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Brasil : PESTE SUÍNA
Enviado por alexandre em 12/10/2021 01:51:33

Ceará registra surto de peste suína e Rondônia não é zona livre da doença

Nove animais de uma mesma criação foram diagnosticados com a doença


Brasil registra surto de peste suína Foto: Pixabay

A Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) confirmou a ocorrência de um surto de peste suína clássica (PSC) no Brasil. De acordo com o comunicado, a infecção foi registrada no Ceará.

Ao todo, nove animais foram diagnosticados com a doença. Eles faziam parte de uma criação de subsistência. Dos nove, oito morreram da doença, e um foi sacrificado.

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– As investigações ainda estão em andamento para identificar a origem e as ligações epidemiológicas. As medidas de erradicação serão implementadas com abate dos animais existentes na propriedade e contatos dentro da mesma unidade epidemiológica – diz o boletim da OIE.

A peste suína clássica é também conhecida como cólera dos porcos ou febre suína. Trata-se de uma doença de origem viral, altamente contagiosa e afeta suínos e javalis. Letal nos animais, a doença não traz riscos à saúde humana e nem causa impacto na saúde pública.

O último registro da infecção no Brasil ocorreu em outubro do ano passado, em uma criação de subsistência no Piauí.

O Brasil tem 15 estados, além do Distrito Federal, considerados zona livre da doença:

– Rio Grande do Sul;
– Santa Catarina;
– Paraná;
– Minas Gerais;
– São Paulo;
– Mato Grosso do Sul;
– Mato Grosso;
– Goiás;
– Distrito Federal;
– Rio de Janeiro;
– Espírito Santo;
– Bahia;
– Sergipe;
– Tocantins;
– Roraima e
– Acre.

Brasil : GASOLINA CARA
Enviado por alexandre em 11/10/2021 09:45:58

Gasolina mais cara 4 motivos para a disparada dos preços
  • Camilla Veras Mota - @cavmota
  • Da BBC Brasil em São Paulo
Totem de posto de gasolina

Crédito, ANDRE COELHO/EPA

Legenda da foto,

Preço da gasolina subiu mais de 30% em 2021

*Reportagem atualizada em 8 de outubro de 2021, às 14h15

O preço médio da gasolina no país, que segue firme acima de R$ 6 e passa de R$ 7 em algumas localidades, deve continuar subindo nas próximas semanas.

Nesta sexta-feira (8/10), a Petrobras anunciou reajuste de 7,8% no combustível que sai das refinarias, uma semana depois de subir também o preço do diesel, e comunicou aumento também do gás de cozinha, o GLP.

Em nota, a estatal atribui as altas à "elevação nos patamares internacionais de preços de petróleo, impactados pela oferta limitada frente ao crescimento da demanda mundial, e da taxa de câmbio". E afirma que vinha evitando o "repasse imediato" da volatilidade para os preços internos - segundo a empresa, a gasolina estava há 58 dias sem aumento nas refinarias e o gás de cozinha, 95 dias.

Nas últimas semanas, o conjunto de fatores que vinha pressionando valor dos combustíveis no mundo ganhou um novo ingrediente: a explosão dos preços de gás natural, o GNL, em meio a temores de uma crise energética na Europa.

Entenda esta e outras razões para a disparada nos preços a seguir.

1. Aumento da demanda

A cotação do petróleo vem em uma sequência de alta forte desde o início do ano. O preço do barril do tipo Brent, referência internacional, passou de US$ 80 no último dia 28 de setembro pela primeira vez desde outubro de 2018.

Essa trajetória de alta impacta diretamente nos derivados — gasolina, diesel, gás natural, gás de cozinha — e é explicada por pressões dos dois lados: maior demanda e restrição de oferta.

Parte do aumento do consumo é explicada pela reabertura dos países que têm conseguido implementar de seus programas de vacinação contra a covid-19 — e o impacto da retomada tem sido mais forte do que o esperado em algumas regiões.

Mas essa não é a única razão.

Como explica a professora da Faculdade de Economia da Universidade Federal Fluminense (UFF) Julia Braga, a China vem usando mais gás natural como substituto do carvão em suas termelétricas. A medida é parte do esforço do país para cumprir as metas para redução da emissão de poluentes e entra na política de médio e longo prazo de transição energética da China.

