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Jesus : Você não precisa de apóstolo hoje, diz Augustus Nicodemus
Enviado por alexandre em 26/03/2014 10:06:56

A quantidade de igrejas apostólicas no Brasil é cada vez maior, assim como a quantidade de pastores que se autodenominam apóstolos. O reverendo Augustus Nicodemus participou de um evento na Galeria Cultura Bíblica recentemente e falou exatamente sobre isso, fazendo uma crítica a este movimento. O reverendo presbiteriano usou dados de uma pesquisa que ele realizou por seis meses no Seminário Teológico de Westminster, na Filadélfia (EUA) juntando dados históricos e teológicos que vão se transformar em um livro a ser publicado ainda este ano. Diversos questionamentos foram levantados por ele no início deste estudo: o que é um apóstolo de acordo com o novo testamento, quem usou o termo pela primeira vez, como explicar que o termo apóstolo é usado para diferentes pessoas, em que sentido é usado, apóstolo é um dom ou ele designa uma função ou ofício. Durante o evento ele fez um apanhado histórico sobre as igrejas que usaram o termo até chegar aos dias atuais, citando as igrejas neopentecostais que utilizam com mais frequência o termo “apóstolo”. “Todos os apóstolos têm a mesma visão de que a igreja vai dominar o mundo através da restauração do governo apostólico”, disse o reverendo lembrando que essas ideias não são novas.

O assunto é extenso e a palestra durou mais de uma hora. Entre os apóstolos brasileiros, Augustus Nicodemus cita Renê Terra Nova, Valnice Milhomens, Valdemiro Santiago, Arles Marques, Mike Shea, Estevam Hernandes, Neuza Itioka e outros. Ele também cita grandes erros teológicos desses pastores, incluindo a teologia da prosperidade, falsas profecias, manipulação da Bíblia, falta de conhecimento teológico e a falta de uma autoridade maior para quem eles tenham que responder. No final da palestra ele afirma que esses apóstolos não podem ser chamados assim por uma série de questões, a primeira é que não foram chamados diretamente por Cristo. “Tinha que ser testemunha da ressurreição de Cristo, tinha que fazer sinais e prodígios inquestionáveis e não esses sinais e prodígios que você vê por ai”, afirmou o reverendo fazendo outras considerações. Por fim ele afirma que apóstolo não é um dom, pois analisando as Escrituras nota-se que o termo é usado para descrever o ofício ou a função de alguém que foi enviado para realizar alguma coisa. “Você não precisa de apóstolo hoje, porque os verdadeiros já fizeram a sua obra”, encerra.

Jesus : Dê o seu melhor e Deus te recompensará
Enviado por alexandre em 14/03/2014 01:53:46

Dê o seu melhor e Deus te recompensará

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O Senhor lutará por vocês. Tão-somente acalmem-se.” (Êxodo 14:14)

Na vida, estamos sempre recebendo críticas. Sempre encontraremos pessoas difíceis que tentam nos perturbar e roubar a nossa paz e alegria. Mas, você não tem que dar ouvidos a todos os críticos. Você pode escolher seguir a caminhada e deixar que Deus lute as batalhas por você.

Às vezes, não importa o que você diz ou faz, há sempre pessoas que não acreditarão em você. Talvez não irão com a “sua cara” por algum motivo ou simplesmente não querem estar em paz com você. Tenho aprendido que pessoas que estão feridas, acabam ferindo outras. Por isso busque sempre a Deus e guarde seu coração Nele, pois só o amor Dele nunca falha. Certa vez, Jesus enviou seus discípulos para visitar algumas casas e Ele disse para declararem a paz sobre todos que estivessem nelas. Veja:

Quando entrarem numa casa, digam primeiro: Paz a esta casa. Se houver ali um homem de paz, a paz de vocês repousará sobre ele, se não, ela voltará para vocês.” (Lucas 10:5-6)

Isso me diz que, se você fizer o seu melhor para estar em paz com os outros, mesmo que eles não recebam sua paz, ela voltará para você. Você não perde nada por dar o seu melhor. Quando você faz a coisa certa, como se fosse para Deus, não importa como os outros reagirão, Deus sempre o recompensará!

