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Brasil : BOA SAÚDE
Enviado por alexandre em 30/01/2019 22:09:08

Você sabe qual açúcar é menos prejudicial à saúde? Confira
Refinado, cristal, demerara, mascavo, light ou de coco? Entre os diferentes tipos do produto, conheça o melhor para integrar uma alimentação saudável.

De acordo com a publicação do Ministério da Saúde e da Universidade Federal de Minas Gerais Desmistificando dúvidas sobre alimentação e nutrição, quanto mais escuro é o açúcar, mais vitaminas e sais minerais ele possui e mais perto do estado bruto ele está. Já a cor branca significa que o açúcar recebeu aditivos químicos no último processo da fabricação, que foi o refinamento.

“Dentre os diferentes tipos de açúcar, os que possuem menor processamento são sempre mais indicados para uma alimentação saudável, como o mascavo e o demerara. Os mais refinados, como o cristal, o refinado e o de confeiteiro, são os mais prejudiciais à saúde, pois passam por processamentos químicos em sua elaboração. Contudo, mesmo os tipos de açúcar com menor processamento devem ser utilizados com moderação, pois apresentam alto valor calórico”, explica a analista técnica de Políticas Sociais Simone Costa Guadagnin, da Coordenação de Alimentação e Nutrição do Ministério da Saúde.

O açúcar pode ser classificado como refinado, cristal, demerara, mascavo, entre outros, como os mais recentes açúcar light e de coco. As principais diferenças entre os açúcares aparecem no gosto, na cor e na composição nutricional.


Qual escolher?


Açúcar cristal


É apresentado na forma de cristais grandes e transparentes e passa por processo de refinamento em que cerca de 90% das vitaminas e minerais são retirados.


Açúcar refinado


Também conhecido como açúcar branco, o açúcar refinado é o mais conhecido. Durante o processo de refinamento, são acrescentados alguns aditivos químicos, como enxofre, para dar a coloração branca. Nesse processo, porém, algumas vitaminas e sais minerais são perdidos.


Açúcar mascavo


É a forma mais bruta de extração do açúcar da cana, retirado depois do cozimento do caldo da cana. Como não passa por refinamento, o açúcar mascavo apresenta coloração mais escura e sabor mais encorpado, semelhante ao da cana-de-açúcar. Sem refinamento, são preservados os minerais como cálcio, ferro, zinco, magnésio e potássio, e as vitaminas.


Açúcar demerara


O açúcar demerara passa por um refinamento leve e não recebe nenhum aditivo químico, por isso seus grãos são marrom-claros. Possui valor nutricional alto, parecido com o do açúcar mascavo. A melhor escolha para este tipo de açúcar é a forma orgânica, porque mantém todos os nutrientes sem a adição de defensivos agrícolas.


Açúcar de coco


É um substituto do açúcar de cana, extraído do fluido das flores da palma de coco, que não passa por refinamento e adulteração. Além disso, não contém conservantes. O açúcar de coco possui elevada quantidade de potássio, magnésio, zinco e ferro e é fonte natural de vitaminas B1, B2, B3 e B6. Apresenta baixo índice glicêmico, sendo digerido mais lentamente.


Açúcar light


Também conhecido como açúcar fit ou açúcar magro, o açúcar light é mistura do açúcar refinado comum e de adoçantes artificiais como sucralose, ciclamato de sódio e sacarina sódica. É menos calórico que o açúcar comum, em função de seu menor teor de sacarose, porém deve ser consumido com cautela.


Apesar de conter menor teor de sacarose em relação aos outros tipos de açúcares, o açúcar light não contém nutrientes e não pode ser considerado um alimento saudável. O açúcar light só deve ser consumido por indivíduos com diabetes do tipo 1 ou 2, caso seja recomendado por nutricionista ou médico, observando sintomas clínicos, exames laboratoriais e sendo inserido em uma alimentação equilibrada e saudável.


Consuma com moderação


Todos os tipos de açúcar são bastante calóricos e tem o poder de aumentar muito rapidamente a glicose no sangue. Portanto, independentemente do processamento, o produto deve ser utilizado com moderação.


“O açúcar tem um importante papel no aumento do índice glicêmico, devendo ser evitado por indivíduos que precisam controlar a glicemia, como os diabéticos”, orienta Simone.



