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Resenha Política : Resenha Política por Robson Oliveira
Enviado por alexandre em 21/02/2017 17:23:47

Resenha política

Robson Oliveira



Hostilidade – Acostumado a tratar de forma hostil as pessoas com as quais se indispõe, o vereador ariquemense, Ernandes Amorim, será obrigado a procurar um outro partido para conseguir registrar uma candidatura à Câmara Federal depois que gritou com o presidente regional do PTB, Nilton Capixaba, numa reunião em Ariquemes. Em conversa com a coluna, Capixaba adiantou que Amorim não terá vaga na nominata do PTB a deputado federal nas eleições de 2018.



SENADO – Embora seja prematuro falar em candidaturas para as eleições 2018, os grupos políticos já estão se mexendo para construir suas alternativas eleitorais. O PSB, por exemplo, espera que o governador Confúcio Moura (PMDB) ingresse na legenda para ser o candidato a senador.



GRUPO - O prefeito de Ji-Paraná, Jesualdo Pires (PSB), sinaliza que tem intenção de colocar o nome na disputa à vaga senatorial. Uma tarefa nada fácil, visto que não possui um grupo consistente que seja capaz de projetá-lo em nível estadual. Ademais, outras lideranças de Ji com as quais este cabeça-chata conversou não veem com bons olhos esta postulação. O quadro se complicaria para o alcaide na hipótese de o governador ingressar no partido neossocialista.



PERFIL – O deputado federal Marcos Rogério (DEM), com base eleitoral em Ji, revelou à coluna que Jesualdo Pires não tem o perfil para senador. Reconhece que é um bom prefeito e, na opinião do parlamentar, um excelente vice-governador. A coluna deduz, desse diálogo, que o deputado está de olho na vaga: basta encontrar o cavalo encilhado no terreiro do DEM para subir e pedir votos.



APOSTA – Quem apostar na possibilidade de o senador Valdir Raupp (PMDB) ficar inabilitado judicialmente para a disputa de um novo mandato, devido a envolvimento na lava jato, pode tirar o cavalo da chuva porque estará fadado a perder as fichas.



DENÚNCIA - É simples concluir que o STF não conseguirá dar cabo aos processos dos réus com foro especial em tempo hábil para inabilitá-los às eleições de 2018, por razões que até os bagres do Madeira conhecem. O inquérito do senador rondoniense, liberado pelo ministro Fachin para julgamento, avaliará nesse momento apenas o recebimento ou não da denúncia. Sendo acolhido, dar-se-á a relação processual propriamente dita, com todos os prazos da ampla defesa e contraditório. A possibilidade de Raupp ficar imediatamente inabilitado é ínfima. Goste dele ou não!



PAPAGAIO – O deputado federal Lindomar Garçon (PRB), parlamentar que tem se notabilizado mais pela quantidade de fotos e imagens de TV em que aparece feito papagaio de pirata do que pela produção legislativa, está se regozijando do sucesso carnavalesco que as máscaras com seu rosto estão fazendo nas festas momescas da capital. Garçon insiste num marketing que tem tudo para torná-lo um folclore político. Uma brincadeira que pode lhe custar a reeleição já que a população está irritada com as palhaçadas dos nossos representantes.



VESPEIRO – Um pouco mais de um mês de mandato e o prefeito de Porto Velho, Hildon Chaves (PSDB), mexeu com vespeiros da administração municipal que invariavelmente o político experiente evita cutucar.



CAPITAL - Retirar dos servidores regalias consolidadas sem antes dialogar com os interessados e com uma boa explicação aos munícipes, nunca rendeu aos políticos rondonienses boas recordações. O ex-governador José Bianco, por exemplo, iniciou o governo demitindo dez mil servidores ao dar ouvidos a tecnocrata que não enxergava um palmo além do nariz, num custo político devastador. O ex-governador Valdir Raupp perdeu a reeleição depois que negligenciou com a folha de pagamento por conceder aumentos sem um estudo técnico correto. Voltou à ribalta política pela capacidade incomum de saber se reinventar. Hildon representa ainda uma enorme esperança dos eleitores da capital ávidos por um gestor competente e honesto, virtudes que lhe abundam, mas ao dar ouvidos a incompetente jogou sobre si um vespeiro que queima qualquer capital político. Aliás, brigar com servidor e imprensa não é aconselhado.



