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Brasil : VALERIANA
Enviado por alexandre em 18/11/2021 14:48:02

Saiba como a valeriana ajuda a controlar ansiedade e aprenda a usá-la

A valeriana é uma planta medicinal da espécie Valeriana officinalis, também conhecida como valeriana-das-boticas ou valeriana selvagem, rica em ácidos valerênico e isovalérico com propriedades calmantes, sedativas e relaxantes, sendo muito utilizada para tratar vários problemas de saúde, especialmente insônia, ansiedade e estresse.

 

A parte mais utilizada da planta é a raiz, que pode ser usada na forma de chá ou em cápsulas. O chá de valeriana é uma excelente opção natural para tratar ansiedade, especialmente nos casos mais leves ou moderados, já que é sedativa e calmante, ajudando a evitar o estresse.

 

Além disso, a bebida também pode ser utilizada para facilitar o sono e aliviar a tensão física e mental de um dia de trabalho cansativo. Para isso, o ideal é que o chá seja tomado até 30 minutos antes de dormir, pois pode causar ligeira agitação antes de iniciar seu efeito relaxante.

 

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A valeriana não deve ser ingerida por grávidas, nem crianças com menos de 3 anos. Também não se deve exceder o consumo de 2 xícaras de chá por dia, pois pode provocar o efeito contrário, causando agitação e insônia.

 

A planta medicinal deve ser usada sempre com orientação de um médico ou outro profissional de saúde que tenha experiência com o uso de plantas medicinais, já que quando consumida em excesso pode causar dor de cabeça, dor de estômago e até irritabilidade.

 

Aprenda a fazer o chá de valeriana para ajudar a controlar a ansiedade:

Ingredientes

10 g de raiz de valeriana;
500 ml de água.

 

Modo de preparo

Colocar os ingredientes em uma panela e deixar ferver durante 10 minutos. Deixar repousar por 5 minutos, coar e beber 2 xícaras por dia. No caso de insônia, o chá deve ser ingerido até 30 minutos antes de dormir.

 

 

Embora o mecanismo de ação desta planta não seja totalmente conhecido, muitos estudos indicam que a valeriana causa um aumento dos níveis de GABA no organismo. O neurotransmissor ajuda a regular o sistema nervoso, acalmando e combatendo a ansiedade. Dessa forma, a valeriana pode ter um efeito semelhante ao de alguns medicamentos usados para tratar casos de ansiedade. 

 

Fonte: Metrópoles

Brasil : ZERO OU NÃO?
Enviado por alexandre em 15/11/2021 21:55:33

Refrigerante zero engorda?. Especialista esclarece a dúvida

Será que refrigerante zeroengorda? É provável que grande parte das pessoas que estão acima do peso já tenha se questionado sobre isso. E a resposta é um pouco mais complexa do que se pode imaginar.

 

É inegável que essas bebidas gaseificadas são repletas de sabor e, portanto, intensamente consumidas por indivíduos de todas as idades. Também é de senso comum que, por terem um grande nível de açúcar em suas composições, os refrigerantes são verdadeiros vilões quando o assunto é perda de gordura corporal. Então, a solução encontrada é apostar em produtos adocicados artificialmente e sem calorias.

 

No entanto, é possível que a estratégia não dê certo. De acordo com a médica nutróloga, Dra. Marcella Garcez, professora e diretora da Associação Brasileira de Nutrologia (ABRAN), o grande risco de consumir altas quantidades de refrigerante zero é desenvolver uma compulsão alimentar, que pode agravar a situação de sobrepeso e obesidade.

 

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Um estudo realizado com ratos e publicado pela Biblioteca Nacional de Medicina dos Estados Unidos confirma essa teoria. “Descobriu-se que pelo menos um adoçante artificial (aspartame) pode ocasionar danos a uma parte do cérebro que identifica quando é o momento que se deve parar de comer”, conta a Dra. Garcez.

 

Outra pesquisa divulgada pela entidade, dessa vez com testes em humanos, indicou que existe relação entre o ganho de peso e o consumo de bebidas adoçadas artificialmente – como o refrigerante zero, por exemplo. Segundo a médica, essas bebidas também podem causar outros prejuízos para a saúde, como o aumento do risco de câncer, doenças cardiovasculares e problemas renais.

