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Brasil : PROFISSÕES
Enviado por alexandre em 08/07/2020 00:04:50

Saiba quais são as 10 profissões mais procuradas do mundo

A pandemia de coronavírus teve um impacto profundo no mercado de trabalho global. De acordo com dados do relatório da Organização Internacional do Trabalho das Nações Unidas, estima-se que o número de horas de trabalho perdidas no segundo semestre de 2020 seja equivalente a 400 milhões de empregos em período integral.

 

Por isso, desenvolver qualificações que se adequem aos cargos mais procurados pelos empregadores nesse “novo normal” está entre algumas das possíveis soluções para garantir espaço no mercado pós-pandemia.

 

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Em entrevista ao site CNBC, Josh Graff, gerente nacional do LinkedIn no Reino Unido, afirmou que a Grã-Bretanha está enfrentando o “mercado de trabalho mais difícil de uma geração” como resultado das consequências econômicas da covid-19. Isso porque o mercado de trabalho no Reino Unido atualmente está três vezes mais competitivo quando comparado ao mesmo período do ano passado.

 

Em um novo relatório divulgado neste mês, o LinkedIn identificou as funções mais demandadas na economia global a partir dos dados de vagas de trabalho em sua plataforma. "Acho que a beleza desses empregos é que você não precisa necessariamente de educação formal, pois você pode desenvolver as habilidades necessárias online", afirma Graff

 

Confira a lista das 10 principais funções mais requisitadas do mundo:

 

1. Desenvolvedor de software

 

2. Representante de vendas

 

3. Gestor de projetos

 

4. Administrador de TI

 

5. Especialista em Atendimento ao Cliente

 

6. Digital Marketer

 

7. Suporte de TI / Suporte técnico

 

8. Analista de informações

 

9. Analista financeiro

 

10. Designer gráfico

 

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Época Negócios

Brasil : AROMATERAPIA
Enviado por alexandre em 08/07/2020 00:02:18

Como controlar a ansiedade e a compulsão alimentar com os óleos essenciais

Quem nunca sentiu ansiedade na vida levanta a mão. Difícil achar alguém, não é? Parece que esse é o mal do século, já que em algum momento todos já experimentaram esse sentimento.

 

Pode ter sido por conta da prova na faculdade; da vez que precisou falar em público ou pedir aumento para o chefe; de problemas de saúde, na família ou amorosos; de brigas com amigos; ou de qualquer situação de estresse que desencadeou uma crise de ansiedade.

 

A ansiedade pode ser prejudicial quando passa a ser algo muito presente na vida da pessoa, impedindo-a de fazer suas atividades diárias. Nesses casos, o sentimento é preocupante e torna-se patológico, sendo necessário buscar ajuda profissional. O Brasil é o campeão proporcional em casos de depressão na América Latina e o país com mais casos de ansiedade no mundo. 

 

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Aromaterapia é uma terapia alternativa que pode trazer benefícios para saúde — Foto: Reprodução/Unsplash

 

Alguns sintomas mais comuns da ansiedade:


Preocupações exageradas com saúde, trabalho, família, dinheiro.


Medo e apreensão de alguma situação específica.


Sensação que algo ruim pode acontecer a qualquer momento.


Mente muito ativa e que pensa demais, falta de controle dos pensamentos, de organização de ideias e de foco.


Baixa autoestima.


Suor excessivo nas mãos, taquicardia e falta de ar.


Compulsão alimentar sem motivo.

 


Lembre-se que existem vários níveis de ansiedade. Alguns são mais fáceis de serem tratados e podem ser controlados somente com terapias naturais e complementares. Em casos mais graves, é necessário um acompanhamento médico mais presente, como a psicoterapia, e o uso de práticas naturais, como a Aromaterapia, usadas como complementos.

 

Quando inalamos um óleo essencial, o aroma segue até o cérebro, no nosso sistema límbico, que é o responsável pelos comportamentos e emoções. Geralmente os óleos extraídos de flores possuem propriedades calmantes, que são excelentes para ajudar a trabalhar a ansiedade, como o óleo essencial de Lavanda, Ylang Ylang ou Néroli, por exemplo.

