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Brasil : VERÃO
Enviado por alexandre em 05/12/2016 19:38:24



Brasil espera recorde de 2,4 milhões de turistas estrangeiros

(Crédito: Getty) (Crédito: Getty)

O Brasil espera um recorde de 2,4 milhões de turistas estrangeiros no verão que começa este mês, o que representaria um crescimento de 11% com relação ao número de visitantes da última temporada, segundo projeções divulgadas nesta segunda-feira pelo Ministério do Turismo.

O crescimento foi calculado com base nas respostas obtidas pelas campanhas de promoção turística do Brasil no exterior e pela expectativa gerada pela boa imagem que o país deixou durante os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro em agosto, segundo um comunicado do Ministério.

“O Brasil está no imaginário de pessoas de todo o mundo graças ao belíssimo espetáculo que apresentamos nos Jogos Olímpicos do Rio 2016. Nossa hospitalidade surpreendeu 98% dos visitantes durante os Jogos e agora não seria diferente”, afirmou o presidente da Embratur, Vinícius Lummertz, citado no comunicado.

No último verão, o Brasil recebeu 2,18 milhões de turistas estrangeiros, que se dirigiram principalmente a destinos que contam com praia e sol como principal atrativo, entre eles o Rio de Janeiro.

Esse número de turistas corresponde a um terço dos 6,3 milhões de visitantes que o Brasil recebeu em todo ano de 2015.

Lummertz afirmou que a Embratur vem aproveitando em suas campanhas a boa imagem deixada pelo Rio e a conjuntura favorável pela desvalorização do real frente ao dólar, que reduziu o custo dos turistas estrangeiros no Brasil.

“Estamos explorando o atual momento, impulsionado pelo câmbio favorável, para reforçar o convite a potenciais turistas e estabelecer um novo recorde de visitantes no verão”, afirmou Lummertz.

A Embratur considera que a possível decisão do governo de abolir a exigência de vistos para turistas procedentes de Estados Unidos, Canadá, Japão e Austrália, aos quais o Brasil abriu as portas sem exigências durante os Jogos Olímpicos do Rio, pode elevar ainda mais o número de visitantes esperados no verão.

Segundo o órgão, a não exigência de vistos para turistas desses quatro países permitiu elevar em 55,31% o número de visitantes das nações beneficiárias, por isso a extensão do benefício poderia “impulsionar o turismo e fortalecer a economia” do Brasil, que sofre atualmente uma grave recessão.

“Os cálculos do Ministério (do Turismo) mostram que a eliminação definitiva da exigência de visto para esses turistas terá um impacto na economia nacional de US$ 175,2 milhões por ano”, afirmou Lummertz.

Fonte: Exame

Brasil : BRASIL DORMINDO
Enviado por alexandre em 04/12/2016 18:27:43


O Brasil de amanhã: Nunca o Judiciário abordara de maneira tão límpida e justa a questão da interrupção voluntária da gravidez

Rosiska Darcy de Oliveira - O Globo

Na madrugada de quarta-feira passada — os crimes acontecem preferencialmente enquanto todos dormem — a Câmara dos Deputados votou uma lei que, no dizer da presidente do Supremo Tribunal Federal, ministra Cármen Lúcia, pode contrariar a independência do Poder Judiciário. A ministra definiu à perfeição o sentido da lei contra o abuso de autoridade de iniciativa do deputado Weverton Rocha, investigado por crimes contra a administração pública.

Esse jabuti colocado no pacote anticorrupção, desfigurando um projeto apoiado por mais de dois milhões de assinaturas, visa diretamente o juiz Moro e os procuradores da Lava-Jato. O episódio serviu para deixar claro que o principais inimigos da operação são os parlamentares sob suspeição de crimes. A Lava-Jato é o melhor instrumento de que dispomos para regenerar o Congresso. Eles sabem disso.

Foi dada a última volta do parafuso na degradação da vida política. A população tem medo do Parlamento que, supostamente, deveria representá-la. Pergunta-se o que estarão tramando às escondidas políticos que fazem o país refém no afã de salvar a própria pele. Que riscos corre o Brasil, quem sabe a sabotagem da política econômica? Quanto mais encurralados se sentem pelas investigações, mais perigosos se tornam.

E pouco se importam com o que pense a sociedade. E, no entanto, apesar deles e contra eles, a sociedade faz seu caminho. Horas antes, à luz do dia, no prédio ao lado, no Supremo Tribunal Federal, o ministro Luiz Alberto Barroso, com apoio da ministra Rosa Weber e do ministro Luiz Fachin, decidia que o aborto até o terceiro mês de gestação não é crime, independentemente do motivo que leve a mulher a interromper a gravidez.