 

Já um terceiro estudo publicado pela instituição revelou o aumento de grelina no organismo de pessoas que consomem bebidas gaseificadas. “A grelina é um hormônio produzido principalmente pelo estômago e intestino, que é responsável por estimular a sensação de fome quando o estômago está vazio”, explica a médica. Ou seja, quando os níveis dessa substância estão acima do desejável, crescem também as chances de compulsão alimentar. A ingestão de refrigerante zero estimula a produção desse hormônio e pode provocar o aumento do consumo de calorias durante o dia.

 

“Embora este estudo não tenha avaliado a ingestão de alimentos ou alterações de peso dos alunos após beber diferentes tipos de bebidas, os níveis aumentados de grelina após o consumo de bebidas carbonatadas (refrigerante normal, zero, diet ou água com gás) tornam plausível que essas bebidas possam causar fome, aumento do consumo de alimentos e ganho de peso. E isso é motivo de preocupação”, alerta a nutróloga.

 

Como substituir o refrigerante zero

 

A recomendação mais saudável é substituir todas essas bebidas por água. No entanto, é fato que, de vez em quando, é comum ter vontade de beber algo mais saboroso. Nesses casos, as opções mais agradáveis para o organismo são chás e água com infusão de frutas. “Sucos, cafés e outros líquidos, não adoçados com açúcar, podem ser consumidos com moderação”, conta a Dra. Garcez.

 

“Outra forma de mudar os hábitos e diminuir o consumo é perceber qual momento você ingere mais refrigerante, buscando opções que podem ser mais vantajosas, por exemplo, comendo uma fruta como sobremesa, ou apostando em um chá. O kombucha também é uma boa opção”, revela.

 

 

Porém, para as pessoas que bebem refrigerante todos os dias, optar por produtos zero é uma alternativa que faz sentido. “Uma bebida gaseificada de baixa caloria ainda pode ser uma escolha razoável, contanto que você fique de olho no resto de sua dieta e no seu peso”, alerta a médica.

 

Fonte: Saúde em dia

Brasil : A TRANSFORMAÇÃO
Enviado por alexandre em 12/11/2021 15:27:47

Agricultores transformam deserto em floresta no Semiárido

Sistema que concilia produção de alimentos com restauração da Caatinga atrai animais silvestres e ajuda a reverter desertificação no interior do Nordeste.

Por BBCAgrofloresta em Poções (BA) em área que até três anos atrás tinha "solo compactado e não produzia nada" — Foto: BBC

Agrofloresta em Poções (BA) em área que até três anos atrás tinha "solo compactado e não produzia nada" — Foto: BBC

Uma mancha esverdeada se destaca na paisagem ondulada dos arredores de Poções, pequeno município no Semiárido baiano.

Ali, a profusão de cactos, suculentas e árvores da Caatinga contrasta com a pastagem degradada e os solos nus do entorno.

O responsável pelo "oásis" é o engenheiro aposentado Nelson Araújo Filho, de 66 anos.

"Quando comecei aqui, o solo era compactado e não produzia nada", ele diz à BBC News Brasil.

Sentado na sombra de um umbuzeiro, Araújo conta que por muitos anos aquela área, que pertence a seu pai, abrigou roças de milho e aipim. Depois, virou pasto para gado.

Mas os anos de uso intensivo esgotaram o solo e o deixaram em vias de virar deserto — fenômeno que atinge cerca de 13% das terras do Semiárido brasileiro, segundo o Laboratório de Análise e Processamento de Imagens de Satélites da Universidade Federal de Alagoas.

Imagem de satélite mostra o verde da agrofloresta de Nelson Araújo Filho se destacando na paisagem um ano após a implantação do sistema, em 2019 — Foto: Google

Imagem de satélite mostra o verde da agrofloresta de Nelson Araújo Filho se destacando na paisagem um ano após a implantação do sistema, em 2019 — Foto: Google

Araújo começou a reverter o processo há três anos com a implantação de um sistema agroflorestal em 1,8 hectare, área equivalente a dois campos de futebol.

O método, que tem sido adotado em várias regiões brasileiras e do mundo, se espelha no funcionamento dos ecossistemas originais de cada região.

Abundância sem irrigação

No início, Araújo plantou espécies da Caatinga que sobrevivem mesmo em solos degradados, como a palma forrageira e o avelós. Depois, passou a podar a vegetação com frequência, usando todo o material cortado para cobrir e adubar o solo.