 

Saiba como usar os óleos essenciais para controlar a ansiedade: 

 

Saiba os benefícios na aromaterapia — Foto: Reprodução/Unsplash


Óleo essencial de Lavanda:
é calmante, relaxante e pode ser utilizado em qualquer estado de ansiedade, ajudando no equilíbrio da mente e do corpo.


Óleo essencial de Ylang Ylang: ajuda a aliviar tensões nervosas, ansiedade e problemas relacionados ao estresse. Traz conforto e harmoniza.

 

Óleo essencial de Néroli: beneficia todos os problemas emocionais, é um tranquilizante natural para ansiedade, e excelente no combate à insônia causada pela ansiedade. É indicado para a “mente que nunca para”.


Além disso, os óleos cítricos também ajudam a combater a ansiedade. Descubra abaixo quais são:

 

Óleos essenciais: o que são, para que servem e como aplicar

 

Óleo essencial de Bergamota: é considerado um óleo relaxante e calmante, auxiliando no tratamento de situações de estresse, ansiedade e agitação.


Óleo essencial de Mandarina: é ansiolítico, ou seja, tem forte ação sedativa nas tensões emocionais.


Óleo essencial de Laranja Doce: é calmante, diminui o estresse, elimina o medo do desconhecido, é harmonizante e ansiolítico. Seu odor refrescante ajuda as pessoas a relaxar e descontrair.


Se preferir, opte pelos óleos essenciais amadeirados para controlar a ansiedade:

 

Óleo essencial de Vetiver: é sedativo, ajuda nos distúrbios do sono causados pela ansiedade e no esgotamento físico e mental. Ajuda a amenizar tensões resultantes de estresse, traz clareza mental e equilíbrio, quando as pessoas se sentem desconectadas e sem chão.


Como usar os óleos:

 

É indicado usar um difusor com os óleos — Foto: Reprodução/Unsplash

 

Uma sugestão é utilizar algum desses óleos no dia a dia em um colar aromático ou no difusor pessoal, pingando apenas 2 gotas diariamente. Na manhã, opte pelos óleos essenciais cítricos. Já durante a noite, é indicado pingar no difusor elétrico ou reuchaud 5 gotas do óleo essencial de Lavanda e Bergamota, diluídos em um pouco de água.

 

Se preferir, você pode fazer um creme com:

 

Blog Dr. Eichstaedt — Tratamentos & Receitas Os óleos essenciais ...

 

60g de creme neutro


7 gotas do óleo essencial de Lavanda


6 gotas do óleo essencial de Bergamota ou Laranja Doce


1 gota do óleo essencial de Vetiver


2 gotas do óleo essencial de Néroli


Modo de preparo: misture bem e faça uma massagem nos pés antes de dormir.

 

Você sabia? Óleos vibracionais podem ser usados nos alimentos 

 

Os óleos podem ser usados na comida também — Foto: Reprodução/Unsplash

 

Uma combinação perfeita para combater a ansiedade é a banana com o abacate. A banana é rica em triptofano, que é um aminoácido que age na produção do neurotransmissor serotonina, auxiliando no controle da ansiedade. Já o abacate é uma fruta rica em vitamina B3, ácido fólico, vitamina C, ferro, magnésio e potássio, que diminuem a ansiedade.

 

Uma sugestão é bater a banana com o abacate com um pouco de leite desnatado e incluir 2 gotas do óleo essencial vibracional de Laranja Doce e Néroli. Se preferir, use 6 gotas de um composto vibracional voltado para controle da ansiedade.

 

Essa combinação é indicada principalmente para o final da tarde, quando muitas pessoas sentem vontade de comer algo mais doce, por conta da ansiedade.

 

 

 

Em caso de dúvidas, consulte sempre um aromaterapeuta para orientações com relação ao óleos essenciais e vibracionais. E lembre-se: somente a Aromaterapia Vibracional pode ser usada na ingestão de alimentos com segurança e sem contraindicações.

 

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Os óleos essenciais trazem clareza mental e equilíbrio — Foto: Reprodução/Unsplash

Fotos: Reprodução

 

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Brasil : PROFISSÕES
Enviado por alexandre em 07/07/2020 00:00:00

Saiba quais são as 10 profissões mais procurada do mundo

A pandemia de coronavírus teve um impacto profundo no mercado de trabalho global. De acordo com dados do relatório da Organização Internacional do Trabalho das Nações Unidas, estima-se que o número de horas de trabalho perdidas no segundo semestre de 2020 seja equivalente a 400 milhões de empregos em período integral.