"Isso também pressiona o preço do barril", ressalta.

O preço do gás natural disparou nas últimas semanas com o maior consumo também na Europa, surpreendida pela redução da geração de energia renovável, que vinha tendo papel cada vez mais importante na matriz da região.

Muitos dos parques eólicos do continente estão produzindo menos do que a capacidade porque tem ventado menos. No último dia 29 de setembro, a SSE Renewables, empresa britânica do setor, afirmou em comunicado que sua produção entre abril e setembro ficou 32% abaixo do previsto e apontou como uma das razões o fato de o último verão ter sido um dos que menos ventou na Irlanda e Reino Unido.

Além disso, a própria retomada das atividades em ritmo maior que o esperado elevou substancialmente o consumo de gás natural no continente durante o verão, sem que a oferta se recuperasse na mesma velocidade.

O cenário acendeu um alerta entre as autoridades, ante a iminência da chegada do inverno, quando o consumo de energia sazonalmente já cresce.

Plataforma de petróleo offshore

Crédito, Getty Images

Legenda da foto,

Produção entre países da Opep tem crescido em ritmo mais lento do que a demanda

2. Restrição de oferta

Se a demanda por petróleo e derivados cresceu de um lado, a oferta não acompanhou.

Uma das razões vem da própria dinâmica da Organização dos Países Produtores de Petróleo (Opep), um cartel que reúne 13 países e concentra cerca de 33% da produção global da commodity (por volta de 30 milhões de barris por dia).

O grupo muitas vezes limita a produção para evitar quedas substanciais nos preços ou mesmo valorizar a cotação do barril.

Isso aconteceu no ano passado, quando a Opep decidiu cortar a produção por conta da pandemia. As atividades estão sendo normalizadas gradativamente, com a expectativa de que a oferta seja completamente retomada até dezembro de 2022.

A demanda, contudo, vem crescendo em ritmo mais rápido.

O salto no preço do barril nos últimos meses tem levado países como os Estados Unidos a pressionar a Opep e seus aliados (que formam, com a organização, a Opep+) a acelerar a retomada. Assim como no Brasil, o preço da gasolina nos EUA deu um salto em 2021.

Dólar e real

Crédito, Getty Images

Legenda da foto,

Dólar se mantém resistente acima de R$ 5

3. Dólar alto

A valorização do barril de petróleo tem um duplo efeito para países como o Brasil, que passam por uma profunda desvalorização cambial.

O preço sobe não apenas porque a commodity em si custa mais, mas porque o dólar também está mais caro.

Uma série de fatores explica porque a moeda americana tem se mantido em patamar elevado, acima de R$ 5 por dólar. Alguns são externos, como a expectativa de aumento de juros nos Estados Unidos e de retirada do programa de estímulos monetários, outros, internos.

"Aí entra muito da crise institucional, a briga entre os poderes", explica Braga.

"E essa imagem muito ruim que o Brasil passa para o mundo inteiro, não apenas na parte política, mas também a visão anti-Ciência [do governo], a política ambiental, com aumento das queimadas, em um momento em que o mundo está cada vez mais sensível a essas questões. Tudo isso acaba afetando a decisão dos investidores internacionais de apostar no Brasil", avalia.

Bomba de gasolina

Crédito, PA

Legenda da foto,

Política de preços da Petrobras acompanha mercado internacional desde 2016

4. Elevação dos preços de biocombustíveis

Os biocombustíveis que entram na composição da gasolina e do diesel também experimentam forte alta, contribuindo para pressionar o preço final dos combustíveis.

O etanol anidro responde por 27% do litro da gasolina vendida dos postos; já o biodiesel hoje equivale a 10% do diesel que sai das bombas.

O primeiro acumula alta de quase 60% desde o início do ano, conforme os dados do Cepea/Esalq. O salto é consequência direta dos efeitos climáticos adversos que têm se abatido sobre o país: a falta de chuvas e as geadas de junho e julho reduziram a produção das lavouras de cana-de-açúcar, sua matéria-prima.

A soja usada no biodiesel, por sua vez, também está mais cara. Com maior demanda e a oferta também prejudicada pelas estiagens, a cotação da commodity acumula alta de mais de 70%.