Com a melhora das condições, espécies mais exigentes, como árvores frutíferas e de grande porte, já começam a pedir passagem. A abundância de flores e frutos atrai aves e abelhas; e animais silvestres que há muito não eram vistos, como veados, voltaram a circular pela região.

Em mais alguns anos, Araújo espera que seu sistema se assemelhe a uma área intocada da Caatinga, com plantas de todas as alturas e alta variedade de espécies, de onde possa tirar mel, frutas e alimento para rebanhos o ano todo.

E tudo isso sem usar agrotóxicos, adubos químicos ou uma só gota de água com irrigação.

"Não falta água na Caatinga", diz o agricultor, referindo-se ao orvalho que banha a vegetação todas as noites e que o deixa com a roupa molhada ao visitar a agrofloresta pela manhã.

Ele afirma que a água do sereno é suficiente para "manter o sistema funcionando".

Nelson Araújo Filho (à esq.) mostra sua agrofloresta ao suíço Ernst Gotsch, um dos principais difusores dos sistemas agroflorestais no Brasil — Foto: BBC

Nelson Araújo Filho (à esq.) mostra sua agrofloresta ao suíço Ernst Gotsch, um dos principais difusores dos sistemas agroflorestais no Brasil — Foto: BBC

"A chuva, para mim, é um bônus", diz, questionando a noção de que, no Semiárido, toda plantação precisa de irrigação ou de verões chuvosos para prosperar.

Ferramenta contra as mudanças climáticas

Técnicas como as usadas por Araújo têm atraído holofotes num momento em que líderes globais discutem como frear as mudanças climáticas — objetivo da Conferência das Partes (COP-26) que ocorre neste mês em Glasgow, na Escócia.

Para climatologistas, sistemas agroflorestais são ferramentas tanto para a adaptação às mudanças quanto para a redução do ritmo das transformações.

Isso porque a diversidade dos sistemas deixa os agricultores menos vulneráveis a extremos climáticos, ao mesmo tempo em que as agroflorestas ampliam a absorção de carbono na atmosfera.

E, segundo os especialistas, o Semiárido brasileiro já tem sido uma das regiões mais afetadas pela mudança do clima no mundo.

Em seu último relatório, divulgado em agosto, o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) afirmou que o Semiárido tem enfrentado secas mais intensas e temperaturas mais altas, condições que tendem a acelerar a desertificação de seus solos.

Mapa das áreas suscetíveis à desertificação no Semiárido brasileiro — Foto: LAPIS

Mapa das áreas suscetíveis à desertificação no Semiárido brasileiro — Foto: LAPIS

Daí a urgência em substituir uma agricultura que fragiliza os solos por outra capaz de restaurá-los.

Em seu relatório de 2019, o IPCC já havia dito que "sistemas agroflorestais podem contribuir com a melhora da produtividade de alimentos ao mesmo tempo em que ampliam a conservação da biodiversidade, o equilíbrio ecológico e a restauração sob condições climáticas em mutação".

Maior infiltração da água

Para a agrônoma Eunice Maia de Andrade, professora da Universidade Federal do Ceará, sistemas agroflorestais são capazes de recuperar uma boa parcela dos solos do Semiárido.

Especialista em conservação de solo e água no Semiárido, com doutorado em Recursos Naturais Renováveis pela Universidade do Arizona (EUA), Andrade afirma que esses sistemas facilitam a infiltração da água e reduzem seu escoamento superficial, o que protege a microbiologia do solo e ajuda a reter nutrientes.

Mas ela afirma que a implantação do sistema seria "muito difícil" em algumas partes do Semiárido, como em regiões onde o solo é muito raso e rochoso, ou em áreas onde chova menos de 500 milímetros ao ano.

As partes mais secas do Semiárido brasileiro recebem cerca de 250 mm de chuva ao ano, um terço do índice verificado nas partes mais úmidas da região.

Em Poções, onde Nelson Araújo Filho implantou seu sistema agroflorestal, o índice médio de chuvas é de 624 mm/ano, segundo o portal Weather Spark.

Para a professora Eunice Maia de Andrade, o combate à desertificação exige "um conjunto de ações e técnicas distintas", que considerem o nível de chuvas e as aptidões de cada local.

Área desertificada no interior de Alagoas, onde fenômeno atinge 32,8% do território estadual — Foto: ASCOM-GOVERNO DE AL

Área desertificada no interior de Alagoas, onde fenômeno atinge 32,8% do território estadual — Foto: ASCOM-GOVERNO DE AL

Preconceito e resistências

Nos últimos anos, vários coletivos e movimentos sociais têm realizado cursos e vivências no Semiárido para estimular a adoção de sistemas agroflorestais ou agroecológicos.