INTRIGAS – Como não conseguiu montar uma equipe de notáveis com privilégios à meritocracia, Hildon Chaves compôs uma equipe com o que dispunha nos partidos e na praça. Há nomes bons, mas empossou alguns que estão se especializando na intriga e na futrica. São esses últimos que estão ajudando a queimar o capital político do prefeito. Olho vivo!



PERSEGUIÇÃO – Inúmeras são as queixas contra secretários municipais que, em vez de mostrarem trabalho, perseguem servidores para abrir espaços aos apaniguados. A pasta da educação é a campeã de queixas e de insatisfação, particularmente de quem colaborou com a vitória do prefeito. O secretário de educação invariavelmente presta contas a um inexpressivo vereador mais do que ao prefeito. Quando abordado opta por saídas efusivas. Qual a novidade da área? Quais as mudanças pedagógicas e capacitações? Quais escolas em reformas? Quantas creches estão com projetos em andamento? Apesar de poucos dias de administração, a produção desse auxiliar é nula, exceto o excesso de perseguições. Saindo, não fará falta!


Resenha Política : Resenha Política por Robson Oliveira
Enviado por alexandre em 07/02/2017 17:45:31

Resenha política

Robson Oliveira



CONVERSAÇÕES – Embora tenham mantido conversas sobre as eleições de 2018, como ocorreu na semana passada em Brasília, Expedito Junior (PSDB) e Acir Gurgacz (PDT) não firmaram nenhum acordo político sobre candidaturas. Ainda!



FILIAÇÃO – Momentaneamente não passa de especulação o ingresso do senador Acir Gurgacz (PDT) aos quadros do PSDB. Na conversa que entabulou com Expedito Junior, o senador de Jipa reafirmou que pretende manter-se filiado ao PDT, colocar o nome na disputa para governador e espera contar com o apoio do PSDB. No entanto, assessores do senador pedetista dizem em “off” que há sim uma predisposição dele migrar para o PSDB ou PSD.



SEM PRESSA – À coluna, o tucano Expedito Júnior disse que é muito cedo para decidir sobre as eleições 2018, mas que está conversando com todos os líderes partidários rondonienses que o procuraram, a exemplo de Acir, Ivo K-Sol e Valdir Raupp. Adiantou também que não tem pressa em definir neste momento qual cargo pretende disputar (Senado ou Governo). “É muito cedo. Estou ouvindo todos os atores políticos e observando os movimentos. Não tenho pressa e nem sei ainda o cargo que vou disputar. Vou aproveitar os próximos meses livres para retomar estudos e fazer uma reciclagem teórica”, revelou Jr.



INFLADO – Na última coluna falamos de um prefeito que estreia entrando no “canto da sereia” para se aventurar a uma candidatura majoritária nas eleições 2018. Trata-se do prefeito de Ji-Paraná, Jesualdo Pires. Apesar dos confortáveis percentuais de aprovação da administração municipal, eleição estadual é outro papo. Quem hoje infla o alcaide nas aventuras é o mesmo que amanhã vai alfinetar o balão. Quem viver verá!



RAIO – Há um ditado que diz: “raio não cai duas vezes no mesmo lugar”. Até cai, conheço um único caso. Mas na política é dificílimo uma novidade saída das urnas municipais, a exemplo do que ocorreu na capital (Dr. Hildon), se repetir a nível estadual. São eleições com peculiaridades diversas e estruturas opostas. Contudo, há uma turma interessada em animar o empresário Eugênio Ribeiro, proprietário de uma fábrica de bicicletas em Pimenta Bueno, a pedalar em direção à disputa ao Governo de Rondônia. Caso entre nessa esparrela, vai ter que turbinar a bicicleta, arrumar um partido estruturado no estado e montar uma estratégia totalmente diferente da estabelecida pelo Dr Hildon para virar competitivo. Antes que seja alvejado por um raio e leve um tombo pelo meio do caminho. Ainda assim, as probabilidades de sucesso são pequenas.



PÓS-MODERNIDADE – Falando em prefeito da capital, a forma competente com que Dr Hildon Chaves se comunica com a população, em tempo real, utilizando as mídias sociais, tem ajudado a elevar os índices de aprovação. Na medida que utiliza as ferramentas virtuais para falar diretamente com os munícipes o prefeito tucano obriga os demais políticos do estado também a se reinventarem na linguagem da comunicação, senão ficarão na berlinda. Textos longos e desconexos, assim como releases repetitivos, perderam o sentido político. As novas ferramentas virtuais aproximam a autoridade do cidadão comum, sem intermediários e sem firulas. É a pós-modernidade na política.