Operário agachado e trabalhando em frente a logo da Petrobras pintado no muro

Crédito, Ueslei Marcelino/Reuters

Legenda da foto,

Plano estratégico da Petrobras foca na extração e reduz refino

Papel da Petrobras no mercado

O dólar e a cotação do petróleo vêm tendo mais influência sobre os preços de combustíveis no Brasil desde 2016, quando a Petrobras passou a praticar o Preço de Paridade Internacional (PPI), que se orienta pelas flutuações do mercado internacional.

A mudança de política foi uma resposta ao controle de preços que vigorou na estatal entre 2011 e 2014 como parte de uma estratégia do governo da então presidente Dilma Rousseff (PT) para segurar a inflação.

O caixa da companhia foi duramente afetado. De um lado, arrecadava menos que o potencial; de outro, chegava a subsidiar o preço, importando muitas vezes combustível mais caro e vendendo-o mais barato no mercado interno para fazer frente à demanda.

Os desequilíbrios levaram a empresa a elevar seu nível de endividamento, comprometendo a capacidade de investimento. Esse também foi um período em que bilhões em recursos foram desviados em grandes esquemas de corrupção.

Apesar de a estatal não ter monopólio sobre o refino no Brasil, a Petrobras ainda é a principal fornecedora de combustíveis no país. É dona de 13 das 18 refinarias em território nacional e concentra 98,6% da capacidade total de produção, conforme os dados da ANP relativos a 2020. Assim, os preços praticados pela empresa acabam tendo reflexo sobre toda a cadeia.

É uma companhia de economia mista e com capital aberto, com investidores privados. A União, contudo, é acionista majoritária.

Nos últimos anos, a companhia não apenas mudou sua política de preços. Ela também mudou seu foco, hoje mais concentrado na extração de petróleo do que no refino, pontua a professora da UFF Julia Braga. O chamado "plano de desinvestimento" da estatal prevê a venda de 8 de suas 13 refinarias.

"O pré-sal é um sucesso retumbante, tem um custo baixíssimo, enquanto a parte do refino não tem tanta competitividade. Então prevaleceu essa ideia de 'desverticalizar' para preservar sua geração de lucro", afirma a economista.

Uma capacidade menor de refino, diz a economista, significa maior dependência das importações, o que deixa a empresa com menor margem de manobra para amortecer as flutuações do mercado internacional sobre os preços.

"Agora a gente está vendo que esse outro extremo [em termos de visão para a empresa] 'cobra seu preço'. Você perde esse instrumento que poderia ser usado para tentar não repassar de imediato toda a volatilidade que se vê nos preços do petróleo", completa.

E o ICMS?

No caso da gasolina, a Petrobras responde por cerca de 34% do preço pago pelos consumidores. A estrutura de precificação foi utilizada no fim de setembro pelo presidente da estatal, Joaquim Silva e Luna, como argumento para defender a atual política de preços. Na ocasião, ele afirmou que "tudo o que excede R$ 2" não é responsabilidade da companhia.

Além dos 34% da Petrobras, cerca de 16,5% representam o custo do etanol anidro, 10,7% vão para distribuição e revenda, 11,3% correspondem aos tributos federais PIS/Pasep e Cofins e 27,7% ao ICMS, tributo estadual.

Há meses o ICMS tem sido objeto de atritos entre o governo federal e os Estados. No fim de agosto, Bolsonaro chegou a afirmar em entrevista que a alta dos combustíveis se devia à "ganância dos governadores".

Nesse sentido, Braga pondera que as alíquotas de ICMS praticadas pelos Estados não foram alteradas e, assim, não se pode atribuir o aumento nos preços ao tributo.

O valor nominal de ICMS pago por litro de combustível cresceu porque seu custo, usado como base para o cálculo, está maior.

As alíquotas, contudo, são as mesmas praticadas antes da atual crise: tanto em maio do ano passado, quando a gasolina custava em média R$ 4,00, quanto neste mês de setembro, com o preço a R$ 6, o percentual cobrado em São Paulo, por exemplo, é o mesmo, 25%.

Brasil : A OBESIDADE
Enviado por alexandre em 11/10/2021 09:39:17

Obesidade infantil veja como criar ambientes saudáveis para as crianças

A obesidade é uma ameaça para a saúde pública global e é lembrada nesta segunda-feira (11), Dia Nacional de Prevenção da Obesidade.

