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Brasil : INDIFERENÇA
Enviado por alexandre em 05/06/2018 00:13:50

Homem tira selfie enquanto mulher acidentada é atendida em estação de trem

Quando uma mulher canadense foi atropelada por um trem no norte da Itália, ficando gravemente ferida, equipes de resgate logo correram para socorrê-la nos trilhos. Mas, enquanto tratavam a vítima, um homem tomou outra ação imediata: tirar uma selfie na frente da cena do resgate, o que gerou uma revolta que ultrapassou em muito a cidade de Piacenza, local do fato.

Enquanto fazia sua imagem, o homem foi retratado por um fotógrafo profissional, que posteriormente se manifestou sobre o episódio afirmando que “perdemos completamente o nosso senso ético”. Policiais abordaram o homem de roupas brancas que tirava a selfie, forçando-o a deletar a foto. Ele foi investigado, mas tudo indica que sua ação não configura um crime.

Enquanto isso, a mulher acidentada foi levada para o hospital e teve uma perna amputada. O caso ocorreu no fim de maio.
REPERCUSSÃO

A imagem do homem tirando a selfie foi reproduzida em muitas capas de jornais e nas redes sociais. Segundo o jornal Corriere della Sera, o homem parecia estar fazendo um sinal de “V de vitória” com uma das mãos, enquanto a outra segurava o celular.

Um artigo no jornal La Stampa falou em um “câncer que corrói a internet” ao tratar do caso. A autora, Antonella Boralevi, argumentou que o jovem não era uma má pessoa, mas teve sua alma e personalidade convertidas para tornar-se um “autômato” da internet.

O âncora de uma estação de rádio italiana, Nicola Savino, afirmou que o episódio era um indicativo de que a humanidade estava “caminhando em direção à extinção”.

Giorgio Lambri, que fotografou o homem da selfie em 26 de maio, escreveu sobre sua experiência no jornal Liberta, no domingo. O texto trouxe como título “A barbárie que você não espera: a ‘selfie’ em frente a uma tragédia”. Ele também escreveu sobre o episódio no Facebook, iniciando pela famosa frase “Houston, we’ve had a problem”.

Lambri avisou às autoridades sobre o ocorrido, o que levou à identificação do homem de roupa branca.
O que continua incerto é o que exatamente ocorreu no acidente. Segundo alguns testemunhos, o sistema de controle do fechamento de portas do trem teve um defeito e a mulher pode ter caído com uma abertura inesperada. Outra versão, no entanto, indica que ela pode ter corrido apressada para embarcar quando o veículo já estava em movimento.

Fonte: Folha / UOL

Brasil : COPA DO MUNDO
Enviado por alexandre em 05/06/2018 00:11:06

Pesquisa aponta que 65% do brasileiros não tem interesse pela Copa

Se você estiver sentindo uma falta de empolgação das pessoas com a chegada da Copa do Mundo acertou em cheio. Não é impressão sua, os brasileiros realmente estão pouco animados com o Mundial da Rússia.

O tímido número de lojas decoradas ou as poucas ruas pintadas de verde e amarelo se refletem em uma pesquisa de opinião pública realizada pelo Instituto Paraná, que entre os dias 24 e 25 de abril sentiu o pulso dos torcedores. Os resultados não foram nada animadores. Dos 2.948 cidadãos entrevistados em 185 municípios dos 27 estados, 65% disseram não ter interesse na Copa do Mundo.

Pouco mais de 28% demonstraram uma falta de interesse total com o evento e 37,5% alegam dar pouca importância ao campeonato de seleções. Apenas 8% se dizem empolgados com o Mundial, sendo que a excitação predomina entre os mais jovens. 43% das pessoas entre 16 e 24 está ansiosa para a Copa do Mundo.

A ausência de expectativa do que ficou conhecido como o país do futebol mora nas consequências da grave crise política que o país atravessa. Com taxas de desemprego chegando aos 13%, gasolina custando mais de 5 reais e os sucessivos casos de corrupção as pessoas não estão tão preocupadas com as táticas do professor Tite.

Talvez o cenário se altere com o início dos jogos e boas atuações de Neymar, entretanto diante de um momento como o atual é pouco provável que a empolgação chegue em níveis antes vistos. Lembrando que a margem de erro da pesquisa é de dois pontos percentuais e a credibilidade de 95%. O jogo de estreia do Brasil é contra a Sérvia no próximo dia 17.

Fonte: Hypeness

Créditos: Hypeness


Brasil : GRAVIDEZ
Enviado por alexandre em 31/05/2018 23:51:25

Mitos e verdades sobre pílula do dia seguinte
Informação e prevenção ainda são as melhores maneiras de evitar uma gravidez indesejada.