Invocavam “os direitos sexuais e reprodutivos da mulher, que não pode ser obrigada pelo Estado a manter uma gestação indesejada: a autonomia da mulher, que deve conservar o direito de fazer suas escolhas existenciais; a integridade física e psíquica da gestante, que é quem sofre, no seu corpo e psiquismo, os efeitos da gravidez; e a igualdade, já que os homens não engravidam e, portanto, a equiparação plena de gênero depende de se respeitar a vontade da mulher nessa matéria”.

Nunca o Judiciário abordara de maneira tão límpida e justa a questão da interrupção voluntária da gravidez. Jamais dera uma resposta tão satisfatória às mulheres que, há anos, lutam pelo reconhecimento de seu direito de escolha. O contraste entre o atraso de um Congresso carcomido pela corrupção e a contemporaneidade de um STF que acolhe as demandas da sociedade põe em evidência o paradoxo atual do Brasil.

Não é a sociedade brasileira nem as suas instituições como um todo que estão em crise. Se a Lava-Jato revela o lado sombrio do país, sua existência é luz, ato de resistência. Da sociedade brotaram iniciativas como a Lei da Ficha Limpa, exprimindo a recusa à corrupção. E antes dela, movimentos de cidadãos — mulheres, negros, ambientalistas, gays — não esperaram por ninguém para ampliar liberdades e conquistar direitos.

O Brasil muda a cada dia graças à coragem de juízes e procuradores, à capacidade de inovação e resiliência de milhões de brasileiros. Ações cívicas, espontâneas, espalhadas pelo país, impedem que nos deixemos abater pela depressão, quase vergonha, que nos ameaça. É essa energia que revitaliza a política, de fora para dentro, da sociedade para o Estado. “Há um futuro luminoso querendo despertar das sombras do presente”, conclui o livro “Trópicos utópicos”, de Eduardo Giannetti, que serviu de inspiração ao Fórum do Amanhã reunido em Tiradentes, pequena cidade metáfora de um Brasil que preservou sua alma, sua história e arte.

Cenário ideal para nos interrogarmos: “Que constelação de valores seria capaz de nos unir em torno de um projeto inédito de país?”. Os anos de 2017 e 2018 serão dedicados a responder a essa pergunta. É preciso que cidadãos se reúnam Brasil afora, virtualmente ou cara a cara, criem espaços para pensar e construir nosso amanhã, o país possível e desejável. Para além dos ódios primários, que surjam nomes para encarnar uma política renovada por jovens, senhores que são das redes, que representem dignamente quem neles confiar.

Velhas raposas corruptas estão com medo da Justiça. Não têm medo de nós, os eleitores, que desprezam e humilham. Porém, enganam-se. Se nos mobilizarmos para refundar a política, como fizemos ao denunciar a corrupção e dizer não à impunidade, uma surpresa os espera. Amanhã não será um domingo qualquer, a multidão voltará às ruas. Há que temer os cidadãos.

Brasil : PREOCUPANTE
Enviado por alexandre em 04/12/2016 17:54:56


Nordeste enfrenta a maior seca de sua história
VEJA

Dados do volume de chuvas mostram que a região foi assolada pelo menos 84 vezes por períodos de estiagem prolongada

O Nordeste brasileiro enfrenta a seca mais longa desde que começaram as medições pluviométricas. Desde 2010, a região está com chuvas abaixo da média. A região é naturalmente vulnerável às variações pluviométricas. Os registros históricos e, mais recentemente, os dados do volume de chuvas mostram que o Nordeste foi assolado pelo menos 84 vezes por períodos de estiagem prolongada.

VEJA viajou por 1 200 quilômetros para descrever como a seca que está sendo considerada como a maior da história está afetando os mais de 23 milhões de brasileiros que vivem no semiárido nordestino – a região seca mais densamente povoada do planeta. A reportagem que está publicada na edição da revista desta semana, descreve o impacto econômico e os efeitos ecológicos do fenômeno. Além disso mostra como os sertanejos se fortaleceram para enfrentar a seca que, apesar de ser a mais duradoura, não tem sido capaz de flagelar a região como no passado.

