« 1 ... 311 312 313 (314) 315 316 317 ... 998 »
Brasil : SUPER SALÁRIOS
Enviado por alexandre em 14/02/2022 14:58:04

Saiba quais os 10 apresentadores que recebem os maiores salários da TV aberta no Brasil

A coluna de Ricardo Feltrin, Splash, fez um levantamento sobre salários de estrelas da TV aberta brasileira. O levantamento é baseado em estimativas de fontes da coluna dentro das emissoras. Nenhuma das celebridades abaixo jamais revelou salários ou faturamento.

Mas, sabe-se que muitos salários (como Pessoa Física ou Jurídica) açambarcar a casa dos muitos milhões de reais.

Na lista abaixo não estão incluídos ganhos fora da emissora, como eventuais campanhas publicitárias privadas pessoais das celebridades.

Também não é uma lista completa, caso contrário não seriam 10, mas 15 ou 20. Ana Maria Braga e Marcos Mion (Globo), por exemplo, não figuram nela. Ana Hickmann (Record), também não. Tampouco Ana Paula Padrão (Band).

Veja agora a lista dos Top 10 Salários Milionários

1º lugar – Silvio Santos: R$ 10 milhões por mês

Ninguém sabe e nem imagina quanto ganha Silvio Santos, mas basta lembrar que em 2015 ele chegou a recusar uma proposta de R$ 100 milhões da JBS para estrelar uma propaganda da Friboi.

Seria a primeira vez na vida que Silvio faria propaganda para terceiros. Isso porque ele anuncia os produtos de sua empresa. E suas empresas pagam a ele como um garoto-propaganda de luxo -com certamente o maior cachê do país.

Além disso, ele recebe um vultoso pró-labore mensal do SBT e do Grupo Silvio Santos, os quais é dono e senhor aos 92 anos.

Em 2013, segundo a Forbes, sua fortuna líquida era de R$ 2,67 BILHÕES.

Renda mensal estimada: R$ 10 milhões

2º Faustão: R$ 3,5 milhões (ou mais)

Fontes ouvidas pela coluna na Band garantem que a nova estrela da casa obtém cerca de R$ 3,5 milhões mensais entre salário, merchandising e participação em anúncios.

Isso representa quase o mesmo que Faustão, 73 anos, recebia na Globo, embora com apenas um programa semanal.

A explicação está nas tabelas comerciais das duas emissoras: a da Globo deve ser 10 vezes mais cara que a da emissora do Morumbi.

Faustão é um colosso publicitário. Não só tem um enorme poder de vendas, como também atrai e negocia às vezes pessoalmente o patrocínio de empresas.

Provavelmente o maior garoto propaganda do Brasil da atualidade. E que não precisa mais de dinheiro. hoje trabalha por amor mesmo.

3º lugar – Luciano Huck: R$ 3,0 a R$ 3,5 milhões

Huck já ganhava muitíssimo bem no “Caldeirão”, mas sua migração para o domingo deu um senhor “upgrade” em seus vencimentos desde sempre parrudos.

Apesar de fazer apenas um programa semanal, voltamos a repetir que a tabela comercial da Globo tanto para comerciais e patrocinadores como em merchandising é uma fábula.

E Huck também é um excelente vendedor. Sua imagem é muito forte diante de anunciantes e, especialmente, do público AB.

4º lugar – Fátima Bernardes: R$ 2,5 milhões

A ex-senhora Bonner pode deixar a Globo este ano, mas nem precisa mais se preocupar com trabalho nunca mais.

Estima-se que Fátima Gomes Bernardes, 59 anos e 1m69 de altura (na TV ela até parece baixinha, mas não é) receba mensalmente, entre salário e merchandising, cerca de R$ 2,5 milhões. Às vezes até mais.

Seu poder junto ao mercado é enorme e, diferentemente de muitas estrelas, ela é amada pelos telespectadores da classe A à classe E. E pelos anunciantes também.

5º lugar – Ratinho: R$ 1,5 milhão

Embora esteja em baixa em audiência nos últimos anos, Ratinho, 65 anos, ainda é uma potência salarial.

