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Justiça em Foco : STJ quer coordenação com tribunais para reduzir recursos
Enviado por alexandre em 08/10/2014 17:59:47

STJ quer coordenação com tribunais para reduzir recursos

por Beatriz Bulla / Estadão Conteúdo


 
O Superior Tribunal de Justiça (STJ) quer ampliar a identificação dos recursos repetitivos, casos com tese semelhante que tramitam nos vários tribunais do País, para evitar a subida dos processos à Corte. A proposta é "racionalizar" o trabalho em coordenação com os tribunais estaduais e federais para definir de maneira mais rápida casos semelhantes que chegam na Justiça e, assim que identificados, determinar a "afetação" de todos os processos - ou seja, suspender a tramitação em todas as instâncias até o julgamento pelo STJ. Também serão tomadas medidas dentro do STJ para evitar a distribuição de número grande de agravos aos ministros e reconhecer a entrada de casos com demanda repetida em cada seção. A seção de Direito Privado já conta, desde junho do ano passado, com um núcleo específico para verificar recursos repetitivos. Em um ano, foi possível diminuir em 30% a distribuição de processos aos ministros. A intenção é criar núcleos deste tipo para as outras duas seções da Corte - a de direito público e a de direito penal. O núcleo analisa a entrada de recursos ligados a empresas classificadas como "grandes demandantes" - da área de telefonia e da área financeira. Cerca de 1.500 processos por mês eram dirigidos ao núcleo, mas com a identificação dos temas repetitivos o número caiu para 500 em um ano. Desde setembro, o tribunal conta com uma Comissão Especial de Recursos Repetitivos, liderada por Sanseverino, para discutir o assunto. A preocupação é com o aumento contínuo do número de processos em tramitação no País. Em 1990, logo após a criação, o STJ recebeu 15 mil processos. No ano passado, o número chegou a 310 mil. A distribuição dos mais de 300 mil processos no STJ corresponde a uma média de 10 mil casos por ano para cada um dos 30 ministros analisar. Dados do Conselho Nacional de Justiça apontam que até o final do ano a Justiça brasileira pode alcançar 100 milhões de casos em tramitação. A maioria dos tribunais do País já conta com núcleos destinados à coordenação de processos referentes a recursos repetitivos, chamados de Nurer. A intenção é estimular o trabalho de cada núcleo nos 27 tribunais estaduais e cinco Tribunais Federais, que abrangem cerca de 80% de toda a jurisdição do País. "Precisamos de rápida identificação do problema e busca de soluções", disse Sanseverino. O recebimento de volume muito alto de processos no STJ, de acordo com ele, prejudica a análise das demandas individuais "que ficam perdidas na multidão de processos", disse. Para estimular que os núcleos de maneira adequada, o STJ convocou uma reunião para o dia 3 de novembro com todos os tribunais do País. Serão tomadas medidas também dentro da própria Corte, entre elas a tentativa de evitar a distribuição de número elevado de agravos para os ministros. Os agravos em recurso especial, uma forma de recurso, representam hoje 60% dos processos da Corte. Em mais de 90% dos casos, o tribunal nega o agravo. Para mudar esse cenário, o tribunal pretende criar um núcleo especial para fazer a triagem prévia destes recursos e rejeitar de imediato o que não deve prosperar.

Justiça em Foco : Google é condenado a indenizar Barrichello em R$ 200 mil por comunidades falsas no Orkut
Enviado por alexandre em 04/10/2014 21:00:00

Google é condenado a indenizar Barrichello em R$ 200 mil por comunidades falsas no Orkut
O Orkut chegou ao fim nesta terça-feira (30), deixando muitos usuários da rede social saudosos de suas comunidades e perfis, muitos falsos e de humor. No mesmo dia que encerrou as atividades do Orkut, a Google foi condenada pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) a indenizar em danos morais o piloto Rubens Barrichello em R$ 200 mil. Desde 2006, o piloto processava a rede social por causa de perfis falsos e comunidades difamatórias que envolviam seu nome. Inicialmente, Rubinho pedia R$ 850 mil em indenização e R$ 50 mil para cada um dos perfis ou comunidades listadas no processo. O STJ acatou a decisão dos tribunais inferiores, mas em um retorno dos autos ao Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), o valor foi reduzido, por ser considerado excessivo diante das circunstâncias do caso. A indenização de R$ 50 mil de cada perfil também foi excluída. O STJ acatou parte do recurso do Google que desobriga o provedor de bloquear a criação de perfis falsos ou comunidades injuriosas com o nome do piloto. Segundo a Terceira Turma do STJ, a exigência seria uma espécie de censura prévia. Para o ministro Paulo de Tarso Sanseverino, relator do recurso, o provedor tem apenas a obrigação de disponibilizar mecanismos para que os usuários denunciem conteúdos ofensivos e de providenciar a retirada nesses casos.