TRAIÇÃO – Um relato feito por um parlamentar a este cabeça chata sobre os verdadeiros fatos que levaram o executivo estadual a exonerar a ex-secretária de educação, Fátima Gavioli, é de arrepiar os pelos do corpo. Sendo verdade (não foram apresentadas as provas ao colunista), são fatos escabrosos arquitetados de forma traiçoeira para tirar do caminho a secretária que, pelo relato, é uma pessoa correta. Infelizmente, impublicáveis neste momento.



PRECATÓRIO – Por força de uma lei aprovada no apagar das luzes pela Câmara dos Deputados no final de ano, precatórios milionários terão que ser quitados até 2020. Porto Velho, afetada pela lei, está compelida a destinar um pouco mais de meio bilhão de reais do contribuinte para quitar débitos com uma única empresa familiar. São débitos dos prefeitos passados que não adotaram as providências necessárias para que evitassem as cifras astronômicas que a empresa cobra. Aliás, na reunião dos prefeitos da capital com a presidente do STF, Dr. Hildon abordou o tema e alertou para os problemas com o financiamento da saúde, educação, infraestrutura etc., caso não haja outra forma mais elástica para solver o problema. Meio bilhão é a cota de mais de um terço do que arrecada anualmente a prefeitura da capital.



TRÂNSITO – Com o início das aulas o trânsito da capital entra literalmente em colapso nos horários de ‘pico’. É preciso que a Secretaria de Trânsito agilize as ações imediatas, como a sincronização dos semáforos com o fluxo, embora o pouco tempo de administração, porque é uma pasta que provocou muito desgaste na administração passada. Com as chuvas as vias ficam pior ainda de trafegabilidade e quem leva a culpa é o prefeito. Portanto, mãos à obra!


OPORTUNISMO - Um grupo de barnabés do município de Porto Velho, instado por uma vereadora que tenta a qualquer custo manter as sinecuras de apadrinhados, foi à Câmara Vereadores reivindicar aumento salarial um mês após a posse do novo prefeito. A vereadora fiel aliada ao prefeito derrotado passou quatro anos quieta devido as bondades auferidas naquela administração, manipula os incautos na tentativa de resolver as próprias demandas. Se rolar também um aumento, melhor ainda!

Resenha Política : Resenha Política por Robson Oliveira
Enviado por alexandre em 01/02/2017 09:12:32

Resenha política

Robson Oliveira



ESTUPIDEZ – O delegado e atual prefeito de Ariquemes, Tiago Flores (PMDB), conseguiu seus quinze minutos de fama em rede nacional nos principais telejornais da poderosa vênus prateada (Globo), além de outros veículos da grande mídia. Pena que o conteúdo das reportagens seja de fato que demonstra a intolerância de um agente público que, ao invés de zelar pelo patrimônio público, destrói. Foi o que fez o prefeito ao rasgar páginas de centenas de livros enviados pelo Ministério da Educação para a alfabetização das crianças do município. A estupidez lhe rendeu uma fama negativa.



LOROTA – Com a repercussão negativa ao ato insano de rasgar páginas de livros, a assessoria do prefeito de Ariquemes tentou tapear a opinião pública com a versão de que o prefeito apenas cumpriu uma lei municipal que proíbe nas aulas das séries infantis abordar a ideologia de gênero. Uma lorota porque o tema está incluso no Plano Nacional de Educação e os livros são utilizados em todo o território nacional. Portanto, uma leizinha municipal não revoga uma federal.



TREVAS - Na verdade o jovem alcaide Flores cedeu às velhas pressões políticas de uma bancada de vereadores evangélicos do município que nacionalmente demoniza qualquer discussão sobre o tema “ideologia de gênero’, embora nossa Suprema Corte reconheça relações familiares homoafetivas e criminaliza o preconceito de sexo. Flores que prometeu uma administração nova e renovadora revela com o ato truculento que é tão velho quanto os antecessores. Ademais, o estado é laico e as pessoas livres para as suas próprias escolhas. Rasgar livros, outrora, levou o país a um período ditatorial. Assim como pode levar a administração de Flores às trevas.



