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Justiça em Foco : Símbolo constitucionalista, Magna Carta completa 800 anos em 2015
Enviado por alexandre em 20/03/2015 23:23:24

Símbolo constitucionalista, Magna Carta completa 800 anos em 2015

por Cláudia Cardozo


 
Símbolo constitucionalista, Magna Carta completa 800 anos em 2015
O presidente do IBADPP, Elmir Duclerc. Foto: Cláudia Cardozo/ Bahia Noticias
A “Magna Carta” comemora neste ano de 2015 o aniversário de 800 anos. O documento, de nome original Magna Charta Libertatum, com mais de três mil palavras, é um dos maiores símbolos do movimento constitucionalista do mundo. O documento foi assinado pelo Rei João em 1215, após a derrota para os franceses na Batalha de Bouvines. A carta criou limitações ao poder da Coroa Britânica em favor dos barões ingleses, estabelecendo uma ordem jurídica democrática. De acordo com o presidente do Instituto Baiano do Direito Processual Penal, Elmir Duclerc, é uma inspiração para diversas constituições no mundo, e foi percussora de declarações de direitos, sendo o berço do Estado de Direito. O processualista lembra que a carta surgiu antes mesmo da Revolução Francesa, e foi polida com o tempo, até chegar às constituições atuais. Para ele, o documento robustece a “luta do homem político pela limitação do poder absoluto”. “O que existe de mais importante na Magna Carta que deve ser mantido sempre é a ideia de auto-limitação do poder, a partir de um documento legal. Sem dúvida, é uma das heranças mais importantes. A cláusula 39 instala o devido processo legal. A Magna Carta, no artigo 39, expressa que “nenhum homem livre será preso, aprisionado ou privado de uma propriedade, ou tornado fora-da-lei, ou exilado, ou de maneira alguma destruído, nem agiremos contra ele ou mandaremos alguém contra ele, a não ser por julgamento legal dos seus pares, ou pela lei da terra”. Outro ponto salientado pelo representante do instituto é o artigo 40, que diz “a ninguém venderemos, a ninguém recusaremos ou atrasaremos, direito ou justiça”. Sobre as comemorações da data, Duclerc afirma que o aniversário do documento “passa no esquecimento” e quase não há nada previsto no Brasil que se discuta a importância do documento. A carta foi assinada em junho de 2015. No mundo, há diversos eventos que lembram a assinatura do texto. (link dos eventos no mundo: http://magnacarta800th.com/).

Justiça em Foco : Por ter sido abandonado na infância, filho consegue direito de retirar sobrenome do pai
Enviado por alexandre em 20/03/2015 23:22:00

Por ter sido abandonado na infância, filho consegue direito de retirar sobrenome do pai


 
Por ter sido abandonado na infância, filho consegue direito de retirar sobrenome do pai
Foto: Reprodução
A Terceira Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) autorizou a exclusão dos sobrenomes paternos do nome civil de um jovem, que foi abandonado pelo pai na infância. A Turma ainda permitiu o acréscimo do sobrenome da avó materna. A decisão foi fundamentada no entendimento de que o princípio da imutabilidade do nome não é absoluto no sistema jurídico brasileiro. O rapaz recorreu ao STJ contra a decisão do Tribunal de Justiça de São Paulo, que acolheu o pedido de inclusão do sobrenome da avó em seu nome civil, mas manteve o sobrenome do pai, sob o argumento de que não se pode mudar o registro, e que a mudança descaracterizaria o nome da família. No recurso ao STJ, o jovem alegou que a decisão violou o artigo 56 da Lei 6.015/73, já que estariam presentes todos os requisitos legais exigidos para a alteração do nome no primeiro ano após ele ter atingido a maioridade civil. Argumentou, ainda, que não pediu a modificação da sua paternidade no registro de nascimento, mas somente a exclusão do sobrenome do genitor, com quem não desenvolveu nenhum vínculo afetivo. O ministro relator, Paulo de Tarso Sanserverino, ressaltou que o STJ tem sido mais flexível em relação à imutabilidade do nome civil em razão do próprio papel que o nome desempenha na formação e consolidação da personalidade. O relator considerou que o nome é elemento da personalidade, identificador e individualizador da pessoa na sociedade e no âmbito familiar, e que o pedido está justificado nos autos, pois foi abandonado pelo pai desde criança, sendo criado exclusivamente pela mãe e pela avó materna. “Ademais, o direito da pessoa de portar um nome que não lhe remeta às angústias decorrentes do abandono paterno e, especialmente, corresponda à sua realidade familiar, parece sobrepor-se ao interesse público de imutabilidade do nome, já excepcionado pela própria Lei de Registros Públicos”, ressaltou o ministro em seu voto. Ao acolher o pedido de retificação, Sanseverino enfatizou que a supressão do sobrenome paterno não altera a filiação, já que o nome do pai permanecerá na certidão de nascimento. A decisão foi unânime.

