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Brasil : O RISCO
Enviado por alexandre em 11/10/2018 09:25:09

Pediatras pedem uso racional de exames por imagens em crianças

Por Paula Laboissière - Repórter da Agência Brasil Brasília

Uma campanha da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) alerta para os riscos da exposição excessiva de crianças e adolescentes a exames de diagnóstico por imagem como tomografias computadorizadas e raios x.

A proposta é estimular o uso racional dessas ferramentas, contando com o apoio de pais e profissionais de saúde. Também há a preocupação, por parte de pediatras, em fazer com que técnicos responsáveis pela execução dos exames façam as adaptações necessárias aos equipamentos, adequando-os às características físicas desses pacientes.
tomografia exame
Campanha alerta para riscos da exposição excessiva de crianças e adolescentes a exames de diagnóstico por imagem como tomografias computadorizadas e raios x. Meta é estimular uso racional dessas ferramentas (Arquivo/Agência Brasil)

“Para os médicos, os exames de imagem (raios x, tomografias, ultrassonografias e ressonância) são muito úteis à medicina e, por vezes, essenciais ao diagnóstico em adultos e crianças. Entretanto, alguns desses exames emitem radiação nociva à saúde e, por isso, a SBP, em parceria com outras entidades nacionais e internacionais, lança uma campanha que alerta sobre o uso racional dessas ferramentas. Além dos pediatras, os radiologistas e outros técnicos envolvidos no processo também devem ser bem orientados”, explicou a entidade, por meio de comunicado.

Para a presidente da SBP, Luciana Rodrigues Silva, é preciso cautela para não expor crianças e adolescentes a riscos desnecessários. Essa população, segundo ela, possui tecidos e órgãos ainda em desenvolvimento e apresenta, portanto, maior sensibilidade aos efeitos da radiação ionizante sobre o corpo humano. Quanto mais jovem for o paciente, maiores são as chances de desdobramentos adversos.

A orientação é que, durante a consulta, os especialistas façam uma investigação atenta e solicitem o exame apenas quando sinais e sintomas exigirem. Pediatras e demais médicos devem ainda alertar os pais sobre os riscos.

“Não são raros os casos em que os procedimentos decorrem de um pedido da própria família”, lembrou Luciana, ao destacar ser fundamental individualizar a situação de cada paciente, com bom senso crítico e uma boa hipótese diagnóstica, antes de solicitar exames complementares e, em muitas oportunidades, até discutir a possibilidade com o radiologista.
Números

Dados do Sistema de Informações Ambulatoriais do Sistema Único de Saúde (SUS) mostram que cerca de 350 milhões – 4% de todos os procedimentos médicos por imagem nos últimos dez anos – foram realizados em crianças e adolescentes de até 19 anos. Um ponto que chama a atenção, segundo a SBP, é que, embora o tamanho dessa população tenha diminuído no período, o volume de exames de diagnóstico por imagem aumentou em todo o país.

De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2008 havia no Brasil 67,9 milhões de crianças e adolescentes de 0 a 19 anos, algo em torno de 36% da população daquele ano. Já em 2017, o número passou para 63 milhões, baixando a representatividade do grupo pediátrico para 30% da população brasileira. Ao comparar os dois números, a queda foi de 7%.

Apesar da mudança no perfil demográfico, no caso das tomografias computadorizadas, o volume de exames realizados em pacientes com idade até 19 anos dobrou nesse intervalo de tempo, passando de 225,4 mil em 2008 para 466,9 mil no ano passado. As maiores variações percentuais foram observadas no Espírito Santo (aumento de 466%), no Rio de Janeiro (420%), no Acre (351%), em Santa Catarina (249%), em Mato Grosso do Sul (214%), no Amazonas (190%), em Alagoas (186%), no Paraná (167%), em Goiás e no Tocantins (ambos com 143%).

Já as unidades da Federação onde o aumento percentual foi menos significativo foram Paraíba (com alta de 48%), Distrito Federal (47%), Ceará (25%), Minas Gerais (13%) e Sergipe, onde não foi percebida mudança no número de exames realizados. Em São Paulo, estado que responde pela maior produção desse tipo de procedimento no país, o número cresceu 94%, saltando de 71.420 em 2008 para 138.838 em 2017.

“A SBP reconhece que uma parte dessa alta produtividade pode ser consequência da ampliação no número de equipamentos disponíveis para exames, em especial, nos estados menos desenvolvidos ou onde a rede pública recebeu investimentos mais consistentes na área. Contudo, argumentam os especialistas, o aumento proporcional é muito maior do que o crescimento da infraestrutura disponível, o que sugere a utilização dos procedimentos de modo não racional.”

