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Brasil : DADOS
Enviado por alexandre em 02/01/2018 18:12:29


Falta de logística, acesso à internet e invasões do MST são obstáculos para agricultura, avalia Maggi

Falta de logística, acesso à internet e invasões do MST são obstáculos para agricultura, avalia Maggi
Durante o ano de 2017, produtores rurais colheram a maior safra da história do Brasil. De acordo com levantamento da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), foram 238 toneladas de grãos. No entanto a falta de logística, acesso à internet e invasões do Movimento Sem Terra (MST) em áreas destinadas a plantações são alguns dos obstáculos que impedem que os resultados sejam ainda maiores. O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Blairo Maggi (PP) assegura que está preocupado com estas situações e tem atuado para garantir tranquilidade aos produtores rurais.

Uma estudo da Nasa confirmado pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) revelou que no Brasil a área de lavoura é de 63,9 milhões de hectares. Os números representam 7,6% do território nacional. Além disso, mais de 66% da vegetação nativa é preservada. Sendo os agricultores são responsáveis por 30% desta preservação. Maggi defende a ampla divulgação dos dados que serão utilizados para rebater a crítica recorrente internacional de que os “agricultores brasileiros são desmatadores”. “Nós vamos ter que corrigir um discurso interno, onde nós mesmos falávamos mal da nossa agricultura e dos nossos produtores. E também corrigir este discurso lá fora. E agora com base em dados e números é incontestável”, disse Maggi em entrevista ao Jornal da Band.

Diante da maior safra da historia, a agricultura enfrenta muitos desafios para que os números continuem em alta. Uma das maiores dificuldades é falta de armazéns para guardar toda a safra colhida durante o ano. As péssimas condições das estradas também são apontadas como obstáculo. Demarcações de áreas indígenas em regiões consolidadas pela agricultura e pecuária são outro desafio. “Vêm índios do Paraguai [para Mato Grosso do Sul] e da Bolívia para o Mato Grosso e acabam se misturando e isso se torna uma grande contingente”, afirma Blairo, que também comenta sobre as invasões em terras produtivas por integrantes do MST.

“É uma coisa que é um terrorismo. Não é uma pauta de reivindicação para produzir. Isso já deixou de ser há muito tempo no Brasil. Então deve ser tratada desta maneira e o governo está sempre preocupado com esta situação e tem que atuar para garantir aos proprietários rurais o direito à propriedade e a garantia para que ele possa produzir com tranquilidade”. A falta de conectividade em áreas rurais também se torna um obstáculo. Em grande parte das áreas rurais ainda não é possível ter acesso à internet. Sendo assim repasses de dados e até mesmo a comunicação se torna um desafio para os produtores.

OLHAR DIRETO

Brasil : ECONOMIA
Enviado por alexandre em 01/01/2018 21:54:24



Tarifa branca pode baratear conta de luz nas residências de todo país a partir de hoje

Por Agência Brasil

A partir de hoje (1º) uma nova modalidade tarifária de energia elétrica estará disponível para consumidores com média mensal superior a 500 quilowatt/hora (kWh) e para novas ligações. É a tarifa branca, que mostra a variação do valor da energia conforme o dia e o horário do consumo e será oferecida para unidades consumidoras que atendidas em baixa tensão, como residências e pequenos comércios. Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), todas as distribuidoras do país deverão atender aos pedidos de adesão à tarifa branca das novas ligações e dos consumidores com média mensal superior a 500 kWh.

A tarifa branca dá ao consumidor a possibilidade de pagar valores diferentes em função da hora e do dia da semana em que a energia elétrica é consumida. Se o consumidor usar a energia elétrica nos períodos de menor demanda, como pela manhã, início da tarde e de madrugada, por exemplo, o valor pago pela energia consumida será menor. Se o consumidor, porém, achar que a tarifa branca não apresenta vantagem, ele pode solicitar sua volta à tarifa convencional. A distribuidora terá 30 dias para atender o pedido. Todavia, se voltar à tarifa branca, o consumidor terá um período de carência de 180 dias. Por isso, é importante que, antes de optar pela tarifa branca, o consumidor examine seu perfil de consumo para ver qual tarifa lhe atende melhor.

De acordo com a Aneel a tarifa branca não é recomendada para quem concentra o consumo nos períodos de ponta e intermediário porque o valor da fatura pode subir. Para ter certeza do seu perfil, o consumidor deve comparar suas contas com a aplicação das duas tarifas. Isso é possível por meio de simulação com base nos hábitos de consumo e equipamentos. A tarifa branca não se aplica aos consumidores residenciais classificados como baixa renda, beneficiários de descontos previstos em Lei, e à iluminação pública. Para mais informações sobre a tarifa branca, o consumidor pode consultar o site da Aneel.