Trabalha com um sistema de parceria com o SBT e recebe uma fortuna mensal com publicidade.

O SBT até se arrependeu desse modelo de parceria (quando percebeu os enormes ganhos do apresentador) e tentou mudar o contrato para um salário fixo.

Ratinho, que não é bobo e nem nada, obviamente, disse não.

6º lugar – Rodrigo Faro: R$ 1,5 milhão

Outro caso que, embora não esteja atravessando a melhor das fases no ibope, ainda assim continuar com forte apelo publicitário.
Diz a lenda, entre “merchandisings” e salário, Faro, 48 anos, extrairia cerca de R$ 1,5 milhão por mês na Record.

Mas isso não é nada perto do “iceberg” de dinheiro que Faro ganha com campanhas publicitárias particulares.

Ano após ano, mês após mês, a gente sempre vê Faro anunciando produtos e serviços não só na TV, mas na internet, jornais e revistas.

7º lugar – Eliana: R$ 1 milhão

Depois de Fátima Bernardes é provavelmente o maior nome feminino da publicidade brasileira.

Eliana, 48 anos (absolutamente nada aparentes), também é uma estrela da propaganda que atrai um espectro muito grande de consumidoras e consumidores. Não só agrada mulheres (público majoritário de Fátima, por exemplo), como também homens.

Dito isso, a estimativa é que, entre propagandas e salário, ela faça retiradas mensais no SBT na casa de R$ 1 milhão, a despeito do seu programa ser semanal.

Fora as campanhas publicitárias privadas. Mais que merecido.

8º lugar – William Bonner: R$ 1 milhão

Como apresentador e editor-chefe do “Jornal Nacional”, o jornalista William Bonemer Júnior, 58 anos, deve amealhar ao menos R$ 1 milhão mensais, o que para seu status nem parece muito.

Em 2020 passou a ser investigado pela Receita Federal, como esta coluna publicou com exclusividade. Ele foi multado, pagou, mas rejeita a punição e está recorrendo da autuação.

Segundo ele próprio informou a esta coluna no dia seguinte à publicação, seu contrato com a Globo hoje é de pessoa física. Ou seja, é R$ 1 milhão registrado em carteira (CLT).

Fora isso, ele também tem um gordíssimo PLR (participação nos Lucros e Receitas) anual na Globo.

9º lugar – Galvão Bueno: R$ 900 mil

Há décadas a voz mais poderosa do esporte brasileiro e, por incrível que parece, reticente para fazer trabalhos publicitários, mesmo com autorização da Globo.

São raras as campanhas e empresas que podem se dar ao luxo de ter Carlos Eduardo dos Santos Galvão Bueno, 71 anos, como garoto-propaganda. Galvão também é um próspero produtor de excelentes vinhos. E alguns mais modestos custam algo na casa dos R$ 300 a garrafa.

10º lugar – Celso Portiolli: R$ 800 mil

Um apresentador talentoso, longevo e subestimado pelo público elitista.

Porém, pode ser considerado há décadas um gigante na publicidade nacional. Como se diz no jargão publicitário, Celso Yunes Portiolli “entrega” ao cliente.

Em outras palavras: as empresas que anunciam com ele jamais se arrependem.

Entre salários e “merchadisings” no SBT deve tirar algo em torno de R$ 700 mil ou mais.

Porém, assim como Faro, é estrela em muitas campanhas publicitárias às quais negocia ao largo do contrato com o SBT.


Fonte: splash

Créditos: Spalsh

Brasil : ANSIEDADE
Enviado por alexandre em 14/02/2022 01:00:35

Dieta da saúde mental 6 alimentos que combatem a ansiedade

A dieta da saúde mental, na verdade, é apenas uma expressão figurativa para representar alguns alimentos que conseguem agir dentro do organismo humano e combater sintomas de ansiedade. Sabemos que quando a cabeça não está em sintonia com o restante do corpo, dificilmente as coisas evoluem em nossas vidas. E no esporte não é diferente.

 

Inclusive, recentemente, vimos alguns atletas profissionais e consagrados abandonarem competições importantes para resolver questões de saúde mental.