Um dos efeitos inéditos da seca atual é a ameaça sobre os grandes centros urbanos. Cidades como médias como Campina Grande, na Paraíba, estão sob risco de colapso de abastecimento. A região metropolitana de Fortaleza, no Ceará, está ameaçada de racionamento. O açude Castanhão, de onde sai a água que abastece os quase 4 milhões de habitantes da capital cearense se seu entorno, está com pouco mais de 5% de sua capacidade. Com o atual ritmo de consumo, o reservatório só é capaz de prover a população até março.

Brasil : PIRATAS
Enviado por alexandre em 03/12/2016 22:15:16


PESQUISA REVELA QUEDA NA COMPRA DE PRODUTOS PIRATEADOS NO BRASIL
Pesquisa divulgada hoje (2) pela Federação do Comércio do Estado do Rio de Janeiro (Fecomércio/RJ) e Instituto Ipsos mostra queda na aquisição de produtos pirateados no país.

Pesquisa divulgada hoje (2) pela Federação do Comércio do Estado do Rio de Janeiro (Fecomércio/RJ) e Instituto Ipsos mostra queda na aquisição de produtos pirateados no país. De acordo com a sondagem, feita entre os dias 30 de julho e 9 de agosto deste ano, com 1.200 entrevistados de todo o país, três em cada dez brasileiros (30%) declararam consumir produtos piratas.

O avanço da tecnologia e novos hábitos do consumidor explicam a retração do consumo desses produtos no país, comparado a pesquisa semelhante em 2011, quando cinco em cada dez brasileiros (50%) admitiram comprar produtos piratas. O resultado de 2016 está abaixo também da média histórica de 40%.

Na avaliação do gerente de Economia da Fecomércio/RJ, Christian Travassos, “de forma mais estrutural, o consumidor tem comprado menos produtos piratas”. No caso especial de CDs e DVDs, a explicação para a tendência de queda da aquisição desses produtos falsos, segundo o economista, está ligada ao fato de o brasileiro estar consumindo mais música, séries, filmes, games (jogos) na TV por assinatura, além da disseminação desses conteúdos na internet. “As pessoas pagam relativamente menos por esses produtos e não têm necessidade de consumir produtos físicos. Esse é um dado positivo da formalização”, acrescentou.

Diversificação

Esse movimento teve impacto sobre o comércio legalizado de CDs e DVDs, que precisou se reformular e adotar outras estratégias de venda, diversificando as funções dos estabelecimentos, que passaram a oferecer outras opções, como literatura, música ao vivo, café e lanchonete, por exemplo. Por outro lado, o consumidor tem ciência dos malefícios da pirataria no faturamento do comércio e na geração de empregos e arrecadação de impostos.

Do ponto de vista dos falsificadores, o foco está se direcionando mais para calçados, bolsas, brinquedos e roupas, acrescentou ele. Dados da Fecomércio/RJ revelam que dentre os itens piratas mais consumidos estão roupas (14%), calçados e bolsas (10%) e brinquedos (10%).

O economista salientou, entretanto, que embora ainda liderem o ranking de produtos pirateados, com 62% e 56% respectivamente, a parcela de brasileiros que consomem cópias de DVDs e CDs está em queda. “Ainda são os mais fortes, mas perderam adesão”. No caso específico de CDs, houve redução significativa na aquisição, comparado a 2011. Caiu de 81% para 56%.

Justificativa

Entre os brasileiros que informaram preferir produtos falsos, a justificativa para a compra é o preço, apontada por 96% dos consumidores.

A pesquisa revela ainda que dos 30% de brasileiros que compraram algum produto pirata este ano, mais de um terço manifestou arrependimento com a compra: 92% apontaram a baixa qualidade do produto e 16% se queixaram da falta de garantia.

Entre os que informaram comprar produtos piratas, 38% estão na Região Norte, seguida pelas regiões Centro-Oeste (37%), Sul e Sudeste (32%, cada) e Nordeste (28%). Christian Travassos atribuiu o maior percentual de consumidores de produtos pirateados no Norte e Cenro-Oeste à existência de fronteiras “mais permeáveis”, de difícil fiscalização, e também ao menor acesso à internet ou a TVs por assinatura.

ASCOM

Brasil : PROIBIDO
Enviado por alexandre em 02/12/2016 17:56:11


Anvisa proíbe venda de mais de 250 produtos da Nutrigold do Brasil

Foto: Agência Brasil

Foi constatada ausência de comprovação do registro de suplementos alimentares em cápsulas e comprimidos, classificados como novos alimentos

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou o recolhimento e a proibição de venda de 279 produtos de suplemento alimentar da empresa Nutrigold do Brasil Suplementos Alimentícios Ltda. A decisão foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) de quarta-feira. No dia 22 de novembro, a Anvisa já havia anunciada interdição cautelar de 12 toneladas de produtos semiacabados e mais de 250 produtos finais diferentes da empresa.