O consumo excessivo de açúcar pode contribuir para o desenvolvimento de obesidade, diabetes e outras doenças crônicas, especialmente de indivíduos com fatores de risco cardiovascular.


Aos indivíduos saudáveis, é recomendado uso moderado do açúcar em preparações culinárias, deixando a alimentação mais saborosa sem que fique nutricionalmente desbalanceada.





Notícias ao Minuto

Brasil : DESCASO
Enviado por alexandre em 30/01/2019 22:03:22

Brasil tem apenas 35 fiscais para 790 barragens de rejeitos de minério

A legislação prevê dois tipos de inspeção: uma regular, realizada pela empresa, e uma especial, sob responsabilidade de uma equipe contratada para isso / Foto: AFP

A Agência Nacional de Mineração (ANM), responsável pela fiscalização das barragens brasileiras, conta com apenas 35 profissionais capacitados para atuar nas 790 barragens de rejeitos de minério – como as de Brumadinho e Mariana – em todo o País. Além disso, esses funcionários não trabalham apenas com esse tipo de barragem, sendo responsáveis ainda por outras atividades relacionadas a mineração, de acordo com informações do jornal Estado de S. Paulo.

O governo federal usa só laudos produzidos pelas próprias mineradoras ou por auditorias contratadas, que atestam a segurança das estruturas. A autorregulamentação é definida na Lei Federal 12.334, de 2010, e é adotado também em outros países.

Na legislação, são previstos dois tipos de inspeção: uma regular e uma especial. A primeira é realizada pela própria empresa, enquanto a segunda fica sob responsabilidade de uma equipe multidisciplinar contratada pela empresa, de acordo com orientações da ANM.

Segundo o geólogo Paulo Ribeiro Santana, da ANM, ouvido pelo Estado de S. Paulo, o risco das barragens é potencialmente mais alto se não houver fiscalização. “É claro que não da pra fazer nem uma fiscalização por ano em cada uma”, diz o especialista. As fiscalizações in loco são feitas quando há discrepância grave nos documentos apresentados pelas empresas, ou seguindo rodízio esporádico dos técnicos.

Ele afirma que os 35 profissionais não trabalham exclusivamente com barragens de rejeitos, mas também inspecionando outras atividades relacionadas a mineração, como minas, pesquisa mineral, entre outras coisas. Além disso, Paulo destaca que o quadro de funcionários da agência é reduzido. “É tão pequeno que eu, geólogo, respondo pela assessoria de comunicação”, diz.

Conflito de interesses

Para obter o licenciamento ambiental, o processo está sujeito a um problema de conflito de interesses. Para o pedido ser aprovado, a empresa controlada pela mineradora precisa elaborar um documento que é feito a partir de informações repassados por ela própria.

Outro profissional da área ouvido pelo jornal ressalta que os documentos são “extremamente complexos”, e com infinidade de dados e milhares de páginas. “Não há corpo técnico no governo para avaliar tudo isso, não há contraprova. O jeito é confiar nas informações fornecidas pelas empresas”, pontua o especialista em geomorfologia Miguel Felippe, da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF).

Quando a barragem entra em operação, a dona da estrutura é responsável pelo monitoramento da estabilidade do depósito. Eventualmente, como no caso de Brumadinho, outra empresa pode ser contratada para atestar estabilidade. Mas esse laudo é feito com base em dados fornecidos pela mineradora.

O geólogo Álvaro Rodrigues dos Santos, ex-diretor de Planejamento do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), diz que, “sob quaisquer circunstâncias, a responsabilidade é do dono da obra”, pois pode haver algum princípio de instabilidade não detectado a princípio. Mas, ele pondera que um acidente do porte do de Brumadinho ou Mariana não acontece de repente. “Há avisos, que podem ser detectados visualmente ou por instrumentação”.

Brasil : REDES SOCIAIS
Enviado por alexandre em 30/01/2019 21:51:02

WhatsApp, Messenger e Instagram terão mensagens unificadas
Usuários poderão enviar mensagens de um aplicativo para outro

Sabe quando você vê uma coisa no Instagram e quer mandar pro amigo no zap? Em breve, o Facebook, que é dono das duas redes, vai permitir aos usuários do Instagram, Messenger e WhatsApp enviem mensagens de um aplicativo para o outro, e não apenas entre contatos no mesmo aplicativo.

