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Brasil : CARÊNCIA EXTREMA
Enviado por alexandre em 21/03/2017 10:09:53


Estudo mostra que 40% das crianças de 0 a 14 anos no Brasil vivem na pobreza
Os dados fazem parte do relatório Cenário da Infância e Adolescência no Brasil, documento que faz um panorama da situação infantil no país , divulgado pela Fundação Abrinq. O estudo foi feito utilizando dados de fontes públicas, entre elas o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)
Estudo mostra que 40% das crianças de 0 a 14 anos no Brasil vivem na pobreza

Cerca de 17 milhões de crianças até 14 anos – o que equivale a 40,2% da população brasileira nessa faixa etária – vivem em domicílios de baixa renda. No Norte e no Nordestes, regiões que apresentam as piores situações, mais da metade das crianças [60,6% e 54%, respectivamente] vivem com renda domiciliar per capita mensal igual ou inferior a meio salário mínimo. Desse total, 5,8 milhões vivem em situação de extrema pobreza, caracterizada quando a renda per capita é inferior a 25% do salário mínimo.

Os dados fazem parte do relatório Cenário da Infância e Adolescência no Brasil, documento que faz um panorama da situação infantil no país , divulgado pela Fundação Abrinq. O estudo foi feito utilizando dados de fontes públicas, entre elas o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Nesta quarta edição, a publicação reúne 23 indicadores sociais, divididos em temas como trabalho infantil, saneamento básico, mortalidade e educação. A publicação também apresenta uma série de propostas referentes às crianças e que estão em tramitação no Congresso Nacional.

“Nesta edição, além de retratar a situação das crianças no Brasil, também apresentamos a Pauta Prioritária da Infância e Adolescência no Congresso Nacional. O conteúdo revela as principais proposições legislativas em trâmite no Senado e na Câmara dos Deputados, com os respectivos posicionamentos da Fundação Abrinq baseados na efetivação e proteção de direitos da criança e do adolescente no Brasil”, disse Heloisa Oliveira, administradora executiva da Fundação Abrinq.

Violência

Um dos temas abordados no documento é a violência contra as crianças e adolescentes. Segundo o estudo, 10.465 crianças e jovens até 19 anos foram assassinados no Brasil em 2015, o que corresponde a 18,4% dos homicídios cometidos no país nesse ano. Em mais de 80% dos casos, a morte ocorreu por uso de armas de fogo. A Região Nordeste concentra a maior parte desses homicídios (4.564 casos), sendo 3.904 por arma de fogo.

A publicação também mostra que 153 mil denúncias de violações de direitos de crianças e adolescentes chegaram ao Disque 100 em 2015, sendo que em 72,8% das ligações a denúncia se referia a casos de negligência, seguida por relatos de violência psicológica (45,7%), violência física (42,4%) e violência sexual (21,3%).

Trabalho infantil

Com base em dados oficiais, o documento revelou que as condições do trabalho infantil estão mais precárias. Embora tenha diminuído o número de crianças e adolescentes em situação de trabalho infantil na faixa de 10 a 17 anos [redução de cerca de 659 mil crianças e adolescentes ocupados em 2015 em comparação a 2014], houve aumento de 8,5 mil crianças de 5 a 9 anos ocupadas.

O universo de crianças e adolescentes entre 5 e 17 anos que trabalhavam n somou 2,67 milhões em 2015. Mais de 60% delas são do Nordeste e do Sudeste, mas a maior concentração ocorre na Região Sul.

O estudo mostrou também dados mais positivos, como a taxa de cobertura em creches do país, que passou de 28,4% em 2014 para 30,4% em 2015 - ainda distante, no entanto, da meta estabelecida pelo Plano Nacional de Educação, de chegar a 50% até 2024.

Os dados completos podem ser vistos no site www.observatoriocrianca.org.br

Brasil : ESTILO SAUDÁVEL
Enviado por alexandre em 20/03/2017 19:25:16


Tribo indígena da Amazônia possui os corações mais saudáveis do mundo

Os bolivianos Tsimané possuem artérias 28 anos mais jovens que os americanos

No meio da Floresta Amazônica boliviana, um grupo de indígenas passa o dia caçando, pescando ou trabalhando em lavouras. Para a ciência moderna, esse estilo de vida pode, em parte, explicar a saúde cardíaca dos Tsimané.

De acordo com um estudo divulgado na sexta-feira, essa população possui os corações mais saudáveis do planeta, com os menores níveis de calcificação das artérias já registrados. Segundo a estimativa, um tsimané de 80 anos possui a mesma idade vascular que um americano com pouco mais de 50.