CASTOS – Ao contrário de muitos que não leram as páginas arrancadas dos livros do MEC pelo prefeito, mas aplaudem o ato truculento, este cabeça chata viu e leu cada mensagem das páginas arrancadas e não constatamos nada indecoroso. Tudo que ali está é possível qualquer criança assistir cotidianamente nas novelas, filmes, shows e demais manifestações artísticas que passam nas TVs ao vivo e a cores. Ademais, ensinar a criança a ser cidadão que respeita as escolhas dos semelhantes está compativel com o Plano Nacional de Educação. Os preconceitos se espraiam a partir dos primeiros ensinamentos e dissipam igualmente nas primeiras lições de vida. Na medida que cede ao preconceito dos vereadores “castos”, Flores perde a verve do novo anunciada na campanha e envelhece muito antes de começar a governar.



ENQUADRADA – Membros da direção nacional do PSDB tentam enquadrar a deputada federal Mariana Carvalho para que ela não inscreva a candidatura avulsa para a mesa diretora da Câmara Federal, conforme permite o regimento. É que o PSDB quer indicar para a vaga um membro da bancada paulista e a deputada rondoniense decidiu se insurgir contra a decisão da bancada. Na manhã desta terça-feira os grãos-tucanos estavam possessos com a ambição da deputada insurreta por uma vaga na mesa diretora da Câmara Federal.



DISPUTA – O deputado Federal Milton Capixaba (PTB), atual coordenador da bancada federal de Rondônia, adiantou à coluna que não pretende se engalfinhar numa disputa pela permanência no cargo por mais dois anos. Aceita, no entanto, ficar na coordenação desde que a maioria ou o consenso assim requisitem. O deputado federal Expedito Neto (PSD) já avisou que tem interesse na disputa. Embora os colegas peemedebistas sejam contra.



CANTO DA SEREIA – Mesmo sendo um dos raros prefeitos com administração aprovada e com competência para encarar qualquer outro cargo político, há setores interessados em inflar a bola do alcaide para que se coloque na disputa por um cargo majoritário. Na política nem sempre o critério de escolha é o meritório, pois os caciques sabem mexer no jogo com mais competência do que outros indiscutivelmente aprovados nas ruas. Uma lição do cacique mineiro Magalhães Pinto sempre está presente nas campanhas: “política é como nuvem”...



VESPEIRO – Não é segredo para ninguém que mexer na área da saúde pública é um vespeiro que exige do administrador público mais sensibilidade do que coragem. Há denúncias que muitos profissionais médicos não cumprem corretamente as horas exigidas no contrato de trabalho e que, não raro, outro cumpre o plantão no lugar daquele. É um verdadeiro vespeiro que possui raízes antigas, aliado a um corporativismo venal. No entanto, é preciso que as administrações enfrentem o problema sem usar meios retaliatórios ou mesmo grosseiros. No final de semana a coluna recebeu seis queixas de profissionais da saúde do município de Porto Velho que alegam ter sido supostamente maltratados pelo secretário adjunto da saúde, Cleveland Heron. Não se mexe em vespeiro com grosserias nem caça às bruxas, basta a lei. Algo elementar meu caro adjunto.



IPTU – Embora a Prefeitura Municipal da Capital tenha divulgado o desconto de 30% concedido aos mutuários que quitarem até hoje o Imposto Predial Territorial urbano (IPTU), nem todos receberam em casa seus carnês. Como nem todos os domicílios possuem internet. Não houve tempo hábil para que a meta da divulgação fosse atingida e, portanto, a prefeitura deveria esticar o prazo com o desconto por mais uns dias. Uma medida que aumentaria adesão e diminuiria a inadimplência. Especialmente em tempos de crise.



KAFKIANO – O processo aberto no TSE pelo PSDB para cassar a chapa de Dilma Rousseff e Michel Temer (PT-PMDB), aberto em 2014, antes do impeachment da ex-presidente, está pronto para ser votado pelo plenário do tribunal com chances de procedência. Como os tucanos fazem parte do atual governo pemedebista não possuem mais interesse no processo que poderá defenestrar Temer também da Presidência da República. Como diz o ditado popular: “o inimigo de hoje pode vir a ser a aliado de amanhã”. Idiota é quem briga em nome de nossos políticos.