Brasil : PRETOS E PARDOS
Enviado por alexandre em 29/01/2019 23:29:27

Pesquisa aponta que a principal vítima de suicídio no Brasil é o jovem homem negro

A pesquisa “Óbitos por suicídio entre adolescentes e jovens negros 2012 a 2016”, realizada pelo Ministério da Saúde e a Universidade de Brasília e publicada em 2018, mostra que pretos e pardos sofrem mais do suicídio, em especial aqueles do sexo masculino entre 10 e 29 anos.

De 2012 a 2016, aumentou o número de negros vítimas do suicídio, passando de 53,3% para 55,4%, na comparação com as demais raças. Entre os brancos, o dado diminuiu de 40,2% para 39%.

Entre os adolescentes, a diferença entre brancos e negros também persiste. Em 2012, a cada 100 suicídios entre adolescentes brancos do sexo masculino, ocorreram 134 suicídios entre os negros. No ano de 2016, essa diferença entre negros e brancos aumentou: a cada 100 suicídios em adolescentes e jovens brancos do sexo masculino, ocorreram 150 suicídios em negros.

Para o sexo feminino, no período de 2012 a 2016, a diferença também persiste. Em 2012, a cada 100 suicídios em adolescentes e jovens brancas do sexo feminino, ocorreram 123 suicídios entre as negras. Em adolescentes e jovens e negras o risco de suicídio foi 20% maior que entre brancas, em 2016.

Entre os adolescentes e jovens negros, a taxa mortalidade por suicídio cresceu no sexo masculino e foi estável no sexo feminino, de 2012 a 2016. Para o sexo masculino, a taxa variou de 8,98 suicídios por 100 mil adolescentes e jovens negros em 2012 para 10,75 em 2016, indicando um aumento de cerca de 20%. Para o sexo feminino, a taxa média de suicídios no período foi de 1,73 mortes por 100 mil adolescentes e jovens negras.

A diferença entre os sexos nas taxas de mortalidade por suicídio para o grupo de adolescentes e jovens negros foi em média 5,5 vezes maior para o sexo masculino em comparação ao sexo feminino. Ou seja, na população negra adolescente e jovem, a cada suicídio no sexo feminino ocorreram, em média, seis no sexo masculino, entre 2012 e 2016.
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Em 2016, Roraima foi a unidade da federação com a maior taxa de mortalidade por suicídio: 30 óbitos/100mil adolescentes e jovens negros, seguida do Piauí 13,87 óbitos/100mil. Neste mesmo ano, as menores taxas de mortalidade por suicídio entre adolescentes e jovens negros foram no Rio Grande do Sul (1,90 óbitos/100mil), Santa Catarina (2,10 óbitos/100mil) e Paraná (2,11 óbitos/100mil).

Os motivos

As explicações no documento para a maior incidência em jovens negros são múltiplas e variam da depressão, violência física, sentimento de exclusão, e o racismo.

“A Política Nacional de Saúde Integral da População Negra reconhece o racismo, as desigualdades étnico-raciais e o racismo institucional como determinantes sociais das condições de saúde. Um dos grupos vulneráveis mais afetados pelo suicídio são os jovens e sobretudo os jovens negros, devido principalmente ao preconceito e à discriminação racial e ao racismo institucional”, diz o texto.

O documento aponta para a importância de se produzir dados nesse sentido para que seja possível construir políticas públicas, bem como destaca a necessidade do preenchimento do quesito raça/cor nos sistemas de informação do SUS para que levantamentos e pesquisas possam ser desenvolvidos.

O material também ressalta que o racismo e o suicídio são dois temas silenciados em nossa sociedade e que devem ser encarados de maneira responsável e séria.

“Muitas vezes as queixas raciais podem ser subestimadas ou individualizadas, tratadas como algo pontual, de pouca importância e ainda culpabilizando aquele que sofre o preconceito. O estigma em torno do suicídio, aliados a elementos estruturantes como o racismo estão relacionados e contribuem para o silenciamento em torno da questão, além das dificuldades de se falar abertamente sobre o assunto”, explica o documento.

