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Justiça em Foco : Com recriação do Ministério da Segurança Pública, PF pode ficar na pasta da Justiça
Enviado por alexandre em 11/06/2020 09:28:41


Minuta de medida provisória circulou entre deputados da bancada da bala; texto está em discussão no Planalto

Uma minuta da medida provisória que recria o Ministério da Segurança Pública circulou nesta quarta-feira, 10, entre deputados federais que integram a bancada da bala. Pelo texto, que está em discussão no Planalto, a Polícia Federal e a Polícia Rodoviária Federal ficariam com o Ministério da Justiça. Como revelou o Estadão, o presidente Jair Bolsonaro deseja recriar a pasta para agradar seus novos aliados no Congresso. Grande parte da bancada da bala é oriunda do Centrão.

 

O texto preliminar, ao qual o Estadão/Broadcast Político teve acesso, prevê que o Departamento Penitenciário Federal (Depen) iria para o novo ministério. "O enfoque do Ministério da Segurança Pública deve ser a gestão dos demais órgãos de segurança pública e as 27 Polícias Militares, 27 Polícias Civis, 25 Corpos de Bombeiros, centenas de Guardas Municipais, em um total de mais de 700 mil profissionais de Segurança Pública", consta no documento.

 

Uma MP deve ser encaminhado ao Congresso até julho. Na tarde desta quarta-feira, 10, Bolsonaro debateu o assunto com ministros e secretários estaduais de segurança pública. O indicado da bancada da bala para assumir o Ministério da Segurança Pública é o ex-deputado Alberto Fraga (DEM), amigo pessoal de Bolsonaro.

 

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Nos últimos dias, deputados da Frente Parlamentar da Segurança Pública insistiram para que a PRF passasse para o novo ministério, mas o governo não aceitou a ideia. Por isso, a proposta original passou por reformulação ao longo do dia.

 

De acordo com a minuta, a Secretaria Nacional da Defesa Civil, atualmente no Ministério do Desenvolvimento Regional, seria transferida para a nova pasta com o intuito de ter uma articulação nacional de todos os Corpos de Bombeiros Militares. Assim como a secretaria Nacional de Políticas Sobre Drogas que sairia do Ministério da Cidadania para o da Segurança Pública.

 

A decisão pela elaboração da proposta da recriação do ministério foi tomada durante reunião bancada com o presidente Jair Bolsonaro e o ministro da Secretaria-geral, Jorge Oliveira, no início do mês, e antecipada pelo Broadcast Político, serviço de cobertura em tempo real do Grupo Estado.

 

O ministro da Justiça e Segurança Pública, André Mendonça, negou que o governo tenha elaborado uma minuta da MP que trata da divisão da pasta. Ele admitiu, contudo, o debate. "Nós podemos avançar para isso? Sim. Mas hoje não há essa perspectiva", disse Mendonça durante entrevista coletiva.

 

 

Ele convocou jornalistas para falar sobre o tema após uma reunião com o presidente Jair Bolsonaro, ministros e secretário estaduais de segurança pública, no Palácio do Planalto. Mendonça afirmou que a minuta que circulou no Congresso foi elaborada pelo líder da bancada da bala, deputado Capitão Augusto (PL), com "a melhor das intenções", mas ponderou que a mudança pode não ser a medida mais apropriada durante a pandemia do novo coronavírus e que é preciso ter cautela. 

 

Estadão

Justiça em Foco : Contra fantasma da tirania, mais de 200 entidades de juízes, advogados, procuradores, sindicatos e bispos lançam manifesto por democracia e defesa do Supremo
Enviado por alexandre em 08/06/2020 08:44:26


O Estado de S.Paulo

Mais de 200 entidades subscreveram um manifesto em defesa da democracia e do Judiciário. O documento, lançado nesta segunda-feira (08), reúne, entre 94 grupos, instituições de ensino, institutos de Direito, sindicatos e associações de juízes, promotores, defensores públicos, advogados, bispos e jornalistas.

Entre os signatários estão a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Associação Brasileira de Imprensa (ABI), Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB) e Universidade de São Paulo (USP).

A manifestação, idealizada e organizada pela Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), pede autonomia e independência do Poder Judiciário e repudia ‘ataques e ameaças desferidas por grupos que pedem desde a prisão dos ministros do Supremo Tribunal Federal até a imposição de uma ditadura no país’.

O texto destaca ainda a importância de preservar princípios republicanos para combater as crises sanitária e econômica provocadas pela epidemia da covid-19 no País. Entre eles, a pluralidade política e a separação harmônica entre os Poderes, bem como dos direitos e garantias fundamentais dos cidadãos e das prerrogativas dos integrantes do sistema de Justiça

“Atacar o STF significa ameaçar todo o Judiciário e os valores democráticos do Brasil. Discordâncias, debates e críticas fazem parte e são bem-vindas no Estado de Direito. A liberdade de manifestação e de expressão, no entanto, não abarca discursos de ódio e a apologia ao autoritarismo, à ditadura e a ideologias totalitárias que já foram derrotadas no passado”, afirmam os signatários do manifesto. Continue lendo

Justiça em Foco : Ações no TSE contra chapa presidencial ganham força depois da posse de Moraes
Enviado por alexandre em 07/06/2020 22:27:05


Alexandre de Moraes

O labirinto em que o presidente Jair Bolsonaro se enfiou tem mais um caminho sem saída fácil: dentro de duas semanas o novo presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Luís Roberto Barroso, colocará na pauta de julgamento as ações que pedem a cassação do presidente e de seu vice, Hamilton Mourão, por supostos abusos cometidos pela chapa nas eleições de 2018. O que seria um processo tranquilo pode, no entanto, ganhar contornos dramáticos para o governo em função da estreita conexão entre o grupo que ameaça autoridades e prega abertamente a ruptura do sistema democrático com a campanha do então candidato.