Muitos mitos ainda cercam a pílula do dia seguinte. Recomendada em casos emergenciais, o medicamento não substitui os métodos contraceptivos tradicionais. Para o ginecologista especialista em Reprodução Humana da Criogênesis, Dr. Renato de Oliveira, a pílula do dia seguinte deve ser utilizada com muita cautela.



“Ela deve ser ingerida apenas em situações de risco, como o estouro da camisinha ou em episódios de violência sexual, por exemplo. A informação e a prevenção ainda são as melhores maneiras de se evitar uma gravidez indesejada”, ressalta.


Abaixo, Dr. Renato responde algumas das questões mais recorrentes sobre o uso medicamento. Confira a lista de mitos e verdades sugerida pelo especialista:


Há um momento correto para utilizar a pílula de contracepção emergencial.


VERDADE. Apesar de poder utilizá-la nos primeiros cinco dias, recomenda-se o uso em até 72 horas após o ato sexual. Porém, quanto antes a pílula for tomada, maior a chance de sucesso. Estudos relatam que, nas primeiras 24 horas, por exemplo, a eficácia da pílula gira em torno de 90%.


A pílula do dia seguinte é abortiva.


MITO. Ela age antes da ocorrência da gravidez, portanto não aborta. Se a fecundação ainda não aconteceu, o medicamento vai dificultar o encontro do espermatozoide com o óvulo ou postergar a ovulação, caso esta ainda não tenha ocorrido. Se ocorrer gestação, sua tomada não causará danos para o embrião.


O medicamento causa efeitos colaterais.


VERDADE. O uso da pílula do dia seguinte pode causar efeitos colaterais. Alterações no ciclo menstrual, diarreia, vômito, náuseas, dores de cabeça e no corpo, além de aumento de retenção de líquido. É necessário receita médica para adquiri-la.


O uso da pílula do dia seguinte tem contraindicações.


VERDADE. Mulheres com distúrbios metabólicos, principalmente insuficiência hepática, problemas hematológicos e vasculares, hipertensão ou obesidade mórbida devem evitar o medicamento.


Se uso anticoncepcional regularmente, preciso da pílula do dia seguinte.


MITO. Quem faz o uso correto da pílula tradicional, tomando-a da forma como foi prescrita pelo ginecologista, está protegida da gravidez.


A pílula do dia seguinte não substitui o uso de métodos contraceptivos convencionais.


VERDADE. Trata-se de um método de emergência, quando não há outro método. Deve-se ressaltar, dentre os métodos contraceptivos, a recomendação de sempre usar preservativos (camisinha), por exemplo, pois também previne homens e mulheres de doenças sexualmente transmissíveis (DST).







Notícias ao Minuto

Brasil : MULHERES NEGRAS
Enviado por alexandre em 30/05/2018 08:30:21

Maioria de mortes maternas no país ocorre entre mulheres negras jovens

Mulheres negras têm duas vezes mais chances de morrer por gravidez

Por Débora Brito - Repórter da Agência Brasil Brasília

Mais da metade (54,1%) das mortes maternas no Brasil ocorrem entre as mulheres negras de 15 a 29 anos. A população negra feminina também tem duas vezes mais chance de morrer por causas relacionadas à gravidez, ao parto e ao pós-parto do que as mulheres brancas. A informação foi destacada pela doutora em saúde pública, Fernanda Lopes, durante as discussões da 4ª Conferência Nacional da Promoção da Igualdade Racial (Conapir). O evento está sendo realizado em Brasília com a presença de especialistas, pesquisadores e ativistas da causa racial de vários estados para levantar propostas de enfrentamento ao racismo.

Com base em estatísticas do Ministério da Saúde e da Organização Mundial da Saúde (OMS), a especialista, que também integra o grupo de racismo e saúde da Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco), apresentou algumas variáveis que mostram a desigualdade racial no âmbito da saúde pública.
A pesquisadora Fernanda Lopes participa da 4ª Conferência Nacional de Promoção da Igualdade Racial (Conapir), no Centro Internacional de Convenções do Brasil.
A pesquisadora Fernanda Lopes participa da 4ª Conapir - Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

“Estas mulheres morrem com uma frequência maior, prioritariamente por hipertensão, um problema que poderia ser identificado lá no pré-natal. Mas, estas mulheres são as que menos têm informações sobre sinais de parto, que com mais frequência têm o pré-natal considerado inadequado e são aquelas que mais peregrinam até conseguirem vaga na maternidade para dar à luz”, destacou Fernanda.

