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Brasil : SAÚDE MENTAL
Enviado por alexandre em 26/03/2020 00:57:53

Veja 7 dicas para cuidar da sua saúde mental em tempos de pandemia

Em meio à pandemia de Covid-19, a principal preocupação que temos é com a nossa saúde e bem-estar físicos. Mas passar por um período como esse também tem reflexos sobre a nossa saúde mental e emocional.

 

"O cenário exige cuidados, mas a gente não precisa ficar emocionalmente à deriva", defende Gustavo Arns, psicólogo e professor da pós-graduação em psicologia positiva da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS). "Um trabalho de olhar interno e consciente na situação em que estamos vivendo é um ponto importante não só para a nossa saúde mental e psicológica, mas também para a física."

 

Professor convidado do Wholebeing Institute, centro de estudos internacional sobre psicologia positiva, Arns é também idealizador do Congresso Internacional de Felicidade e do Centro de Estudos da Felicidade. Em entrevista à GALILEU, ele dá algumas dicas para enfrentar os próximos dias com mais equilíbro. Confira:

 

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1. Seja otimista

 

Ter a possbilidade de ficar dentro de casa é um privilégio que, além de garantir segurança, nos permite desacelerar e nos conectar com familiares. "Às vezes é necessário fazer um esforço consciente para encontrar o lado positivo de uma situação", diz Arns.

 

"No livro Felicidade Autêntica, o psicólogo Martin Seligman, pai da psicologia positiva, diz que os otimistas tendem a considerar os seus problemas passageiros, controláveis e específicos", explica. "Já pessoas pessimistas criam situações que vão muito além da realidade em si — o que nos leva à segunda dica."

 

2. Seja pé no chão

 

Não alimente ou deixe ser consumido por hipóteses catastróficas. Foque no presente e no que de fato pode ser feito para prevenir o pior cenário e mitigar os desafios que já existem. "Se ficarmos nos 'pré-ocupando' com situações desastrosas, que nem sabemos se vão acontecer, provocaremos um desgaste energético e mental e esqueceremos do que realmente precisa ser feito", adverte Arns.

 

3. Informe-se por fontes confiáveis e oficiais

 

"Assim como cuidamos da saúde do nosso corpo e nos preocupamos com a nossa alimentação, precisamos ficar atentos a como estamos alimentando nossa mente também", alerta Arns. "Recebemos informações por Whatsapp e redes sociais o tempo todo e, muitas vezes, encontramos desinformação, dados e afirmações sem fontes verificadas. Isso tudo nos causa uma 'má digestão' mental e gera pânico."

 

Por isso, consuma informações de ferramentas e fontes oficiais e veículos confiáveis. Nesta segunda-feira (23), por iniciativa da Associação Nacional de Jornais (ANJ), os principais jornais impressos brasileiros unificaram suas capas para ressaltar o papel do jornalismo no combate à pandemia. Também é possível acompanhar o número real de casos do coronavírus a partir de de mapas interativos atualizados em tempo real e receber notificações oficiais da OMS no seu WhatsApp.

 

4. Mantenha uma rotina

 

Procure adequar-se a uma rotina, estabelecendo horários fixos para dormir, acordar, alimentar-se, descansar, fazer exercícios físicos e outras atividades que você queria incluir no seu dia a dia. Nosso corpo e mente se adpatam melhor aos desafios do cotidiano quando mantemos a alimentação saudável, o sono regular e os músculos ativos.

 

5. Faça o que goste

 

Ao estabelecer uma rotina, você evitar ocupar todo o seu dia com o home office. Aproveite o tempo livre para colocar em dia as leituras que você não consegue terminar há tempos, as séries que você quer maratonar, um quadro que quer pintar ou um curso online que sempre quis fazer.

 

6. Exercite-se

 

Exercícios aeróbicos podem ajudar em atividades da rotina rotina (Foto: Pexels)

Foto: Reprodução

 

Mesmo com as academias fechadas, é possível manter a atividade física em dia. Aplicativos de celular como Nike Training Club, Freeletics Bodyweight, Endomondo e FitNotes possuem centenas de sugestões de exercícios para você fazer em casa e com segurança.

