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Justiça em Foco : Juristas pedem ao TSE cotas para mulheres em listas para TREs
Enviado por alexandre em 28/04/2020 08:44:25


O presidente do Colégio Permanente de Juristas da Justiça Eleitoral (Copeje), desembargador Telson Ferreira, encaminhou, nesta segunda-feira (27), ofício ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) pedindo que o órgão garanta o número mínimo de candidatas mulheres nas listas tríplices, destinadas aos tribunais regionais eleitorais (TREs).

No documento, Telson Ferreira que é membro do Tribunal Regional Eleitoral do Distrito Federal (TRE-DF) defende que, assim como é necessário um percentual mínimo de candidatas do sexo feminino nas eleições, o TSE garanta que as listas para a escolha de novos membros possa contar com pelo menos uma vaga para mulheres.

“Diante da sub-representação feminina nas cortes eleitorais, o Colégio dos Juristas decidiu provocar o TSE acerca da constitucionalidade e legalidade da implementação de cotas de gênero nas listas tríplices que buscam preencher as vagas reservadas aos advogados nos Tribunais Regionais”, defende o desembargador.

Para a desembargadora do TRE do Rio de Janeiro, Cristiane Frota, o requerimento tem por finalidade corrigir distorções ocorridas ao longo de anos.

“A medida vem a atender uma demanda histórica e objetiva: corrigir a sub-representatividade feminina nos espaços de poder. Um sistema democrático deve contar com uma participação feminina equilibrada e compatível com a importância da mulher na sociedade”, pontuou a desembargadora.

Justiça em Foco : Ministro Celso de Mello vai analisar pedido para investigar falas de Sergio Moro
Enviado por alexandre em 25/04/2020 22:06:26


Inquérito nas mãos de Celso atinge Bolsonaro e Moro

O ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), deve decidir na próxima segunda-feira (27) os próximos passos do pedido da Procuradoria-geral da República (PGR) para investigar as declarações feitas pelo ex-ministro da Justiça Sérgio Moro contra o presidente Jair Bolsonaro. 

A solicitação de abertura de inquérito atinge Bolsonaro e Moro. De acordo com o jornal O Estado de S.Paulo, o gabinete de Celso de Mello ainda não recebeu o processo fisicamente e o ministro deve aproveitar o fim de semana para apreciar o pedido da PGR.

Ao anunciar que estava de saída do Ministério da Justiça nesta sexta-feira, Moro acusou o presidente em fatos que implicariam nos crimes de falsidade ideológica, coação no curso do processo, advocacia administrativa, prevaricação, obstrução de justiça, corrupção passiva privilegiada, denunciação caluniosa e crime contra a honra.

“A dimensão dos episódios narrados revela a declaração de Ministro de Estado de atos que revelariam a prática de ilícitos, imputando a sua prática ao Presidente da República, o que, de outra sorte, poderia caracterizar igualmente o crime de denunciação caluniosa”, apontou o procurador-geral, Augusto Aras, no pedido de abertura da investigação.

Justiça em Foco : Sergio Moro listou uma série de crimes cometidos por Bolsonaro. O STF vai agir?
Enviado por alexandre em 25/04/2020 01:16:27


O agora ex-ministro da Justiça e Segurança Pública Sérgio Moro listou uma série de crimes cometidos pelo presidente da República Jair Bolsonaro. Em seu pronunciamento de despedida.

Moro, que, segundo políticos, teria feito uma “delação premiada”, informou que Bolsonaro falsificou um ato de exoneração de Maurício Valeixo da diretoria-geral da Polícia Federal. Afirmou que o presidente quer interferir nas investigações da PF. 

Disse ainda que Bolsonaro trabalha para livrar seus filhos de investigações conduzidas pela PF e pelo Supremo Tribunal Federal (STF). O senador Flávio Bolsonaro é acusado de lavagem de dinheiro ao promover uma “rachadinha” entre funcionários de seu gabinete quando era deputado estadual no Rio de Janeiro. 

Carlos e Eduardo Bolsonaro são acusados de comandarem o Gabinete do Ódio, instalado no Palácio do Planalto. As investigações da Polícia Federal apontam que uma série de Fake News e ataques contra o Congresso e o STF partem dali. 

Os três irmãos também estariam por trás das manifestações do último domingo  (19) pregando o volta da ditadura, com o retorno do AI-5 e o fechamento do Congresso e do Supremo. Segundo policiais, as investigações do Gabinete do Ódio e dos organizadores das investigações vão se cruzar. 