Apesar de o Brasil ter reduzido consideravelmente os números de mortalidade materna nos últimos anos, ainda não conseguiu atingir a meta estabelecida pela Organização das Nações Unidas de reduzir em 75% o índice de mortes até 2015. A cada 100 mil nascidos vivos, ainda morrem no país uma média de 60 mulheres em idade fértil.
Racismo institucional

A pesquisadora disse ainda que as mulheres negras recebem com menos frequência recursos para alívio para a dor durante o parto, como tomar água, andar, tomar banho, ganhar massagem ou mesmo ter a opção de ser anestesiada. Além disso, de acordo com o levantamento apresentado por Fernanda, as mulheres negras têm menos chance de ter um acompanhante durante o parto e na maternidade e estão mais sujeitas a ouvir expressões discriminatórias. Ela cita entre os dados coletados na pesquisa frases ouvidas pelas pacientes por agentes de saúde como "na hora de fazer não reclamou".

“Isso é racismo institucional, é violência obstétrica e é violência de gênero. É um tipo de violência que só as mulheres vivem”, ressaltou Fernanda. A pesquisadora explicou que o racismo institucional na saúde se expressa pela desigualdade no atendimento dos profissionais da saúde à mulher negra e na negação a ela de acesso a proteção e direitos. Este tipo de discriminação também tem impacto na organização e no funcionamento dos serviços de saúde.

“A violência obstétrica começa no pré-natal. Então, quando a gente está falando lá na atenção básica que estas mulheres têm menos acesso à informação, isso é expressão de violência institucional. Se estas mulheres peregrinaram mais até conseguirem vaga no hospital, é expressão do racismo institucionalizado”, detalhou.

No atendimento pós-parto, os índices também apontam para uma desvantagem das mulheres negras, principalmente as mais jovens, em relação às brancas. “Em uma avaliação da estratégia da família e da Rede Cegonha se observou que eram as mulheres mais jovens e negras que recebiam com menos frequência a visita da equipe de saúde da família durante o período de puerpério”, completou.

Entre as propostas para enfrentar o problema, a pesquisadora sugere que o país melhore as pesquisas sobre percepções das pacientes sobre atitudes discriminatórias nos serviços de saúde.
Conapir

No segundo dia da 4ª Conferência de Promoção da Igualdade Racial (Conapir), os conselheiros e delegados se dividiram em grupos temáticos para discutir diferentes propostas de combate à discriminação étnica e racial nas áreas de educação, violência, religião, entre outros. O conjunto final das propostas e resultados das discussões serão apresentados nesta quinta-feira (30), último dia da conferência.
Saiba mais

Cotas foram revolução silenciosa no Brasil, afirma especialista

Edição: Amanda Cieglinski

Brasil : ISOLADA
Enviado por alexandre em 28/05/2018 19:32:05

Menina vive isolada devido à doença rara em povoado no Iraque
Desesperada diante do isolamento e da condição, que pode se tornar maligna, a família não consegue encontrar uma solução.

Haura quase nunca sai de casa. Em seu povoado no sul do Iraque, as outras crianças não querem se aproximar da menina de 4 anos, porque ela sofre de uma doença que cobre sua pele com uma grande mancha negra coberta de pelos. Desesperada diante do isolamento e da condição, que pode se tornar maligna, a família não consegue encontrar uma solução.

A escassez de recursos econômicos lhes impede de tentar uma cirurgia, que precisaria ser feita longe do povoado de Wahed Haziran, na província agrícola de Diwaniya, a 200 quilômetros ao sul de Bagdá. Os pais de Haura vestem a menina diariamente com roupas de manga comprida e gola alta, mas não conseguem esconder a doença.

Os poucos centímetros de pele visíveis no pescoço deixam à mostra a mancha negra que provoca as humilhações e a rejeição dos demais. "Daqui a dois anos deverá ir para a escola, tememos muito esse momento", conta sua mãe, Alia Jalif. "Como as demais crianças vão se portar com ela? Não podemos garantir que ficará confortável em uma escola, e é o maior obstáculo para seu futuro", lamenta essa iraquiana, coberta com o tradicional véu negro.

Haura nasceu um com nevo, ou sinal, gigante, uma marca coberta de pelos que se estende por seus ombros, por parte do torso e nas costas. O sinal poderia se tornar um melanoma, ou câncer de pele, "que pode ser fatal", aponta o dermatologista Aqil al-Jaldi. O tratamento mais eficaz seria um transplante de pele, sessões de laser e acompanhamento psicológico, garante.

Isso é praticamente impossível de se conseguir no Iraque, onde o setor médico foi afetado por uma década de embargo comercial e anos e violência e corrupção. Todos os médicos que a família visitou sugerem a ida a um centro especializado no exterior, segundo a mãe. "Mas não podemos pagar a viagem, nem os custos médicos. O que temos dá apenas para viver e mandar seus quatro irmãos e irmãs à escola", explica Alia Jalif.
DP

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