 

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Em um novo relatório divulgado neste mês, o LinkedIn identificou as funções mais demandadas na economia global a partir dos dados de vagas de trabalho em sua plataforma. "Acho que a beleza desses empregos é que você não precisa necessariamente de educação formal, pois você pode desenvolver as habilidades necessárias online", afirma Graff

 

Confira a lista das 10 principais funções mais requisitadas do mundo:

 

1. Desenvolvedor de software

 

2. Representante de vendas

 

3. Gestor de projetos

 

4. Administrador de TI

 

5. Especialista em Atendimento ao Cliente

 

6. Digital Marketer

 

7. Suporte de TI / Suporte técnico

 

8. Analista de informações

 

9. Analista financeiro

 

10. Designer gráfico

 

 

Época Negócios

Brasil : YES BANANA
Enviado por alexandre em 04/07/2020 00:12:59

A pandemia que ameaça destruir a fruta mais popular do mundo

Uma doença letal aparece do nada. Sua transmissão é silenciosa, espalhando-se antes que os sintomas apareçam. Uma vez contraída, já é tarde demais para detê-la — não há cura. A vida nunca mais será a mesma. Soa familiar?

Não se trata da covid-19, a doença causada pelo novo coronavírus. A Tropical Race 4 (TR4) afeta bananas. Também conhecida como mal-do-Panamá, é causada pelo fungo Fusarium oxysporum, que vem destruindo as fazendas de banana nos últimos 30 anos.

Seria apenas mais uma doença a afetar plantas se não fosse o fato de que, na última década, a epidemia se acelerou repentinamente, espalhando-se da Ásia para Austrália, Oriente Médio, África e, mais recentemente, América Latina, de onde vem a maioria das bananas enviadas para supermercados no Hemisfério Norte.

Atualmente, o mal-do-Panamá está presente em mais de 20 países, provocando temores de uma "pandemia da banana" e uma escassez da fruta mais consumida do mundo.

Cientistas de todo o mundo estão trabalhando contra o relógio para tentar encontrar uma solução, incluindo a criação de bananas geneticamente modificadas (GM) e uma vacina.

'Novo normal'?

Mas, assim como a covid-19, a questão não é apenas se podemos encontrar uma cura, mas também como viveremos com um "novo normal" que mudará as bananas para sempre?

O primeiro lugar para procurar pistas é na origem da banana moderna que todos conhecemos. Sua história mostra exatamente o que acontece se essa doença for ignorada.

Não é a primeira vez que as bananas enfrentam uma ameaça, explica Fernando García-Bastidas, pesquisador em saúde vegetal que estudou TR4 na Universidade de Wageningen, na Holanda, antes de trabalhar em uma empresa holandesa de genética vegetal que tenta combater a doença.

Na década de 1950, a indústria foi dizimada pelo que ele descreve como "uma das piores epidemias botânicas da história", quando o mal-do-Panamá ocorreu pela primeira vez.

Image caption Doença fúngica surgiu na Ásia

Origem

A doença fúngica surgiu na Ásia, onde evoluiu com as bananas, antes de se espalhar para as vastas plantações da América Central.

A razão pela qual foi tão devastadora, diz García-Bastidas, é o fato de que as bananas eram todas de apenas uma variedade, a Gros Michel ou 'Big Mike'.

Essa espécie havia sido escolhida para cultivo pelos produtores porque produz frutos grandes e saborosos que podem ser cortados da árvore ainda verdes, possibilitando o transporte de alimentos exóticos altamente perecíveis por longas distâncias, enquanto continuam amadurecendo.

Cada planta era um clone de aproximadamente mesmo tamanho e formato, produzido a partir de rebentos laterais que se desenvolvem a partir do caule das raízes, facilitando a produção em massa.

Isso significa que cada bananeira é geneticamente quase idêntica, produzindo frutas consistentemente, sem imprevistos. Do ponto de vista comercial era excelente, mas, do ponto de vista epidemiológico, era um surto à espera de acontecer.

O sistema de produção de bananas se baseou fragilmente na diversidade genética limitada de uma variedade, tornando-as suscetíveis a doenças, diz García-Bastidas.