Que Deus te abençoe,

Pastor Antônio Júnior

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Antônio Júnior, 30 anos, casado com Thaís Francielly. Pastor dos jovens da Igreja Presbiteriana Central de São Seb. do Paraíso/MG. Formado no Seminário Teológico Carisma de Belo Horizonte.

Jesus : A Igreja como coluna e firmeza da verdade
Enviado por alexandre em 14/03/2014 01:52:06

I Timóteo 3:15 – Mas, se tardar, para que saibas como convém andar na casa de Deus, que é a igreja do Deus vivo, a coluna e firmeza da verdade.

A igreja não precisa promover entretenimentos para atrair os jovens, a TV já faz isso para manter o IBOPE, toda semana é preciso criar algo novo para não perder a audiência. A ideologia pós-moderna é que igreja “boa” é aquela grande, lotada de pessoas e que toda semana tem programas diferentes para cada departamento para não ficar algo monótono. Não há uma preocupação com a palavra de Deus, mas existe uma preocupação com o ego, com o “bem estar das pessoas”,  isso é humanismo. A igreja não é um local para você se sentir bem, mas incomodado com a sua situação. No dia que você voltar da igreja e não se sentir culpado por viver uma vida fora dos padrões de Deus, você precisa repensar se o local que você frequenta realmente é um local que se cultua ao Deus verdadeiro e que expõe as escrituras corretamente. A iluminação da palavra de Deus revela toda perversidade que existe dentro do coração humano, tornando-o culpado,  portanto se não houver arrependimento sincero é possível que você seja condenado à morte eterna.

Mesmo estando dentro de uma organização chamada IGREJA é possível ir para o inferno! Não é porque você é membro de uma igreja que é um cristão, são duas coisas bem diferentes. A primeira é fácil só precisa ser um frequentador assíduo e depois se batizar, a segunda é mais complicada. Para ser um cristão é preciso ser regenerado, isso é ter NASCIDO DE NOVO só assim você terá condições de dizer como o Apóstolo Paulo: I Coríntios 11:1 – Sede meus imitadores, como também eu sou de Cristo. É possível estar na igreja e não ser um Cristão, mais é impossível ser um Cristão e não pertencer a uma igreja. Todos aqueles que realmente servem a Deus como discípulos transformados pela graça de Deus tem comunhão com os santos e fazem parte da igreja organização.

O Brasil hoje tem mais de 25% Assim sendo, a população do Brasil projetada para o final de 2014 será de 204.578.931 habitantes. A população evangélica atinge 25,03% e será de 51.210.103 crentes, representando 1/4 da população Brasileira.

Metodologia: Embora a média aritmética da taxa de crescimento anual de 1960 a 2010 seja de 5,75% para a projeção de 2014, utilizamos a mesma taxa anual (4,91%) do último Censo IBGE 2001-2010 para os cálculos. Olhando para esses números e olhando para a real situação do Brasil é impossível não se perguntar: O que mudou? A resposta é simples: NADA. Igreja está inerte em relação á sociedade, pois a igreja esta tão parecida com o mundo que já não faz diferença. O que tem lá fora já é possível encontrar dentro da igreja, os lideres adotaram padrões liberais e humanistas para atrair as pessoas. Estão enchendo as “igrejas” de pessoas fazias de Deus, nem tudo que esta dando certo é por que realmente é certo. No ano de 2013 foi o ano que mais aumentou a corrupção no Brasil, foi o pior ano em relação a ética e moral do pais criando-se leis para destruir a família. O problema não esta no mundo, pois o mundo jaz no maligno I João 5:19, onde esta o problema então? No sal que perdeu o seu sabor e na luz que não esta iluminando.