De acordo com a Organização Mundial de Saúde, cerca de 800 mil pessoas morrem por suicídio a cada ano, o que representa um pessoa a cada 40 segundos. O suicídio ocorre em todos os países do mundo, mas 79% das mortes por suicídio em 2016 foram em países em desenvolvimento. O suicídio é um problema de saúde pública no Brasil, pois é a quarta causa de mortalidade na população brasileira no ano de 2016.
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Os dados foram obtidos pelo Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM), que está disponível no Departamento de Informática do SUS, no site do Ministério da Saúde. Foram analisados adolescentes entre 10 e 19 anos e jovens, entre 20 e 29 anos.


Fonte: Alma Preta

Créditos: Pedro Borges

Brasil : LÊ É VIDA
Enviado por alexandre em 29/01/2019 10:13:11

Brasileiro ainda lê pouco e mal
Brasileiro ainda lê pouco e mal - Janguiê Diniz - Mestre e Doutor em Direito - Fundador e Presidente do Conselho de Administração do grupo Ser Educacional - janguie@sereducacional.com

Trinta por cento dos brasileiros nunca compraram um livro. O dado vem da Pesquisa Retratos da Leitura no Brasil, do Instituto Pró-Livro. O estudo também mostra que a média de leitura per capita nacional é de 4,96 livros ao ano - levando em consideração apenas os livros lidos por completo, o índice cai para 2,43. A leitura enquanto hábito ainda é uma dificuldade do Brasil e traz diversos reflexos, não só de ordem cultural, mas de formação social e linguística.

Apesar de um pequeno avanço (na pesquisa realizada em 2011, cada brasileiro lia em média 4 títulos por ano), se retirados os livros didáticos da conta de leitura anual, a média per capita cai para 2,9 livros anuais, patamar muito aquém dos países desenvolvidos: na França, o número é de 7 obras por ano; nos Estados Unidos, 5,1 e na Inglaterra, 4,9. Essa diferença é realçada por outro levantamento, desta vez do Banco Mundial, que aponta que os estudantes brasileiros devem levar cerca de 260 anos para atingir a qualidade de leitura de alunos de países desenvolvidos. Essa lentidão acarreta uma grave crise de aprendizagem.

Mas de onde vem toda essa dificuldade de afeição à leitura? A Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) preconiza que só há leitura onde esta é um hábito nacional e esse hábito vem de casa, além de haver o estímulo à formação de novos leitores. Dá para ver aí o porquê de toda a dificuldade do Brasil.

É certo que não há só uma origem, mas uma conjunção de fatores que minam o apreço do brasileiro pelos livros. O que considero mais grave é mesmo a falta de hábito, da cultura do ler. Não somos incentivados a ler – ao menos, não da forma correta, aparentemente. Ainda mais, a importância e até a “magia” da leitura não nos é mostrada como deveria. Nas escolas, livros paradidáticos são empurrados à força para os estudantes, que precisam lê-los e decorá-los apenas com vistas a conseguir uma boa nota na prova. Além disso, os livros considerados “clássicos” a que somos submetidos ainda na adolescência possuem linguagem e, às vezes, até temas inadequados para mentes de 13 a 18 anos. E quando os primeiros contatos com as páginas não são proveitosos, dificilmente o estudante irá buscar outras obras. Especialistas hoje já recomendam que se reveja a lista dos clássicos abordados nas escolas, com títulos mais recentes e até menos volumes, para que cada publicação possa ser melhor analisada.

Admiro iniciativas – e há várias espalhadas pelo país – que tentam tornar a leitura uma experiência prazerosa e lúdica, para além da formalidade. Contação de histórias, estudo aprofundado de obras, integração de recursos como teatro e música são algumas das saídas que escolas e instituições têm achado para promover o hábito de ler. Estas deveriam se tornar padrão nacional. A educação é fundamental para o desenvolvimento de qualquer país e ela passa, inexoravelmente, pela leitura. Quando tivermos melhores leitores, certamente teremos melhores egressos deixando as escolas – sejam públicas ou privadas. Isso porque a leitura estimula o pensamento e a imaginação, mas também a criticidade e a reflexão sobre a realidade.

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