 

7. Seja gentil

 

"Para a psicologia positiva, a gentileza é um ponto muito importante dentro do bem-estar", afirma Arns. Durante a pandemia, já vimos várias demonstrações e iniciativas de soliedariedade, como as pessoas que, em todo o país, têm se oferecido para fazer a compras de mercado de vizinhos idosos, evitando que eles saiam do isolamento e arrisquem contrair a Covid-19.

 

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"Sempre que contribuímos para o bem-estar do outro estamos contribuindo para o nosso", diz o psicólogo. Nesse caso, a decisão voluntária de permanecer em quarentena pode ser encarada também como um ato de gentileza com o outro e consigo mesmo.

 

GALILEU

 

Brasil : CORONAVÍRUS
Enviado por alexandre em 26/03/2020 00:55:04

Especialistas dão dicas como se alimentar bem durante a quarentena

Recentemente, o Ministério da Saúde recomendou a quarentena à população para tentar barrar a proliferação do novo coronavírus, a Covid-19, pelo Brasil.

 

A medida restritiva -- e de caráter emergencial, no entanto, tem impactado a rotina das pessoas, que estão tendo que ficar confinadas em casa a fim de evitar o avanço da doença. Muitos trabalhadores estão fazendo home office e as crianças também estão sem sair de casa, em uma espécie de férias forçadas. Por conta dessa mudança no dia a dia, os hábitos alimentares de muita gente estão mudando consideravelmente.

 

Em tempos de necessidade de se reforçar o sistema imunológico, o ideal é ingerir alimentos nutritivos, que são ricos em vitaminas e minerais. No entanto, muitas pessoas ficam ansiosas e acabam comendo besteiras, como doces, snacks e refrigerantes.

 

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Para piorar a situação, a restrição de academias e de exercícios físicos também altera a alimentação. Não são poucos os memes na web que brincam com a forma desastrosa e nada saudável de comer de quem está preso em casa nos últimos dias. O mais famoso deles diz: ''Quarentena -- Dia 1: Já comi tudo o que comprei para 15 dias''.

 

Para saber como manter uma alimentação saudável em meio à pandemia, Quem entrevistou quatro especialistas que deram dicas preciosas para driblar a ansiedade e para reforçar o sistema imunológico. Leia, abaixo, as recomendações da endocrinologista Ana Cristina Belsito, chefe do serviço de Endocrinologia do Hospital São Vicente de Paulo, na Zona Sul do Rio de Janeiro, e membro da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia; do nutrólogo Danilo Klein, do Hospital Badim, na Zona Norte do Rio; da nutricionista Izabella Rocha, da Clínica Karla Assed, na Zona Sul do Rio; e do farmacêutico homeopata Jamar Tejada, de São Paulo. 

  

Endocrinologista Ana Cristina Belsito

 

 Vegetais verdes escuros são uma boa pedida para quem é do grupo de risco (Foto: Reprodução/Instagram)

 

Driblar a ansiedade


''O ideal é evitar açúcares, gorduras e frituras e procurar ter uma alimentação mais rica em verduras e legumes, como alface, brócolis e espinafre, que são alimentos ricos em fibras e que vão ajudar a aumentar o tempo de saciedade. Frutas como laranja e abacate, que têm um efeito sacietógeno, são recomendadas, sem falar que o abacate é uma gordura saudável. Também recomendo aumentar a ingestão de fibras ricas em ômega três, como as nozes e as castanhas, que aumentam a saciedade porque também têm relação com a produção de cortisol. Sugiro o consumo de alimentos ricos em triptofano, que também tem efeito na saciedade, como, por exemplo, o chocolate amargo, numa média de dez gramas por dia, além de fibras como aveia, que diminui a absorção do açúcar, e o iogurte natural, numa faixa de 150 g por dia, que além de aumentar a saciedade, ainda melhora a parte intestinal. Outra coisa: os ovos também têm esse efeito sacietógeno, assim como o coco seco, que é rico em magnésio e potássio. Todos eles são alimentos interessantes para ingerir ao longo do dia de forma equilibrada''.