A igreja deve ser igreja nada mais que isso! Um local onde os santos se reúnem para adorar a Deus, onde é ensinado o verdadeiro evangelho que mostra o real estado do ser humano..pecador, e iluminar a perversidade através da graça de Deus por meio do seu filho. O juízo de Deus não iniciará pelo mundo, pois o mesmo já esta julgado e a sua sentença já decretada, mais pela igreja. O Deus Santo e Bom começará o seu juízo pelo seu povo.

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Uma pessoa apaixonada pelo ser humano, visionário, missionário por vocação, Blogueiro, uma pessoa simples disposta a marca minha geração.

Jesus : Igualdade fraternal – O legado abandonado pela igreja
Enviado por alexandre em 02/03/2014 02:19:33

Todo pastor precisa de um modelo administrativo para gerir sua igreja! Para isto, recorre-se á visão equivocada de Deus como sendo um Rei, no sentido de autoridade máxima, com a oportuna presença de figuras estratégica e hierarquicamente distribuídas, como fruto de uma perspectiva humana de organização.

Deus foi chamado de Rei para que fosse formada a compreensão que o conceberia como alguém que estava no topo da cadeia da autoridade.

O resultado disso é que imaginamos o céu como um palácio e Deus assentado em seu trono (alto e sublime) acima das nuvens. É como foi formada a ideia naquele momento, a qual, acredito, Jesus tenha vindo para transformar.

Entendo que todos desejam uma organização, um sistema onde tudo possa ser administrado, a fim de que haja ordem e crescimento.

Esse conceito de ordem é uma herança grega, me parece (corrijam se eu estiver errado). Digo isto baseado na etimologia da palavra “cosmos” que foi traduzida para “mundo”, na língua portuguesa. Cosmos se refere ao ‘mundo’ como um sistema organizado e harmonioso. Alguns dicionários dizem que Pitágoras foi o primeiro a utilizar esse termo, no sentido relacionado com a beleza, sendo que a palavra ‘cosmético’ – arrumar e enfeitar com adornos – deriva de cosmos.

Ou seja, cosmos/mundo, da forma como foi incutida em nossas mentes é o sinônimo de um “belo e bem organizado sistema”.

Em contrapartida, a visão de Reino não é comum aos gregos, que tinham uma ligação maior com a democracia, exercida através de representantes do povo, num modelo político semelhante ao que se pratica hoje no Brasil.

Misturando os dois conceitos, o da paixão dos gregos pela organização e a monarquia absolutista de um governo teocrático, criou-se então um blend ideológico de Reino de Deus bastante confuso e não cristão.

Em minha compreensão, o Reino de Deus está ligado a uma dimensão espiritual, a um estado de coisas holístico e não a um sistema humano. No mundo moderno, existem diversos sistemas para governar e manter a ordem de grupos e nações. Em todos eles, praticamente, existe a incidência da hierarquia!

Hierarquia, segundo o Aurélio, é a “ordem e subordinação dos poderes, categorias, patentes e dignidades: a hierarquia eclesiástica. / Qualquer classificação que tenha como base as relações entre superiores e dependentes. / Qualquer classificação por ordem: hierarquia de valores”.

Numa hierarquia há maiores e menores, há caciques e índios, chefes e subalternos, há os que mandam e os que obedecem. Profetizando, portanto, digo que a hierarquização é um crime contra a vida de Deus na Igreja. Por quê?

Porque no Reino pregado e proclamado pelo Cristo não “há grego, nem judeu, circuncisão, nem incircuncisão, bárbaro, cita, servo ou livre” (Colossenses); “nem macho, nem fêmea” (Gálatas); “não há acepção de pessoas” (Romanos) e “se fazeis acepção de pessoas, cometeis pecado” (Tiago); pois no Reino implantado por Jesus na terra, todos tinham tudo em comum” (Atos).

Ou seja, eram todos iguais!