Resenha Política : Resenha Política por Robson Oliveira
Enviado por alexandre em 25/01/2017 10:14:33

Resenha política

Robson Oliveira



SENSATEZ – O prefeito Hildon Chaves convocou uma coletiva para explicar os motivos pelos quais decidiu recuar e anular o decreto que concedeu aos proprietários da empresa Irmãos Gonçalves - um traçado de rua na zona leste da capital destinada a um empreendimento comercial. Hildon reconheceu erros no projeto de lei que autorizou o executivo a doar a área e esclareceu que a medida visa corrigir as imperfeições jurídicas e dar transparência na contrapartida da empresa ao município. Ao recuar o prefeito demonstra sensatez e o compromisso que firmou na campanha pela transparência nos atos municipais. Foi um gesto de grandeza, atitude em escassez na maioria dos governantes.



GRANDEZA – Não há como deixar de reconhecer que o recuo ocorreu após a reação de parte da imprensa (em especial do site Tudo Rondônia) que cobrou transparência na doação do terreno. O prefeito, diferente dos anteriores, ouviu as reclamações, avaliou o ato e revogou o decreto. A humildade em revogar o próprio ato foi compreendida por todos como um gesto de grandeza e merece todos os aplausos. Em regra, os políticos fazem ouvidos de moucos as críticas da imprensa e do eleitor.



PULSO – Em uma longa conversa com este cabeça chata o prefeito adiantou as principais metas que pretende implementar nos próximos quatro anos. Reconheceu que as dificuldades são enormes para melhorar a eficácia na prestação dos serviços públicos, mas demonstrou muito entusiasmo e firmeza para enfrentar as adversidades, em particular as pressões políticas que o cargo atrai. De acordo com Hildon, a prefeitura é uma máquina burocrática, perdulária e pesada que exige do administrador pulso forte para fazê-la se mover. As metas que o prefeito definiu para capital, postas em práticas, renovam as esperanças na política. A ver!



EQUIPE – As eventuais críticas aos auxiliares, segundo o prefeito, são precipitadas, pois ainda é muito cedo para que as ações traçadas sejam implementadas. No entanto, alertou a cada um que vai cobrar agilidade nas ações e trocará todos aqueles que não corresponderem com as expectativas.



ANTENADO – Embora haja quem credite a pecha de populismo, Hildon inaugurou uma nova forma de administrar longe do gabinete e quase todos os dias vai pessoalmente verificar os problemas e as soluções em andamento. Acusado na campanha de não conhecer a cidade, pelo que a coluna apurou, tem percorrido todos bairros e não se perdeu nas vielas visitadas. Ao contatar direto a população revela estar antenado aos problemas.



REAÇÃO – Quem também se destacou com uma atitude firme foi o governador Confúcio Moura ao reagir à proposta inicial do Governo Federal para tentar se livrar da crise carcerária com a proposta de construção de novos presídios. O governador de Rondônia lembrou que a liberação de recursos para abertura de novas vagas nas unidades prisionais cria despesas extras para os estados que ficam obrigados a arcar com novos gastos na manutenção da nova unidade. A reação oportuna de Moura repercutiu e obrigou o Palácio do Planalto a ajustar a proposta.



MENTIRAS – As mídias sociais, ferramentas usualmente utilizada por milhares de pessoas, começam a provocar reações legislativas para que se utilizem mecanismos de filtragem mais eficazes que evitem a disseminação de mentiras. O controle de notícias esbarra em matéria constitucional da liberdade de imprensa e expressão, mas o volume de publicações feitas nas mídias sociais como fonte de notícia provoca preocupações pelos danos automáticos que provocam as vítimas de calúnias. Não raro, esses espaços são utilizados para multiplicar ódio extremado, preconceito e baixarias, o que exige dos legisladores regras claras para coibir os excessos na divulgação de mentiras sem impor censuras.



CONSPIRAÇÃO – Independentemente da apuração do desastre aéreo que ceifou a vida do ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal, internautas brasileiros já tomaram como verdade uma suposta conspiração de assassinato. Do dia para noite, Teori passou para internautas ávidos por teorias conspiratórias, de “ministro petista” para herói nacional e vítima de investigados. Haja paciência para suportar tanta mediocridade nas redes sociais. Aliás, alimentada também por jornalistas sensacionalistas.