 

Para as crianças


''Minha dica é evitar comprar uma grande quantidade de glicídios, doces, refrigerantes, balas e chocolates como forma compensatória pelo fato de a criança estar nesse período em casa. São alimentos de alto valor calórico e, com eles, a criança vai ter cada vez mais vontade de comer, porque eles estimulam a fome. Como opção, sugiro a ingestão de alimentos saudáveis e a variação dos pratos de legumes e verduras. O interessante é inventar novas saladas e outras formas de apresentar os legumes, como suflês e refogados. Sugiro ainda o preparo de salada de frutas, servida com iogurte e frutas secas, que são formas de saciar a fome, mas sempre de forma variada''.

 

Grupo de risco


''Os idosos, nesse período de infecção, vão ficar mais suscetíveis, justamente porque suas defesas são mais baixas, principalmente aqueles que já tem alguma doença pré-existente, como asma, bronquite, neoplasia e diabetes, entre outras. São pessoas que têm mais propensão a ter quadros infecciosos. Então, é preciso fazer uma alimentação mais rica em verduras, vegetais verde-escuros e muitas leguminosas, porque esses alimentos têm um fator muito interessante de melhorar a imunidade. Além disso, devem incluir na dieta gérmen de trigo, ômega três, frutas cítricas, o tomate (que é rico em licopeno), gengibre, alho, cebola, pimenta, iogurte (que é um alimento muito rico em probiótico e que repõe a flora intestinal) e cogumelos. Também é importante ingerir castanhas e nozes porque também são alimentos ricos em ômega três''.

 

Nada de açuca


''O açúcar sempre é deletério, principalmente para as crianças. Isso vai estimular a criança a comer mais doce, mais açúcar, sendo que nesse período elas terão um gasto calórico baixo porque vão ficar mais tempo em casa. A consequência é que, com isso, vão ganhar peso mais fácil. Então, quanto mais açúcar elas comerem, mais vontade de comer açúcar elas vão ter. E os alimentos ricos em açúcar têm teor calórico que é rapidamente absorvido, mas não têm um poder sacietógeno alto. Então, elas vão ter vontade de repetir e comer cada vez mais doces, sem ter um valor nutricional''.

 

Muitas fibras


''Para as pessoas que são muito ansiosas e nesse período estão mais ansiosas ainda, é interessante procurar utilizar alimentos ricos em fibras e comer em intervalos de tempo menores. Se a pessoa comer com mais frequência alimentos de baixa caloria, num intervalo menor de tempo, ela fica mais satisfeita e isso reduz a ansiedade''.

 

 Nutrólogo Danilo Klein

 

Verduras, legumes e frutas são grandes fontes de antioxidantes (Foto: Reprodução/Instagram)

 

De olho na imunidade


''As pessoas que fazem parte do grupo de risco (idosos, asmáticos, pessoas com doenças do coração, fumantes e diabéticos, entre outros) devem ter uma alimentação saudável, rica em verduras, legumes e frutas, que são grandes fontes de antioxidantes. Não existe nenhuma recomendação ou orientação formal ou comprovação científica para uso de medicamentos ou suplementos que aumentem a imunidade''.

 

Passatempo


''As pessoas precisam ocupar o tempo delas em casa, seja preparando e cozinhando as refeições, seja fazendo alguma atividade física. Há diversos tutoriais na internet para isso. Esse também é o momento de colocar as tarefas em dia, arrumar o armário, organizar pastas no computador, terminar aquele projeto que estava esquecido, estudar algo do seu interesse, fazer uma faxina mais caprichada, ler livros. Se a gente não ocupar o tempo com isso, vamos acabar abrindo a geladeira e comendo além do necessário''.

 

 Nutricionista Izabella Rocha

 

Especialista diz que o melhor é evitar os açúcares, que não ajudam no processo anti-inflamatório (Foto: Reprodução/Instagram)

 

Sem ansiedade


''Entendo que estejamos passando por um momento de ansiedade e confinamento, o que afeta diretamente no consumo dos alimentos para muitas pessoas. Mas o importante é estar bem alimentado. Sugiro que as pessoas façam refeições como café da manhã, lanches intermediários, almoço, jantar e ceia de forma equilibrada e evitando pular cada uma delas. A saciedade diminui a vontade de beliscar a toda hora. Então o ideal é se distrair com coisas de seus interesses: livros, arrumações, estudos, etc. Dessa forma pode-se canalizar o foco para outros interesses e se sentir produtivo, o que também diminui a ansiedade''.