Além disso, na mesma data, foram interditados cosméticos e outros produtos (contendo ativos farmacêuticos vegetais), fabricados pela empresa sem a devida autorização e licenciamento. Na ocasião, foram lavrados mais de 19 autos de infração pelo suposto descumprimento às resoluções que tratam dos registros de novos alimentos, e também pela suposta falta de autorização e licenciamento para fabricação de cosméticos e medicamentos (compostos de extratos vegetais denominados fitoterápicos). Confira aqui a listagem dos produtos proibidos.

As medidas ocorrem em razão de inspeção conjunta entre Anvisa, Centro de Vigilância Sanitária do Estado de São Paulo (CVS/SP) e Vigilância Sanitária dos Municípios de Jacareí e São José dos Campos, em São Paulo. Durante a vistoria, ocorrida entre os dias 7 e 11 de novembro, ficou constatada a ausência de comprovação do registro de suplementos em cápsulas e comprimidos, classificados como novos alimentos. Os órgãos consideraram ainda as condições de funcionamento da empresa inadequadas.

Ainda de acordo com a Anvisa, uma resolução já havia determinado a suspensão da fabricação, distribuição, divulgação e comercialização de medicamentos desta empresa. No entanto, foi constatado o descumprimento da norma por parte da empresa em razão da comercialização de produtos com ingredientes como GABA (ácido gama-aminobutírico), Tribulus terrestris, Garcinia cambodja, Mulungu, Ginseng, entre outros. As resoluções se encontram na página da Imprensa Nacional.

Os produtos são alimentos vendidos geralmente em pó ou cápsulas e não possuíam registro junto à Anvisa. Segundo a agência, alimentos não podem ser vendidos com a promessa de algum efeito específico para a saúde. Registros desse tipo são reservados a medicamentos que tenham a eficácia e a segurança comprovadas. A Anvisa ressaltou que adotará as demais medidas legais pertinentes.

O que diz a empresa

Procurada, a Nutrigold do Brasil enviou notas referentes às duas medidas anunciadas pela Anvisa. Quanto à interdição cautelar de 12 toneladas de produtos, a empresa diz causar extrema estranheza a veiculação de tal notícia, visto que na mesma data de sua publicação (22/10/2016) os fiscais da vigilância sanitária inspecionaram novamente as instalações da a Nutrigold do Brasil, reconhecendo que dentre os produtos interditados cautelarmente encontram-se produtos isentos de registro (RDC 27/2010), produtos que prescindem de mera correção dos rótulos (RDC 26/2015), produtos que não se enquadram como novos alimentos, dentre outras situações que afastam a veracidade e credibilidade da notícia veiculada de forma absolutamente irresponsável e sem o devido embasamento legal.

"Importante destacar que durante o curso do procedimento fiscal direcionado à empresa Nutrigold do Brasil, foram adotados procedimentos patentemente discricionários e desprovidos de critérios técnicos, a exemplo da classificação equivocada e consequente interdição de matérias primas e produtos acabados que não se enquadram nas definições de novos alimentos e, portanto, jamais poderiam ser objeto de autuação e muito menos interdição cautelar", completa o comunicado da empresa.

No que se refere à decisão da Anvisa publicada no DOU de quarta-feira, a Nutrigold esclarece, em nota separada, que, com relação à proibição de venda e fabricação dos "mais de 200 produtos", a empresa está demonstrando pelas vias próprias que mais de 70% dos produtos mencionados pela ANVISA são classificados com isentos de registro conforme determina a RDC 27/2010. Portanto, não poderiam ser objeto de interdição conforme equivocadamente determinado pela ANVISA.

Com relação às condições de funcionamento da empresa, classificada de inadequada no material publicado no DOU, a Nutrigold diz que cumpre esclarecer que tal afirmação é inverídica, visto que logo após o término da fiscalização a empresa comprovou-se o total cumprimento ao Manual de Boas Práticas Empresariais e de Fabricação, sendo inclusive elogiada pelos agentes fiscais que avaliaram o cumprimento das boas práticas.

Por fim, a Nutrigold do Brasil informa que suas atividades estão sendo desenvolvidas regularmente com o devido licenciamento, certificação e aprovação das autoridades sanitárias, de forma que a notícia indevidamente veiculada pela Anvisa "carece de veracidade e credibilidade".

O Globo

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