FALHA HUMANA - Sem querer precipitar os fatos ou aderir à tese de uma eventual barbeiragem do piloto que transportava o ministro Zavascki, os registros aeronáuticos conspiram com estatísticas de falhas humanas nas quedas de aviões, a exemplo do ocorrido no desastre que vitimou o time da Chapecoense. A diferença é que em vinte quatro horas os bolivianos divulgaram as últimas comunicações entre piloto e torre, aqui, no Brasil, se decreta o sigilo desses diálogos. O que alimenta ainda mais a tese de uma rede conspiratória de suposto assassinato do ministro.



INIMIGO – Uma eventual candidatura do governador Confúcio Moura (PMDB) ao Senado Federal tem sido bombardeada por outro inquilino do palácio do governo de Rondônia que, em conversas reservadas, infla uma candidatura senatorial de Jesualdo Pires (PSB), prefeito de Ji-Paraná. Moura, abra olho porque o inimigo mora ao lado...



CENÁRIOS – Qualquer cenário hoje sobre as eleições majoritárias de 2018 passa necessariamente pelo tucano Expedito Junior. Os pretensos candidatos ao Senado e ao Governo terão quer aguardar a decisão do tucano em relação à candidatura que deverá disputar. Jr vai procrastinar o quanto puder para definir o cenário ideal a seguir. Apesar da pressão que vai sofrer, é preciso juízo e perspicácia para tomar a decisão correta. A ficha estará em suas mãos.



FICHA - As delações da Odebrecht e Camargo Correia em andamento são uma pedreira no caminho dos partidos para as eleições de 2018. Dependendo do que vier à tona, o cenário é terrível para os políticos e os partidos, embora não haja outra saída que não seja pela política.


ABSURDO - Um jovem de 20 anos passou quase um mês de dezembro preso ao ser flagrado fumando um baseado na companhia de uma adolescente, menor de 18 anos. Um caso concreto que dispensaria o recolhimento do jovem as masmorras rondoniense caso as autoridades tivessem lido atentamento o relatório policial contendo os fatos da prisão em flagrante. Depois de aguardar quase trinta dias para deixar o cárcere o MP concluiu que não havia crime na conduta do jovem. E agora, quem devolve ao rapaz a tranquilidade perdida? São distorções dessa natureza que o sistema judicial brasileiro é criticado nas cortes internacionais. Um absurdo!


MONITORADOS - Os órgãos de fiscalização deveriam se manter em alerta aos movimentos dos edis de Rondônia, igual ao que o MP está fazendo em Vilhena. Quem sabe consegue inibir os movimentos nada republicano de alguns representantes no parlamento mirim que atuam em causa própria. Na boca miúda se houve cada relato escandaloso que, sendo verdade, viraria caso de polícia. Pena que estes relatos sejam revelados sem as provas.


TRUMP - As presepadas do prefeito paulista João Dória têm semelhanças com as feitas pelo novo presidente americano, Donald Trump. Ambos adoram factoides e gostam de aparecer. Mas não possuem a mesma graça dos artistas circenses.

Resenha Política : RESENHA POLÍTICA ROBSON OLIVEIRA
Enviado por alexandre em 10/01/2017 19:25:58

RESENHA POLÍTICA

ROBSON OLIVEIRA




RETORNANDO – Depois de trinta dias sem atualizar a coluna e dedicado exclusivamente ao ócio de final de ano, aqui estamos nós outra vez para encarar um novo ano que se anuncia bicudo tão ou pior do que o que acabou. Pelas mensagens recebidas dos nossos seletos amigos leitores (não muitos), a coluna fez falta. Percebi que para os desafetos, também! O que é um regozijo.



DEGOLA – Uma semana após anunciar os nomes do primeiro escalão da prefeitura da capital, o prefeito Hildon Chaves (PSDB) anuncia a primeira demissão. O Secretário de Administração foi convidado a deixar o cargo depois que o prefeito constatou que o auxiliar não se enquadrou nas diretrizes que preconizou no discurso de posse.



DEGOLA II – A COLUNA apurou que há um outro auxiliar (adjunto) que também está na iminência de ser convidado a desocupar a vaga, caso restem confirmadas as suspeitas de descompasso com o discurso que levou o prefeito à vitória.



EQUIPE – Hildon Chaves teve dificuldades para montar uma equipe de colaboradores para implementar as principais metas que prometeu na campanha, em particular técnicos com currículos altamente qualificados. Vários nomes sondados declinaram ao convite justificando que não tinham interesse de migrar da iniciativa privada para a pública. Outro empecilho alegado para não aceitar o cargo foi o quadro político confuso que se instalou no país gerando uma desconfiança generalizada com os agentes públicos.