Os dois conceitos são semelhantes e se opõem à chamada Revolução Verde, conjunto de técnicas agrícolas que se disseminaram pelo mundo a partir dos anos 1930 e se baseiam no uso intensivo de fertilizantes, agrotóxicos e mecanização.

Já a agroecologia e os sistemas agroflorestais buscam conciliar a produção de alimentos com a restauração ambiental. Além disso, valorizam a autonomia dos agricultores e o uso dos recursos que já estão disponíveis no local.

Uma das organizações que têm difundido as práticas no Semiárido é Centro de Assessoria e Apoio a Trabalhadores e Instituições Não-Governamentais Alternativas (Caatinga).

Um dos membros do grupo, Vilmar Luiz Lermen, recebe frequentemente em seu sítio em Exu, Pernambuco, agricultores de vários Estados interessados em aprender os métodos e visitar uma agrofloresta com 15 anos de idade.

Casa do agricultor Vilmar Luiz Lermen rodeada por agrofloresta em Exu, no Semiárido de Pernambuco — Foto: Arquivo pessoal

Casa do agricultor Vilmar Luiz Lermen rodeada por agrofloresta em Exu, no Semiárido de Pernambuco — Foto: Arquivo pessoal

No Semiárido, porém, assim como em outras partes do país, há obstáculos à penetração dessas ideias e relutância em abandonar certas práticas tradicionais.

O próprio Nelson Araújo Filho enfrentou resistências quando começou a implantar sua agrofloresta em Poções.

Alguns vizinhos e parentes protestaram, afirmando que a grande presença de palma forrageira (um tipo de cacto) na plantação desvalorizaria a área.

Isso porque essa espécie é bastante usada como alimento para cabras, cuja criação é associada à pobreza na região.

Os descontentes defendiam que, em vez de palma, ele plantasse capim para bois, já que a pecuária bovina, ao contrário, é uma atividade valorizada.

Sistema agroflorestal implantado há 15 anos em Exu, na região semiárida de Pernambuco — Foto: Arquivo pessoal

Sistema agroflorestal implantado há 15 anos em Exu, na região semiárida de Pernambuco — Foto: Arquivo pessoal

Vegetação espinhenta

Agricultores que implantaram sistemas agroflorestais em outros pontos do Semiárido lidam com questionamentos semelhantes.

Antonio Gomides França, que há um ano e meio cultiva uma agrofloresta no Crato, interior do Ceará, diz que muitos vizinhos relutam adotar seus métodos por não saber como lidar com a vegetação da Caatinga nas áreas onde os sistemas são implantados.

Em geral, essa vegetação é formada por árvores duras e espinhentas que sobrevivem em solos degradados, como a jurema, a unha de gato e o mameleiro.

Quando uma agrofloresta é plantada, é preciso podar ou derrubar essas árvores para dar lugar a outras espécies que ajudem a recuperar o solo e ampliem a diversidade do sistema.

"Mas o agricultor, quando vai derrubar essa vegetação espinhenta, não sabe como organizar o material, então ele derruba e taca fogo", diz França.

Antonio Gomides França na agrofloresta que implantou no Crato, Ceará — Foto: Arquivo pessoal

Antonio Gomides França na agrofloresta que implantou no Crato, Ceará — Foto: Arquivo pessoal

O problema é que a queimada se contrapõe radicalmente aos conceitos agroecológicos, pois deixa o solo exposto à erosão e mata microorganismos essenciais para a vida vegetal - além de gerar emissões de gases causadores do efeito estufa.

Para França, no entanto, com técnicas e equipamentos simples, é perfeitamente possível abrir mão do fogo no Semiárido, usando as plantas espinhentas para adubar e proteger o solo.

Outra vantagem do sistema em relação à agricultura convencional, diz ele, é a diminuição dos riscos por conta da diversidade de espécies. Enquanto o agricultor convencional deposita todas as suas fichas em alguns poucos alimentos, podendo perder tudo se não chover no mês certo ou se surgir alguma praga, o agrofloresteiro maneja um sistema em que há colheitas o ano todo.

Implantação em série

Nos próximos meses, Gomides pretende implantar outra agrofloresta que ele quer transformar em um ponto de referência no Cariri, no Ceará.

