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Justiça em Foco : Novo corregedor-geral do TSE quer julgar chapa de Bolsonaro ‘o quanto antes’
Enviado por alexandre em 06/09/2020 21:11:44


Entrevista

Em sua primeira entrevista após assumir a Corregedoria-Geral da Justiça Eleitoral, o ministro Luis Felipe Salomão disse ao jornal O Estado de S.Paulo que é preciso prestar contas à sociedade e julgar “o quanto antes” as ações que investigam a campanha de Jair Bolsonaro à Presidência em 2018. O ministro acaba de assumir a relatoria dos processos que investigam, entre outros pontos, disparo de mensagens em massa pelo WhatsApp. “É preciso dar uma resposta da Justiça Eleitoral para aqueles que propuseram a ação, para aqueles que figuram no polo passivo da ação (os investigados) e para a sociedade.”

Salomão também defendeu a decisão que garantiu que, a partir de 2022, os recursos do fundo eleitoral e o tempo de rádio e TV devem ser distribuídos proporcionalmente de acordo com o número de candidatos brancos e negros de cada partido. 

Como o senhor acha que deve ser a atuação da Justiça Eleitoral no combate à disseminação de notícias falsas?

É utópico dizer que o juiz é o responsável por acabar com notícia falsa. Para enfrentar a notícia fraudulenta, contamos com meios de comunicação, agências de checagem, órgãos sérios que vão fazer com que essas notícias falsas sejam bem explicadas. Nossa intervenção é sempre em caráter muito restrito para fazer com que essa festa da democracia seja plena. Plena de debates e de realização da vontade da maioria. Se nossa ação for a de punir, ou a de dar o direito de resposta, ou a de tirar uma página do ar, tudo isso tem de ser bem pesado na hora em que formos decidir, para não impedir o fluxo normal de ideias. Não resvalar em censura.

O TSE já discutiu reservadamente dar poder de polícia a juízes eleitorais para que pudessem determinar a remoção de conteúdo da internet, mesmo sem ser provocados…

Acho que isso não funciona, porque uma das regras básicas para o funcionamento bom da jurisdição é só agir quando houver um pedido para o juiz agir. Não conseguiremos dizer o que é certo, e o que é errado. O que temos é a função de resguardar o equilíbrio do processo eleitoral, garantir o fluxo de ideias e debate para impedir censura e abuso dos meios de comunicação. O juiz é coadjuvante. O debate é o dos políticos, dos candidatos, da sociedade civil, do eleitor.

Dá para concluir este ano o julgamento das ações que miram a campanha de Bolsonaro? Continue lendo

Justiça em Foco : Juíza proíbe TV Globo de exibir documentos da investigação sobre 'rachadinha' no gabinete de Flávio Bolsonaro; ANJ vê censura
Enviado por alexandre em 04/09/2020 23:50:00


O senador Flávio Bolsonaro
O senador Flávio Bolsonaro Foto: Reprodução

A juíza Cristina Serra Feijó, da 33ª Vara Cível do Tribunal de Justiça do Rio, decidiu nesta sexta-feira proibir a TV Globo de exibir qualquer documento ou peça das investigações sobre o esquema de rachadinha no gabinete do senador Flavio Bolsonaro, quando exercia o cargo de deputado estadual na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj). A magistrada atendeu a um pedido de liminar dos advogados Rodrigo Roca e Luciana Pires, que defendem o senador.

Em nota, a associação Nacional de Jornais (ANJ) criticou a decisão, que considerou inconstitucional:

"Qualquer tipo de censura é terminantemente vedada pela Constituição e, além de atentar contra a liberdade de imprensa, cerceia o direito da sociedade de ser livremente informada. Isso é ainda mais grave quando se tratam de informações de evidente interesse público. A ANJ espera que a decisão inconstitucional da juíza seja logo revogada pelo próprio Poder Judiciário.

O presidente da Associação Brasileira de Imprensa (ABI), Paulo Jeronimo, também repudiou em nota a decisão, que classificou de censura e "mais um atropelo à liberdade de expressão".

"Parece estar se tornando praxe no país a censura à imprensa, tal como existia no tempo da ditadura militar e do AI-5".

Esta semana, o Grupo de Atuação Especializada no Combate à Corrupção (Gaecc) concluiu as investigações. As investigações foram abertas em julho de 2018 depois que um relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) apontou uma movimentação atípica de R$ 1,2 milhão na conta de Fabrício Queiroz, ex-assessor de Flávio na Alerj.