 

Além dos problemas de saúde, a obesidade também está relacionada com a vida social e o bem-estar das crianças e adolescentes. Como criar crianças mais saudáveis? Quais os riscos do excesso de peso na infância? Veja 8 pontos sobre a obesidade:

 

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1. As causas da obesidade


Se engana quem pensa quem a obesidade está ligada apenas à falta de exercício. Primeiramente, precisamos entender que é uma doença, não um desleixo.

 

A decisão de comer menos não está relacionada à força de vontade. "Existe uma região no nosso cérebro que regula essa nossa capacidade de tomar decisões, de dizer o 'não, obrigado'. Estudos já demonstraram que pessoas com obesidade têm uma diminuição do metabolismo cerebral nessa região. Mostra que elas têm um menor controle inibitório", explica a endocrinologista Cintia Cercato, presidente da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica (Abeso).

 

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A obesidade é uma doença multifatorial - o estilo de vida e fatores genéticos que influenciam a composição corporal. Falta de exercício físico, hábitos alimentares pouco saudáveis, sono insuficiente, estresse e aumento do tempo de tela podem aumentar o Índice de Massa Corpórea (IMC). Além disso, muitas crianças não têm acesso à alimentos mais saudáveis e são mais expostas.

 

"Não é só o ambiente e nem só a genética. É a junção dos dois. Há a predisposição genética, mas se a criança não estivesse em um ambiente que não fosse tão obesogênico, não ia crescer tanto os índices de obesidade infantil", pontua a endocrinologista.

 

A endocrinologista alerta que, em 40 anos, a obesidade infantil cresceu 1000% no mundo.


"Mas o que contribuiu para esse crescimento tão alarmante? Existem crianças que são geneticamente suscetíveis e o ambiente cada vez mais obesogênico, rico em alimentos ultraprocessados, uma redução da atividade física de um modo geral, isso vem fazendo com que a gente tenha esse crescimento", completa.

 

2. Qual o cenário da obesidade no mundo?


Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) apontam que a prevalência de obesidade no mundo triplicou entre 1975 e 2016. Sobre os jovens, a organização diz que o número de crianças com excesso de gordura corporal pode chegar a 75 milhões até 2025.

 

Segundo o Atlas Mundial da Obesidade, o Brasil estará na 5ª posição no ranking de países com o maior número de crianças e adolescentes com obesidade em 2030, com apenas 2% de chance de reverter essa situação se nada for feito.

 

Já um levantamento de 2020 do Sisvan/Ministério da Saúde mostra que, no país, uma em cada três crianças com idade entre 5 e 9 anos estava acima do peso, sendo que 9% delas com obesidade e 5%, com obesidade grave.

 

3. Como melhorar o ambiente para a criança?


Melhorar a alimentação não depende só dos pais e da escola. É necessário investir também em ambientes mais saudáveis e políticas públicas de prevenção.

 

"Precisamos ter promoção de ambientes mais saudáveis para a população. Uma cidade mais segura para que as pessoas possam fazer mais atividades físicas. Precisamos de uma rotulagem adequada dos alimentos. Merendas escolares e cantinas precisam ter opções mais adequadas. E dentro de casa ter o hábito de cozinhar a 'comida de verdade'", sugere a presidente da Abeso.

 

Em 40 anos, obesidade infantil cresceu 1000% no mundo — Foto: depositphotos

 

4. Como identificar a obesidade infantil?


O cálculo mais usado para identificar a obesidade é o do IMC, que divide o peso do paciente pela sua altura elevada ao quadrado. Entretanto, muitas vezes ele é falho para crianças e adolescentes, já que eles estão em fase de crescimento.

 

Pesquisas mostram que os pais só identificam a obesidade nos filhos depois que eles já estão com excesso de peso.

 

"Na criança, como a altura muda a cada idade, você não tem ponto de corte. Às vezes, é mais difícil para os pais identificarem que a criança está com um sobrepeso ou risco de obesidade", diz Cercato.

 

5. Como criar hábitos saudáveis?


O trabalho começa desde a primeira infância. Os pais devem oferecer alimentos mais saudáveis desde a primeira refeição da criança e não devem desistir no primeiro 'não gosto'.

