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Brasil : MACONHA ANTIGA
Enviado por alexandre em 22/01/2022 01:04:02

Chineses já fumavam maconha há 2.500 anos revela estudo

Enquanto o mundo ainda discute os usos medicinais da Cannabis sativa, arqueólogos descobriram que antigos chineses fumavam maconha na região montanhosa da Ásia Central há cerca de 2.500 anos.

 

O estudo com o achado foi publicado em 2019 na revista científica Science Advances.

 

Os cientistas lembram que a Cannabis, também conhecida como cânhamo, evoluiu há cerca de 28 milhões de anos no leste do planalto tibetano. Parente próximo do lúpulo comum encontrado na cerveja, a planta ainda cresce no ambiente selvagem em toda a Ásia Central. Há mais de 4.000 anos, agricultores chineses começaram a cultivá-la para obter óleo e fibra para fazer cordas, roupas e papel, explica o site científico Science.org.

 

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Arqueólogos já suponham que havia queima ritual de maconha em locais da Ásia Central há 5.000 anos. Mas as descobertas de 2019 sugerem que as primeiras linhagens de Cannabis tinham baixos níveis de tetrahidrocanabinol (THC), o componente psicoativo mais poderoso da planta e, portanto, não possuíam propriedades alucinógenas.

 

Os vestígios da planta queimada há 2.500 anos foram encontrados no cemitério de Jirzankal, a 3.000 m de altura nas montanhas Pamir, no extremo oeste da China. Além da maconha, foram descobertos esqueletos, placas de madeira, tigelas e harpas chinesas, bem como braseiros que continham material chamuscado. Todos são típicos dos sogdianos, um povo do oeste da China e do Tadjiquistão que geralmente seguia a fé persa do zoroastrismo, informa o site especializado.

 

Em Jirzankal, contas de vidro típicas da Ásia Ocidental e seda da China confirmam o comércio de longa distância pelo qual os sogdianos se tornaram famosos, e a análise isotópica de 34 esqueletos mostrou que quase um terço eram migrantes. A análise de radiocarbono colocou os sepultamentos em cerca de 500 a.C., segundo o Science.org.

 

Os braseiros de madeira concentravam-se nas tumbas mais elitistas. Os pesquisadores analisaram o material e encontraram níveis excepcionalmente altos de THC em comparação com a Cannabis selvagem típica, embora muito menos do que nas plantas de hoje. A maconha aparentemente foi queimada em um espaço fechado, então os praticantes certamente inalaram fumaça com THC, dizem os autores, tornando esta a primeira evidência sólida do uso da Cannabis como alucinógeno.

 

 

De acordo com o site especializado, o uso da maconha era restrito às elites até que começou a se espalhar pela Ásia Central pela Rota da Seda, ligando a China ao Irã. Em 440 a.C., o historiador grego Heródoto escreveu que os citas nômades, que controlavam vastas áreas da Sibéria à Europa Oriental, tinham tendas e rochas aquecidas para inalar vapores de cânhamo que os faziam “gritar de alegria”.

 

Fonte: Metrópoles

Brasil : ANSIEDADE PREVINA
Enviado por alexandre em 21/01/2022 10:06:38

Saiba como identificar a ansiedade em criança e adolescente

Você sabia que as questões sobre saúde mental também englobam os mais novos? Isso porque alguns acontecimentos podem causar grandes impactos no emocional, independentemente da idade. As mudanças decorrentes da pandemia são um grande exemplo disso, afinal, trouxeram novos desafios e um modo de vida diferente. E se até os adultos precisaram lidar com crises de depressão, ansiedade e estresse, como será que ficaram as crianças e adolescentes diante desse cenário?

 

"A pandemia trouxe perdas, além das mortes de pessoas queridas. Aulas online, encontros virtuais, falta de interações pessoais e impossibilidade de contatos com amigos e familiares, gerando uma ansiedade além do normal", explica a pediatra Felícia Szeles.

 

E vale destacar ainda que essas condições não surgem exclusivamente pela pandemia: diversas situações podem causá-las, como a separação dos pais, problemas na escola, conflitos nas amizades, entre outros contextos. Por essa razão, é preciso estar sempre de olho na rotina e comportamento das crianças e adolescentes.