Nem nos governos do PT 

Moro também destacou que nem nos governos do PT, nos quais foram investigados o mensalão e o petrolão, houve interferências do governo na PF, como quer Bolsonaro. O presidente vinha pressionando Moro para trocar o diretor-geral da PF e vários superintendentes regionais sem qualquer justificativa técnica. 

O ex-ministro revelou que Bolsonaro quer ter acesso a todos os relatórios de investigações da PF, o que só se consegue com interferências políticas. Isso, no entender de Moro, é inaceitável e a sociedade precisa estar alerta, pois joga no lixo todo o combate à corrupção. 

Resta saber o que o Supremo Tribunal Federal fará daqui por diante. O ministro Celso de Mello deu 10 dias para o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, se manifestar sobre os pedidos de processo de impeachment de Bolsonaro que têm chegado à Casa, mas estão sem análise. 

Depois do depoimento de Moro, não há dúvidas de que Bolsonaro está com um pé no precipício. Será que o apoio políticos corruptos do Centrão lhe garantirão a sobrevida que ele acredita que terá? Só o tempo dirá.

Justiça em Foco : Bolsonaro tem cinco dias para explicar sobre ações contra covid-19 ao STF
Enviado por alexandre em 23/04/2020 08:50:07


O presidente Jair Bolsonaro tem cinco dias para prestar explicações quanto às acusações de omissão do governo na contenção da pandemia. A Ação de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 676, apresentada pelo PT ao Supremo Tribunal Federal (STF), no último sábado (18), e tem como relator o ministro Alexandre de Moraes.

Com a decisão de Alexandre, Bolsonaro terá que prestar explicações sobre a subnotificação dos casos de covid-19 no país, sobre a ausência de dados fidedignos sobre a pandemia em território nacional e sobre a promoção do uso de medicamentos cuja eficácia não foi comprovada cientificamente, no caso, a cloroquina, que tem sido publicada pelo presidente da República como eficaz no tratamento da covid-19.

O ministro deu vista dos autos ao advogado-geral da União, André Mendonça, e ao procurador-geral da República, Augusto Aras, também no prazo de cinco dias, para que ambos se manifestem. Na ADPF, assinada pela presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann (PR), o partido determinou a adoção de medidas para “afastar a negligência das autoridades públicas federais”.

Gleisi pediu ao Supremo que proíba o governo de adotar medidas que estimulam o fim do distanciamento e do isolamento social e que não faça propaganda de medicamentos que não tenham tido a eficácia comprovada pela ciência.

O PT ainda pediu ao STF que determine ao governo a adoção de providências para aumentar a quantidade de testes no país, abandonando a prática de exames apenas nos pacientes graves. “Estamos vivendo claramente uma crise de informações, porque está claro que há subnotificações e o governo ignora a realidade”, denunciou Gleisi. “Precisamos saber o número de internações por síndrome respiratória aguda grave e as projeções dos números de casos de contágio e óbitos não notificados”, disse a presidente.

Justiça em Foco : Ministra Rosa Weber dá 48 horas para governo explicar acesso a dados de celulares
Enviado por alexandre em 22/04/2020 09:11:18


A ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou nesta terça-feira (21) prazo de 48 horas para que a Advocacia Geral da União (AGU), explique a permissão para que o governo acesse dados de celulares.

Esse acesso foi autorizado por meio de uma Medida Provisória (MP), que autoriza o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) a obter nome, número e endereço de clientes de empresas de telefonia do Brasil incluindo pessoas físicas e empresas.

Eis a íntegra da MP.

O órgão também terá que cumprir o prazo para prestar esclarecimentos sobre como o acesso será feito.

A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) foi incluída na decisão da ministra para explicar a “estatística oficial” que será feita durante a pandemia.

Rosa Weber é relatora de ações de partidos como PSB, PSDB e Psol no Supremo. A ministra ainda é responsável pelo pedido da OAB sobre a constitucionalidade da MP do governo federal. A ordem disse ainda que a medida viola o sigilo de dados e põe em risco essas informações.

“A Medida Provisória em análise viola o sigilo de dados dos brasileiros e invade a privacidade e a intimidade de todos, sem a devida proteção quanto à segurança de manuseio, sem justificativa adequada, sem finalidade suficientemente especificada e sem garantir a manutenção do sigilo por uma Autoridade com credibilidade, representatividade e legitimidade”, declarou a OAB na ação.

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