— Na média, os adultos da tribo Tsimané possuem artérias que são cerca de 28 mais jovens que os ocidentais — disse Randall Thompson, cardiologista do Hospital de St. Luke, em Kansas City, e coautor da pesquisa publicada na revista “Lancet”.

Os Tsimané têm população estimada em cerca de 6 mil membros, que vivem no Território Indígena e Parque Nacional Isiboro Sécure, entre os departamentos de Beni e Cochabamba. No estudo, os pesquisadores visitaram 85 tribos entre 2014 e 2015. Eles mediram o risco de doenças cardíacas realizando tomografias computadorizadas em 705 adultos, com idade entre 40 e 94 anos, para avaliar a extensão do enrijecimento das artérias coronárias, além de medirem peso, idade, frequência cardíaca, inflamações e níveis de colesterol e glicose no sangue.

Com base nos resultados das tomografias, os pesquisadores descobriram que quase nove entre dez tsimanés — 596 dos 705 voluntários, ou 85% — não tinham risco de doença cardíaca; 89 (13%) tinham baixo risco; e apenas 20 indivíduos, o que representa 3% da amostra, tinham risco moderado ou alto.

Mesmo os idosos possuem os corações saudáveis. Entre os voluntários acima de 75 anos, cerca de dois terços — 31 de um total de 48, ou 65% — não tinham risco de doença cardíaca, e apenas quatro dos 48, ou 8%, apresentaram risco moderado ou alto. Esses resultados são os menores já relatados para o envelhecimento vascular em qualquer população do planeta.

Por comparação, um estudo realizado nos EUA com 6.814 pessoas, com idades entre 45 e 84 anos, revelou que apenas 14% dos americanos que passaram pelo mesmo exame de tomografia apresentaram nenhum risco de doença cardíaca, e metade tinha risco moderado ou alto, cerca de cinco vezes a prevalência entre os Tsimané.

— Nosso estudo mostra que os indígenas sul-americanos Tsimané possuem a menor prevalência de aterosclerose (acúmulo de gorduras, colesterol e outras substâncias nas artérias) de qualquer população já estudada — disse o antropólogo Hillard Kaplan, da Universidade do Novo México e líder do estudo. — Seu estilo de vida sugere uma dieta com baixos níveis de gorduras saturadas e alta ingestão de carboidratos não processados ricos em fibras.

Novo fator de risco

De acordo com a medicina, os principais fatores de risco para a aterosclerose são a idade, o fumo, altos níveis de colesterol, pressão alta, sedentarismo, obesidade e diabetes. Com os resultados, os pesquisadores propõem a inclusão de um novo fator:

— A perda da dieta e do estilo de vida de subsistência pode ser classificada como um novo fator de risco para o envelhecimento vascular e nós acreditamos que componentes do estilo de vida dos Tsimané podem beneficiar populações contemporâneas sedentárias — disse Kaplan.

Enquanto as populações industriais são sedentárias por mais da metade das horas despertas (54%), os Tsimané passam apenas 10% do dia inativos. Eles vivem num sistema de subsistência que envolve a caça, coleta de frutos e vegetais, pesca e lavoura. Os homens passam em média de 6 a 7 horas diárias em atividades físicas, e as mulheres entre 4 e 6 horas.

A dieta é baseada em carboidratos — 72% — e inclui carboidratos ricos em fibra, como arroz, banana, mandioca, milho, nozes e frutas. As proteínas constituem apenas 14% da dieta e provém de carne animal. A dieta é muito pobre em gorduras, que respondem por apenas 14% da alimentação, o equivalente a 38 gramas diárias, incluindo 11 gramas de gordura saturada e nenhuma gordura trans. Além disso, o fumo é raro entre a população.

Inflação não aumenta risco cardíaco

Entre a população Tsimané, a frequência cardíaca, a pressão arterial, e os níveis de colesterol e glicose também eram baixos, provavelmente como resultado do estilo de vida. Os pesquisadores também notaram que o baixo risco de aterosclerose coronária foi identificado apesar dos altos níveis de inflamações, que atingem metade dos indivíduos avaliados.

— O pensamento convencional é de que a inflamação aumenta o risco de doenças cardíacas — disse Thompson. — Entretanto, a inflamação comum nos Tsimané não era associada com o aumento do risco de doenças cardíacas, e provavelmente era resultado de altos níveis de infecções.

Como o estudo é observacional, não é possível confirmar se a população Tsinamé é protegida geneticamente contra o envelhecimento cardíaco, ou qual parte do seu estilo de vida é mais protetivo. Contudo, os pesquisadores sugerem ser mais provável que a saúde do coração esteja relacionada com o padrão de vida, não com a genética. O temor é que o avanço da civilização torne os indígenas sedentários.