As ações que ameaçam a chapa pedem que o TSE avalie o disparo em massa de notícias falsas e suas implicações no resultado da eleição. Uma delas, apresentada pelos ex-candidatos à Presidência Marina Silva, da Rede, e Guilherme Boulos, do Psol, acusa a campanha do presidente de invadir uma página do grupo Mulheres Unidas contra Bolsonaro, no Facebook, alterando seu conteúdo para “Mulheres com Bolsonaro”. Isso porque o então candidato do PSL tirou um print do perfil adulterado por hackers, supostamente envolvidos com sua campanha, e compartilhou nas redes com uma mensagem em que agradecia o apoio das mulheres.

A acusação em si é frágil e só não foi arquivada à época porque o ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), que permanecerá no colegiado do TSE, pediu vistas. De volta à pauta, no entanto, assume o primeiro lugar na fila e poderá ganhar musculatura com o resultado de investigações que esmiúçam o poder de manipulação do grupo bolsonarista conhecido como “gabinete do ódio” tocadas pela Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) das Fake News e pelo inquérito do STF, coordenado pelo ministro Alexandre de Moraes, alvo de fortes ataques dos grupos bolsonaristas nos últimos dias.

As investigações são coordenadas pelo delegado Igor Romário de Paula, uma das estrelas da Lava Jato, responsável também pelo inquérito sobre as denúncias do ex-ministro Sergio Moro em que o presidente Jair Bolsonaro é acusado de interferir na Polícia Federal. Continue lendo

Justiça em Foco : Celso de Mello mantém depoimento de Weintraub sobre racismo nesta quinta-feira
Enviado por alexandre em 04/06/2020 08:35:39


Celso de Mello

O ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), nesta quarta-feira (03) negou recurso do ministro da Educação, Abraham Weintraub, contra a decisão que determinou o depoimento dele à Polícia Federal por suposto crime de racismo.

A Polícia Federal já comunicou ao ministro que o depoimento está marcado para esta quinta-feira (04), às 15h. A defesa queria o efeito suspensivo, o que na prática significa adiar a data já marcada.

Os advogados de Weintraub afirmam que Celso de Mello não considerou as prerrogativas dele por ocupar o cargo de ministro de Estado. Segundo a defesa, Weintraub tem o direito de escolher o dia e o horário para ser ouvido pela PF.

A PF marcou o depoimento para ouvir o ministro no âmbito do inquérito que investiga suposto crime de racismo. No início de abril, Weintraub insinuou em uma rede social que a China poderia se beneficiar, de propósito, da crise mundial causada pelo coronavírus. Depois, ele apagou o texto.

Na decisão, Celso de Mello afirmou que o ministro de Estado, quando se qualificar como indiciado ou réu, terá, como qualquer outra pessoa, o direito às garantias individuais, podendo até mesmo recusar-se a responder ao interrogatório. Continue lendo

Justiça em Foco : Deputado de Bolsonaro, Daniel se recusa a atender a intimação de Alexandre de Moraes, do STF
Enviado por alexandre em 03/06/2020 09:25:36

Em pronunciamento ao vivo, o deputado federal Daniel Silveira, aliado do presidente Jair Bolsonaro, aventou os motivos pelos quais não comparecerá a um depoimento após intimação de Alexandre de Moraes, ministro do STF.

“Essa é a minha resposta: não irei ao depoimento da suposta intimação do ministro Alexandre de Moraes, do STF, o ministro Alexandre Torquemada de Moraes. Primeiro, o inquérito corre sob sigilo. Se sou um dos autuados, se fui citado, intimado, preciso saber do que se trata para que eu possa montar a minha defesa. Preciso mostrar que esse circo armado está eivado de vícios”, encetou ele.

“Ele contém diversas ilegalidades, ou seja, aquela instituição escrava da Constituição, que deve defender ipsis litteris a normativa constitucional, eles simplesmente resolvem agir ao arrepio dela. Eles não querem mais respeitar as leis. Parecem socialistas disfarçados de democratas. É uma intervenção institucional, um pensa ser maior que o outro, principalmente o Judiciário, que está tendo um ativismo exagerado em tudo”, explanou o parlamentar.

“Terceiro ponto: até onde sei, segundo fontes da mídia, foi por um tweet meu. O inquérito, pelo que vi na mídia, se trata de ‘fake news’. Uso meu twitter como cidadão e como parlamentar e arrasto comigo o pensamento de milhares, talvez milhões de brasileiros. O artigo 53 da Constituição Federal, a imunidade parlamentar me permite ser inviolável por minhas opiniões, palavras e votos”, ressaltou ele.

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