 

Dica para os pequenos


''A primeira coisa é arrumar atividades que sejam do interesse da criança, para que ela não aprenda a vincular o ócio à comida. Atividades como cozinhar podem ser muito interessantes, um momento de união e até de aprendizado. Os responsáveis podem ensinar receitas saudáveis a elas, como saladas de frutas, biscoitos de fruta com aveia, snacks de legumes, muffins integrais ou de legumes. Os adultos também não podem deixar de realizar com seus filhos as principais refeições, garantindo dessa forma uma alimentação saudável''.

 

Imunidade poderosa


''Acho muito importante esclarecer que o sistema imunológico é criado ao longo do tempo. A alimentação saudável e equilibrada no dia a dia é fundamental para que estejamos com reservas de nutrientes e minerais que nos deixem mais preparados para combater infecções, gripes, vírus e doenças. O ideal é garantir um bom aporte de proteínas, zinco, selênio, vitamina A, vitamina C, vitaminas do Complexo B e uma microbiota intestinal saudável''.

 

Para quem não come quando está ansioso


''A primeira dica é tentar fracionar as refeições em pequenas quantidades e mais vezes ao dia. Caso a pessoa não consiga, deve procurar a orientação de um profissional capacitado para suplementar adequadamente os nutrientes. A recomendação é que todos sigam uma alimentação saudável e equilibrada, pois isso interfere no sistema imunológico como um todo. Ainda não temos o conhecimento de alimentos específicos para combater o coronavírus''.

 

 Farmacêutico homeopata Jamar Tejada

 

É importante manter uma hidratação diária no corpo (Foto: Reprodução/Instagram)

 

Hidratação em dia


''É de extrema importância manter uma hidratação diária no corpo, beber muita água e incluir em sua dieta frutas ricas em água, tais como abacaxi, laranja, bergamota (tangerina) e melancia, mantendo um corpo saudável e longe da desidratação''.

 

Força para o sistema imunológico


''As pessoas têm que ingerir alimentos saudáveis, já que eles aumentam a imunidade, prevenindo resfriados e até mesmo um corpo cansado. Recomendo que elas apostem nos alimentos antioxidantes, anti-inflamatórios e fermentados como o kefir ou os próprios probióticos, que podem ser encontrados em farmácias de manipulação e/ou drogarias, e reforçam a saúde intestinal. Uma flora intestinal sadia reforça o sistema de defesa. Também aconselho que todos caprichem em alimentos ricos em zinco, betaína, B6, B12 , selênio, ácido fólico, ácido alfa-lipóico, vitamina A, C, E e magnésio (como folhosos verdes escuros). Também é importante o uso de brasseas (brócolis, couve-flor), que contêm entre seus componentes um substância chamada indol-3 carbinol, que junto com curcumina (açafrão), vitamina D, própolis e licorice (alcaçuz) dão aquele 'up' contra o processo da multiplicação viral''.

 

O poder do chás naturais 


''Os chás de eucalipto, abacaxi, gengibre com limão e hortelã agem como expectorante natural, combatendo infecções e aliviando a respiração, além de conter vitaminas e outros nutrientes essenciais nesse processo de defesa para o nosso corpo''.

 

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Os chás agem como expectorante natural (Foto: Reprodução/Instagram)

Fotos: Reprodução

 

Globo/Quem

Brasil : HIDROXICLOROQUINA
Enviado por alexandre em 21/03/2020 20:33:21

O que é hidroxicloroquina, remédio promissor contra o novo coronavírus

Hidroxicloroquina, cloroquina e remdesivir. Esses são os medicamentos que, segundo estudos científicos, podem ser eficazes no combate ao novo coronavírus.

A hidroxicloroquina, também conhecida pelo nome comercial Reuquinol, é a mais promissora. O remédio é usado para o tratamento da malária desde os anos 1930, mas também já foi usado para combater doenças como artrite reumatoide e lúpus.

