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Brasil : EXEMPLO
Enviado por alexandre em 03/06/2017 12:11:58


Educação chilena é a melhor da América Latina com modelo oposto ao do Brasil

Mesmo com uma média de gasto por estudante comparável à brasileira e uma herança cultural similar, o Chile consegue ter os melhores resultados nos índices educacionais de toda a América Latina. O modelo chileno é o oposto do brasileiro: em vez de centralização, autonomia local. Em vez de escolas públicas como única alternativa para os mais pobres, cheques para que as famílias possam matricular as crianças em escolas privadas. Em vez de gratuidade universal, universidades públicas com cobrança de mensalidades. O que o país pode ensinar ao Brasil?

Primeiro, aos números. No PISA, ranking internacional da OCDE (Organização para a Cooperação Econômica e Desenvolvimento), o Chile está em 44º lugar entre 72 nações. O Brasil, que mostrou pouca evolução nos últimos anos, é o 63º. Os dados são da última edição do ranking, divulgada em 2015.

Os anos de estudo dos brasileiros também são inferiores quando comparados ao país andino. O Relatório de Desenvolvimento Humano do Pnud (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento) mostra que os chilenos ficam na escola por quase uma década (9,9 anos), dois anos a mais do que os estudantes no Brasil, que frequentam a escola por 7,8 anos em média.

Na educação superior, os chilenos também estão à frente: 21% da população entre 24 e 64 anos têm diploma de ensino superior, enquanto o percentual no Brasil fica em torno de 14%.

As semelhanças estruturais entre os dois países são muitas, diz Hernán Hochschild, diretor executivo da ONG chilena Elige Educar, criada em 2010 para valorizar a função do professor no país. “Brasil e Chile são países que não sabem com clareza o que fazer para deflagrar as melhorias na aprendizagem e ainda têm uma segregação social que dificulta muito essas melhorias”, pontua.

As diferenças nas políticas públicas, entretanto, garantiram um progresso no ensino no Chile. Lá, o Estado desempenha um papel menor na gestão educacional – embora mantenha as rédeas do sistema. “A ideia de que o Estado não interfere na Educação não está totalmente correta. O ponto é a maneira com que interfere. O governo chileno não tem um papel dentro da sala de aula nem direciona tudo o que acontece dentro da escola, mas construiu uma legislação para ter controle sobre tudo”, diz Hochschild.

Transição

Os vouchers para a educação básica e a cobrança de mensalidades no ensino superior estão entre os principais pontos do modelo no país, que atualmente – sob a gestão da socialista Michelle Bachelet – vive um momento de transição.

No final de 2015, o Congresso chileno aprovou a lei da universidade gratuita, um dos primeiros pontos de uma ampla reforma que o atual governo tem proposto. Desde o ano passado, a gestão Bachelet vem implementando as mudanças em universidades públicas e particulares, que podem aderir tornando-se entidades sem fins lucrativos. A ideia é tornar o ensino superior 100% gratuito até 2020. O plano de implementação, entretanto, ainda está fora do ritmo inicialmente proposto pelo governo. E, apesar do apelo popular da medida, restam dúvidas se a gratuidade vai melhorar o acesso à educação em um país com índices relativamente bons.

E no Brasil?

A questão da gratuidade do ensino superior público é moral, diz o economista Adolfo Sachsida, do Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas (IPEA). “Quando chega o momento de ir à universidade, os filhos das classes abastadas passam na universidade pública e gratuita. Já os pobres são obrigados a pagar por educação. É uma brutal transferência de renda dos alunos pobres para os alunos ricos”, afirma.

Em um modelo alternativo, as instituições de ensino decidiriam a aplicação da arrecadação das mensalidades, pensa o economista. “É um modelo de muita liberdade, porque está na nossa legislação que a universidade é autônoma. Assim, algumas universidades poderiam cobrar, outras não. Ao cobrar, definiriam onde colocar o dinheiro”, afirma. “Pode-se financiar moradia e alimentação para alunos carentes. Ou ainda o transporte. Pode-se ter mais acesso a equipamentos e melhorar a infraestrutura e a qualificação do professor. É difícil imaginar que isso seria ruim para a universidade”, projeta Sachsida.

João Batista Araújo Oliveira, presidente do Instituto Alfa e Beto e especialista do Instituto Millenium concorda. “A questão não é financeira, mas de equidade”, afirma. “Não é para ter dinheiro, porque as universidades têm custos altos e mensalidades não seriam tão significativas na sua manutenção”.

Para Oliveira, dois pontos fazem sentido: a cobrança de quem pode pagar e a renovação do mecanismo de financiamento estudantil atual. A ideia é que mesmo o estudante que não tem condições de arcar com a universidade de imediato consiga fazê-lo após a formatura. “Dados mostram que as pessoas que fazem curso superior têm ao longo da vida um rendimento três vezes maior do que quem não fez. Seria justo que elas pagassem por essa educação”.