Image caption Sistema de produção de bananas se baseou fragilmente na diversidade genética limitada de uma variedade, diz especialista

Lição aprendida?

Mas engana-se quem pensa que a indústria aprendeu a lição.

Foi iniciada, então, a busca por uma variedade para substituir a Gros Michel que poderia ser resistente ao mal-do-Panamá. Na década de 1960, uma espécie, a Cavendish, chamada no Brasil de banana nanica, mostrava sinais de resistência que poderiam salvar a indústria da banana.

Batizada em homenagem ao 7º duque de Devonshire, William Cavendish, por ele ter cultivado a planta em sua estufa em sua residência oficial, a Chatsworth House, a banana também poderia ser transportada verde — embora tivesse um sabor mais suave do que a Gros Michel.

Dentro de algumas décadas, ela tornou-se a nova referência para a indústria da banana e continua sendo até hoje. Mas para os cientistas que observavam com nervosismo as vastas plantações em expansão, era apenas uma questão de tempo até que houvesse outro surto.

Na década de 1990 uma nova cepa do mal-do-Panamá, conhecida como TR4, surgiu, novamente na Ásia, que era letal para as bananas Cavendish.

Desta vez, com uma economia globalizada em que pesquisadores, agricultores e outros visitantes das plantações de banana circulam livremente pelo mundo, ela se espalhou ainda mais rapidamente.

García-Bastidas, que completou seu doutorado em TR4 na Universidade de Wageningen, descreve a doença da banana moderna, que ataca o sistema vascular das plantas fazendo-as murchar e morrer, como uma "pandemia".

"As bananas estão inegavelmente entre as frutas mais importantes do mundo e são um alimento básico importante para milhões de pessoas", diz ele. "Não podemos subestimar o impacto que a atual pandemia do TR4 pode causar na segurança alimentar."

García-Bastidas foi quem viu pela primeira vez o TR4 fora da Ásia, na Jordânia, em 2013.

Desde então ele tem "cruzado os dedos" para que a doença não afete os países em desenvolvimento, onde as bananas são um alimento básico.

Mas registros da doença já foram observados na África, particularmente em Moçambique.

A razão pela qual o TR4 é tão mortal é porque, assim como a covid-19, ela se espalha por "transmissão furtiva", embora em diferentes escalas de tempo.

Uma planta doente ficará saudável por até um ano antes de mostrar os sintomas da doença: manchas amarelas e folhas murchas. Em outras palavras, quando a TR4 é identificada, já é tarde demais e ela terá se espalhado por esporos no solo em botas, plantas, máquinas ou animais.

García-Bastidas, que é natural da Colômbia, sabia que o TR4 chegaria ao centro da produção de banana na América do Sul.

Image caption Mal-do-Panamá, é causada pelo fungo Fusarium oxysporum

'Pior pesadelo'

Em 2019, seu pior pesadelo se tornou realidade — o telefonema veio de uma fazenda na Colômbia. As bananeiras tinham folhas amarelas e murchas. E o produtor queria lhe enviar amostras.

"Foi como um pesadelo", diz ele. "Num minuto estou na fazenda, no próximo no laboratório, no outro explicando para o ministro do governo colombiano que o pior já aconteceu. Durante muito tempo, não consegui dormir bem. Foi de partir o coração", lembra.

Como todos os outros países com TR4, a Colômbia está agora tentando retardar o surto enquanto o mundo observa com ansiedade os sinais da doença no restante da América Latina e no Caribe.

Como não há cura, tudo o que pode ser feito é colocar as fazendas infectadas em quarentena e aplicar medidas de biossegurança, como desinfetar botas e impedir o movimento de plantas entre fazendas. Em outras palavras, fazer o equivalente a lavar as mãos e manter o distanciamento social.

Paralelamente, a corrida para encontrar uma solução está a pleno vapor.

Na Austrália, cientistas desenvolveram uma banana Cavendish geneticamente modificada (GM) que é resistente ao TR4. A fundação Bill e Melinda Gates também está financiando pesquisas na área.

No entanto, apesar das fortes evidências científicas de que os alimentos geneticamente modificados são seguros, é improvável que a banana esteja na prateleira de um supermercado perto de você enquanto os órgãos reguladores e o público permanecerem desconfiados.