 

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Afinal, adaptação sempre é um assunto complicado para os pequenos, né? E essas limitações podem não acabar na infância, perdurando até a puberdade e adolescência. A personalidade em formação e as novas descobertas diárias, quando aliadas principalmente ao contexto pandêmico e suas restrições — que voltam a se intensificar —, mostram uma grande explosão de sentimentos, como o medo.

 

A médica relembra a importância dos estímulos sociais nessa fase da vida para o desenvolvimento cognitivo e pontua ainda que a ansiedade, quando não é devidamente tratada, pode evoluir para doenças, como dores de cabeça crônicas, obesidade, vícios, depressão e insônia.

 

"Devemos acolher esse problema em qualquer idade, mas os cuidados devem ser maiores com crianças e adolescentes, já que eles têm menos repertório da vida e de como lidar com essas questões. E como fazer isso? Conversando e estando próximos deles", aconselha a pediatra.

 

Saiba identificar os sintomas

 

Segundo Felícia, há alguns indícios que podem ser observados para ajudar no diagnóstico:

-dificuldade para dormir ou excesso de sono;

-tontura;

-boca mais seca;

-mãos geladas;

-irritabilidade;

-tédio;

-falta de interação social por vontade própria;

-baixa no rendimento escolar;

-dificuldade para expor sentimentos.

 

Prestando apoio

 

Após identificar alguns dos principais sintomas, é chegada a hora de agir para que o transtorno seja logo resolvido, ou ao menos amenizado. Para isso, a especialista dá algumas dicas de como agir nessa situação. Confira:

 

-Dialogue sempre e sobre todos os assuntos;

-Esteja presente no dia a dia de seu filho;

-Permita, quando possível, o retorno à escola presencialmente (seguindo todas as medidas de proteção contra a Covid-19, claro!);

-Estimule a prática de atividade física e o retorno aos esportes, também seguindo todos os protocolos de prevenção;

-Tenha uma rotina saudável, com horários para estudos, esporte, lazer, uma boa alimentação e, principalmente, uma boa noite de sono. A rotina é super importante para o controle da ansiedade.

 

Embora todas essas medidas sejam efetivas e auxiliem a criança e o adolescente nesse período difícil, buscar ajuda médica deve sempre ser considerado. "Se notar algum desses sintomas ou comportamentos diferentes, converse imediatamente com o pediatra para poder ter um diagnóstico mais assertivo", orienta Felícia.

 

Ela ressalta ainda que não há um tratamento padrão e aplicável para todos os casos. Cada paciente deve ser avaliado individualmente e as tratativas podem ser desde pequenas mudanças na rotina, como falado acima, ou por meio de terapia e remédios.

 

 

Apenas um profissional qualificado e capacitado poderá dizer qual é o mais indicado para seu filho. Por isso, converse com seu médico e jamais use medicações sem prescrição.  

 

Fonte: Alto astral

Brasil : VITILIGO
Enviado por alexandre em 20/01/2022 14:48:40

O que é e como é possível tratar

O vitiligo é caracterizado como uma condição que faz a pele perder sua coloração. Segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia, cerca de 1 milhão de brasileiros são afetados por ele.

 

Esse distúrbio pode ocorrer em pessoas de qualquer raça, porém, quanto mais escura for a pele, maior será o contraste entre as partes descoloridas e as de tom normal.

 

Para além de um problema estético ou de cuidados especiais rotineiros, o vitiligo ainda afeta a autoestima da pessoa, visto que a maioria dos indivíduos já foi alvo de preconceitos, isso quando não perderam alguma oportunidade durante a vida devido a mitos sobre o distúrbio como, por exemplo, o de que é contagioso.

 

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A seguir, vamos entender melhor o vitiligo e quais os tratamentos disponíveis para essa condição. Acompanhe!

 

(Fonte: Armin Rimoldi/ Pexels/ Reprodução)

 

Quais os sintomas do vitiligo?

 

Perda de cor nas membranas mucosas — tecidos que revestem o interior do nariz e da boca.


Grisalho que surge prematuramente nos cílios, couro cabeludo, barba ou sobrancelhas.


Perda da cor da pele que acontece de forma irregular. Geralmente o problema começa primeiro nas mãos, ao redor dos genitais, aberturas do corpo e rosto.


Apesar de poder surgir em qualquer idade, o vitiligo tende a ocorrer antes dos 30 anos.