 

"A alimentação é um hábito aprendido. Os pais precisam apresentar os alimentos e oferecer desde cedo verduras e legumes. Caso a criança diga 'não gosto', eles devem oferecer de outras formas, seja no preparo".

 

Obesidade infantil: dicas de alimentação e hábitos para prevenção - Sabor à  Vida Gastronomia

 

Outro ponto importante é: criar rotinas. O comer deve ter hora e lugar, sem distrações como televisão, celular, tablet, videogame. E a refeição deve ser feita em família.

 

E tente sempre incluir a criança nas tarefas. Leve a criança para a cozinha, para ajudar a preparar a refeição, deixe a criança escolher os alimentos (saudáveis!) na feira ou no mercado.

 

6. Quais os riscos da obesidade infantil?


Crianças e adolescentes que vivem com obesidade têm maiores chances de desenvolver doenças como diabetes tipo 2 na vida adulta, AVC, hipertensão, câncer colorretal e doença cardíaca coronária.

 

Pessoas que vivem com obesidade têm 80-85% mais probabilidade de desenvolver diabetes tipo 2.


Além disso, segundo Cercato, 84% dos adolescentes que vivem com obesidade têm probabilidade de se tornarem adultos obesos.

 

7. Obesidade também afeta a saúde mental


Obesidade também está relacionada com a vida social/emocional, com bem-estar e autoestima.

 

Conscientização contra a obesidade mórbida infantil

Fotos: Reprodução 

 

"A criança tem obesidade. Por conta da doença ela sofre bullying. Isso afeta a autoestima da criança e provoca um isolamento. E tem uma repercussão inclusive no comportamento alimentar. Aumenta a ansiedade, gera um estresse na criança que desencadeia no mecanismo do comer emocional, da compulsão, que acaba agravando mais a obesidade", alerta Cercato.

 

8. Como é feito o tratamento?


O tratamento inicial para crianças consiste em mudar os hábitos e estilo de vida: alimentação mais saudável e atividade física. Alguns medicamentos são aprovados para os adolescentes a partir dos 12 anos.

 

"Em casos muito extremos, pode-se fazer o uso de algum medicamento, mas a criança passa por uma avaliação adequada", explica a endocrinologista.

 

 

A cirurgia bariátrica é indicada para adolescentes com mais de 16 anos. "Em idades menores, somente em centros especializados e com uma avaliação multidisciplinar", alerta Cintia Cercato. 

 

Fonte: G1

Brasil : É PAU NO FOGO
Enviado por alexandre em 11/10/2021 09:25:41

Lenha é mais usada que o gás nas cozinhas brasileiras

Com o gás de cozinha custando mais de R$ 100 e a crise corroendo o orçamento das famílias mais pobres, a lenha ganhou espaço nos lares brasileiros durante a pandemia. Em 2020, o consumo de restos de madeira em residências aumentou 1,8% frente a 2019, segundo a Empresa de Pesquisa Energética (EPE).

Famílias estão guardando botijões de gás para usar apenas em emergências, e outras até venderam o fogão para fazer dinheiro na crise. Como solução, recorrem à lenha e ao carvão vegetal para cozinhar, um retrocesso em saúde e qualidade de vida.

Até 1970, 80% dos lares usavam pedaços de madeira para cozinhar e se aquecer. Com a massificação da eletricidade e do gás liquefeito de petróleo (GLP), o como gás de cozinha, esse quadro se alterou. Hoje, a eletricidade é a principal fonte de energia, mas a lenha ainda ocupa a segunda colocação na matriz residencial, com 26,1% de participação, seguida do GLP (24,4%), de acordo com a EPE.

O gás estava sendo mais consumido do que a lenha até 2017, quando o preço do botijão começou a disparar. Naquele ano, a Petrobras alterou sua política de preços e começou a reajustar o GLP toda vez que a cotação do petróleo e o câmbio subiam, assim como já fazia com a gasolina e o óleo diesel.

Como a commodity se valorizou muito no ano passado, o GLP disparou no Brasil. O resultado foi um crescimento ainda maior do consumo de lenha em 2020, um ano de deterioração do mercado de trabalho e escalada da inflação. As estatísticas de 2021 ainda não estão disponíveis.

