existem muitas moradas.”
Cada um escolhe seu caminho, são muitos. Querer que as pessoas sigam o caminho que nós escolhemos é achar que o único meio de desenvolvimento humano-espiritual é o nosso. Essa crença leva ao fanatismo religioso, à intolerância religiosa, uma das piores formas de violência.


Já houve na história do mundo, momentos em que se matavam aqueles que não professassem uma determinada religião. E o amor da religiosidade onde fica?

Jesus : Irmão Lázaro é o parlamentar mais influente nas redes sociais
Enviado por alexandre em 26/11/2014 01:02:18

Irmão Lázaro é o parlamentar mais influente nas redes sociais

25/11/2014 21:24

Com mais de 161 mil votos, o Irmão Lázaro inicia sua vida política como deputado federal pela Bahia sem ter uma causa específica para defender. Filiado ao PSC (Partido Social Cristão), o evangélico afirma que irá defender a família tradicional e adotar uma postura conservadora. Mesmo sendo contra o casamento entre pessoas do mesmo sexo, Irmão Lázaro afirmou em recente entrevista que a liberdade individual deve ser respeitada. “Se quiserem viver juntos, isso deve ser respeitado. Tem que se entender que homossexualismo é pecado, mas as pessoas são livres”, disse. Não foi só nas urnas que o pastor da Igreja Batista Lírio dos Vales, em Salvador, se destacou. Lázaro tem quase 8 milhões de fãs nas principais redes sociais (Facebook, Twitter, Instagram, Youtube e Google Plus) e aparece no topo da lista do Indicador de Alcance Social (IAS) que mede a influência dos parlamentares no meio digital. Para se ter uma ideia o cantor gospel tem mais que o dobro do número de seguidores e fãs que o senador Aécio Neves, candidato derrotado à presidência da República que tem 3,8 milhões de fãs. O deputado mais votado do Brasil, Celso Russomanno (PRB-SP), teve 1,5 milhões de votos, mas tem apenas 462 mil seguidores, ficando em quarto lugar na lista do IAS criado pela empresa Bites Radar.

Questionado sobre sua presença virtual, Lázaro afirmou que criou a página “para levar palavras de conforto para as pessoas, alguma coisa construtiva”. Suas postagens alcançam milhares de pessoas em poucas horas e geral milhares de compartilhamentos. O sucesso nas redes também é refletido em seu trabalho como cantor, Irmão Lázaro vende milhares de CDs todos os anos, o DVD “Eu Te Amo Tanto” alcançou a marca de 200 mil cópias, tendo como título uma das canções mais tocadas nas rádios evangélicas e seculares de todo o Brasil. Com informações Estadão

 

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