Para os promotores que apuram o caso, Queiroz era o operador do esquema que também faria lavagem de dinheiro por meio de imóveis e da loja de chocolates do senador. Queiroz recebeu mais de R$ 2 milhões em 483 depósitos de outros assessores do gabinete. Além disso, os investigadores localizaram imagens de Queiroz pagando despesas pessoais de Flávio em dinheiro vivo.

O ex-assessor agora cumpre prisão domiciliar em seu apartamento na Taquara depois de ter sido preso na casa do advogado Frederick Wassef, que defendia Flávio na investigação.

Os autos foram submetidos para "tomada de providências" do procurador-geral de Justiça do Rio, Eduardo Gussem, e para o subprocurador-geral de Justiça de Assuntos Criminais e Direitos Humanos, Ricardo Ribeiro Martins.

O senador comemorou a decisão em seu perfil no Facebook: "Não tenho nada a esconder e expliquei tudo nos autos, mas as narrativas que parte da imprensa inventa para desgatar minha imagem e a do Presidente Jair Messias Bolsonaro são criminosas".

Justiça em Foco : Toffoli analisará recurso de Witzel contra afastamento
Enviado por alexandre em 01/09/2020 08:57:16


O ministro Dias Toffoli, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), deve decidir sobre o pedido apresentado pela defesa de Wilson Witzel contra a liminar que o afastou na última sexta-feira (28) do cargo de governador do RJ.

O afastamento, determinado pelo ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Benedito Gonçalves, será reavaliado nesta quarta (2) pelo Órgão Especial do mesmo tribunal, que reúne os 15 ministros mais antigos da Corte.

Toffoli pode aguardar essa definição do colegiado do STJ ou decidir sobre o pedido da defesa de Witzel antes disso.

Como se trata de um pedido de suspensão de liminar, a competência para análise é da presidência do STF.

A defesa de Witzel questiona o afastamento por meio de decisão monocrática, e não de um colegiado, e antes do recebimento de denúncia, que tornaria o governador réu.

Justiça em Foco : Reforço na segurança: STF vai gastar R$ 171 mil com armas de fogo
Enviado por alexandre em 30/08/2020 14:00:00


Portal Metrópoles

O Supremo Tribunal Federal (STF) abriu licitação para a compra de armas de fogo que serão destinadas aos seguranças da Corte. O edital prevê a aquisição de 45 pistolas automáticas, de calibre 9 mm, com vida útil de 20 mil disparos. Os equipamentos vão reforçar o arsenal dos agentes que protegem os ministros contra eventuais ameaças.

Segundo o documento que versa sobre o processo licitatório, o STF estima gastar R$ 171.450,00 com esse investimento. Cada pistola custará R$ 3.810,00. As armas terão o Brasão da República e a inscrição “Supremo Tribunal Federal” gravados na lateral.

A marca de referência da licitação é a pistola austríaca Glock, modelo G19. Cada arma terá de vir acompanhada de, no mínimo, dois carregadores, com capacidade mínima de 15 munições cada um.

O porte de arma de fogo nas instalações físicas do STF é regulado por norma própria. Contudo, o Manual de Procedimentos de Segurança na Corte é reservado, com acesso restrito à Secretaria de Segurança (SEG), ao diretor-geral e ao presidente do Supremo Tribunal Federal. Isso tudo, justifica o órgão, para garantir a segurança dos magistrados.

Ameaças

Os ministros do STF são alvo constante de ameaças. Por isso, o presidente da Corte, ministro Dias Toffoli, decidiu instaurar procedimento para investigar supostos ataques contra o STF – conhecido como Inquérito das Fake News. Continue lendo

Justiça em Foco : Depois de nove anos, Toffoli se declara suspeito para continuar como relator de um processo
Enviado por alexandre em 29/08/2020 22:20:43


O ministro Dias Toffoli toma café no plenário do STF

Após nove anos como relator de um processo a que Washington Reis, ex-deputado federal e atual prefeito de Duque de Caxias (RJ), responde no STF, o presidente da Corte, Dias Toffoli, se declarou suspeito para continuar relatando a ação.

Depois do processo estar parado desde 2018, Toffoli anexou um despacho em que alega “foro íntimo” para ter tomado a decisão, e a encaminhou para Luiz Fux, vice-presidente, para que a ação seja redistribuída para outro relator, desde que pertença a 2ª turma.

Foi esta turma que, em 2016, condenou Reis por unanimidade a sete anos e dois meses em regime semiaberto por crime ambiental. O então deputado, recém-eleito prefeito, foi considerado culpado pela construção de um loteamento em Xerém, na Baixada Fluminense, no entorno de uma reserva ambiental.

Segundo a denúncia do MPF, as obras incluíram corte de vegetação em encostas e área de preservação permanente e a terraplanagem em beira de rio, desviando o curso da água.

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