 

O maior exemplo, talvez, seja a ginasta multicampeã Simone Biles, que preferiu não disputar algumas provas das Olimpíadas de Tóquio, para cuidar de seu bem-estar mental.

 

Veja também

 

Veja 4 sinais de que você precisa dar mais atenção à sua saúde mental

 

Saiba como crises ambientais e econômicas impactam a sua saúde mental

 

E não pense que problemas assim atingem apenas grandes estrelas. Qualquer pessoa pode sofrer com questões relacionadas ao bem-estar psicológico e perder rendimento em outras atividades da vida. Por isso, com a ajuda do médico nutrólogo, Dr. Fernando Cerqueira, separamos alguns alimentos que combatem a ansiedade. Confira a dieta da saúde mental:

 

Dieta da saúde mental

 

1 – Cogumelos

Pode ser shitake, champignon, ou qualquer outro tipo de cogumelo comestível. As vantagens são grandes, principalmente as relacionadas aos “benefícios associados ao aminoácido ergotioneína, um antioxidante que pode proteger as células e os tecidos do corpo contra danos relacionados à saúde mental”, explica o nutrólogo.

 

2 – Brócolis

Pode confessar, alguém já mandou você comer brócolis quando era criança. Acredite, por mais que o paladar da época não fosse muito receptivo ao alimento, quem te falava isso queria o seu bem. “O legume fortalece a imunidade, previne doenças cardíacas e tem propriedades antioxidantes”, conta Cerqueira.

 

3 – Couve

Para melhorar a saúde mental, também é preciso tomar cuidado com os acompanhamentos e o modo de preparo. A vontade de refogar uma couve com alho e servi-la em uma feijoada é tentadora, eu sei. E não há nada de errado nisso. É preciso ter apenas equilíbrio. “A folha ajuda a desintoxicar o organismo, regular o intestino e a saúde dos ossos”, diz o especialista.

 

4 – Espinafre

Quem falava para você comer brócolis, de vez em quando, também recomendava um espinafre? De acordo com Cerqueira é uma boa ideia: “o vegetal é rico em ácidos graxos essenciais, que atuam na formação das células e nos processos metabólicos”, afirma.

 

5 – Escarola

Outra forma de enriquecer a salada com nutrientes funcionais e importantes para a saúde mental é a escarola. “Cheio de fibras, o ingrediente melhora a absorção de nutrientes e possui ação anti-inflamatória”, explica o nutrólogo.

 

Curtiu? Siga o PORTAL DO ZACARIAS no FacebookTwitter e no Instagram.

Entre no nosso Grupo de WhatApp e Telegram

 

6 – Feijão

O amado e popular feijão não podia ficar de fora. “O grão é fonte de selênio, que contribui com a redução do estresse, e vitaminas do complexo B”, finaliza Cerqueira. 

 

Fonte: Sport Life

Brasil : TAMBAQUI
Enviado por alexandre em 12/02/2022 09:58:34

Tambaqui pode se tornar commodity no mercado de pescado internacional

Tambaqui é apontado por pesquisadores como dono de um potencial no mercado, mas faltam investimentos em inovação.


Um peixe com grande produção de filhotes, altas taxas de crescimento, dieta majoritariamente vegetariana, resistência a baixas quantidades de oxigênio na água e com demanda no mercado é o sonho de qualquer piscicultor. Sem que houvesse grandes investimentos em inovação e melhoramento genético, o tambaqui (Colossoma macropomum) reuniu essas características e alcançou uma produção anual de 100 mil toneladas no Brasil, atrás apenas da tilápia, com cerca de 500 mil toneladas.

A diferença é que a espécie africana foi alvo de um grande programa de melhoramento a partir dos anos 1980, na Ásia. A variedade melhorada – conhecida como GIFT (sigla em inglês para tilápia de criação geneticamente melhorada) – é produzida hoje em 14 países, incluindo o Brasil, que tem ainda uma cadeia de empresas dedicadas à pesquisa e desenvolvimento de produtos voltados a esse mercado.

