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Justiça em Foco : “Não me venha satanás pregando quaresma”, diz Augusto Aras ao responder críticas de subprocuradores
Enviado por alexandre em 01/08/2020 02:01:03

A áspera discussão aconteceu em reunião por videoconferência do Conselho Superior do MPF.


Em uma reunião por videoconferência nesta sexta-feira, 31, com membros do Conselho Superior do MPF, o procurador-Geral da República, Augusto Aras, respondeu duramente quatro subprocuradores que fizeram leitura de carta aberta criticando as declarações do PGR contra as forças-tarefa da Lava Jato.

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O subprocurador Nicolao Dino iniciou a discussão fazendo críticas às declarações do PGR sobre a Lava Jato. Nicolao fez a leitura de carta aberta assinada por mais três conselheiros, Nivio de Freitas, José Adonis e Luíza Cristina, na qual disseram que as falas do PGR não constroem nem contribuem em nada para a correção de rumos e tem resultado negativo para a instituição.

Aras, então, respondeu duramente às críticas. O PGR afirmou que todas as declarações que fez foram pautas em fatos e provas, “provas que se encontram sob investigação da corregedoria Geral do MPF e do Conselho Nacional do MP”.

O PGR disse que os signatários eram porta-vozes de uma oposição sistemática e afirmou ter conhecimento que alguns conselheiros usam o anonimato “covardemente” para criticá-lo na imprensa.

Ao finalizar, Aras enfatizou: “Não me venha satanás pregando quaresma, vamos manter o respeito e a dignidade que a carreira exige de cada um de nós.

Assista à fala completa do procurador-Geral.https://www.migalhas.com.br/quentes/331504/nao-me-venha-satanas-pregando-quaresma---diz-augusto-aras-ao-responder-criticas-de-subprocuradores

Justiça em Foco : Toffoli suspende investigações sobre caixa 2 e lavagem de dinheiro contra Zé Serra
Enviado por alexandre em 30/07/2020 08:50:37


O presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Dias Toffoli, ordenou nesta quarta-feira (29) a suspensão das investigações sobre supostos esquemas de caixa dois e de lavagem de dinheiro envolvendo o senador José Serra (PSDB-SP).

Nos dois casos, Toffoli determinou a suspensão das investigações até a análise do ministro Gilmar Mendes, o relator de ambos os processos.

O presidente do Supremo contestou de forma similar as decisões da Justiça Eleitoral de São Paulo e da Justiça Federal de São Paulo que autorizaram, respectivamente, as investigações sobre caixa dois e lavagem de dinheiro envolvendo o senador.

Para Toffoli, as ordens de busca e apreensão concedidas pela Justiça em ambas as investigações são muito amplas, o que poderia incluir o período de Serra como senador. Com isso, se estiverem sendo investigados supostos crimes cometidos pelo político durante o mandato no Congresso e ligados às atividades parlamentares, os processos têm que correr no STF.

Em ambos os casos, Toffoli afirmou que as decisões judiciais de primeira instância podem “conduzir à apreensão e acesso de informações e documentos em desrespeito às prerrogativas parlamentares” de Serra.

Também ontem, a Justiça Federal aceitou a denúncia contra Serra pelo suposto esquema de lavagem de dinheiro, o que torna o senador réu pelo crime.  Continue lendo

Justiça em Foco : Crítica ao ‘filhotismo’, ex-corregedora de Justiça defende decisão de juiz em favor de cliente do filho
Enviado por alexandre em 29/07/2020 08:44:37


Eliana Calmon, ministra aposentada do STJ, ex-corregedora CNJ

Por Lauro Jardim/O Globo

A 5ª turma do TRF-1 julga nesta quarta-feira (29), se mantém a decisão de um juiz federal de Anápolis (GO), que deu uma decisão favorável à uma empresa defendida pelo próprio filho.

O inusitado é que, quem defenderá a manutenção da decisão do magistrado, é a ex-corregedora nacional de Justiça Eliana Calmon, que era uma exaltada crítica das relações dos magistrados e dos seus filhos advogados. Eliana gostava muito de usar o termo “filhotismo” para definir essas aberrações.

No dia 26 de maio, o juiz Alaor Piacini, da 2ª Vara Federal de Anápolis (GO) deu uma decisão favorável à empresa Aurora da Amazônia para que a União fosse obrigada a assinar um contrato que pode render até R$ 40 bilhões a empresa em 25 anos.

No entanto, em 7 de julho, a corregedora do TRF-1, desembargadora Ângela Catão, suspendeu o magistrado após ele alegar que o filho não representava mais a empresa, embora existam documentos provando o contrário.

O caso do juiz Piacini está no CNJ.