Segundo ele, há grande dificuldade na região para encontrar mudas e sementes de plantas adequadas a agroflorestas.

Por isso, França quer criar um banco de matrizes dessas plantas para compartilhá-las com outros agricultores da região. O passo seguinte, diz ele, será criar uma "força coletiva" com moradores para implantar e manejar sistemas agroflorestais em série.

"Você chega com a estrutura, implanta, vai para a próxima área, até criar um circuito de agrofloresta popular na região."

Hoje Gomides diz que falta apoio técnico e incentivo do governo para que agricultores migrem para o sistema.

"Aqui somos nós por nós mesmos, estamos cavando uma cacimba na unha", diz.

Brasil : VIVA A VULVA
Enviado por alexandre em 12/11/2021 15:20:09

Entender o órgão feminino é 1º passo para afirmar direito à saúde sexual e ao prazer

A saúde da mulher passa pela vulva: clitóris, grandes e pequenos lábios, uretra, abertura vaginal e períneo (veja ilustração abaixo). Na anatomia feminina, este é o conjunto que forma a parte externa do órgão sexual e que toda mulher e todos os homens deveriam conhecer, seja para a plena realização sexual ou mesmo para os cuidados essenciais à saúde.

 

Mas a vulva é, para muitos, uma incógnita. Inclusive para um sem número de mulheres, vítimas do desconhecimento que não é fruto do acaso.

 

Apontando o contexto de repressão social e religiosa histórica sobre as mulheres, a médica ginecologista Mariana Viza lembra que muitas têm dificuldade para olhar e tocar o próprio corpo porque associam o ato a algo impróprio ou sujo, e o mesmo não ocorre de forma geral com os homens.

 

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(SAÚDE SEXUAL: esta reportagem integra série do G1 Sexualidade sobre o papel do sexo no bem estar e na saúde; leia as já publicadas sobre ejaculação precoce, aumento peniano, orgasmo feminino e mais.)

 

"O pênis é todo externo. Já a vulva a gente não enxerga ali, é preciso de um espelhinho. E desde criança já tem essa coisa de (a menina) 'não pode encostar'. Isso acaba prejudicando condições de saúde mesmo, porque o câncer de vulva, por exemplo, começa com uma manchinha bem pequenininha. Se a pessoa não olha, aquilo pode crescer, simplesmente por não olhar", aponta Mariana Viza.

 

Anatomia da vulva — Foto: Arte/g1

 

Para além das condições gerais de saúde, especialistas alertam que é preciso conhecer o papel da vulva no orgasmo feminino e exercitar a autodescoberta, para a qual a masturbação (que pode incluir os vibradores) é recomendada.

 

"Se a mulher não se acostuma a ter uma relação saudável com ela mesma, ela nunca vai conseguir compartilhar uma relação saudável com outra pessoa", diz Mariana Viza.

 

A médica ginecologista Mariana Viza — Foto: Reprodução/TV Globo

A médica ginecologista Mariana Viza 

 

Pesquisa comprova ignorância sobre o tema


A observação da realidade comprova a ignorância. Uma pesquisa publicada em março deste ano liderada por ginecologistas e epidemiologistas do Reino Unido revelou que, entre 191 participantes, apenas 46% conseguiram identificar que as mulheres possuem "três buracos": uretra, abertura vaginal e ânus.

 

Quando foi pedido para que os participantes nomeassem cada uma das sete estruturas que compõem a vulva, quase metade (46%) não respondeu. Entre os participantes que tentaram, apenas 9% responderam corretamente, enquanto quase metade não conseguiu identificar a uretra e 37% rotularam incorretamente o clitóris.

 

O clitóris é a estrutura exclusiva das mulheres cuja única função é proporcionar prazer. As estruturas que foram mais facilmente identificadas foram a vagina (71%), o ânus (67%) e os lábios (49%). Por outro lado, o períneo se mostrou o mais desconhecido pelos participantes, onde apenas 18% acertaram.


Especialistas apontam que o desconhecimento causa efeitos diretos na realização sexual: sem nunca ter se tocado ou identificado áreas de prazer, mulheres entram em relacionamentos insatisfatórios onde desconhecem o prazer e o direito sobre o próprio corpo. "Fato é que quando você vai conversar com pessoas que têm uma vida sexual de péssima qualidade, descobre que é porque nunca teve um orgasmo", afirma Mariana.