Algumas pessoas podem sofrer descoloração em quase que todas as áreas das superfícies da pele, como se fosse uma supermancha. No entanto, o vitiligo pode acometer partes do corpo ou apenas uma região específica ou lado.

 

Tratamentos para vitiligo

 

(Fonte: Ron Lach/ Pexels/ Reprodução)

 

Uma das maiores dificuldades da medicina em lidar com o vitiligo é que se trata de uma condição muito difícil de se prever como vai progredir. Por exemplo, em algumas pessoas as manchas param de se formar sem qualquer tratamento. Em outros casos, elas podem se espalhar envolvendo a maior parte da pele. Também há situações em que a pele consegue recuperar a cor.

 

Agora vejamos alguns dos tratamentos mais eficientes da atualidade para lidar com o vitiligo.

 

Protetor solar: como as partes mais claras da pele ficam mais sensíveis à luz solar e podem se queimar com mais facilidade, o uso de protetor solar é essencial. Claro, para saber o mais adequado é preciso consultar um especialista em dermatologia.

 

Fototerapia com luz UVB: a exposição a lâmpadas ultravioleta (UVB), por ser uma opção prática e permitir o uso diário em casa é um dos tratamentos mais usados para vitiligo. Essa terapia, combinada com outros tratamentos, pode levar a resultados ainda mais positivos. Dependendo da situação, pode ser preciso que a pessoa passe pelo procedimento em uma clínica ou hospital.

 

Camuflagem: a camuflagem da pele é usada mais por pessoas com vitiligo leve. Existem cremes específicos e maquiagens para esse fim.

 

Despigmentação: quando o vitiligo atinge 50% ou mais do corpo, a despigmentação pode ser uma alternativa de tratamento. Nesse caso, é feita a redução da cor nas áreas não afetadas pela condição, para que fiquem com uma tonalidade próxima às manchas brancas.
Há várias outras opções de tratamento para o vitiligo, tais como, tatuagem, corticoides, medicamentos e enxertos de pele. Contudo, é importante ressaltar que não existe um tratamento 100% eficaz contra o distúrbio.

 

O vitiligo não tem cura. Mas com o acompanhamento adequado é possível gerenciar melhor a condição. Por isso, se você apresentar alguns dos sintomas apontados acima, procure um médico especializado.

 

Fonte: Mega Curioso

Brasil : CARNIFICINA
Enviado por alexandre em 20/01/2022 01:46:41

Mulher sai de cirurgia plástica com lesões típicas de briga com arma

Familiares ainda não entendem como Sara Gomez saiu de cirurgia plástica com lesões típicas de uma briga com armas. Cirurgião garantiu que tudo havia corrido bem, mas foram identificadas 30 perfurações de até 2 centímetros em órgãos como rins, cólon, intestino e fígado. Ela deixa duas filhas

sara gómez cirurgia plástica
Sara Gómez foi para o quarto após cinco horas de cirurgia e médico afirmou que “tudo havia corrido bem”. No entanto, horas depois mulher começou a passar mal e foi transferida para UTI em situação gravíssima. Ela ainda lutou pela vida durante 1 mês

María García Arenales, BBC

“Estamos em choque. Não podemos acreditar.” A família de Sara Gómez, uma mulher de 39 anos que morreu em 1º de janeiro na Espanha após uma cirurgia plástica, ainda tenta assimilar o que aconteceu.

Eles ainda não entendem como Sara saiu da cirurgia com “lesões típicas de uma briga com armas”, cerca de 30 perfurações de 0,5 a 2 centímetros em órgãos como rins, cólon, intestino ou fígado, entre outros, segundo um advogado da família.

“Queremos que todo o peso da lei recaia sobre os culpados, porque foi uma carnificina”, disse Ezequiel Nicolás, ex-marido de Sara e porta-voz da família da mulher, que acusa o cirurgião e o anestesista que a operaram de homicídio por imprudência.

Em 2 de dezembro, a mulher – que estava bem de saúde, segundo sua família – deu entrada em uma clínica particular de Cartagena, uma cidade portuária no sudeste da Espanha, para se submeter a uma lipoescultura.

Nesse tipo de intervenção, a gordura é extraída de uma parte do corpo por meio de uma cânula e é transferida para outras regiões para remodelar a forma de uma pessoa.