O maior legado cristão deixado ao sistema deste mundo é a igualdade fraternal. A igreja, a comunidade (onde todos têm tudo em comum), não estão submetidos aos sistemas deste mundo, sejam eles quais forem. Não somos comunistas, socialistas, capitalistas… não temos um regime autoritário, nem pseudo-democrático, nem possuímos um parlamento, um senado… somos irmãos, somos uma família.

É o que diz Paulo aos Efésios, somos “a família de Deus”! Jesus quando nos ensina a orar, começa sua oração chamando Deus de Pai, não de Senhor, como se fôssemos seus escravos, nem de Rei, como se fôssemos seus súditos, mas de Pai, porque somos seus filhos.

“Porque não recebestes o espírito de escravidão, para outra vez estardes em temor, mas recebestes o Espírito de adoção de filhos, pelo qual clamamos: Aba, Pai” (Romanos).

Acredito que essa utopia que ora prego é o fruto verdadeiro da revelação do Reino de Deus que deve iluminar o interior de cada filho e filha em Cristo. O contrário disso é religião, paganização da verdade, des-organização da vida original em favor de formação de clero (hierarquia).

Sei que muitos de nós têm passado por profundas crises de credibilidade acerca da comunidade e da koinonia. É fato que a igreja está em crise de identidade e precisa se reformar. Pra mim, no entanto, para que uma ampla reforma seja iniciada, o primeiro passo a ser dado é a proclamação do fim do clero e a volta à fraternidade; o fim do título e a volta ao serviço.

Sugiro o retorno á família e o fim dos impérios religiosos!

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Pastor, músico, compositor, poeta, jornalista, produtor musical, blogueiro, twitteiro, facebookeiro, observador da igreja dos últimos dias à serviço de Cristo.

Jesus : Como Jesus abordaria a comunidade gay nos dias de hoje?
Enviado por alexandre em 02/03/2014 02:18:20

Muitos me perguntam como atender e acolher o homossexual em nossas igrejas, como conviver com essa imposição normativa da homossexualidade e como falar a verdade de Jesus sem magoar ou ofender a pessoa do homossexual.

Realmente estamos vivendo um tempo em que isso parece muito complexo e difícil, devido à grande orientação sexual que nos é imposta pela mídia, pela reorientação cultural. Mas não é mais difícil do que no tempo que Jesus habitou, em corpo físico, esta terra.

Respondendo a inúmeras indagações, escrevi um texto baseado em livros e relatos de pastores que realmente entendem que lutamos contra uma ditadura, e não contra as pessoas que são usadas para fortalecer esta ditadura. Demonstro aqui como penso e acredito devemos tratar, no sentido de acolhimento não de doença (que se fique claro), a pessoa do homossexual como sua família. Esse entendimento é para nós que cremos em Jesus e é direcionado para nossa fé.

Primeiro, precisamos representar esse grupo de pessoas que, como as da antiguidade, são desprezadas e humilhadas. Podemos fazer então uma materialização moderna: coletores de impostos, prostitutas, e o próprio Jesus, que foi muito humilhado e tratado com muito preconceito em sua época.

Jesus foi discriminado, desprezado e considerado o pior dos pecadores, juntamente com esse grupo que a sociedade condenava.

Jesus é graça, nos trouxe a paz e decidiu que iria dar atenção especial a essas pessoas, pois sabia que eram elas as que mais precisavam d’Ele. Jesus veio ao mundo para os doentes da alma, e não para os sãos. Ou seja, ele veio para todos nós que sofremos com qualquer tipo de conflito emocional ou psíquico.

Nosso mestre não tinha tolerância com aqueles que não acreditavam que precisavam de um salvador (como os fariseus). Jesus não tolerava pessoas que não eram capazes de enxergar seus próprios erros, ou seja, comportamentos que poderão levar à ruína, podendo prejudicar sua vida espiritual, emocional e física.

Deus cuida de nós e quer nosso bem, ele nos ama e sempre deu atenção àqueles que mais pecaram, sempre dando chances de mudança e lembrando que todos nós somos pecadores.