Brasil : SEGURANÇA?
Enviado por alexandre em 31/12/2017 19:48:56


Crise persiste nas penitenciárias, com avanço das facções e violência nas ruas

A morte de 119 pessoas em um intervalo de duas semanas, em massacres em cadeias de três Estados, não foi suficiente para que o sistema penitenciário passasse por um choque de gestão. Um ano depois dos assassinatos marcados pela crueldade – com decapitações e esquartejamentos – a superlotação e as condições precárias ainda são uma realidade quase intocada nos presídios, em meio ao fortalecimento das facções e uma violência que avança nas ruas de Manaus, Boa Vista e Natal.Das investigações referentes aos três massacres, somente em um dos casos houve apresentação de denúncia criminal. Em Manaus, 213 pessoas responderão na Justiça pelo homicídio triplamente qualificado de 56 presos. Em Boa Vista, o inquérito corre sob segredo e ainda não foi finalizado, assim como em Natal, onde a Penitenciária de Alcaçuz, palco do massacre, tem hoje o dobro de presos que tinha em janeiro passado.

Maria Laura Canineu, diretora do escritório brasileiro da Human Rights Watch, observatório de direitos humanos, ponderou que um ano não é tempo suficiente para realizar as medidas necessárias contra um problema histórico. Por outro lado, disse que o senso de urgência que mobilizou órgãos governamentais nos primeiros meses parece ter arrefecido. “A urgência que o problema demanda não permaneceu após os primeiros meses e parece que o tema já saiu um pouco do cenário. Questões centrais foram deixadas de lado e as promessas acabaram não sendo completamente implementadas”, diz.

Relatório elaborado pelo Tribunal de Contas da União (TCU) e divulgado agora em dezembro constatou que ao longo do ano unidades prisionais de 11 Estados registraram rebeliões entre outubro de 2016 e maio de 2017. Em 78% dos casos, a rebelião aconteceu em uma cadeia com superlotação. Mesmo com esse cenário, só 3% de mais de R$ 1 bilhão liberado pelo Fundo Penitenciário (Funpen) aos Estados foram gastos em mais de 12 meses, segundo mostrou o Estado na semana passada.



As famílias ainda aguardam indenizações prometidas, com poucos casos vitoriosos na Justiça, enquanto convivem com o medo e a lembrança das imagens dos mortos distribuídas pelo WhatsApp. Do filho Joniarlison Feitosa dos Santos, o que a doméstica Divaneide de Jesus Feitosa, de 52 anos, mais se recorda é o amor dele pelo Flamengo, o respeito com os pais ao pedir diariamente a bênção ao vê-los, e as demonstrações de carinho. “Bateram demais no meu filho. Quem mandou fazer isso não tem pai nem mãe. Ele podia ter feito algo errado (Santos estava preso por tráfico de drogas), mas estava pagando. Não tinha nenhuma morte, não fazia parte de nenhuma facção”, lamenta a doméstica, chorando sentada à mesa da sala com a neta de 1 ano e 7 meses no colo. Ele foi morto no Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj), em Manaus.

Brasil : RABO DE CAVALO
Enviado por alexandre em 31/12/2017 19:46:32


Classes C e D não sentem melhora na economia do País


Embora o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) tenha apurado um crescimento da economia nos últimos trimestres e detectado uma deflação de 4,6% no preço dos alimentos entre janeiro e outubro deste ano, esses indícios de melhora econômica não foram percebidos pelas classes C e D, segundo pesquisa realizada pelo instituto Plano CDE, especializado no comportamento de consumo das famílias de baixa renda.Após três anos seguidos de intensa recessão, os tênues sinais de alento recentes não chegaram ao radar desse contingente da população, diz Maurício de Almeida Prado, diretor do Plano CDE. A avaliação dessas famílias sobre a própria situação financeira na pesquisa feita em novembro é tão ruim quanto no levantamento de 2015, auge da crise, ano em que o Produto Interno Bruto (PIB) teve retração de quase 4%.

O cenário de apreensão é em parte explicado pela composição de renda dessa população, que costuma ter forte componente informal. Dessa forma, a posição de um consumidor na classe C está longe de ser sólida. Caso um só morador perca o emprego, uma mesma residência pode cair para a classe D ou até mesmo E de um mês para outro.

A deflação dos alimentos - item de forte peso na cesta de gastos da baixa renda - não foi suficiente para compensar o efeito nefasto da alta do desemprego nas periferias. Quando perguntados se os preços pararam de subir, só 6% disseram concordar totalmente, enquanto 68% afirmaram discordar completamente dessa afirmação. Ao mesmo tempo, a maior parte das pessoas também revelou ter medo do desemprego e relatou dificuldade para fazer reservas de emergência e pagar dívidas.