Após cinco horas de operação, o cirurgião garantiu à família de Sara que tudo havia corrido bem, embora ela estivesse um pouco instável.

No entanto, horas depois, a paciente foi transferida em situação gravíssima – por perda de sangue e outros líquidos – para o hospital. Ela permaneceu na unidade de terapia intensiva por quase um mês, até morrer em 1º de janeiro.

A operação durou mais do que o previsto, e foi realizada entre 9h e 14h30. Só quase quatro horas depois o médico chamou o serviço de emergência, segundo o advogado da família, Inácio Martínez.

“Nos mais de 30 anos que tenho lidado com esse tipo de caso, já vi de tudo, mas esse é o mais incompreensível de todos”, disse Martínez.

Líquido avermelhado

No laudo médico do hospital onde Sara morreu, constam lesões como “necrose da parede abdominal, peritonite, abscesso com conteúdo intestinal, dissecção de todo o retroperitônio direito e esquerdo com exposição de ambos os músculos iliopsoas, grande tumefação e congestão gastrointestinal com múltiplas perfurações”.

O cirurgião, um chileno de 38 anos, garante, segundo seu advogado, que a cirurgia foi realizada sem complicações e que isso foi confirmado pelo anestesista.

No entanto, 12 dias após a intervenção, o anestesista compareceu ao Departamento de Saúde da região de Múrcia, onde fica Cartagena, e assegurou ter avisado o médico de que a paciente sofria de episódios de queda de pressão e que o líquido extraído dela tinha uma cor escura, avermelhada, quando o normal é que seja amarelada quando se trata de gordura.

O advogado da família de Sara argumentou que, por um lado, há “clara negligência médica” por parte do cirurgião “em ter inserido a cânula no peritônio [tecido que reveste a parede abdominal e recobre a maior parte dos órgãos no abdômen] e não no espaço entre a pele e o músculo, que é onde está a gordura.

Também “não se entende por que não interromperam a operação quando viram que o líquido extraído era de cor avermelhada, especialmente considerando que o anestesista avisou, ou por que chamaram os serviços de emergência tão tarde”.

O advogado do cirurgião, Pablo Martínez, diz, no entanto, que seu cliente não detectou nenhum tipo de sangramento ou qualquer fato que o fizesse pensar que algo estava errado durante a operação, “porque, se ele tivesse notado algo estranho, ele teria parado a intervenção”.

‘Ele se vendeu muito bem nas redes sociais’

Sara, que tinha duas filhas e era dona de uma corretora de imóveis, já havia passado por outras cirurgias plásticas. Ela gostava de se cuidar e sentir-se bem, conta a família, que a descreve como uma esportista que gostava de viajar e do mar.

Segundo Ezequiel Nicolás, um médico que a operou em 2019 para uma abdominoplastia teria recomendado que ela não fizesse lipoescultura.

Mas, de acordo com o ex-marido de Sara, quando ela falou com o cirurgião que faria sua lipoescultura, ele teria garantido que seria simples e que ela estaria recuperada em alguns dias. Sara pagou 5,7 mil euros (R$ 36 mil) pela cirurgia.

Ela tinha conhecido este cirurgião há três anos por meio de amigos em comum. Ezequiel diz que Sara teria se empolgado em fazer a operação ao ver as fotos de “todo o tipo de procedimentos estéticos” que o médico teria mostrado para ela em seu Instagram. “Ele se vendeu muito bem”, diz Nicolás.

O juiz que tratou do caso apreendeu o passaporte do cirurgião, mas ele não foi afastado de sua profissão, como pede a acusação.

Quem pode realizar cirurgias estéticas na Espanha?

As mortes em cirurgias plásticas como a de Sara são eventos excepcionais na Espanha, mas é muito comum que esse tipo de operação seja realizada por médicos sem especialização no assunto, porque a lei permite.

Atualmente, qualquer pessoa licenciada em Medicina e que tenha concluído a especialidade em Cirurgia pode realizar operações estéticas, plásticas ou restauradoras.

Não é necessário na saúde privada que um médico tenha um diploma em Cirurgia Plástica, Estética e Reconstrutiva para realizar este tipo de intervenção, enquanto, na rede pública, isso é exigido.

