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Justiça em Foco : Novas mensagens elevam pressão sobre Moro
Enviado por alexandre em 06/07/2019 18:22:52

Juristas veem ‘falta grave’

Daniela Lima – Painel – Folha de S.Paulo

Políticos, juristas e ministros do Supremo avaliam que a nova publicação de diálogos entre o ex-juiz Sergio Moro e procuradores da Lava Jato elevou a pressão sobre o agora ministro da Justiça.

Dois integrantes do STF disseram que, nas conversas publicadas pela revista Veja em parceria com o The Intercept, há, pela primeira vez, indicação cristalina de, no mínimo, falta administrativa grave.

Até operadores do direito que estavam ao lado de Moro ou em posição de observação deram passo atrás.

Os trechos com maior repercussão no universo jurídico são os que indicam que Moro, então juiz, solicitou a inclusão de documentos em peças de acusação e também orientou investigadores a retardarem o cadastramento de papéis que imputavam pessoas com foro privilegiado, manipulando o timing de remessa de informações ao STF.

Justiça em Foco : Bolsonaro escolhe Carlos Mário Velloso Filho para vaga no TSE
Enviado por alexandre em 05/07/2019 00:03:16


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Foto : OAB-DF

O presidente Jair Bolsonaro (PSL) escolheu o subprocurador-geral do Distrito Federal, Carlos Mário Silva Velloso Filho, para a vaga de ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Ele foi o terceiro da lista tríplice aprovada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), composta por advogados indicados para a vaga de ministro substituto.

A candidata com mais votos foi a criminalista Daniela Teixeira, seguida por Marçal Filho. Daniela é advogada de réus da Lava Jato e chegou a criticar publicamente o presidente Jair Bolsonaro em setembro 2016, quando ainda era deputado. O então parlamentar bateu boca com Teixeira em uma sessão tumultuada na Câmara dos Deputados.

Velloso era considerado favorito ao cargo. Ele é filho do ex-presidente do STF Carlos Velloso. O nome do subprocurador também foi elogiado por parlamentares aliados de Bolsonaro. (Metro 1)

Justiça em Foco : Toffoli defende retomada de obras paradas na área de educação
Enviado por alexandre em 03/07/2019 09:49:37

O presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Dias Toffoli, em reunião da Comissão Externa de Obras Inacabadas Foto: Will Shutter / Câmara dos Deputados

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Dias Toffoli, defendeu nesta terça-feira (02), a retomada de obras públicas paradas no país antes que sejam iniciadas novas construções. Para ele, devem ser priorizadas as retomadas de obras ligadas à educação. Segundo levantamento prévio do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), órgão que Toffoli também preside, existem hoje 2.115 obras paralisadas relacionadas à área de educação, sendo que 728 dessas são ligadas à educação infantil, incluindo creches e pré-escolas.

Toffoli falou sobre o assunto nesta terça-feira na Câmara dos Deputados, no evento de instalação da comissão destinada a monitorar obras públicas inacabadas no país. O ministro está preocupado com o tema desde que assumiu a presidência do STF e do CNJ, em setembro do ano passado.

Para tentar quantificar as obras paradas no Brasil, o CNJ firmou parceria com o Tribunal de Contas da União (TCU) e a Associação dos Membros dos Tribunais de Contas do Brasil (Atricon). O diagnóstico deve ficar pronto até agosto. Com o problema identificado, caberá à comissão da Câmara eleger as obras com prioridade na retomada.

–  Tem caso que dão liminar, a liminar fica três, quatro anos sem definição. Não tem condições. Depois, quando libera, não está mais previsto no orçamento, aí não tem orçamento para continuar. Por isso que tem que ser algo integrado com o Executivo e o Legislativo –  disse o ministro, completando:

–  A partir dos diagnósticos, vamos sentar todos juntos para estabelecer metas e calendários. E evitar novas obras. Tem que ter uma racionalidade maior.

Segundo o ministro, 3% das grandes obras federais paralisadas dependem de decisão judicial para serem retomadas. Ele recomendou que juízes de todo o país tentem acordos para solucionar o problema. E, quando isso não for possível, que esses processos sejam julgados como prioridade.

–  Não há como pensar o desenvolvimento de uma nação sem uma Justiça que atue de forma célere e com segurança jurídica. De maneira proativa, o Judiciário, mediante a articulação do CNJ, vem buscando formas de contribuir para a retomada do crescimento econômico brasileiro, disse Toffoli.

No levantamento realizado até agora, os estados de São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina concentram 75% dos casos judicializados. O ministro Vital do Rêgo, do TCU, também estava no evento. Ele afirmou que existem hoje no país quase 15 mil obras inacabadas, que consumiram R$ 10 bilhões dos cofres públicos. Segundo ele, o prejuízo para o Brasil com esses esqueletos é de R$ 130 bilhões, em investimentos que deixaram de ser feitos.

–  Neste momento de contenção econômica que o país vive, cada centavo público é importante. Uma obra pública inacabada é dinheiro jogado fora, observou a deputada Flávia Morais (PDT-GO), presidente da comissão.

Justiça em Foco : Site: Supremo teme revelações feitas por vazamentos
Enviado por alexandre em 01/07/2019 08:27:01

Integrantes do STF começam a manifestar receio de que, com o avanço de revelações sobre bastidores de delações, colaboradores digam à Justiça que foram obrigados a assumir crimes que não cometeram.

O assunto surgiu após reportagem da Folha em parceria com o The Intercept, neste domingo (30), revelar debates internos sobre o trato —ainda inconcluso— de Leo Pinheiro, da OAS.  (Folha Painel)

Justiça em Foco : Marco Aurélio suspende recomendação da Corregedoria do CNJ aos tribunais do país Associação Nacional alegou alegou que o CNJ é um órgão administrativo e não tem poderes para desfazer decisões judiciais
Enviado por alexandre em 29/06/2019 09:47:01



O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Marco Aurélio decidiu suspender uma recomendação, aprovada pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), para que tribunais de todo país cumpram as decisões do conselho, mesmo que exista decisões judiciais contrárias. O pedido de suspensão foi feito ao STF pela Associação Nacional dos Magistrados Estaduais (Anamages).
No mandando de segurança, a entidade alegou que o CNJ é um órgão administrativo e não tem poderes para desfazer decisões judiciais. De acordo com a Recomendação 38, emitida em junho, pelo corregedor nacional de Justiça, Humberto Martins, os tribunais de Justiça dos estados e as justiças Federal, Trabalhista e Militar deveriam dar "cumprimento aos atos normativos e às decisões proferidas pela Corregedoria Nacional de Justiça, ainda que exista ordem judicial em sentido diverso, salvo se advinda do Supremo Tribunal Federal".
Na decisão, assinada ontem (27), o ministro Marco Aurélio entendeu que o conselho não tem poderes para anular decisões judiciais.
"O perfil traçado pela Constituição Federal para o Conselho Nacional de Justiça qualifica-o como órgão de natureza estritamente administrativa, incumbido de fiscalizar a atividade administrativa e financeira do Poder Judiciário. Não o investe de função jurisdicional, motivo pelo qual não lhe compete, mediante atuação colegiada ou individual do Corregedor, tornar ineficazes decisões judiciais formalizadas por juízes ou tribunais", decidiu o ministro.
O mérito do caso ainda será julgado pelo plenário da Corte. A data do julgamento ainda não foi definida.

Fonte: Agência Brasil

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