O remédio chegou a ser substituído por outros recentemente porque o protozoário parasita plasmodium falciparum, causador da malária, tornou-se resistente à sua ação. A hidroxicloroquina podia ser usada para prevenir ou combater a malária.

O medicamento já se mostrara anteriormente eficaz contra a Sars, uma doença respiratória aguda que surgiu na China em 2002 e pertence ao grupo coronavírus, assim como o vírus causador da atual pandemia de Covid-19.

Em um estudo publicado por cientistas chineses em 18 de março na revista científica Nature, as drogas hidroxicloroquina e remdesivir se mostraram capazes de inibir a infecção do SARS-CoV-2 (nome do novo coronavírus) em simulação in vitro.

Outro estudo feito na França, realizado pelo Instituto Mediterrâneo de Infecção de Marselha, publicado no periódico científico International Journal of Antimicrobial Agents, mostra que a hidroxicloroquina teve desempenho positivo. Em alguns casos, foi usado também um antibiótico chamado azitromicina, que combate infecções pulmonares causadas por bactérias.

Gregory Rigano, orientador de pesquisa na Universidade de Stanford, nos Estados Unidos, e coautor de um estudo sobre o uso de hidroxicloroquina em humanos para combater o coronavírus. Em um experimento feito com dois grupos, um que recebeu o medicamento e outro que não o recebeu, o resultado da droga no combate ao novo coronavírus foi eficaz. O antibiótico azitromicina foi usado em conjunto com a cloroquina, como no estudo feito na França.

O estudo ainda está para ser publicado, mas Rigano já concedeu uma entrevista a uma rádio americana falando sobre o tema. “Esse será o estudo mais importante a ser lançado sobre o tema. Ponto”, disse Rigano. O bilionário Elon Musk também publicou uma mensagem no seu perfil no Twitter nesta semana afirmando que a droga poderia ser eficaz contra o novo coronavírus. A FDA realiza testes com a cloroquina para combater a Covid-19.

Apesar de promissora, a droga ainda precisa de mais testes clínicos antes de ser distribuída amplamente para a população de forma segura. Por isso, Donald Trump, presidente dos Estados Unidos, pediu que a Federal Drug Administration, análoga à Anvisa brasileira, seja ágil com o processo de testes e aprovação do medicamento.

Por conta da falta de aprovações clínicas do uso da hidroxicloroquina, a automedicação não é recomendada por médicos e pesquisadores.

Outro medicamento que tem se mostrado promissor contra o novo coronavírus é o remdesivir. Porém, por ser um medicamento experimental, não se espera que ele esteja amplamente disponível para o tratamento de um grande número de pessoas tão cedo quanto a hidroxicloroquina. A farmacêutica americana Gilead detém a patente do remdesivir.

Os medicamentos anti-virais lopinavir e favipiravir chegaram a ser considerados como drogas em potencial para tratar a Covid-19, mas um estudo divulgado na noite de ontem mostrou que elas são ineficazes. Com isso, os esforços dos cientistas de todo o mundo agora se voltam à hidroxicloroquina.


COVID-19: Hidroxicloroquina NÃO deve ser comprada para prevenção, alerta pesquisadora da Fiocruz

Publicado por: Fabricia Oliveira em


  • Notícia em áudio




margareth dalcomo - COVID-19: Hidroxicloroquina NÃO deve ser comprada para prevenção, alerta pesquisadora da Fiocruz

Os brasileiros não devem comprar hidroxicloroquina para se prevenir contra o coronavírus. O alerta é feito pela pneumologista Margareth Dalcolmo, pesquisadora da Fiocruz. “Não, não devem comprá-los de modo algum.”

O medicamento é usado por pacientes com doenças autoimunes. Segundo ela, por causa do aumento da demanda em farmácias, pacientes que fazem uso contínuo da hidroxicloroquina podem ficar sem o remédio. Ela pede que quem comprou o medicamento devolva à farmácia.
“Quem deve usar esses medicamentos são as pessoas com doença autoimune e com malária. São pessoas que fazem uso contínuo dessa medicação durante anos de suas vidas e que precisam dela pra controlar as suas doenças e hoje já sentem falta na rede comercial de farmácia, porque foi comprada de maneira indevida”, diz Margareth.