O médico de Sara Gómez é cirurgião cardiovascular e completou um mestrado em Medicina Estética na Universidade Complutense de Madri, afirma seu advogado. Ele garante que seu cliente tem anos de experiência em operações estéticas.

O caso de Sara alimentou o debate sobre uma mudança na lei da Espanha para que apenas médicos que estudaram esta especialidade possam realizar cirurgias plásticas, estéticas ou restauradoras.

“O problema é que não há uma regulamentação adaptada à realidade social, somos regidos por regras de 1958 (com alguma modificação posterior)”, afirma José Luis Vila Moriente, presidente da Sociedade Espanhola de Cirurgia Plástica, Reconstrutiva e Estética (Secpre).

Ele prossegue: “Na saúde privada, há médicos que usam títulos enganosos como ‘cirurgião cosmético’, e isso confunde os pacientes, porque eles acreditam que um cirurgião plástico vai operá-los”.

A Associação de Defesa do Paciente da Espanha, que aconselha vítimas de casos de negligência médico sanitária, recebeu entre 2016 e 2020 um total de 67.083 denúncias, que causaram 3.717 mortes.

Das 13 mil feitas em 2021, 300 são decorrentes de uma cirurgia plástica, reconstrutiva ou estética, embora o número possa ser muito maior, diz Carmen Flores, presidente da associação há mais de duas décadas.

“Há muitas pessoas que não denunciam por medo ou vergonha, porque seu círculo mais próximo não sabe que foram operadas e não querem dizer. Por isso, estimamos que há muito mais vítimas.”

Brasil : VARIZES/RISCO
Enviado por alexandre em 20/01/2022 01:37:40

Varizes são perigosas? Cirurgião alerta para 4 fatores de risco

As varizes são aquelas veias dilatadas e tortuosas que se desenvolvem logo abaixo da camada da pele e, geralmente, ficam bem visíveis aos olhos.

 

Apesar disso, em grande parte dos casos, elas não oferecem grandes riscos para a saúde física dos pacientes e seu incomodo tende a ser mais pela parte estética. No entanto, existem alguns cuidados necessários para evitar que elas evoluam e provoquem complicações mais sérias.

 

“As principais complicações das varizes surgem em função da falta de atenção à doença. Além da questão estética, ao menor indício dos sintomas mais comuns, que são dor, inchaço, sensação de peso e cansaço nas pernas, o paciente deve procurar imediatamente a ajuda de um médico para orientar o tratamento”, explica a cirurgiã vascular e angiologista Dra. Aline Lamaita, membro da Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular.

 

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A especialista separou quatro riscos que as varizes podem gerar e como evitá-los. Confira:

 

Insuficiência venosa crônica – Mulheres com idade avançada, alto número de gestações, obesidade e histórico familiar são as principais vítimas desse problema. Além das varizes, os sintomas são: dor, coceira, formigamento, queimação, fadiga, cãibras musculares, inchaço e sensação de peso. Por isso, fique atento e, caso apresente algo semelhante, procure um médico.

Úlceras venosas – É a consequência de não cuidar corretamente da insuficiência venosa. “Após o tratamento, os cuidados e acompanhamento devem ser permanentes para evitar o retorno das úlceras”, conta a Dra. Lamaita.

 

Dermatite ocre – Presença de manchas avermelhadas na pele. “A cor tem relação com o ferro contido nos glóbulos vermelhos, que se rompem, liberam hemoglobina e, por consequência, isso altera a coloração da pele da região”, diz a médica.

Tromboflebite superficial – A famosa trombose. “Em casos mais raros, um pequeno coágulo pode se desprender e correr pela circulação até chegar ao pulmão, o que é chamado de embolia pulmonar e pode causar dor no peito, tosse, cansaço e falta inesperada de respiração. Em casos mais graves pode provocar a morte súbita”, alerta a cirurgiã.

 

 

Por todos esses motivos, caso você tenha varizes pelo seu corpo, a recomendação é procurar auxílio especializado, para que seja feita uma verificação profissional. “Somente um médico especialista poderá avaliar a principal fonte desse problema. Muitas vezes temos uma veia nutrícia, uma espécie de veia mãe, que precisa ser identificada (por meio da tecnologia de realidade aumentada) e eliminada. Caso contrário, o tratamento não terá efetividade”, finaliza a médica. 

 

Fonte: Saúde em dia

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