— Nos últimos cinco anos, novas estradas e a introdução de canos motorizadas aumentaram dramaticamente o acesso a comércios em cidades próximas para a compra de açúcar e óleo de cozinha — disse Ben Trumble, antropólogo da Universidade do Estado do Arizona. — Isso está introduzindo grandes mudanças econômicas e nutricionais na população Tsimané.

Nas grandes cidades, viver como um tsimané é praticamente inviável, mas pequenos hábitos podem ser mudados. Segundo Joep Perk, cardiologista da Universidade Linnaeus, na Suécia, que não participou do estudo, as pessoas podem “parar de fumar e fazer meia hora de exercícios intensos todos os dias, e isso já será uma grande ajuda”.

— Existe uma tendência de culpar os genes por problemas do coração, e o que esse estudo nos mostra é que você não pode culpar seus pais, apenas o seu estilo de vida — disse Perk.

O Globo

Brasil : SAFRA PARADA
Enviado por alexandre em 20/03/2017 10:57:29


Mato Grosso e PR têm problemas para escoamento da soja
Em MT, a colheita da soja está na reta final e atoleiros atrapalharam escoamento
Mato Grosso e PR têm problemas para escoamento da soja Escoamento para o Norte teve problemas na BR - 163

O milharal cresce vistoso na fazenda do Wellington. São 2 mil hectares em Tangará da Serra, sudoeste de Mato Grosso. Nesta época a atenção do agricultor fica dividida. Ele até acompanha o desenvolvimento da nova lavoura, mas está mais preocupado com o futuro da soja recém-colhida.

O agricultor Wellington Formigoni diz que só vendeu uns 50% do que produziu e que o preço caiu bastante. A torcida é para que o preço melhore e, para isso, o agricultor aposta na demanda pelo grão. Especialmente no apetite do mercado internacional.

Desde de 2010, as exportações da soja produzida em Mato Grosso não param de crescer. Só no ano passado, foram mais de 15 milhões e 200 mil toneladas, um volume histórico. Para 2017, a previsão é pelo menos repetir este número.

A China segue como o principal destino. Já as portas de saída para a soja mato-grossense têm mudado. O porto de Santos ainda é o mais usado e deve continuar assim este ano.

Recebeu no ano passado mais de 7 milhões de toneladas. A maior parte fez o caminho de trem, mas são mesmo os caminhões que carregam o "grosso" da safra - quase 8 milhões de toneladas.

Poucos trechos das estradas e rodovias de Mato Grosso são duplicados, mas, mesmo assim, elas comportam todo o volume que sai do estado. Os grãos vão para pelo menos outros 8 portos espalhados pelas regiões Sul, Sudeste e Norte do país, que aliás tem se destacado.

Os portos de Manaus, no Amazonas, São Luiz no Maranhão, e, principalmente, Barcarena e Santarém no Pará, que estão no chamado Arco Norte, recebem juntos 32% da soja de Mato Grosso que vai para exportação e todos eles já embarcam mais que o porto de Paranaguá, no Paraná, que até 2014 era a segunda principal porta de saída do produto.

Os produtores de soja do Paraná estão rindo à toa. A produção de grãos no estado foi a maior já registrada. A estimativa da Secretaria de Agricultura é de colher 23,6 milhões de toneladas de milho e soja, 16% acima da safra passada.

Na propriedade do Robson, em Catanduvas, no oeste, a colheita da soja está terminando e o agricultor tá cheio de motivos pra comemorar. “Ela melhorou. Estamos esperando atingir uma média boa, umas 70 sacas por hectare. Foi bem melhor que no ano passado”, afirma o produtor.

Assim que o grão é colhido, o caminhão, carregado de soja, pega a estrada rumo à cooperativa, que irá armazenar a produção. Lá, o ritmo de trabalho é intenso. O movimento de caminhões descarregando os grãos que irão para os armazéns está 40% maior do que na última safra. Com tanto trabalho pela frente, a cooperativa contratou novos funcionários.

Boa parte do que é produzido na região oeste do Paraná tem como destino o porto de Paranaguá, no litoral do estado, de onde os grãos seguem para a exportação. Para chegar até o porto são dois caminhos: pela estrada ou pela ferrovia. Mesmo sendo em torno de 40% mais barato, o trem ainda é a segunda opção de produtores e transportadores. Cada tonelada de grãos transportada pela ferrovia custa em média, R$ 70, de Cascavel a Paranaguá.