Além de pacientes em tratamento contra malária, o remédio é usado por pessoas que tenham: artrite reumatoide, lupus eritematoso e outras doenças autoimunes. A pesquisadora da Fiocruz ressalta que não está comprovada a eficácia da hidroxicloroquina no tratamento e no combate ao coronavírus.

“Não tem sentido. A hidroxicloroquina vendida comercialmente não trata a infecção por coronavírus, é usada nas condições de terapia intensiva, para casos especiais muito graves. Ela não serve pra prevenção e não serve pra tratamento de formas leves. Até o momento, não há nenhuma comprovação científica de que essa utilização seja recomendada. Nem no Brasil nem em nenhum outro local”, explica.
A pesquisadora diz que o uso de hidroxicloroquina contra a Covid-19 ainda é experimental, em pacientes que estejam em estado muito grave, em terapia intensiva.

“É preciso que as pessoas entendam que o tratamento com hidroxicloroquina é experimental, tem sido feito não só no Brasil, na rede privada, como em vários locais do mundo como uma tentativa de tratamento em pacientes em terapia intensiva, onde não há nenhuma outra terapêutica comprovadamente eficaz. É nessa condição que ela está sendo utilizada.”

Uso indevido

Margareth explica ainda que o uso indevido e sem acompanhamento médico pode acarretar em problemas de saúde: “Há efeitos colaterais relacionados ao uso indevido sim. Isso é controlado naqueles pacientes que fazem uso contínuo como, por exemplo, pessoas que usam a medicação com anticoagulante, pessoas que são cardíacas e que podem ter as suas arritmias cardíacas agravadas pelo uso desnecessário desse medicamento”.
A médica alerta que o remédio não deve ser usado por pessoas que tenham:

Tendência a arritmia cardíaca
Problemas oftalmológicos
Pacientes que façam uso de anticoagulante


Aumento da procura por hidroxicloroquina afeta tratamento de outras doenças


Casos de contaminação por coronavírus estão aumentando no país

 São Paulo - A corrida às farmácias para comprar hidroxicloroquina afeta a rotina de portadores de doenças autoimunes e de artrite, que tomam o medicamento de forma contínua. Na falta do remédio, pacientes decidiram até reduzir dosagem, mesmo sem indicação médica, para não ficar sem o medicamento.

 

A hidroxicloroquina é testada para o tratamento da covid-19 em países como França, China e Estados Unidos. Atualmente, é indicado principalmente para o tratamento de artrite reumatoide e lúpus, além da malária.

 

"Desde ontem, já percorri quase todas as farmácia daqui, do Rio, liguei para várias, tentei comprar pela internet, mas também não consegui", conta a autônoma Marcelle Fassini, de 35 anos, de Nova Iguaçu. Ela toma a medicação há 10 anos para o tratamento da lúpus. "Tentei manipular, mas também não consegui, uns lugares não têm e os que têm estão cobrando o dobro do que pago na farmácia. Já não sei mais onde procurar."

 

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Marcelle tem estoque suficiente só para mais uma semana de tratamento. Mesmo sem indicação médica, decidiu diminuir a dosagem pela metade "até achar uma solução". "Não podem fazer isso com a gente, nos deixar sem medicação."

 

De Porto Alegre, a pedagoga Lisiane Clipes, de 36 anos, viu a notícia sobre a fala do presidente americano Donaldo Trump - que exaltou os benefícios da hidroxicloroquina para o tratamento da covid-19 - e resolveu ligar para a farmácia para pedir mais uma caixa do medicamento. "Tenho pouco e imaginei que logo iria faltar, mas não havia mais em nenhuma", relatou. "Entrei em contato com meus familiares que também começaram a ligar e nada " Portadora de lúpus, ela acabou pedindo à médica para liberá-la para manipular o remédio.

 

O medicamento é fabricado no País pela Apsen (com o nome de Reuquinol), EMS (genérico) e Sanofi Aventis (Plaquinol). Em nota, a EMS disse que vai aumentar a produção.

 

A Ultrafarma afirmou que todas as 40 unidades disponíveis no site e as seis disponíveis em uma das sete unidades da rede foram vendidas na quinta-feira, no início do dia. A rede disse não ter previsão para repor o estoque, pois a EMS atenderá a demanda dos hospitais antes.