A ideia é que a cobrança seja feita apenas no momento em que o profissional estiver estabilizado, em um mecanismo semelhante ao que é feito na Austrália, em que as mensalidades são descontadas do imposto de renda. Assim, esse pagamento estaria garantido sem sobrecarregar o jovem em início de carreira.

O Fies, modelo de financiamento em uso no Brasil, tem inadimplência de 53%, segundo dados obtidos em janeiro deste ano pela Folha de São Paulo.

Vouchers

O sistema de vouchers adotado pelo Chile não é totalmente descolado da nossa realidade, frisa Adolfo Sachsida. “O Brasil já tem essa tecnologia, mas aplicou no ensino superior. O MEC está totalmente focado na universidade”, explica.

As vantagens do reforço do ensino básico, incluindo os vouchers, são notáveis. “É muito nítido que o grande retorno da educação para a vida pessoal e na sociedade se dá no ensino básico. É lógico que há ganhos no ensino superior, mas estão associados geralmente apenas ao indivíduo”, acredita Sachsida.

A questão operacional da implantação dos vouchers, porém, precisaria contar com estados e municípios. “De acordo com a Constituição, o grosso das atribuições de ensino médio e fundamental depende de estados e municípios. A cada R$ 5 gastos em educação, R$ 4 são gastos por estados e municípios”, diz o economista.

Algumas cidades engatinham há anos nesse sentido. “Quando uma prefeitura isenta uma escola de IPTU em troca de vagas para alunos carentes, financia o ensino. Mas quem decide quem entra é a escola, com concurso de bolsas, por exemplo”, conta. Com os vouchers, a escolha ficaria na mão dos alunos.

Se tem algo que os índices do Chile mostram, é que ao menos existem alternativas possíveis ao modelo brasileiro – que tem falhado vergonhosamente.

Fonte: Gazeta do Povo

Brasil : SAÚDE
Enviado por alexandre em 03/06/2017 01:09:52



Pesquisadores do Pará desenvolvem repelente para combater o Aedes aegypti

Pesquisadores do Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG) desenvolvem repelente à base de planta amazônica Montrichardia Linifera (nome científico da Aninga). O estudo teve inicio há 10 anos, a partir da constatação de ribeirinhos que relataram a ausência do mosquito transmissor da malária nas regiões onde são encontradas a Aninga. A pesquisadora do MPEG Cristina Bastos do Amarante conta que um dos fatores que motivou o estudo da aninga foram os relatos de ribeirinhos. A partir daí, a pesquisa foi levada ao laboratório e vem tendo bons resultados. ”Vimos que, realmente, os extratos desta planta inibem o crescimento dos ovos do Plasmodium Falciparum (parasita causador da malária). Repetimos os testes e começamos a ter resultados positivos,” disse. Segundo os dados do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), em 2016, 794 pessoas morreram em todo o país em consequências de doenças transmitidas pelo Aedes Aegypti, tais como a dengue, Zika e a febre chikungunya. O MCTIC avalia positivamente a pesquisa que tem o prazo de cinco anos para ser concluída, mas que esse tempo pode ser reduzido para apenas um ano, dependendo de parcerias que financiem os estudos. (Agência Brasil)

Brasil : ROUBO DE DADOS
Enviado por alexandre em 31/05/2017 19:07:52


Golpe no WhatsApp simula consulta a saldo do FGTS para enganar usuários
Em dois dias, 360 mil brasileiros foram enganados

Vítimas recebem mensagem no WhatsApp com link que permite conferir se estão aptas a receber FGTS

Um novo golpe está circulando no WhatsApp no Brasil, usando a consulta ao Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) para capturar dados de usuários. Segundo a startup brasileira de segurança PSafe, esta nova manobra começou a ser disseminada na web há cerca de dois dias e já atinge mais de 360 mil brasileiros, que acessaram uma mensagem para saber se estavam aptos a receber os valores correspondentes do benefício.

Segundo a startup, o funcionamento do golpe é simples: a vítima recebe uma mensagem pelo WhatsApp com um link que permitirá conferir se está apto a receber R$ 1,7 mil do FGTS. A partir daí, a pessoa responde perguntas sobre o seu tempo de trabalho e, independente das respostas, é encaminhada para uma nova página.

Nesta nova aba, a vítima é convidada para se cadastrar em um serviço de SMS pago para conteúdo adulto ou para baixar aplicativos falsos, que podem infectar o smartphone e deixá-lo vulnerável a outros tipos de crimes ou prejuízo financeiro.

Além do tema ser recente no debate popular, já que contas inativas do FGTS foram liberadas para saque, o golpe tem um forte potencial de propagação em seu formato, já que, antes de ser encaminhado para a última página, o usuário é obrigado a compartilhar o link com outros 10 contatos de sua lista de amigos no WhatsApp.