Pela rodovia, a mesma quantidade, chega a custar R$120. Mesmo assim, só 10% dos grãos colhidos na região chegam a Paranaguá pelos trilhos. A falta de investimento continua sendo o freio que impede um maior aproveitamento da malha ferroviária do Paraná, segundo o presidente da Coopavel, Dilvo Grolli.

Com o trem em segundo plano, mais de dois milhões de toneladas de soja e milho estão cruzando o estado do Paraná pelo asfalto. De Cascavel à Paranaguá são 600 km de distância - quase 15 horas de viagem na boleia dos caminhões pela BR-277, que é toda pedagiada.
Por isso, além dos produtores, quem também comemora essa safra cheia são os caminhoneiros que fazem o transporte e o escoamento dos grãos da lavoura até o Porto.

Na transportadora do Diego, o movimento aumenta até 80% neste período. “Um movimento que você faz 300 caminhões por dia na safra, na intersafra você faz 70, no máximo 100”, diz Diego Nazzari Reis, diretor de transportadora.

O empresário conta que o que também tem facilitado a escolha pelo transporte rodoviário foi o fim das filas de caminhões para descarregar no porto de Paranaguá. Com o agendamento da chegada dos veículos no Porto, o tempo de espera diminuiu.

IG

Brasil : POSSÍVEIS
Enviado por alexandre em 18/03/2017 22:06:33


Humanos podem ter ajudado a criar deserto do Saara
A ação humana pode ter contribuído para transformar o Saara de paisagem verdejante para o deserto árido que é desde há 10.000 anos, propõe um estudo publicado esta terça-feira.
Humanos podem ter ajudado a criar deserto do Saara Foto: Reprodução

A tese do arqueólogo David Wright, da Universidade Nacional de Seul, na Coreia do Sul, contraria a hipótese de terem sido alterações na órbita da Terra ou mudanças na vegetação como as causas principais da desertificação.

“No leste da Ásia há teorias sobre como as populações do Neolítico mudaram a paisagem de forma tão profunda que as monções deixaram de penetrar tanto para o interior”, afirmou Wright, salientando que há provas de mudanças climáticas e ecológicas provocadas pela ação humana na Europa, América do Norte e Nova Zelândia.

Para comprovar a hipótese, Wright encontrou uma sintonia entre o aumento da pastorícia e o domínio da vegetação rasteira na paisagem, sinal de desertificação, há cerca de 8.000 anos, nas regiões que rodeiam o vale do Nilo, no Egito.

À medida que a paisagem perdeu vegetação, aumentou o efeito de albedo, a quantidade de luz solar refletida pela superfície da Terra, o que fez diminuir a precipitação, e por sua vez, reduziu ainda mais a vegetação.

David Wright quer continuar a investigar por baixo do deserto para resgatar vestígios de lagos, vegetação e atividade humana.

Lembrando que 15 por cento da população vive em áreas desérticas, o arqueólogo salienta que “o modo como os humanos mudam os ecossistemas tem implicação direta na sobrevivência em ambientes áridos”.

CIÊNCIA HOJE

Brasil : ESTÁ CHEGANDO
Enviado por alexandre em 18/03/2017 22:04:48


''Super Mario Run'' para Android chega em 23 de março, diz Nintendo
No mesmo dia, game será atualizado com novos personagens
''Super Mario Run'' para Android chega em 23 de março, diz Nintendo

O game "Super Mario Run" vai chegar aos aparelhos Android em 23 de março, anunciou a Nintendo nesta sexta-feira (17). Lançado originalmente em dezembro de 2016, o título que marca a estreia do encanador bigodudo nos jogos de celular até então só tem versão para iPhone e iPad.
No mesmo dia 23, o "Super Mario Run" de iOS será atualizado e irá ganhar novos personagens.

Feito pela Nintendo e sob supervisão de Shigeru Miyamoto, criador da dupla Mario Bros., "Super Mario Run" pode ser baixado de graça, mas sua versão completa custa US$ 10 (cerca de R$ 34) nos iPhones. Ele roda em dispositivos que tenham ao menos a versão iOS 8 do sistema operacional da Apple.
'Super Mario Run' é aposta da Nintendo em games para celulares (Foto: Divulgação/Nintendo) 'Super Mario Run' é aposta da Nintendo em games para celulares

Anunciado junto do iPhone 7, em evento da Apple em setembro, "Super Mario Run" é a "estreia de verdade" da Nintendo nos games para celulares. A empresa até lançou em 2016 "Miitomo", app em que os jogadores usam os avatares Miis para interagir com amigos. Mas é com o seu principal mascote que a companhia japonesa testa se é capaz de criar um novo fenômeno em dispositivos móveis.

O GLOBO

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