 

Uma das maiores redes do País, a Panvel também confirmou que todo o estoque de hidroxicloroquina está reservado exclusivamente para atendimento da rede hospitalar.

 

Segundo José Roberto Provenza, presidente da SociedadeBrasileira de Reumatologia, o uso medicamento só pode ocorrer por indicação médica. "Geralmente, não se prescreve para quem tem doenças cardiovasculares, hepáticas, oftalmológicas e gastrointestinais", disse.

 

Pesquisa feita pela InterPlayers, fornecedora de sistemas que integram toda a cadeia de saúde, mostra que as compras nas farmácias tiveram alta de 29% na semana passada, ante a mesma semana de fevereiro.

 

O monitoramento foi feito via sistemas de conectividade de farmácias, consumidores e distribuidores. A maior procura é por medicamentos para dor e inflamação (mais 50%) e antigripais (mais 123%).

 

 

"Não está faltando medicamento. Isso precisa ficar muito claro. Não compre tarja vermelha sem prescrição médica. Isso vai gerar maior dano que o coronavírus ", alertou o presidente-executivo do Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos (Sindusfarma), Nelson Mussolini.

 

O Dia

Brasil : A GRIPE
Enviado por alexandre em 19/03/2020 20:19:58

Há 100 anos, Gripe Espanhola matou presidente, afetou o Ceará e mudou o mundo

"O coronavírus representa uma ameaça sem precedentes", afirmou Tedros Adhanom Ghebreyesus, diretor-geral da OMS durante entrevista na última quarta-feira (18).

 

Conforme a doença avança pelo mundo - 200 mil casos já foram registrados até ontem - organizações e governos tomam medidas cada vezes mais drásticas para combater o vírus que, apesar de apresentar índices baixos de letalidade, pode ser fatal para o grupo de risco, principalmente idosos, e preocupa por ser altamente contagioso.

 

No entanto, a Covid-19 não é a primeira pandemia de uma doença respiratória aparentemente inofensiva que assolou o mundo: gripe suína, SARS, gripe aviária e outros tipos de vírus derivados da influenza, isto é, o vírus da gripe, já se espalharam pelo mundo.

 

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No entanto, nenhuma delas foi tão perigosa e tão letal como a pandemia de H1N1 de 1918 que ficou conhecida como gripe espanhola.

 

A doença atacou o planeta em um de seus momentos mais vulneráveis: no último ano da Primeira Guerra Mundial. Não se sabe ao certo a origem do vírus, mas a teoria mais aceita é que, apesar do nome, a doença começou no estado do Kansas, nos Estados Unidos.

 

 

Outras hipóteses seriam uma base militar norte-americana na França e também na China, país de origem do coronavírus. A Espanha acabou dando nome à doença por ter sido um dos primeiros países a tomar providências contra o vírus, que se espalhou rapidamente no país ibérico.

 

De acordo com especialistas, a gripe espanhola infectou cerca de 500 milhões de pessoas em todos os continentes, cerca de 27% da população mundial, que era de 1,9 bilhão na época.

 

 

Sobre as mortes, os números divergem bastante, principalmente por conta de países como China e Índia, mas a gripe espanhola tirou a vida de pelo menos 17 milhões de pessoas, podendo ter matado até mais de 100 milhões, entre 1% e 6% do total de pessoas no planeta.

 

O Brasil também foi atingido pela doença, após uma esquadra do País contrair o vírus no norte da África, a gripe espanhola se espalhou rapidamente pelo território nacional.

 

 

Foram mais de 35 mil mortos e, assim como no caso coronavírus, as cidades tiveram que entrar em quarentena para evitar que o contágio se espalhasse.

 

Gripe espanhola ajudou a preparar contra coronavírus

 

 

Além da diferença entre as doenças, H1N1 para a gripe espanhola e coronavírus para a COVID-19, o mundo, pouco mais de 100 anos depois da epidemia mais letal da era moderna, mudou muito e, apesar de não ter conseguido conter o avanço do coronavírus para os cinco continentes, tem muito mais informações a armas para lutar contra a nova pandemia.