Para García-Bastidas, que agora trabalha na empresa de pesquisa KeyGene em colaboração com a Universidade de Wagegingen, na Holanda, a banana transgênica é uma "solução fácil" que pode resolver o dilema da indústria por cinco a dez anos, mas não solucioná-lo por completo.

Ao fim e ao cabo, diz ele, o maior obstáculo é ter uma indústria inteira baseada em uma única variedade clonada de outras plantas.

Os testes estão sendo desenvolvidos apenas para rastrear o TR4, já que as bananas têm sofrido por receber menos recursos com pesquisa do que outras culturas básicas.

Image caption Diversidade na cultura da banana é chave

Mais diversidade

Em vez disso, García-Bastidas quer introduzir mais diversidade na cultura da banana, para que ela seja mais resistente a surtos de doenças como o TR4. Ele ressalta que existem centenas de bananas com potencial para cultivo em todo o mundo. Por que não usá-las?

Já em países como Índia, Indonésia e Filipinas, as pessoas comem dezenas de variedades diferentes de bananas, com sabores, cheiros e tamanhos diferentes. Mas elas são difíceis de cultivar e exportar na escala da Cavendish, que foi criada para suportar o transporte através dos oceanos.

Em seu laboratório na Holanda, García-Bastidas e seus colegas estão usando as mais recentes técnicas de sequenciamento de DNA para identificar genes resistentes ao TR4 e produzir bananas que podem suportar a doença e ser comercialmente viáveis.

"Temos centenas de variedades de maçãs", ressalta. "Por que não começar a oferecer diferentes variedades de bananas?"

A melhor esperança é que uma banana resistente à exportação surja nos próximos cinco a 10 anos. Mas essa não é uma bala de prata. Depois de enfrentar não uma, mas duas pandemias no século passado, dessa vez a indústria da banana terá que buscar mais do que apenas introduzir outro clone no mercado.

Dan Bebber, professor associado de ecologia da Universidade de Exeter, no Reino Unido, passou os últimos três anos estudando os desafios ao sistema para manter o suprimento de bananas como parte de um projeto financiado pelo governo britânico, o BananEx.

Segundo ele, a melhor maneira para a indústria de banana sobreviver ao TR4 é mudar a forma como essa fruta é cultivada.

No momento, as bananas Cavendish são cultivadas em uma vasta monocultura, o que significa que não apenas o TR4, mas todas as doenças se espalham rapidamente. Durante o período de crescimento, as bananas podem ser pulverizadas com fungicidas de 40 a 80 vezes.

"Isso pode ter grandes impactos na microbiota do solo", diz Bebber. "Para cuidar das bananas, é preciso cuidar do solo."

Bebber aponta para relatos das Filipinas de que as fazendas orgânicas se saíram melhor contra o TR4 porque a microbiota no solo é capaz de combater a infecção.

Ele diz que as fazendas de bananas devem procurar adicionar matéria orgânica e talvez implantar um sistema de rotação de culturas para aumentar a proteção e a fertilidade, usando micróbios e insetos em vez de produtos químicos como "defensivos agrícolas", além de deixar mais espaços livres no terreno para incentivar a vida selvagem.

Isso pode significar um aumento no preço das bananas, mas a longo prazo elas seriam mais sustentáveis.

Segundo Bebber, as bananas são muito baratas hoje. Não apenas porque o custo ambiental de uma monocultura com produtos químicos pesados não foi levado em consideração, mas principalmente o custo social de empregar pessoas com salários muito baixos.

A ONG Banana Link, que faz campanhas sobre o assunto, culpa os supermercados por forçar preços cada vez mais baixos, comprometendo o meio ambiente, a saúde dos trabalhadores e, por fim, a vitalidade da safra de banana.

As bananas produzidas para o comércio popular garantem de alguma maneira que os agricultores recebam um preço justo por elas, mas Bebber diz que trabalhadores de todo o setor estão começando a exigir melhores salários.

Mais uma vez, ele diz que isso alimenta o TR4, já que eles precisam ser pagos de maneira justa para garantir que as fazendas sejam mais bem gerenciadas para a prevenção de doenças.

"Durante anos, falhamos em levar em consideração o custo social e ambiental das bananas", diz ele. "É hora de começar a pagar um preço justo, não apenas pelos trabalhadores e pelo meio ambiente, mas pela saúde das próprias bananas."