De acordo com o Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde, atualmente existem 4.588 tomógrafos computadorizados em funcionamento no Brasil. Destes, 2.007 (44%) estão disponíveis no SUS, que atende a 160 milhões de brasileiros. No caso dos aparelhos de raios-X, são 25.243 unidades, das quais 10.286 (41%) estão na rede pública.

Os números mostram que a Região Sudeste, sozinha, concentra 40,5% dos tomógrafos computadorizados de todo o país. No caso dos equipamentos de raios x, o percentual chega a 41%. Só o estado de São Paulo concentra um quinto dos equipamentos de todo o país, com mais tomógrafos computadorizados (392) e raios x (1.900) no SUS do que a soma das regiões Norte e Centro-Oeste: 311 tomógrafos computadorizados e 1.775 raios x.
Calibragem

A médica radiologista Dolores Bustelo, uma das organizadoras da campanha, alerta que falhas na calibragem de equipamentos também constituem um problema frequente. Segundo ela, estudos confirmam ser possível reduzir as doses de radiação aplicadas durante os exames de tomografias computadorizadas, sem perder a qualidade do resultado e nem interferência no diagnóstico.

Ainda de acordo com a especialista, quando uma tomografia ou um exame de raio x são estritamente necessários para uma criança, devem ser usados aparelhos que permitam a sua adequação em função do peso do paciente e da extensão da área a ser analisada. Se bem manuseados, é possível reduzir significativamente a exposição à radiação.

Brasil : SÃO TOMÉ
Enviado por alexandre em 10/10/2018 18:09:59

Por que as pesquisas eleitorais erraram tanto?
O impacto das redes sociais na circulação da informação tornou o comportamento do eleitor mais volátil.


A exemplo das eleições do primeiro turno de 2014 – quando as últimas pesquisas indicavam empate entre Aécio Neves (PSDB) e Marina Silva (Rede) e não captaram a diferença de 10 pontos a favor do candidato do PSDB –, os números de véspera do Ibope e Datafolha não representaram os resultados das urnas deste domingo, nos cenários estadual e federal. Para cientistas políticos e pesquisadores, o impacto das redes sociais na circulação da informação tornou o comportamento do eleitor mais volátil, mudando o voto com mais velocidade do que a coleta pode demonstrar.

Sábado (6), os dois institutos indicavam Antonio Anastasia (PSDB) como mais votado em Minas Gerais (40% no Ibope e 22% no Datafolha), enquanto Fernando Pimentel (25% e 29%) e Romeu Zema (23% e 24%) empatavam dentro da margem de erro. No resultado oficial, entretanto, o candidato do Novo surgiu com ampla vantagem na primeira colocação, com Anastasia em segundo. Os dois vão se enfrentar no segundo turno.

Outro cenário que as pesquisas erraram foi para o Senado em Minas. Dilma Rousseff (PT) era apontada como mais votada e terminou na quarta colocação. Rodrigo Pacheco (DEM) e Carlos Viana (PHS) se elegeram.

No cenário nacional, o candidato Jair Bolsonaro terminou na liderança com votos totais acima dos apresentados de véspera (40% e 41%). O candidato do PSL teve 46%, enquanto Haddad, que tinha 25% em ambos, terminou com 28%.
“Hoje, a questão é a volatilidade de comportamento, dada à rapidez quanto à circulação de informação, falsa ou verdadeira. O comportamento é volátil e o método, a coleta é lenta. Quando a coleta termina, ela dá retrato daquele momento”, afirma jornalista e doutora em Ciências Políticas, Bertha Makaaroun.

Para o cientista político Fábio Wanderley, o cenário político que se formou no Brasil nos últimos anos também favoreceram as mudanças de comportamento. "É uma eleição com vários ingredientes, um processo complexo. Crise política, falta de identificação partidária, as pessoas estão desorientadas", comenta o cientista político.

COMO SÃO AS PESQUISAS

As pesquisas utilizadas para trabalhar com opinião política trabalham com amostragem, cuja seleção é feita através de um protocolo científico baseado na teoria da probabilidade. A partir de um número pequeno, a pesquisa consegue expandir o resultado e ter uma estimativa do território. O tamanho da amostra apresentará diferente nível de confiança e margem de erro.

“A questão colocada não é o protocolo, a grande questão é o comportamento do eleitor. Em um minuto, você interage com muitas notícias nas redes sociais. Quando as redes não tinham essa velocidade e penetração, as interações eram mais lentas e a expectativa de mudança, de posição política, à véspera de eleição era menor. A discussão que está colocada hoje é como coletar mais rapidamente o dado, utilizando protocolo metodológico”, afirma Bertha.