 

A letalidade sem precedentes da gripe espanhola fez com que governos e universidades investissem em pesquisas sobre epidemiologia, além de investimentos no aumento de leitos de hospital. Com essa estrutura e esse conhecimento, além dos avanços tecnológicos que permitem a fácil comunicação, o mundo pode encarar a nova epidemia.

 

 

O conceito de "redução da curva", isto é, retardar o pico de contágio também foi criado a partir da experiência com a gripe espanhola. Com defasagem de leitos, médicos, recursos e até médicos, a doença matou milhões de pacientes não pode ser particularmente letal, mas não ter sido tratada propriamente. O cenário de guerra também deixou os sistemas de saúde ainda mais precarizados.

 

A resposta rápida e contundente, em escala global, à escalada do coronavírus é o que faz especialistas acreditarem que a pandemia seguirá com baixa letalidade e que a doença irá desaparecer ainda em 2020.

 

 

De acordo com o Ministério da Saúde, o pico do coronavírus deve durar entre abril e junho no País e a situação deve estar controlada até setembro. A previsão é parecida com a do governo norte-americano, que calcula que até julho todas as atividades poderão ser retomadas normalmente.  

 


Fotos: Reprodução

 

Terra

Brasil : OLHA O RISCO!
Enviado por alexandre em 13/03/2020 23:09:05

Fazer força para evacuar pode provocar AVC

Fazer muita força para conseguir evacuar pode provocar um AVC, mas é raro e a pessoa precisaria ter alguns problemas prévios de saúde, como um aneurisma com grande possibilidade de se romper, um vaso sanguíneo fragilizado ou até mesmo um histórico de acidente vascular cerebral.

 

Somado a esses fatores de risco, o intestino teria que funcionar muito devagar, fosse por doenças, como diabetes e distúrbios na tireoide, que prejudicam músculos do sistema digestivo responsáveis pela movimentação do que ingerimos e excretamos ao final do processo, ou por uma alimentação pobre em líquidos, fibras, verduras, legumes e frutas, gerando fezes duras e ressecadas.

 

Ao combinar essas condições a um esforço muito grande para evacuar, comparado ao que se faz ao levantar ou carregar uma carga muito pesada, poderia então ocorrer um AVC hemorrágico, que é caracterizado por um sangramento em consequência do rompimento de alguma das estruturas presentes dentro do cérebro pelo aumento da pressão arterial e intracraniana e que aqui teria como gatilho a chegada brusca do sangue vindo do abdome contraído.

 

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A pressão desse sangue também poderia deslocar algum coágulo com potencial de obstruir artérias e provocar outro tipo de AVC, o isquêmico, que representa cerca de 80% dos casos gerais de AVC, mas nesse específico, de evacuação por esforço, seria muito mais raro.

 

De volta ao AVC hemorrágico, por se tratar de uma situação de emergência comparada, em gravidade, com a de um infarto e com grande probabilidade de causar sequelas e levar a morte, o paciente precisaria ser levado às pressas para o hospital. Pessoas saudáveis, que nunca sentiram nada de diferente na hora de evacuar, mesmo tendo prisão de ventre, não devem se preocupar.

 

Ao contrário de quem tem os fatores de risco já mencionados, ou então é, ao mesmo tempo, obeso, hipertenso, sedentário e despreocupado em manter um controle rigoroso de glicemia e colesterol e evitar o consumo de gorduras, cigarros e bebidas alcoólicas.

 

Entre os sinais de alerta que podem indicar uma predisposição a ter um AVC hemorrágico estão sintomas que podem ocorrer de maneira súbita e mesmo durante o acidente, como dor de cabeça intensa associada com dificuldade para falar e raciocinar, fraqueza, alteração de sensibilidade, vômitos, perda visual e até mesmo da consciência e crises convulsivas.

 

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Para quem está se recuperando de um AVC, ou tem um aneurisma controlado, é possível ter uma vida normal, desde que faça acompanhamento frequente com o neurologista, adote uma rotina de hábitos saudáveis e siga algumas recomendações, como evitar fazer treinos de academia muito intensos e levantar peso em excesso e, em casos de risco de ruptura, tratar o aneurisma antes de qualquer iniciativa para reverter a obstipação intestinal.

 

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