Aperto

Entre as famílias que viram a renda cair nos últimos anos está a das irmãs Lislei e Dione Silva, de 55 anos e 45 anos, respectivamente. Elas dividem o mesmo quintal, em um bairro da zona norte de São Paulo, mas vivem em casas separadas (o imóvel é da família e nenhuma das duas paga aluguel). No caso de Lislei, a queda da renda foi brusca. O ex-marido perdeu o emprego de segurança que lhe rendia R$ 2 mil por mês. Com isso, a pensão que ele paga às duas filhas hoje se resume a contribuições eventuais.

Para sustentar as meninas, de 16 e 17 anos, Lislei conta com a renda do salão que montou em frente de casa e com o dinheiro que a filha mais velha ganha como menor aprendiz. O total de renda da família não chega a R$ 1 mil - de acordo com os critérios da Fundação Getulio Vargas, isso levou a família de Lislei a cair dois degraus na escala de renda em dois anos. Com a renda de R$ 3 mil que tinha em 2015, a casa estava na classe C; agora, recebendo menos de R$ 1,2 mil, foi rebaixada à classe E.

Trabalhando como autônoma, a cabeleireira e podóloga vê a renda flutuar bastante de um mês para o outro. O salão, que chegou a render mais de R$ 1 mil por mês, hoje arrecada, em média, R$ 300. O serviço de podologia também não vem conquistando muitos clientes: no mês passado, foi chamada para um único atendimento de emergência, de R$ 70. E nem sempre o trabalho feito hoje garante receita imediata: "Aqui, se a gente não fizer o serviço fiado, aí que não faz mais nada mesmo."

Como a maior parte dos entrevistados pelo estudo do Plano CDE, Lislei diz que só viu seus gastos aumentarem e as dívidas se acumularem. Está com as contas de casa atrasadas - que são pagas só quando há ameaça de corte - e já desistiu de tentar pagar a fatura de vários cartões de crédito. "Estou com o nome sujo", admite. Ainda mantém um cartão com limite disponível, caso precise usá-lo para alguma emergência, como uma despesa médica.

Cortes

A pesquisa mostrou ainda que, desde 2015, o processo de cortes de gastos nos lares das classes C e D só foi intensificado. Todos os gastos supérfluos, em especial os realizados fora de casa, estão sendo limados. Em 2017, os principais itens cortados, segundo o levantamento, foram comida fora de casa, lazer e serviços de beleza. "Uma das estratégias das pessoas para economizar é trocar o lazer no shopping pela diversão dentro de casa, que pode ser cotizada entre todos os membros da família", diz Almeida Prado, do Plano CDE.

Na lógica das famílias de baixa renda, somente o custo do ônibus para que pai, mãe e três filhos cheguem ao shopping - mesmo que não gastem nada - é suficiente para o pagamento de um plano básico de internet ou de uma assinatura de serviço de streaming, como o Netflix, por um mês inteiro. "É uma troca que faz todo sentido para esse público. Ele prefere o lazer virtual ao real, não só pela questão do custo, mas também pelo fator segurança."

Irmã mais nova de Lislei, Dione Silva é uma espécie de relações públicas de institutos de pesquisa na periferia de São Paulo. Chegou a comandar oito levantamentos sobre a classe C por ano - em 2017, participou só de três. O serviço eventual de guia turístico no centro de São Paulo também minguou. A renda de Dione só caiu menos do que a de Lislei porque o pai de sua filha começou a pagar pensão para a menina.

Enquanto Lislei diz que hoje gasta apenas com comida - o plano pré-pago de TV via satélite não recebe créditos há vários meses -, Dione ainda consegue manter o pacote da Net, de R$ 36 por mês. "Eu também tenho Netflix, porque sempre uso o mês de acesso grátis, vou trocando o nome de acesso conforme o tempo passa", diz a pesquisadora. No que se refere a passeios, cortou teatros e museus totalmente. "Hoje, vou ao parque e, às vezes, ao cinema." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Brasil : RELACIONAMENTO
Enviado por alexandre em 31/12/2017 19:41:47


Um a cada três casamentos termina em divórcio no País


Quarenta anos após a instituição da lei do Divórcio no Brasil, um a cada três casamentos termina em separação no País. É o que mostram os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Um balanço feito com dados do instituto entre 1984 e 2016 aponta ainda que o número de dissoluções disparou com o passar dos anos. Em 1984, elas representavam cerca de 10% do universo de casamentos, com 93,3 mil divórcios. Essa correlação saltou para 31,4% em 2016 - com 1,1 milhão de matrimônios e 344 mil separações. Apesar de a Lei do Divórcio vigorar desde 1977, os dados sobre o tema só começaram a ser incluídos nas estatísticas anuais de Registro Civil na década seguinte. Até aquele ano, o desquite era o dispositivo legal, mas não possibilitava uma nova união formal.