A projeção do órgão de planejamento energético do governo, no entanto, é de que o uso da lenha encolha apenas com “a retomada do crescimento da economia e o aumento da renda”.

“Até a metade do século 18, a lenha era a energia predominante, antes da invenção da máquina a vapor. Com o avanço tecnológico, o carvão e, depois, o petróleo e o gás assumiram a dianteira como fonte de energia. O avanço da lenha no Brasil representa um retrocesso em 200 anos”, afirma Rodrigo Leão, pesquisador do Instituto de Estudos Estratégicos de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (Ineep).

Algumas alternativas de baixo custo e emissão de carbono até são estudadas pela EPE. Uma delas é o aproveitamento de resíduos sólidos urbanos para produzir gás. “Poderiam ser construídos grandes biodigestores e canais de distribuição de biometano nas comunidades, por exemplo. Mas esbarramos em muitas dificuldades, até na coleta seletiva do lixo”, diz Carla Achão, superintendente de Estudos Econômicos, Energéticos e Ambientais da EPE.

Sem alternativas

Enquanto novas soluções não saem do papel, a demanda por lenha avança entre os mais pobres. Para essa fatia da população, o peso da inflação nos gastos do dia a dia é 32% maior do que para os mais ricos, segundo cálculos do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), com base no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A alta do gás foi um dos principais fatores para que os mais pobres sintam mais o peso da inflação, diz o Ipea.

Apenas neste ano, a Petrobras já reajustou o preço do GLP em 47,53%. Desde o início de 2020, a alta acumulada é de 81,5%. O aumento mais recente, de 7%, foi anunciado na sexta-feira, após 95 dias de estabilidade e forte pressão política para segurar o preço.

Um programa de acesso ao gás de cozinha está sendo elaborado pela estatal. O conselho de administração da empresa aprovou a liberação de R$ 300 milhões, em 15 meses, para ajudar as camadas mais pobres a comprar o botijão.

O modelo de distribuição desse dinheiro ainda não está definido. Se fosse usado para custear integralmente o produto, esse valor seria suficiente para beneficiar 400 mil famílias (considerando o botijão a R$ 100 e a duração de um botijão por dois meses), um número de pessoas pequeno frente aos cerca de 15 milhões inseridos no Programa Bolsa Família.

“É possível que parte da população que passou a utilizar a lenha na pandemia não consiga voltar a consumir o GLP imediatamente, no pós-pandemia. A lacuna econômica que se formou não será extinta na mesma velocidade da retomada. E, ainda, uma parte dessa mesma população vai pensar em comer carne antes de comprar gás. Esse é um problema social que vai além da questão do gás e precisa ser analisado de forma mais estruturada e em conjunto com programas sociais”, avalia Anderson Dutra, sócio da KPMG e especialista em energia e recursos naturais.

Brasil : KOMBUCHA
Enviado por alexandre em 08/10/2021 10:01:27

Conheça 6 benefícios do chá probiótico

Não é de hoje que a kombucha virou uma das bebidas mais populares da internet, principalmente entre as pessoas que buscam um estilo de vida mais saudável. A procura por hábitos melhores, inclusive, se revela uma tendência cada vez mais evidente entre as pessoas. Principalmente no atual momento, onde o avanço da vacinação contra a Covid-19, aos poucos, devolve atividades que ficaram no passado.

 

As pessoas, no geral, também estão mais ativas e buscando fortalecer o organismo. E é aí que entra a kombucha, uma bebida probiótica de origem chinesa. Segundo Ju Fuscaldo, aromoterapeuta e especialista em chás, o produto é feito a partir da fermentação S.C.O.B.Y, colônia de bactérias e leveduras que proporcionam ao organismo diversos benefícios.

 

“A kombucha produz enzimas que auxiliam na digestão e tem vitaminas do complexo B e K, provenientes para o processo metabólico dos microrganismos. Outro ponto importante é que seu consumo regular faz com que os tecidos recebam mais oxigênio e a partir daí consigam produzir mais energia” conta a especialista.

 

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Para facilitar o entendimento, Fuscaldo elencou os 6 principais benefícios do chá. Confira:

 

1 – Fortalece o sistema imunológico

 

“Por ser uma bebida probiótica e com ação antioxidante é um ótimo complemento para a dieta detox. Auxilia na imunidade do corpo, pois deixa o organismo menos suscetível a doenças. Além de melhora na ingestão e absorção de nutrientes que combatem a ação de radicais livres contra o envelhecimento precoce”, afirma.