Jesus passava um bom tempo com os que ele considerava pecadores, jantava com prostitutas e coletores de impostos, sempre estava interagindo com eles e tocava naqueles que eram destruídos pela enfermidade socialmente inaceitável. (Alan Charmbers).

Se quisermos alcançar a comunidade gay para Jesus, devemos seguir seu exemplo: Jesus deixava claro que não concordava com certos comportamentos, porém, tratava com tolerância e amor. Não deixava de pregar e de dizer a verdade; entretanto, expressava sua graça através da verdade da conversão, do que nos espera no reino espiritual e qual será nosso galardão na eternidade. Deus se relacionava com aqueles que não o conheciam, ou estavam perdidos em suas transgressões.

Jesus sempre rompeu barreiras religiosas e culturais, curava enfermos no sábado quando isso era considerado pelos judeus como um “sacrilégio”. Ele ia contra as tradições judaicas. Portanto, estaria Jesus pecando perante Deus?

Cristo sempre sacrificou tradições e sua reputação em prol das vidas que queria influenciar. Falava, amava aqueles que a tradição religiosa ignorava. Na época, chocou e quebrou paradigmas. Ele chocou, inclusive, a igreja estabelecida, por isso zombaram dele e o humilharam.

Seu sofrimento nunca foi pelos justos e sim pelos pecadores, por aqueles que ainda não sabiam que tinham outra oportunidade de vida.

Não estou dizendo com isso que devemos aceitar o pecado. Não, de forma alguma. Jesus não aceitava, porém tratava com amor e defendia o pecador. Ame o pecador, não o pecado. (Rm 6.22)

Devemos olhar o pecador além dele mesmo, através de sua história, antes de apontar qual é sua transgressão. Dê atenção às suas necessidades físicas e emocionais, estabeleça vinculo afetivo.

Jesus oferecia algo melhor que o comportamento que era considerado pecado. O que temos oferecido de melhor para essas pessoas que achamos, pela nossa fé, estarem no erro? O que oferecemos a elas para que queiram abandonar o velho homem? Só acusações?

No poço de Jacó, Cristo disse à mulher que Ele tinha água viva, e ofereceu a ela. (João 4.5-30)

Para a adúltera, lemos que Ele ofereceu a liberdade da condenação. (João 8:3-11)

Após uma prostituta lhe ungir os pés, perdoou seus pecados. Depois de curar, Ele sempre perdoava pecados e oferecia vida eterna. (Lc 7.36-50)

Ele apenas deu sua amizade a Zaqueu, e este percebeu sozinho que precisava de Jesus. O que estamos oferecendo aos homossexuais além de apontar seu pecado? (Lucas 19:1-5).

Você tem permissão de Deus para amar a todos em igualdade ainda que não concorde com eles e com seu comportamento. E pode, sim, deixar isto claro. Mas, como ele vai saber que existe um Deus de amor ao qual ele pode recorrer, se só oferecemos a culpa e o inferno? (Mateus, 22, 34 a 40)

Nossas razões, quando expressamos a verdade bíblica, devem ser puras; ou seja, sem pré-conceito. Devem ser a expressão do verdadeiro amor cristão, pela sua alma e pelo seu bem estar. Muitas vezes temos que fazer essa avaliação sincera de nós mesmos e, se acharmos que temos algo que nos impede de evangelizar com a pureza da graça, devemos tratar esses sentimentos, essas impressões e estas concepções errôneas primeiro.

Gays, muitas vezes, são quase que impossíveis de serem amados, mas cristãos também são, e como são. São arrogantes, petulantes e se acham detentores do poder de Deus. Tem pouca humildade e parecem defensores de Jesus, mesmo sabendo que Deus precisa mesmo é de servos.

Sabemos que temos que lutar pelo que acreditamos. Em uma sociedade relativista, onde o que vale é o prazer, seja ele qual for, podemos sim expressar nossa verdade e do que discordamos. Podemos lutar pelos nossos direitos, isso é fato. Crentes podem, com ordem e conhecimento, ser militantes sociais e políticos, pois sabemos que muitos projetos/ações que são contrários à família estão sendo empurrados “goela abaixo” na sociedade e temos que estar alerta, isso é fato.