Image caption Pandemia da banana pode ter resultados positivos se nos forçar a cultivar bananas de maneira mais ecológica e a comer uma variedade maior de frutas, diz cineasta

'Bananageddon'

Jackie Turner, uma cineasta americana que questiona como as bananas são cultivadas desde que trabalhou em uma plantação como estudante, concorda que a solução está na justiça e na diversidade.

Em seu filme Bananageddon (uma combinação das palavras banana e armageddon), ela conversa com cientistas que tentam impedir a disseminação do TR4, especialistas em segurança alimentar que alertam sobre a escassez e trabalhadores nas plantações preocupados com seus meios de subsistência.

"O TR4 é muito parecido com a covid-19, pois não tem tratamento", diz ela. "É um cenário de 'dia do juízo final' para as bananas", afirmou.

Depois de viajar pelo mundo por dois anos para observar o impacto que o TR4 já está causando, Turner está convencida de que as bananas precisam ser cultivadas de uma maneira diferente, o que significa introduzir novas variedades.

Ela diz que isso não só será melhor para o meio ambiente e para a proteção contra doenças, mas também para o consumidor.

Para tentar incentivar o público a apoiar pequenos agricultores que cultivam variedades diferentes, ela criou a The Banana List (A Lista das Bananas, em tradução livre).

A compilação reúne as lojas que vendem diferentes variedades de bananas, para que consumidores possam experimentá-las e uma nova demanda surgir.

Por exemplo, a nanica vermelha, que tem um sabor que lembra framboesas, a dedo de moça, menor e mais doce que a Cavendish, ou a Blue Java, com gosto de sorvete de baunilha. As bananas não são apenas deliciosas, mas ajudarão a criar um tipo diversificado de agricultura, mais resistente a doenças.

Para Turner, a pandemia da banana pode ter resultados positivos se nos forçar a cultivar bananas de maneira mais ecológica e a comer uma variedade maior de frutas.

"Talvez a gente coma menos bananas e pague mais por elas", admite. "Mas sabemos que serão bananas melhores."

Esta reportagem faz parte do Follow the Food, uma série que investiga como a agricultura está respondendo aos desafios ambientais. Follow the Food traça as respostas emergentes para esses problemas — de alta e baixa tecnologia, local e global — de agricultores, produtores e pesquisadores dos seis continentes.

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  • Brasil : MACONHA
    Enviado por alexandre em 01/07/2020 09:26:25

    Brasil testará cannabis em profissionais de saúde no combate ao COVID-19

    O Brasil realizará nos próximos meses a sua maior e mais abrangente pesquisa em seres humanos para avaliar os efeitos da cannabis no tratamento de transtornos do humor. Com o título “Impacto do óleo integral de ​Cannabis na saúde mental de profissionais da linha de frente no combate a COVID-19”, o projeto vai recrutar 300 voluntários de todo o país entre médicos e enfermeiros que atuem no atendimento de casos suspeitos e confirmados de infecção por coronavírus.


    O estudo foi aprovado na última segunda-feira (29) pelo Comitê de Ética em Pesquisa com Seres Humanos (CEPSH) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). A pesquisa seguirá os protocolos mais rigorosos para esse tipo de investigação: randomizada, duplo cego e controlada por placebo.

    Nesse modelo, nem os médicos e nem os pacientes sabem quais voluntários tomarão o medicamento e quais receberão a substância inócua, o que assegura máxima confiabilidade e isenção aos resultados, com grau de confiança de 95%.

    Os medicamentos à base da erva serão produzidos pela Associação Brasileira de Apoio a Cannabis Esperança (ABRACE), associação de pacientes com sede em João Pessoa (PB), que também fará o cadastramento e a seleção dos voluntários neste link.

    “A aprovação dessa pesquisa é um marco para a medicina canabinoide no Brasil. Os efeitos ansiolíticos da cannabis são reconhecidos e bem documentados entre os especialistas da área e agora poderemos extrapolar esse universo. Com o estudo, esperamos sanar algumas dúvidas científicas ao aprofundar o conhecimento sobre os mecanismos moleculares e bioquímicos que fazem da cannabis uma opção eficaz e segura no tratamento dos transtornos de humor, principalmente ansiedade e estresse”, afirmou o professor doutor Erik Amazonas de Almeida, pesquisador responsável pela iniciativa.

    FÓRUM

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