Justiça em Foco : Ao CNJ, desembargador se diz vítima de armação e acusa guarda de abuso
Enviado por alexandre em 28/07/2020 09:13:31

Em manifestação encaminhada ao CNJ (Conselho Nacional de Justiça) nesta segunda-feira (27), o desembargador Eduardo Siqueira alegou ter sido vítima de uma armação e de abuso de autoridade na ocorrência em que aparece ofendendo um guarda municipal em Santos no dia 18 de julho. Na ocasião, o magistrado chamou o guarda Cícero Hilário de "analfabeto" apos ser multado por andar sem máscara.

Neste domingo, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) abriu reclamação disciplinar contra Siqueira. A decisão do ministro Humberto Martins, corregedor nacional de Justiça, lista cinco condutas do desembargador do Tribunal de Justiça de São Paulo que teriam ferido a Lei Orgânica da Magistratura e o Código de Ética da Magistratura.

Em resposta ao CNJ, a defesa de Siqueira argumenta que o decreto municipal que obriga o uso de máscaras facial é inconstitucional e explica que os "incidentes" tiveram como pano de fundo a indignação do desembargador com essa questão jurídica. O desembargador relata que, desde a entrada em vigor do decreto, vem sofrendo abordagens ilegais da Guarda Civil Municipal de Santos enquanto caminha na orla da cidade. 

"Infelizmente, como mostram os vídeos editados até agora divulgados, o cidadão Eduardo passou a ser perseguido e ilegalmente filmado pela Guarda Civil Municipal de Santos e, no dia 18 de julho de 2020, acabou sendo vítima de uma verdadeira armação, pois o guarda municipal que permaneceu na viatura sabia das abordagens anteriores, especialmente a última, quando, pela primeira vez, houve uma altercação", afirma a peça da defesa do desembargador, em referência à gravação que mostrou sua reação à abordagem.

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A defesa reconhece que Siqueira se exaltou desmedidamente com o guarda, porque aquela não era a primeira abordagem que considerava ilegal, e argumenta que não praticou abuso de autoridade por não estar no exercício de suas funções. Também reiterou que a situação não justifica ter chamado Cícero Hilário de "analfabeto" — como já havia feito em um pedido de desculpas.

Entretanto, a defesa de Siqueira afirma que não houve desacato — e que quem praticou abuso de autoridade foi o guarda. "A pretexto de exercer sua função, o guarda municipal Cícero Hilário abusou da autoridade que lhe atribui o art. 144, § 8º, da Constituição Federal e a Lei n. 13.022/2014, que se restringe “(...) à proteção de seus bens [dos Municípios], serviços e instalações (...) (art. 144, § 8º, da CR)", diz a peça da defesa. 

MP-SP

Além do processo disciplinar no CNJ, o Ministério Público de São Paulo abriu nesta segunda-feira um inquérito para investigr a conduta do desembargador.  "Considerando que a prática das condutas descritas caracteriza, em tese, ato de improbidade administrativa, em razão do evidente abuso de poder, e malferimento aos deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade e lealdade às instituições [...] instauro, nos termos do artigo 106 da Lei Complementar Estadual nº 734/93, do artigo 19 do Ato Normativo nº 484/06-CPJ, inquérito civil para a completa apuração dos fatos", diz o promotor Mario Sarrubbo no documento.

Justiça em Foco : Te cuida STF: Bolsonaro deixou de ser vidraça e virou pedra
Enviado por alexandre em 27/07/2020 09:14:46

Diário do Brasil

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O apressado come cru.
Bolsonaro espero, aguentou, se segurou e, na hora H, agiu.
Militares têm a vantagem de pensar diferente, de maneira estratégica.
Bolsonaro está governando o Brasil com estilo militar.
Sua bomba lançada ontem contra o STF pode atrapalhar de uma vez só: o inquérito das Fakenews, a CPMI das Fakenews e o PL das Fakenews, isso claro se o STF der a liminar e (posteriormente) considerar que Alexandre de Moraes agiu contrariamente à Constituição.
Ao fazer o pedido para que o STF se posicione a respeito do que é liberdade de expressão e suas limitações, a AGU jogou no colo dos ministros que façam a escolha de Sofia: ou escolherão salvar Alexandre de Moraes e a honra dos togados ou escolherão aplicar a Constituição.
O problema é que ao escolher o 1o, eles darão a Bolsonaro a chance de pedir ao Congresso uma intervenção no STF.
Ao escolher o 2o, entregarão a cabeça de Alexandre de Moraes e serão obrigados a amadurecer e entender que críticas fazem parte de qualquer país livre.
Bolsonaro agora deixou de ser vidraça e (aleluia!!) virou pedra!!
(Flávia Ferronato – Advogada e Coordenadora Nacional do MOVIMENTO dos ADVOGADOS do BRASIL)

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