 

De acordo com a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo), apenas 30% a 36% das mulheres têm orgasmo com o movimento do pênis dentro da vagina. A maioria das mulheres (60% a 70%) só consegue ter orgasmo com a manipulação do clitóris por elas mesmas ou pelo parceiro durante a relação sexual ou na masturbação.

 

Na ilha de Jeju, na Coreia do Sul, o parque Loveland (“Terra do Amor”, em tradução livre), é um espaço que reúne 140 esculturas de posições sexuais. — Foto: Reprodução

Na ilha de Jeju, na Coreia do Sul, o parque Loveland (“Terra do Amor”,

em tradução livre), é um espaço que reúne 140

esculturas de posições sexuais

 

"É recomendado que as mulheres se masturbem porque é através da masturbação que a mulher vai conhecer suas próprias sensações. A mulher precisa se olhar, entender o corpo dela, entender o seu toque e como ela sente o prazer", afirma Carla Cecarello, psicóloga especialista em sexualidade humana.

 

Consequências da repressão


Embora as mulheres tenham ido melhor na pesquisa do que os homens, apenas 41% delas conseguiu identificar corretamente o local da vagina. Entre os homens, esse percentual cai para 15%. Esse dado é preocupante porque evidencia que, embora homens e mulheres estejam tendo relações sexuais, não necessariamente eles sabem quais as cavidades responsáveis pelo prazer.

 

Embora pareça absurdo, há casos de parceiros que confundem as cavidades corporais da parceira e acabam proporcionando dor em vez de prazer - e as mulheres não percebem.

 

Em janeiro desde ano, a Febrasgo compartilhou um caso clínico de uma mulher de 29 anos de idade deu entrada no pronto-socorro alegando que o vibrador que seu parceiro estava utilizando para promover estimulo erótico no seu clitóris se perdeu durante a relação sexual.

 

O bullet é um tipo de vibrador utilizado para massagem externa — Foto: Panty Nova | Reprodução

O bullet é um tipo de vibrador utilizado para massagem externa

— Foto: Panty Nova | Reprodução

 

“Ela achou que o vibrador, que media 10 cm de comprimento por 1,2 cm de diâmetro estava dentro da vagina, porque conseguia sentir as vibrações durante a relação sexual pênis-vagina. (...) O exame de imagem registrou a presença do vibrador na pelve e o exame laparoscópico evidenciou-o dentro da bexiga”, relata a publicação.

 

Segundo a Federação, não são poucos os relatos na literatura médica de casos de dilatação da uretra pela penetração repetida do pênis. “Essas mulheres seguem tendo penetração sem saber que estão tendo relação pênis-uretra”, afirma a Federação.

 

Sobre as partes e papeis das estruturas da vulva


O primeiro passo para entender a vulva é compreender que vulva e vagina não são a mesma coisa. Vulva é o nome dado para a parte externa do aparelho genital feminino, enquanto a vagina é uma cavidade dentro da vulva.

 

Na parte externa da vulva temos os grandes e os pequenos lábios, cuja função é proteger a abertura da vagina e da uretra, o clitóris, o períneo e o ânus.

 

Os grandes lábios estão localizados nas laterais da vulva e, geralmente, têm pelos.

 

Os pequenos lábios, por outro lado, estão na parte interna e não possuem pelos. São formados por uma mucosa, que está sempre úmida. O tamanho dos grandes e pequenos lábios varia de mulher para mulher, e todos são considerados normais.

 

Abrindo os pequenos lábios temos a abertura da vagina (a maior cavidade), onde ocorre a penetração durante o ato sexual, e acima a uretra (um buraquinho menor), por onde sai a urina.

 

É importante ressaltar que é pela vagina que escorre o sangue durante a menstruação ou por onde saem secreções, mas nunca urina.

 

Em seguida, há o clitóris, órgão relacionado ao prazer feminino. Ele pode ser identificado na parte externa da vulva como o pontinho localizado no começo da vulva, na junção dos pequenos lábio, funcionando como ponto de encontro.

 

O clitóris está localizado acima da uretra e da vagina.

 

 

Por fim, temos o períneo (região que fica entre a vagina e o ânus) e, ainda na mesma região está o ânus, responsável pela excreta de fezes. 