Justiça em Foco : Lewandowski assina resolução que destina 20% de vagas para negros em concursos do STF e CNJ
Enviado por alexandre em 20/03/2015 23:20:50

Lewandowski assina resolução que destina 20% de vagas para negros em concursos do STF e CNJ


 
 Lewandowski assina resolução que destina 20% de vagas para negros em concursos do STF e CNJ
Foto: Fellipe Sampaio/SCO/STF
O presidente do STF, ministro Ricardo Lewandowski, assinou, nesta quarta-feira (18), a resolução que destina 20% das vagas ofertadas em concursos públicos do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) para negros. A determinação regulamenta a Lei 12.990/14, que institui reserva de vagas para negros no âmbito da administração pública Federal, das autarquias, das fundações públicas, das empresas públicas e das sociedades de economia mista controladas pela União. Durante a solenidade, Lewandowski afirmou que o CNJ vai deliberar sobre o assunto em breve, para estender a política afirmativa a todo o Judiciário. O presidente do STF ainda destacou dados do último censo realizado pelo IBGE, que revelou que apenas 1,4% dos magistrados brasileiros eram negros. 

Justiça em Foco : Togas de magistrados do TJ-BA podem custar quase R$ 500 mil aos cofres públicos
Enviado por alexandre em 14/03/2015 20:49:08

Togas de magistrados do TJ-BA podem custar quase R$ 500 mil aos cofres públicos

por Cláudia Cardozo


 
Togas de magistrados do TJ-BA podem custar quase R$ 500 mil aos cofres públicos
Foto: Reprodução
As togas dos magistrados baianos do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) poderão custar quase R$ 500 mil aos cofres públicos. O TJ-BA homologou o pregão para registro de preços para futura e eventual aquisição de vestes talares, como toga, opa e capa. O critério para homologação foi o de menor preço. A empresa responsável pela confecção das fardas é Maria José da Silva Fardamentos, inscrita no CNPJ: 00.568.160/0001-31. Foram licitadas 800 togas, confeccionadas em tecido cetim bucol. De acordo com a descrição, a toga deverá ter “gola tipo padre com detalhe de passamanaria branca, 16 pregas de cada lado, duas costuras para segurar as pregas e quatro costuras abaixo da cintura, passamanaria branca no punho, botões de pé forrados de preto no mesmo tecido da toga”. As togas, que serão confeccionadas sob medida, custarão R$ 450 a unidade, e totalizará R$ 360 mil. O fardamento ainda é completo com capa, confeccionada em tecido cetim bucol, com a pala de cima para baixo com entretela, fechamento com velcro, laço com fita de cetim preto, costas lisas, mangas com 12 pregas finas e comprimento no tornozelo. O TJ licitou a aquisição de 200 unidades, com valor unitário de R$ 357, no valor total de R$ 71.450. Também foram licitadas 30 opas, uma espécie de capa sem mangas, com valor unitário de R$ 150, que totaliza R$ 4,5 mil. As vestimentas dos magistrados totalizam a cifra de R$ 435.950,00. A Bahia tem aproximadamente 450 magistrados, distribuídos entre o primeiro e segundo grau.

Justiça em Foco : Juiz do caso Eike confessa desvio de mais de R$ 1 milhão do TRF
Enviado por alexandre em 14/03/2015 20:44:44

Juiz do caso Eike confessa desvio de mais de R$ 1 milhão do TRF


 
Juiz do caso Eike confessa desvio de mais de R$ 1 milhão do TRF
Foto: Reprodução
O juiz do caso Eike Batista, Flávio Roberto de Souza, confessou já ter desviado mais de R$ 1 milhão de dinheiro apreendido pelo Tribunal Regional Federal. De acordo com o G1, a informação foi divulgada nesta quinta-feira (12) ) pelo Ministério Público Federal do Rio de Janeiro, que investiga o magistrado pelos crimes de peculato, subtração de autos, fraude processual e lavagem de dinheiro. Segundo o MPF, que teve seu pedido de prisão preventiva negado pela Justiça Federal, o juiz disse ter tirado dos cofres da 3ª Vara Criminal do TRF 108 mil euros e US$ 150 mil em espécie – o equivalente a R$ 835 mil. A declaração teria sido feita durante a auditoria da corregedoria do TRF, iniciada após o juiz ser flagrado dirigindo o Porshe de Eike apreendido durante processo por crimes financeiros. Flávio Roberto de Souza ainda teria proferido decisões para desviar outros R$ 290 mil depositados na Caixa Econômica Federal. Os valores do desvio, somados, chegam R$ 1,12 milhão. Segundo as investigações, o dinheiro retirado do cofre da 3ª Vara Criminal teria sido apreendido com um traficante internacional de drogas. Na ocasião, o equivalente a R$ 600 mil confiscados neste caso e mais R$ 27 mil dos R$ 116 mil apreendidos na casa de Eike Batista desapareceram dos cofres do TRF. O Ministério Público afirma que Flávio Roberto de Souza articulou a guarda do dinheiro para possibilitar o desvio do processo do traficante

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