TOLERÂNCIA - A principal dificuldade de Hildon Chaves daqui para diante é afinar a equipe o mais breve possível e apresentar resultados. A população geralmente concede aos novos gestores os cem primeiros dias de tolerância para que mostrem resultados. Vencido o prazo, é peia!



MORALIDADE – A promessa feita ainda na campanha de moralidade e a forma inexorável como tratou o tema nos debates com os concorrentes obriga ao novo alcaide vigilância redobrada para que a moralidade preconizada seja de fato levada a cabo nos quatro anos. Caso contrário, sucumbirá na política com a mesma velocidade que alcançou o apogeu. Aliás, razão pela qual ele tem repetido que não vai tolerar malfeitos de terceiros próximos ao gabinete.



DEMAGOGIA – Pode soar demagogia o anúncio de Hildon Chaves em doar os vencimentos de prefeito para uma entidade filantrópica. Em regra, é um ato pessoal e político com característica demagógica ou populista, mas quem acompanhou os bastidores da campanha sabe que é um ato simbólico e importante para o prefeito eleito. Explico: foi exatamente no principal debate televisivo promovido pela emissora da filiada local da Record que Hildon conseguiu destaque quando o candidato do PMDB lhe questionou exatamente sobre o desapego ao salário de promotor que abriu mão para se aventurar na iniciativa privada. A resposta foi cirúrgica e contundente e, após o debate, Hildon decidiu que se ganhasse doaria os salários. Embora a ação aparentemente tenha característica demagógica ou de soberba, quem acompanhou os bastidores da campanha sabe que não é.



VILHENA – O principal município do Cone Sul vive uma situação vexatória com parte da classe política enrolada em processos judiciais que provoca prejuízos irremediáveis à administração pública. Com os ex-prefeito encalacrados nas masmorras, a atual prefeita Rosane Donadon não terá dias fáceis pois será obrigada a impedir que o marido Melki, mandachuva do clã Donadon, seja de fato o prefeito e cometa os mesmos erros que cometeu quando administrou o município. O vexame político atinge igualmente o Poder Legislativo mirim, inclusive com edis afastados e liminarmente custodiados. O eleitor vilhenense não tem do que se queixar já que conhece a folha corrida de cada liderança municipal e faz ouvidos moucos às eventuais denúncias.



COLAPSO - Todas as autoridades políticas e os chefes das instituições judiciais e jurídicas sabem que o sistema carcerário do país está em frangalhos por razões diversas. Não é de hoje que o colapso das unidades prisionais expõe suas vísceras em rede nacional. A barbárie que ocorreu nas unidades de Manaus e Boa Vista é a mesma registrada recentemente no Urso Branco, em Rondônia, e no presídio de Pedrinhas, no Maranhão. O que mudou de lá para cá? Nada!



BARBÁRIE - “O Brasil é o único lugar que passou da barbárie à decadência sem conhecer a civilização”, a frase cunhada pelo intelectual francês Levi Strauss exprime exatamente a atual fase de intolerância que acomete a maioria dos brasileiros. Embora seja compreensiva a revolta da população com a inércia do poder público em combater com eficiência a escalada da violência e a incredulidade com a classe política engalfinhada até a alma com os malfeitos, não se justifica em nenhuma hipótese a comemoração do massacre manifestada nas redes sociais por nossos incautos “cidadãos”.



CAVERNAS - Não temos dúvida que nove em dez pessoas são favoráveis ao massacre entre presos. É verdade também que a maioria dos trancafiados dificilmente consegue a ressocialização conforme prescreve a Lei das Execuções Penais. Ao contrário, muitos detentos que migram entre os regimes prisionais tendem a ficar mais violentos. A raiz do problema está na falta de compromisso de nossas autoridades em lidar com o aumento da violência e na incapacidade de gerir um sistema carcerário que faliu. Não raro este sistema serve para que as quentinhas esquentem contas bancárias. Nada justifica a barbárie! Nem mesmo num país de intolerantes que tende a voltar as cavernas utilizando como mediação a lei de Talião.



Introspecção

“Não é a cerca que segura o boi no pasto, mas sim o capim que ele come”.

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