DP

Brasil : SAÚDE EM ALERTA
Enviado por alexandre em 02/10/2018 22:40:10

Sete em cada dez brasileiros com mais de 50 anos têm doença crônica
Levantamento foi feito pela Fundação Oswaldo Cruz de Minas.

Levantamento feito pela Fundação Oswaldo Cruz de Minas mostra que 7 entre 10 brasileiros com mais de 50 anos têm alguma doença crônica. O estudo, realizado com base em entrevistas feitas em 70 municípios das cinco regiões do País, revela que 40% dos entrevistados idosos apresentam uma doença de longa duração e 30%, duas ou mais. A hipertensão é a mais comum, seguida por problemas na coluna, colesterol alto e catarata. A última afeta 1 entre cada 4 brasileiros com mais de 50 anos.


A catarata, no entanto, pode ser corrigida com cirurgias. Questionado sobre o alto número de pacientes que ainda apresentam o problema, o Ministério da Saúde afirmou que o total de operações e investimentos aumentou nos últimos dois anos. De acordo com a pasta, as cirurgias de catarata passaram de 452 mil em 2016 para 483 mil em 2017, um crescimento de 6,7%. Para custear a ação, foram destinados R$ 325,8 milhões no ano passado, 14,2% a mais do que o registrado em 2016.


Batizado de Estudo Longitudinal da Saúde dos Idosos Brasileiros, o trabalho lançado nesta segunda-feira integra uma rede internacional de pesquisas sobre o envelhecimento. Atualmente, o País apresenta 29,3 milhões de idosos. A expectativa é a de que, em 2030, o número de idosos deva superar o de crianças e adolescentes.


O conjunto dos estudos brasileiros sobre envelhecimento mostra ser alta a ocorrência de várias doenças associadas na população acima dos 50 anos. Dois a cada três entrevistados apresentavam duas doenças ou mais. No caso da catarata, por exemplo, pacientes têm, em média, 4 doenças associadas. Na hipertensão, 3,5.


Exemplo


Já se passaram mais de 40 anos desde que o engenheiro aposentado Renato Cesar Mascaretti, de 77 anos, foi diagnosticado com diabete. "A doença progrediu, mas não tenho nenhum dos danos que ela pode causar. Tomo um monte de remédios que, na verdade, não são para consertar (problemas), mas para não deixar estragar." Os medicamentos são para controle da pressão arterial e do colesterol.


Aposentado há 12 anos, ele resolveu apostar em hábitos saudáveis "Eu dedico a parte da manhã a minha saúde. Vou três vezes por semana à academia, tenho aula de tênis uma vez por semana, faço caminhada e, nos fins de semana, ando de bicicleta. Tenho uma alimentação bem saudável atualmente. Tirei as gorduras da alimentação e meu jantar é uma salada todos os dias."


Ele tem equipamentos para exercício em casa, mas não abre mão das atividades em outros ambientes. "Costumo ir (à academia) para ter um relacionamento social melhor. Encontro as pessoas, converso. Eu também leio e me mantenho atualizado, tenho uma vida social, vou a cinema, teatro, shows."


Desafio


Os estudos indicam ainda que apenas metade dos pacientes com hipertensão tem a doença controlada. Pesquisadores consideram que o dado representa um desafio para a saúde pública brasileira O problema é maior entre o grupo com menor escolaridade e com pior situação socioeconômica.


O fenômeno não surpreende os pesquisadores. Coordenadora do trabalho, Maria Fernanda Lima-Costa observa que a baixa condição socioeconômica é o terceiro fator de risco para a mortalidade em adultos, atrás apenas de tabagismo e inatividade física. "E o envelhecimento do brasileiro é muito desigual", observa a pesquisadora.


Os estudos revelam, por exemplo, que idosos mais pobres ou aqueles com escolaridade mais baixa apresentam piores indicadores na saúde bucal, praticam menos atividades físicas de forma regular, são mais frágeis, usam menos medicamentos do que o indicado por médicos e reúnem menos condições físicas para trabalhar. Além de apresentarem os piores indicadores da pressão


Medo de cair


A pesquisa avaliou ainda os receios dos entrevistados. O estudo indica que 43% da população brasileira acima de 50 anos receia cair na rua, por causa de defeitos nas calçadas, 30% dizem viver em regiões muito inseguras e 6% já tiveram a casa invadida.


"Não esperávamos resultados tão desfavoráveis", afirmou a coordenadora Maria Fernanda Lima-Costa. A pesquisadora destaca que, com o envelhecimento da população, a questão urbana assume uma importância primordial.


