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Justiça em Foco : Ações no TSE contra chapa presidencial ganham força depois da posse de Moraes
Enviado por alexandre em 07/06/2020 22:27:05


Alexandre de Moraes

O labirinto em que o presidente Jair Bolsonaro se enfiou tem mais um caminho sem saída fácil: dentro de duas semanas o novo presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Luís Roberto Barroso, colocará na pauta de julgamento as ações que pedem a cassação do presidente e de seu vice, Hamilton Mourão, por supostos abusos cometidos pela chapa nas eleições de 2018. O que seria um processo tranquilo pode, no entanto, ganhar contornos dramáticos para o governo em função da estreita conexão entre o grupo que ameaça autoridades e prega abertamente a ruptura do sistema democrático com a campanha do então candidato.

As ações que ameaçam a chapa pedem que o TSE avalie o disparo em massa de notícias falsas e suas implicações no resultado da eleição. Uma delas, apresentada pelos ex-candidatos à Presidência Marina Silva, da Rede, e Guilherme Boulos, do Psol, acusa a campanha do presidente de invadir uma página do grupo Mulheres Unidas contra Bolsonaro, no Facebook, alterando seu conteúdo para “Mulheres com Bolsonaro”. Isso porque o então candidato do PSL tirou um print do perfil adulterado por hackers, supostamente envolvidos com sua campanha, e compartilhou nas redes com uma mensagem em que agradecia o apoio das mulheres.

A acusação em si é frágil e só não foi arquivada à época porque o ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), que permanecerá no colegiado do TSE, pediu vistas. De volta à pauta, no entanto, assume o primeiro lugar na fila e poderá ganhar musculatura com o resultado de investigações que esmiúçam o poder de manipulação do grupo bolsonarista conhecido como “gabinete do ódio” tocadas pela Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) das Fake News e pelo inquérito do STF, coordenado pelo ministro Alexandre de Moraes, alvo de fortes ataques dos grupos bolsonaristas nos últimos dias.

As investigações são coordenadas pelo delegado Igor Romário de Paula, uma das estrelas da Lava Jato, responsável também pelo inquérito sobre as denúncias do ex-ministro Sergio Moro em que o presidente Jair Bolsonaro é acusado de interferir na Polícia Federal. Continue lendo

Justiça em Foco : Celso de Mello mantém depoimento de Weintraub sobre racismo nesta quinta-feira
Enviado por alexandre em 04/06/2020 08:35:39


Celso de Mello

O ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), nesta quarta-feira (03) negou recurso do ministro da Educação, Abraham Weintraub, contra a decisão que determinou o depoimento dele à Polícia Federal por suposto crime de racismo.

A Polícia Federal já comunicou ao ministro que o depoimento está marcado para esta quinta-feira (04), às 15h. A defesa queria o efeito suspensivo, o que na prática significa adiar a data já marcada.

Os advogados de Weintraub afirmam que Celso de Mello não considerou as prerrogativas dele por ocupar o cargo de ministro de Estado. Segundo a defesa, Weintraub tem o direito de escolher o dia e o horário para ser ouvido pela PF.

A PF marcou o depoimento para ouvir o ministro no âmbito do inquérito que investiga suposto crime de racismo. No início de abril, Weintraub insinuou em uma rede social que a China poderia se beneficiar, de propósito, da crise mundial causada pelo coronavírus. Depois, ele apagou o texto.

Na decisão, Celso de Mello afirmou que o ministro de Estado, quando se qualificar como indiciado ou réu, terá, como qualquer outra pessoa, o direito às garantias individuais, podendo até mesmo recusar-se a responder ao interrogatório. Continue lendo

Justiça em Foco : Deputado de Bolsonaro, Daniel se recusa a atender a intimação de Alexandre de Moraes, do STF
Enviado por alexandre em 03/06/2020 09:25:36

Em pronunciamento ao vivo, o deputado federal Daniel Silveira, aliado do presidente Jair Bolsonaro, aventou os motivos pelos quais não comparecerá a um depoimento após intimação de Alexandre de Moraes, ministro do STF.

“Essa é a minha resposta: não irei ao depoimento da suposta intimação do ministro Alexandre de Moraes, do STF, o ministro Alexandre Torquemada de Moraes. Primeiro, o inquérito corre sob sigilo. Se sou um dos autuados, se fui citado, intimado, preciso saber do que se trata para que eu possa montar a minha defesa. Preciso mostrar que esse circo armado está eivado de vícios”, encetou ele.