Porém, estamos falando aqui de como Jesus nos ensina a tratar e conquistar para Ele pessoas que tem comportamentos que a Bíblia condena.

Devemos falar primeiramente de Jesus, de Seu amor, de Seu sacrifício e de Sua graça, se quisermos conquistar os homossexuais. Mas isso deve ser feito com amor. Sabemos que, como defesa, muitos não vão querer saber e/ou entender, ainda assim devemos oferecer amor e graça. Não com o objetivo final de transformá-los em heterossexuais, e sim em servos de Jesus, e o resto vem como consequência. A mudança que temos que almejar é a de VIDA por intermédio de CRISTO, e deixar que Deus cuide de sua homossexualidade.

Devemos saber que as pessoas não escolheram sentir tais atrações. Podem acreditar, muitos não conseguem se imaginar diferente, isso é fato. Somente o poder da cruz de Cristo, o amor de Cristo, é capaz de transformar qualquer pessoa. Mas não é tarefa fácil, depende de cada um, de sua história, da quantidade de traumas vivenciados, e do querer incondicional, como é para todos nós quando lutamos para abandonar nossos pecados ou algo que entendemos com nossa mente que nos faz mal.

Temos que convencer as pessoas a quererem mudar. Mas não depende de nós, e sim da pessoa em questão. Ela tem que querer, mas como vai querer o amor de Jesus se somente mostrarmos intolerância?

Podemos, sim, evangelizar a comunidade gay. Mas precisamos tratar nossos sentimentos e nossas intenções primeiro. Você está pronto para começar a transformação do homossexual? Então comece por  você, tratando o seu preconceito.

Não é tarefa fácil, mas se recebermos em nossas igrejas os homossexuais e travestis, lésbicas, e os tratarmos como pessoas que merecem respeito,  sem julgamento, se primeiramente oferecermos Jesus, a água da vida, se matarmos a sua sede sem julgamento, apenas acolhendo; se fizermos tudo isso, ainda que ele não queira ficar, você plantou uma semente de amor. E quando essa pessoa sentir-se frustrada desapontada com o mundo que a cerca, com certeza se lembrará de você do amor e carinho com que foi acolhido (a) e voltará para casa do pai. E ao seu tempo aprenderá os princípios, a doutrina e as regras para servir ao nosso Deus. E, se ela assim desejar, a mudança começará a acontecer em sua vida.

Então você, com sabedoria, amor e verdade será o instrumento usado por Deus para transformar mais uma vida. E o céu se alegrará com suas vidas. É o que acredito, mas você tem o direito de discordar, se quiser. Podemos amar as pessoas como elas são, sem apontar os seus defeitos e/ou comportamentos; e ao mesmo tempo, por amar esta pessoa, falar a verdade que salva cura e liberta.

Falo aqui apenas como uma evangelista que acredita no poder do Espírito Santo de Deus, se pregado com amor, sabedoria e muita verdade.

Efésios 6.12: “Porque não temos que lutar contra a carne e o sangue, mas, sim, contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes das trevas deste século, contra as hostes espirituais da maldade, nos lugares celestiais”.

Porque não temos que lutar contra a pessoa do homossexual, mas sim contra a ditadura ideológica de gênero que está maldosamente descontruindo nossa cultura e nossa sociedade.

Em Cristo,

Marisa Lobo

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Marisa Lobo é psicóloga clínica, escritora, pós-graduada em saúde mental, conferencista realiza palestras pelo Brasil sobre prevenção e enfrentamento ás drogas, e toda forma de bullying, transtornos psicológicos, sexualidade da familia, entre outros assuntos. Teóloga, ela é promoter e organizadora da ExpoCristo realizada no Paraná. Marisa é casada, tem dois filhos e congrega na IBB em Curitiba.

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