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Justiça em Foco : Marco Aurélio mantém voto pela liberdade de chefão do PCC
Enviado por alexandre em 13/11/2020 15:26:02


Ministro Marco Aurélio Mello manteve decisão pela soltura de André do Rap Foto: Carlos Humberto /SCO/STF

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Marco Aurélio Mello votou, nesta sexta-feira (13), pela manutenção da liberdade do narcotraficante André do Rap, um dos chefões do Primeiro Comando da Capital (PCC).

Em sua argumentação, Aurélio criticou o presidente da Corte, ministro Luiz Fux, a quem atribuiu uma “visão totalitária” do caso. André foi solto por uma liminar expedida por Marco Aurélio, mas, após a repercussão do caso, Fux revogou o habeas corpus, atendendo a um pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR).

– O quadro agravou-se, sobremaneira, quando o Presidente do Supremo, à margem dos ditames legais e regimentais, arvorando-se em visão totalitária, censor do ato embora ombreando com o prolator da decisão, veio a afastá-la do cenário jurídico. Fê-lo, totalmente sem base legal, na suspensão de liminar nº 1.395 – defendeu.

Na ocasião da revogação da liminar, o plenário decidiu, por 9 votos a 1 – com o único voto de Marco Aurélio – derrubar a liminar de soltura de André. Desta vez, o plenário decide uma ação impetrada pela PGR para Marco Aurélio, recorrendo da decisão o ministro havia tomado.

A decisão ocorre no plenário virtual da casa, e os ministros têm até sete dias para se manifestar. Até o momento, somente Marco Aurélio deu seu voto.

Justiça em Foco : Justiça decide que Olavo terá que pagar R$ 2,9 milhões a Caetano
Enviado por alexandre em 12/11/2020 08:39:42

TJ rejeitou recurso do filósofo para suspender o pagamento


Olavo de Carvalho Foto: Reprodução

A Justiça do Rio de Janeiro rejeitou um pedido feito pela defesa do filósofo Olavo de Carvalho para suspender a decisão que o obrigou a pagar R$ 2,9 milhões ao cantor Caetano Veloso. O valor é referente a uma multa aplicada a Olavo pelo descumprimento de uma decisão judicial.

A decisão foi do desembargador José Acir Lessa Giordani, da 12ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio, que negou o “pedido de efeito suspensivo postulado, por não vislumbrar, a priori, a presença dos requisitos legais que autorizam a sua concessão”.

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Em outubro, a juíza Renata Castro, da 50ª Vara Cível do Rio de Janeiro, determinou o pagamento por conta do descumprimento de uma liminar que exigia a exclusão de publicações, de 2017, que associavam Caetano a atos de pedofilia.

A indenização deveria ter sido paga ao músico até o dia 26 de outubro, mas não foi porque o filósofo apresentou um recurso.

Além da multa, Olavo foi condenado ao pagamento de R$ 65.966,78 por danos morais. O valor foi depositado judicialmente em agosto.

As declarações de Olavo contra Caetano aconteceram em função do romance entre o cantor e a produtora Paula Lavigne, iniciado quando ela tinha 13 anos e ele, 40.

Justiça em Foco : Justiça declara que RedeTV! não pagará R$ 100 mil em ação de modelo trans contra Sikêra Jr
Enviado por alexandre em 11/11/2020 09:10:01


Viviany Beleboni

 A modelo trans Viviany Beleboni, famosa por representar Jesus crucificado na Parada LGBT de 2015, perdeu uma ação contra a RedeTV!, por ter sua imagem associada a um homicídio do qual ela não tinha envolvimento algum, no programa do apresentador Sikêra Jr, segundo o Notícias da TV. Sikêra já havia sido condenado no processo em primeira instância e teve que pagar R$ 30 mil à Viviany.

 

Ela pedia 100 salários mínimos (R$ 104 mil, aproximadamente) à RedeTV!, mas teve o pedido negado pelo juiz Vitor Frederico Kümpel, da 27ª Vara Cível de São Paulo, que entendeu que o caso já havia condenado Sikêra Jr, responsável pela exposição da modelo.

 

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Na época, o apresentador do “Alerta Nacional” colocou a imagem de Viviany no telão do programa ao falar sobre um homicídio cometido por um casal de lésbicas. O programa foi ao ar em fevereiro desse ano e, o apresentador, condenado em julho.