 

Fonte: G1

Brasil : BARRIGUINHA TANQUE
Enviado por alexandre em 12/11/2021 09:22:26

Quer perder a gordura da barriga? Veja as dicas

Diminuir a gordura da barriga é um dos principais objetivos estéticos das pessoas. Caso você queira perder barriga, saiba que fatores como o estresse podem influenciar bastante nesse processo, mesmo que já tenha adotado hábitos de vida mais saudáveis.

 

Em entrevista para o The Sun, a nutricionista Pippa Campbell conta que sempre analisa hormônios, como o cortisol e a insulina, nos pacientes que desejam diminuir a gordura da barriga.

 

O cortisol é um hormônio liberado em momentos de estresse e tensão. Aumentos em pequenas quantidades são normais, mas níveis constantemente altos de cortisol podem causar problemas que levam a ganho de peso, ansiedade, dores de cabeça e dificuldade para dormir.

 

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A nutricionista explica que o cortisol foi projetado para matar um tigre ou fugir dele: “O problema agora é que o tigre é o trabalho, o divórcio. É uma constante. Portanto, ansiamos por carboidratos para obter esse açúcar e muito dele é armazenado como gordura”.

 

A insulina é outro hormônio importante para o funcionamento do corpo. Ela gerencia a absorção de açúcar para ser usada como energia. “A resistência à insulina ocorre quando as células não respondem mais a ela, então o açúcar não é empurrado para dentro das células e, em vez disso, é armazenado como gordura – principalmente como gordura da barriga”, afirma Campbell.

 

Perder peso mais rápido é o seu objetivo? Confira 6 dicas que infalíveis

 

Pippa comenta que para reduzir a gordura da barriga é necessário cuidar das principais causas, buscando controlar o estresse e reduzir alimentos ricos em carboidratos e açúcares.

 

Confira algumas dicas importantes para quem quer diminuir barriga

 

Tenha uma boa noite de sono

 

Dormir o suficiente ajuda a controlar os níveis de cortisol e, consequentemente, alivia o estresse. Ter uma boa noite de descanso regula o apetite porque diminui a produção da grelina, hormônio responsável pela sensação de fome, e aumenta os níveis de leptina, que faz você se sentir satisfeito. Além disso, dormir garante a energia essencial para o funcionamento do corpo, sendo importante inclusive para a realização de atividades físicas.

 

Diminua o consumo de açúcar

 

A insulina é produzida pelo corpo para introduzir açúcar em nossas células. Mas, quando ele é consumido em excesso, o hormônio não dá conta e ele vira gordura armazenada na barriga.

 

A alimentação balanceada é importante para acelerar o metabolismo, favorecendo a queima de gordura acumulada na barriga. Recomenda-se o consumo equilibrado de açúcar e uma alimentação mais natural com frutas, verduras e proteínas magras.

 

Alimentos muito doces, gordurosos e congelados devem ser evitados sempre que possível.

 

Pratique atividades físicas

 

A atividade física é a o ponto principal para quem deseja diminuir a barriga. A prática diária de exercícios também contribui para dar mais disposição a fim de realizar as tarefas do dia a dia, prevenindo a ocorrência de doenças e melhorando a qualidade de vida. A regularidade da prática é fundamental. Indica-se que deve ser feita pelo menos três vezes por semana.

 

Escolha bem os seus lanchinhos

 

Para o The Sun, a especialista em nutrição Helen Bold comenta que os lanches, quando bem escolhidos, podem ser a chave para obter mais nutrientes em nossa dieta.

 

De acordo com a nutricionista, mesmo lanches com aparência saudável e que são vendidos como tendo baixo teor de gordura podem não ser uma boa escolha: “Alguns são ricos em gordura saturada, que aumenta o colesterol, e açúcares adicionados ou ‘livres’, que deveríamos reduzir para o bem de nossos dentes e cintura”.

 

Aumente o consumo de fibras

 

Ter uma alimentação rica em fibras ajuda no funcionamento regular do intestino, ajudando a evitar a prisão de ventre, que pode causar inchaço abdominal e aumento da produção de gases. Além disso, deve-se priorizar sementes como linhaça e chia, adicionando uma colher de sopa em cada refeição para ajudar a regular o intestino.

 


 

Evite o abuso de álcool

 

Todo álcool tem calorias, que se somam às de outras bebidas em misturas alcoólicas. O álcool também ajuda na retenção de água, aumentando aquela sensação de inchaço na região da barriga. O abuso dessas bebidas causa a ressaca, que consegue atrapalhar as atividades básicas do dia a dia. 

 

Fonte: Metrópoles

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