“Ele contém diversas ilegalidades, ou seja, aquela instituição escrava da Constituição, que deve defender ipsis litteris a normativa constitucional, eles simplesmente resolvem agir ao arrepio dela. Eles não querem mais respeitar as leis. Parecem socialistas disfarçados de democratas. É uma intervenção institucional, um pensa ser maior que o outro, principalmente o Judiciário, que está tendo um ativismo exagerado em tudo”, explanou o parlamentar.

“Terceiro ponto: até onde sei, segundo fontes da mídia, foi por um tweet meu. O inquérito, pelo que vi na mídia, se trata de ‘fake news’. Uso meu twitter como cidadão e como parlamentar e arrasto comigo o pensamento de milhares, talvez milhões de brasileiros. O artigo 53 da Constituição Federal, a imunidade parlamentar me permite ser inviolável por minhas opiniões, palavras e votos”, ressaltou ele.

Justiça em Foco : Aras diz que sente desconforto com suposta indicação para ministro do STF
Enviado por alexandre em 31/05/2020 13:33:25

Augusto Aras

O Procurador-Geral da República, Augusto Aras, divulgou que sente “desconforto com a veiculação reiterada de seu nome para ocupar uma vaga no Supremo Tribunal Federal (STF)”. 

Para qualquer jurista, chegar a ocupar uma das onze cadeiras de ministro da suprema corte é sinal de prestígio na carreira. Mas Augusto Aras, que é membro do Ministério Público desde 1987, lembra que seria uma honra, mas hoje ele já comanda a chefia de sua instituição.

“Conquanto seja uma honra ser membro dessa excelsa Corte, o PGR sente-se realizado em ter atingido o ápice de sua instituição, que também exerce importante posição na estrutura do Estado”, disse em nota divulgada no fim da noite desta sexta-feira (29), assinada por ele.

O presidente Jair Bolsonaro acenou com uma vaga para Aras na suprema corte, durante transmissão na internet nesta quinta. Apontou para escolha de Aras em uma terceira vaga no STF, apesar deste mandato presidencial lhe permitir a indicação de apenas duas vagas.

Para chegar ao cargo de procurador-geral, Aras foi indicado por Bolsonaro. Trata-se de prerrogativa da presidência da República. “Aceitar a nomeação para a chefia da Procuradoria-Geral da República, não teve o atual PGR outro propósito senão o de melhor servir à Pátria, inovar e ampliar a proteção do Ministério Público Federal e oferecer combate intransigente ao crime organizado e a atos de improbidade que causam desumana e injusta miséria ao nosso povo”, diz.

O mandato de Aras acaba no fim de 2021. Até lá, muita água pode rolar, mas o procurador diz que quer continuar procurador. “O PGR considerar-se-á realizado se chegar ao final do seu mandato tão somente cônscio de haver cumprido o seu dever”, encerra a nota.

Justiça em Foco : STF da andamento ao processo de impeachment contra General Heleno
Enviado por alexandre em 29/05/2020 08:49:16


O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Celso de Mello, deu andamento ao processo de impeachment contra o ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), General Augusto Heleno. O decano, encaminhou ao procurador-geral da República (PGR), Augusto Aras, as petições acusam Heleno de ter cometido crime de responsabilidade.

Os pedidos partiram dos deputados Célio Moura (PT-TO), Rogério Correia (PT-MG), Margarida Salomão (PT-MG) e Natália Bonavides (PT-RN).

Veja a íntegra do pedido

No documento, os deputados alegam que Heleno atentou contra a Constituição e, especialmente, contra “o livre exercício do Poder Legislativo, do Poder Judiciário e dos poderes constitucionais dos Estados”. Como esse crime se enquadra no rol de crimes de responsabilidades, os parlamentares querem o afastamento do ministro.

O fato que ensejou a representação foi a nota escrita por Heleno em tom de ameaça ao STF após o ministro Celso de Mello solicitar um parecer da procuradoria-geral da República sobre um pedido de apreensão do celular de Bolsonaro feito por alguns partidos. Outro fato citado pelos parlamentares é o apoio que Heleno deu a uma nota de um grupo de cerca de 90 militares que o defenderam após a repercussão do posicionamento inicial.

Para os deputados, Heleno e o grupo de militares “fizeram um conjunto de ameaças gravíssimas ao livre exercício do Poder Judiciário, tentando constranger os Excelentíssimos Ministros do STF a deixarem de proferir decisão no sentido contrário ao desejado pelo Denunciado”. Na representação, os deputados destacam que esses crimes de responsabilidade “ainda quando simplesmente tentados, são passíveis da pena de perda do cargo, com inabilitação, até cinco anos, para o exercício de qualquer função pública”.

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