Para a PSafe, é essencial que usuários sempre consultem as páginas oficiais das empresas e instituições — no caso, a Caixa Econômica Federal — para certificar que a informação é verdadeira. "O usuário deve estar atento a promoções exageradas que chegam por mensagens, checando sempre se é real", afirma o gerente de Segurança da PSafe, Emilio Simoni, por meio de nota. (AE)

Brasil : OUTRA GREVE
Enviado por alexandre em 30/05/2017 19:49:03


Centrais sindicais falam em greve geral e avaliam como positivo protesto em Brasília

Após reunião nesta segunda-feira (29) em São Paulo, as lideranças das centrais sindicais decidiram que haverá outra greve geral no final de junho, entre os dias 26 e 30, ainda sem data definida.

Na avaliação das centrais a manifestação em Brasília, que na semana passada levou um cenário de guerra para a Esplanda dos Ministérios, com diversos atos de vandalismo, ministérios foram depredados e incendiados. Além da destruição de placas, paradas de ônibus, semáforos, banheiros químicos e bicicletas públicas, contra as reformas Trabalhista e da Previdência, foi positiva. "Apesar de alguns focos de tensão, os protestos foram pacíficos e mostraram a união da classe trabalhadora”.

O presidente da Nova Central Sindical de Trabalhadores, José Calixto Ramos condenou os atos de violência e vandalismo, além da “truculência da polícia militar”.

Calixto afirmou que ocorrerão novas manifestações em vários estados, de forma constante. "A ideia é manter o foco contra as reformas defendidas pelo governo, para continuar alertando a população sobre os riscos que corremos de perda de direitos trabalhistas, culminando numa nova greve geral ao fim do mês que vem”.

DIÁRIO DO PODER

Brasil : NOITE DE PRAZER
Enviado por alexandre em 30/05/2017 19:29:01



Motéis têm limusine e helicóptero e parcelam Dia dos Namorados em 3 vezes

Para acabar com as filas de espera no Dia dos Namorados, a ABMotéis (Associação Brasileira de Motéis) e uma marca de preservativos prepararam a Love Week, de 6 a 12 de junho, com pacotes especiais que permitem até o pagamento parcelado da diária em três vezes nas reservas antecipadas feitas pelo site. A promoção inclui jantar e café da manhã, entre outros mimos.

Com isso, a expectativa é atrair 3.000 casais aos 101 motéis participantes em 11 Estados e aumentar o movimento em 20% em comparação com uma semana comum, segundo Eusébio Ribeirinha, presidente da ABMotéis.

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“O Dia dos Namorados é uma das principais datas do setor, mas o movimento vinha caindo porque os clientes não tinham uma boa experiência por causa das filas de espera.”

Este é o terceiro ano consecutivo da ação, mas é a primeira com a opção de parcelamento para as reservas feitas pelo site.

“O parcelamento vem para atender a uma necessidade do mercado, devido à crise econômica, e também para atrair público para os pacotes, que são mais caros do que apenas a hospedagem. Queremos estimular o consumo de outros serviços dentro dos motéis e mostrar que eles são uma opção completa de entretenimento para casais”, declara.

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Pacotes podem ter até passeio de helicóptero ou de limusine

Os pacotes elaborados pelos estabelecimentos participantes incluem, no mínimo, jantar e café da manhã, mas podem ter também garrafa de espumante e até passeio de helicóptero ou de limusine. É o caso do Lush Motel, de São Paulo, que oferece as duas opções por R$ 1.400 (voo de helicóptero de meia hora) e R$ 1.350 (passeio de duas horas de limusine), além do valor do pacote, que varia de acordo com a suíte escolhida.

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“Vendemos dois desses pacotes ano passado e esperamos que a procura cresça este ano. Também preparamos atrações para quem não se planeja e não faz reserva antecipada. Oferecemos um lounge com DJ e drinques para a espera no fim de semana”, diz Felipe Martinez, diretor do Lush Motel.

O Lush também alcança resultados melhores do que o esperado pela ABMotéis para a Love Week: em 2016, o aumento no movimento foi de 38% e a expectativa é manter ou aumentar este número este ano, de acordo com Martinez.
Parcelamento atrai, mas não deve ser recorrente

Para Gustavo Carrer, consultor do Sebrae-SP, a iniciativa de expandir a comemoração do Dia dos Namorados ao longo de uma semana é inteligente, pois induz os clientes a se planejar e reduz o pico de movimento na data. Ele diz, porém, que ainda assim há filas na data e que os motéis precisam ser criativos para lidar com elas, como faz o Lush Motel.

O parcelamento, apesar de atrair clientes devido à situação econômica, não é uma política ideal para ser adotada de forma recorrente, pois afeta o fluxo de caixa dos estabelecimentos, segundo Carrer. “Com serviços, é algo ainda mais delicado, pois não é possível reaver o produto em caso de desacordo do cliente e o empresário pode ter prejuízo.”

Fonte: Uol

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