 

 

IstoÉ

Justiça em Foco : Ministros e servidores vão reforçar senhas para evitar novo ataque, diz STJ
Enviado por alexandre em 10/11/2020 09:25:26


Primeira sessão da Corte Especial presidida pelo Ministro Humberto Martins

O presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Humberto Martins, informou nesta segunda-feira (09) que os ministros e servidores da Corte estão trocando e reforçando as senhas para se protegerem de um possível novo ataque hacker. A medida foi orientada pela Polícia Federal.

“Os ministros, servidores, terceirizados e estagiários já estão realizando as trocas de senhas com reforço na segurança das identidades de acesso, com procedimentos necessários de dupla autenticação para uso dos sistemas. Alertado pela Polícia Federal sobre a possibilidade de novas investidas dos criminosos contra sistemas de órgãos públicos brasileiros, o STJ está vigilante para a necessidade de cautela neste momento”, diz comunicado assinado pelo ministro.

A previsão era de que o sistema seria restabelecido nesta segunda, após a Corte sofrer um ataque cibernético. Contudo, Martins afirmou que os técnicos ainda estão atuando na recuperação de partes da rede.

“O Sistema Justiça e suas funcionalidades foram restaurados, bem como o Sistema Justiça Web – ambos são essenciais para a retomada dos julgamentos e das sessões de julgamentos no STJ. Nos próximos dias, haverá a estabilização dos módulos, para que eventuais falhas momentâneas sejam corrigidas”, disse o presidente da Casa. Continue lendo

Justiça em Foco : PF abre inquérito sobre ataque hacker nos computadores do STJ
Enviado por alexandre em 06/11/2020 01:35:17


Superior Tribunal de Justiça Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

A Polícia Federal (PF) informou nesta quinta-feira (5), que instaurou inquérito policial para apurar a invasão dos computadores do Superior Tribunal de Justiça (STJ). O ataque hacker bloqueou a base de dados dos processos em andamento na Corte e paralisou os trabalhos até a próxima semana.

Segundo a PF, peritos já começaram o trabalho para analisar a extensão do ataque cibernético, identificar os invasores e definir de que forma poderão contornar os danos. Uma eventual relação da invasão com outros dois sistemas oficiais atingidos, do Ministério da Saúde e da Secretaria de Economia do Distrito Federal, também está sendo investigada.

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“As diligências iniciais da investigação já foram adotadas, inclusive, com a participação de peritos da instituição. Eventuais fatos correlatos poderão ser apurados na mesma investigação, que está em andamento na Superintendência Regional da Policia Federal no Distrito Federal”, informou, em nota, a corporação.

A investigação foi aberta a pedido do presidente do Superior Tribunal de Justiça, Humberto Martins. Também partiu dele a resolução suspendendo as atividades da Corte até o próximo dia 9 Desde então, os prazos processuais foram suspensos e todas as sessões de julgamento, virtuais e por videoconferência, foram canceladas.

Os ministros e assessores da Corte estão impedidos até mesmo de utilizar seus e-mails e fazer qualquer movimentação digital nos processos até o restabelecimento da segurança do tráfego de dados dos sistemas. Apenas decisões urgentes, como habeas corpus, pedidos de liminares e mandados de segurança, estão sendo tomadas manualmente.

Apenas nesta quarta-feira (4), 2.500 decisões monocráticas deixaram de ser concluídas e publicadas. Pelo menos 280 processos que seriam julgados de forma virtual e 126 casos que seriam avaliados em sessões colegiadas também foram paralisados

Peritos ouvidos pela reportagem tratam o caso como ‘o mais grave ataque hacker’ já verificado nos órgãos públicos da capital federal. Eles ainda apuram se houve acesso a processos sigilosos da Corte.

Para o professor Luiz Augusto D’Urso, advogado especialista em crimes virtuais, o episódio reforça a ‘necessidade de se repensar a segurança digital no Brasil’.

– Neste caso, segundo o que se apurou até agora, após a invasão, o criminoso criptografou as informações no servidor, e passou a exigir o pagamento de elevada quantia para a devolução do acesso a estas informações, cometendo o crime de extorsão na internet. Este episódio é um dos ataques mais graves na história de nosso país, em razão da importância e da quantidade de informações que podem ser perdidas – afirmou.

*Estadão

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