O levantamento aponta mais de 7 milhões de dissoluções registradas no País entre 1984 e 2016, ou 580 divórcios por dia, ante 29 milhões de matrimônios.No período, os casamentos subiram 17%. Já os divórcios aumentaram 269%. Na prática, o Brasil passou a contar com três gerações de casais legalmente separados. É o caso da família Dias Batista, de Sorocaba (SP), que coleciona três divórcios concluídos e outro em andamento - e ainda assim permanece unida. O patriarca da família, Wilson Dias Batista, de 85 anos, se divorciou duas vezes. A primeira foi em 1978. Já seu filho, o advogado Cláudio Dias Batista, de 51 anos, se divorciou da ex-mulher Cleonice Lagemann, a Cleo, de 47, em 2014. E um filho deles também está em processo de divórcio.

No primeiro divórcio do pai, Cláudio era um menino de 12 anos. Wilson conta que, na época, a separação era difícil. "Precisava que um cônjuge alegasse alguma coisa contra o outro", lembra. Também tinha de realizar a separação judicial e, só após o prazo, convertê-la em divórcio. "Era tanta dificuldade que as pessoas pensavam muito antes de iniciar um processo", afirma Cláudio, que hoje atua na área do Direito da Família. A exigência do período de carência só caiu em 2010. No segundo divórcio do pai, neste ano, nem foi preciso levar o caso ao juiz.

Apesar do próprio histórico de separações, Wilson lamenta o divórcio do filho. "Gosto muito dela, me deu sete netos", diz. O mais velho tem 25 anos. A mais nova, 11. Cláudio e Cleo se conheceram em São Roque, no interior. Ele, locutor de rádio, foi apresentar um evento no qual ela era modelo. "Foi paixão imediata", conta o advogado. Hoje, o casal compartilha a guarda de três filhas menores. Neste Natal, Cláudio viajou com os filhos para o Guarujá, enquanto Cleo ficou em Sorocaba, cuidando do ex-sogro e da tia do ex-marido, Martinha Batista, de 99 anos. "Não faço por obrigação, mas por amor. Continuam sendo minha família", diz Cléo. Cláudio tem uma namorada que já foi apresentada à família. Cleo também está em um novo relacionamento, que mantém sob discrição. Mas isso não a impede de cuidar da tia do ex. "Ela é a filha que não tive. Não tinha nenhuma obrigação de cuidar de mim, mas me trouxe para morar com ela", diz dona Martinha, prestes a completar 100 anos. Lúcida, ela se aposentou como meteorologista e nunca quis se casar. "Fui ao cardiologista e ele disse que meu coração aguenta mais uns 20 anos. Isso porque eu nunca tive marido."

Um dos filhos do ex-casal está em processo de divórcio, após três meses de união. O período curto não surpreende Claudio. "Na sociedade contemporânea, os relacionamentos começam e se desfazem com muita rapidez, mas nem sempre a legislação acompanha", afirma. "A guarda compartilhada, por exemplo, é um grande avanço, mas pressupõe que o casal tenha um relacionamento bom." Divorciada há quase dois anos, a bancária Mariana Pereira, de 42, compartilha com o ex-marido a guarda de um gato, o Eddie, que sempre trataram como filho. "Foi um acordo bem natural para nós dois", conta. O acordo, segundo afirma, fez da separação menos dolorosa. "O Eddie é parte da nossa família e a solução para que nenhum de nós ficasse sem vê-lo fez bem para nós dois."

Fortalecimento: Para especialistas em Direito da Família, uma das razões do "boom" de divórcios é o recuo do preconceito. "As pessoas desquitadas, especialmente as mulheres, eram extremamente estigmatizadas", diz Luiz Kignel, sócio da PLKC Advogados. "Houve uma mudança cultural em que se compreendeu que o divórcio não é um mal. Os casais que se separam não optaram pela solidão, mas pela felicidade." O avanço da legislação - que permitiu divórcio em cartório e retirou o prazo de separação - é outro motivo para a alta, segundo defende Mário Luiz Delgado, diretor do Instituto dos Advogados de São Paulo (Iasp). "Isso não significa o enfraquecimento do casamento como instituição, mas sim o fortalecimento", diz. "Com esse cenário, nenhum casamento vai continuar por conveniência, medo ou dificuldade de ser dissolvido." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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