 

2 – Kombucha é um estimulante natural

 

“Como possui o ferro, que é liberado durante o processo de fermentação, acaba sendo responsável por melhorar o transporte de oxigênio no sangue. Também tem uma pequena quantidade de cafeína, o que faz dela um estimulante para a produção de energia no nosso organismo”, revela Fuscaldo.

 

KOMBUCHA: O QUE É? – Laranja na Colher

 

3 – Funciona como um antibiótico natural

 

De acordo com a especialista, a kombucha possui inúmeras “bactérias do bem” em sua composição. Fator que auxilia no combate de microrganismos mal-intencionados e responsáveis por infecções e intoxicações alimentares.

 

4 – Kombucha alivia inflamações

 

“Uma dieta rica em fermentados, como a Kombucha, contribui de forma marcante para a redução de 19 compostos inflamatórios, entre eles a interleucina-6, que tende a desencadear diabetes tipo 2 e a artrite reumatoide”, afirma Fuscaldo.

 

O que é Kombucha e Qual seus Benefícios - Receita Natureba

Fotos: Reprodudução

 

5 – Melhora as articulações

 

“Entre os nutrientes encontrados no produto está a glucosamina, responsável pela produção do ácido hialurônico, que previne a dor nas articulações e consegue preservar justamente a produção do colágeno”, conta.

 

 

6. Facilita a digestão

 

“Os micro-organismos presentes na fermentação da Kombucha ajudam na saúde intestinal, evitando incômodos, como a prisão de ventre e a diarreia. Ela produz enzimas que combatem o mal-estar digestivo”, finaliza Fuscaldo. 

 

Fonte: Saúde em dia



Cúrcuma para o dente? Saiba o que dentistas pensam

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Foto: Reprodução

Dentistas alertam para o uso de receitas caseiras nos dentes

Vira e mexe surge uma nova moda no que diz respeito à saúde bucal e ingredientes famosos na culinária surgem como opções clareadoras ou de limpeza dos dentes. A cúrcuma é uma delas: com forte coloração amarela e um dos ingredientes do curry, a substância já foi, inclusive, defendida por famosos como substituta do creme dental.

 

Mas, afinal de contas, a cúrcuma é benéfica para a saúde bucal? Quando usada na composição de cremes dentais, sim. Porém, há riscos no uso de receitas caseiras para os dentes. Isso também vale para o flúor, um dos maiores avanços da odontologia em relação à prevenção da cárie dentária no mundo, inclusive no Brasil. Justamente por isso, até nossa rede de abastecimento acrescenta flúor na rede de água para ajudar no combate à cárie.

 

É importante ressaltar que as substâncias que compõem a fórmula dos cremes dentais disponíveis no mercado são seguras para o uso do consumidor. Esses ingredientes têm décadas de pesquisas científicas e de aprovação nos órgãos reguladores brasileiros, americanos e europeus.

 

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Todas as substâncias que compõem a fórmula dos cremes dentais disponíveis no mercado são seguras para o uso do consumidor. Esses ingredientes têm décadas de pesquisas científicas e de aprovação nos órgãos reguladores brasileiros, americanos e europeus.

 

Escovar os dentes com cúrcuma faz bem? - Atualidades

 

Caso deseje acrescentar ingredientes à sua saúde bucal, opte por cremes dentais que contenham esses ativos em sua composição e são testados para esses fins e liberados para o uso pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). E, em hipótese alguma, faça a higiene bucal com itens caseiros.

 

Cinco motivos escovar os dentes com pasta

 

1. A composição do creme dental contém 50% de agente abrasivo, que removem películas mais aderidas e fazem o polimento da superfície para evitar a adesão do biofilme.

 

2. Contém detergente para quebrar a gordura dos restos de comida em cadeias menores para serem removidas.

 

3. Contém flúor, que remineraliza os dentes, tornando-os mais fortes e prevenindo as cáries.

 

4. Contém agentes que previnem placas e tártaro.

 

 

5. Sua eficácia é comprovada cientificamente. 

 

Fonte: Terra

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