Justiça em Foco : Casas Bahia terá que pagar 15 mil a uma vendedora por danos morais
Enviado por alexandre em 04/10/2014 20:59:37

Casas Bahia terá que pagar 15 mil a uma vendedora por danos morais
Foto: Reprodução
A rede Casas Bahia terá que pagar um valor de 15 mil reais por danos morais a uma vendedora, por obriga-la a mentir. Segundo o TST (Tribunal Superior do Trabalho), a vendedora tinha que embutir o valor da garantia no preço pago pelo cliente e arredondar os juros para cima, lesando-o. A vendedora diz que, quando os clientes percebiam que estavam sendo enganados, partiam para cima dela, acusando-a de roubo e chamando-a de ladra. A Via Varejo, empresa que administra a Casas Bahia, diz que irá recorrer a decisão tomada pela justiça.

Justiça em Foco : Gilmar Mendes suspende decisão do TSE que obriga Veja a dar direito de resposta ao PT
Enviado por alexandre em 04/10/2014 20:57:59

Gilmar Mendes suspende decisão do TSE que obriga Veja a dar direito de resposta ao PT
O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF) suspendeu a decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que obrigava a revista Veja, da Editora Abril, em dar direito de resposta ao PT, por causa de uma reportagem. Segundo o ministro, a decisão que declarou como inconstitucional a Lei de Imprensa fixou o entendimento de que o direito de resposta só é cabível contra a divulgação de informações falsas. Mendes afirma que os fatos foram relatados pela revista com as devidas fontes. A decisão de Gilmar Mendes foi tomada a partir de uma medida cautelar apresentada pela Editora Abril. A revista havia sido obrigada a dar direito de resposta por ter publicado uma matéria em que diz que “o PT paga a chantagistas para escapar do escândalo da Petrobras”. A revista afirma que o partido deu dólares para que “um chantagista” não divulgasse fatos relacionados à investigação sobre financiamento de campanha por meio de contratos fraudulentos com a Petrobras. A intenção seria para impedir que as informações interferissem nas eleições presidenciais, que acontece neste domingo (5). O TSE havia considerado que a Veja havia extrapolado os limites da “crítica ácida” e ofendeu a honra do partido. O PT questionou no TSE o uso de uma imagem de notas de dólares para se referir à quantia que teria sido pagos ao chantagista. Para Gilmar Mendes, a concessão de direito de respostas foi “lesivo à liberdade de imprensa” e que contrariou a jurisprudência do Supremo.

Justiça em Foco : Procuradores querem federalizar os ‘crimes de maio’
Enviado por alexandre em 04/10/2014 20:54:58

por Bruno Ribeiro / Estadão Conteúdo


 
Procuradores querem federalizar os ‘crimes de maio’
Foto: Reprodução
Um grupo de procuradores do Ministério Público Federal de São Paulo vai enviar depoimentos e inquéritos civis arquivados pela Polícia Civil ao procurador-geral da União para decidir se a série de chacinas ocorridas em maio de 2006, quando 546 pessoas foram assassinadas, deverão ser federalizados - isto é, serem investigados pelo Ministério Público Federal e pela Polícia Federal. "Caso entenda que houve violação de direitos humanos pela impunidade dos responsáveis pelos homicídios, até hoje não encontrados, (o procurador-geral da República, Rodrigo Janot) poderá solicitar que os casos sejam federalizados, ou seja, que passem a ser investigados, processados e julgados junto aos órgãos federais - Polícia Federal, Ministério Público Federal e Justiça Federal", informa nota do Ministério Público Federal. As chacinas ocorreram durante os ataques do Primeiro Comando da Capital (PCC) contra as forças de segurança do Estado de São Paulo. Dos mais de 500 mortos, 59 eram agentes públicos - policiais civis, militares, bombeiros, guardas-civis da capital e de outras cidades e funcionários de presídios. Os ataques, que pararam São Paulo, aconteceram entre os dias 12 e 21 de maio de 2006. Os procuradores Denise Abade, Walter Rothenburg, Anjos Filho e André de Carvalho Ramos fizeram duas reuniões com associações de parentes das vítimas e testemunhas das chacinas. Um dos grupos tinha parentes de três pessoas mortas em chacina no Parque Bristol, zona sul da cidade. Um sobrevivente daquela chacina, um rapaz de 22 anos, acabou sendo executado sete meses depois do crime. São dois os pedidos de federalização. Um deles refere-se a 14 chacinas ocorridas na Baixada Santista e outro à chacina do Parque Bristol. A Secretaria de Estado da Segurança disse que não iria se manifestar sobre o caso porque não tem conhecimento do procedimento.

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