Os resultados impressionam sobretudo pelo fato de que 85% da população idosa vive em áreas urbanas. "A cidade precisa garantir condições adequadas para essa população, o Brasil está devendo isso", completa. O ministro da Saúde, Gilberto Occhi, reconheceu o problema. "Sabemos que isso é realidade, as calçadas são inadequadas. É necessário o diagnóstico para que todos nós possamos tomar as medidas." O receio de cair reduz a mobilidade da pessoa com mais idade, afeta sua independência e aumenta sua fragilidade. Estudos mostram que, quanto maior o sedentarismo do idoso, maior o risco de ele sofrer quedas.


O levantamento destaca ainda a necessidade de se investir na melhoria das condições da saúde para ampliar a longevidade no trabalho. A pesquisa deixa clara, por exemplo, a relação entre a presença de doenças crônicas e o recebimento precoce de aposentadorias e pensões.


Questionado sobre a redução da idade mínima para a Previdência, Occhi afirmou que "qualquer atividade exercita o corpo, a mente e o espírito". Para ele, a mudança na regra da Previdência está atrelada ao fato de a expectativa de vida do brasileiro ter aumentado. "Cálculos atuariais são feitos. Qualquer cidadão ainda em atividade tem uma qualidade de vida melhor." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.



JC

Brasil : OUTUBRO ROSA
Enviado por alexandre em 01/10/2018 17:46:52

Saiba o que significam as cores de cada mês no calendário das doenças

Setembro é amarelo, outubro é rosa, novembro é azul, dezembro é laranja, mas também vermelho. Sociedades de médicos, pacientes e ONGs disputam por um espaço no calendário para promover os chamados meses de conscientização de algumas doenças. As informações são da Folhapress.

Mas nem tudo por trás das campanhas, em sua maioria apoiadas por farmacêuticas, é cor-de-rosa. As ações nem sempre se traduzem em mais saúde e, para especialistas, podem levar a consultas e exames desnecessários.

O mais famoso dos meses coloridos, o Outubro Rosa, foi criado há mais de 20 anos e envolvia a distribuição de laços rosas como forma de alertar sobre o câncer de mama, o mais comum entre as mulheres depois do câncer de pele.

Já a cor de setembro, o amarelo, faz referência ao suicídio. Dados do Ministério da Saúde mostram que 11.433 pessoas morreram por suicídio no país em 2016 (dado mais atual), algo próximo de 31 casos por dia.

Em 2016, a taxa de mortalidade por suicídio no Brasil foi 5,8 casos a cada 100 mil habitantes. Para comparação, em 2007, esse índice era de 4,9 mortes a cada 100 mil habitantes, aumento de 18%.

Segundo a ABP (Associação Brasileira de Psiquiatria), a campanha surgiu para disseminar informações que podem auxiliar a sociedade a desmistificar o tabu sobre o tema e auxiliar profissionais da saúde a identificar os fatores de risco para tratar e instruir melhor os pacientes.

No país, a campanha foi iniciada em conjunto pelo CVV (Centro de Valorização da Vida), que atua na prevenção ao suicídio, Conselho Federal de Medicina e pela ABP no ano de 2014, em Brasília. De lá para cá só ganhou força.

Em 2019, janeiro começará com o verde, para a campanha de conscientização sobre o câncer de colo de útero; em fevereiro, o laranja lembra a leucemia e o roxo, a fibromialgia, o alzheimer e o lúpus. E assim por diante.

No mês de novembro, duas doenças brigam pelo mês e pela cor azul: o câncer de próstata e o diabetes.

Tentando repetir o sucesso do Outubro Rosa e do Novembro Azul, outros meses coloridos surgiram, como o Setembro Verde, que incentiva a doação de órgãos, o Dezembro Laranja, do câncer de pele, e o Junho Vermelho, da doação de sangue.

Brasil : GARANHÃO
Enviado por alexandre em 27/09/2018 08:56:03

Sucesso fora de campo! Jogador é pai três vezes em dois meses com mulheres diferentes
Atacante do Stoke City Saido Berahino ficou 900 dias sem balançar as redes

Por O Dia

Inglaterra - O jogador inglês Saido Berahino, atacante do Stoke City, que disputa a segunda divisão da Inglaterra, está em alta, mas não é dentro de campo. Em menos de dois meses, o atleta foi pai três vezes com três mulheres diferentes, segundo o jornal 'Mirror'.

Desde 30 de maio, quando sua noiva Stephanie Christoforou, deu à luz em Birmingham, na Inglaterra, outras duas mulheres tiveram filhos do atleta em julho, sendo uma sua ex-namorada. Porém, sua vida dentro de campo não tem sido tão badalada. O atacante ficou 900 dias sem balançar as redes, o que fez com que o jornal 'Sun' ironizasse o fato:

"Berahino tem mais filhos em seis meses que gols - apenas dois - em dois anos!", escreveu. O último gol do jogador havia sido em 27 de fevereiro de 2016, quando ainda atuava pelo West Bromwich.

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