Por conta de suas características naturais, o tambaqui, peixe nativo dos rios amazônicos, é apontado por pesquisadores como dono de um potencial no mercado não apenas nacional, como global, podendo se tornar uma verdadeira commodity brasileira. No entanto, faltam investimentos em inovação, apontam pesquisadores em artigo publicado na revista Reviews in Aquaculture.

"Um peixe amazônico, com dieta 75% vegetariana e manejo muito fácil, tem um enorme potencial como produto sustentável, num momento em que a aquicultura está sob ataque por conta dos impactos no meio ambiente causados, por exemplo, pela cultura do salmão, primeiro peixe a se tornar uma commodity internacional", conta Alexandre Hilsdorf, professor e pesquisador do Núcleo Integrado de Biotecnologia da Universidade de Mogi das Cruzes (UMC), primeiro autor do estudo.

O trabalho reúne o conhecimento mais recente sobre diversos aspectos da cultura do tambaqui, desde a história da produção no Brasil – as primeiras tentativas de domesticação datam ainda dos anos 1930 –, passando pelos sistemas de produção, genética, nutrição, doenças, até os métodos de processamento.

Foto: Reprodução/Wikimedia commons

Melhoramento genético

Parte da produção científica sobre o peixe nos últimos anos foi apoiada pela FAPESP, que financiou pesquisas de alguns dos autores do trabalho, como o próprio Hilsdorf, coordenador do projeto 'Estudo integrado de genética quantitativa e genômica para caraterísticas de interesse zootécnico em tambaquis (Colossoma macropomum)'.

O pesquisador foi um dos responsáveis pelo sequenciamento e pela análise do genoma da espécie, publicado em setembro de 2021. Hilsdorf coordenou ainda estudo que caracterizou tambaquis sem espinhas intermusculares – aquelas em forma de "Y" que ocorrem dentro da carne de algumas espécies. Outro trabalho identificou genes possivelmente associados à ausência dessas espinhas no tambaqui (O genoma do tambaqui).

Em trabalho anterior, seu grupo estimou parâmetros genéticos de várias características do tambaqui, como os que determinam a área do lombo, um dos cortes mais apreciados pelos consumidores. Reunidos, os trabalhos estabelecem parâmetros científicos para o desenvolvimento de variedades genéticas melhoradas para o mercado.

"O lombo suíno, por exemplo, foi alvo de melhoramento genético. As raças de porco que temos hoje no Brasil foram selecionadas de forma a terem a capa de gordura reduzida e a área de lombo aumentada. O melhoramento pode fazer com que os cortes de tambaqui chamados de lombo, banda e costela resultem em produtos ainda melhores que os atuais", explica o pesquisador.

Manaus é o principal mercado consumidor de tambaqui. Enquanto nos anos 1970 a cidade dependia quase totalmente da pesca para suprir a demanda pelo peixe, hoje tem nos piscicultores de Estados vizinhos – Acre, Rondônia e Roraima – seus principais fornecedores.

Nos restaurantes manauaras, o peixe, que retirado da natureza chega facilmente a dez quilos, foi substituído pelos juvenis criados em cativeiro, com dois a três quilos. "Os donos de restaurante preferem este último, pois é um produto mais padronizado", diz Hilsdorf.

Paradoxalmente, as características que fazem do animal tão vantajoso para criação em cativeiro acabam afastando investimentos em melhoramento. As matrizes, peixes que servem como reprodutores, ainda hoje são adquiridas de outros piscicultores ou mesmo capturadas na natureza.

A grande produção de alevinos (filhotes) e o crescimento rápido em relação a outras espécies (pode chegar a dois quilos em um ano), além da resistência a ambientes com pouco oxigênio, fazem com que os produtores não invistam em melhoramento.

"Não investir porque a espécie já tem um bom desempenho é um raciocínio errôneo. Se o peixe chega a dois quilos em um ano, com melhoramento poderia chegar a esse peso em nove meses, por exemplo. O produtor que investir nisso vai começar a vender alevinos ou matrizes para os vizinhos e estará à frente no mercado. É um investimento de longo prazo, de risco, mas a história mostra que há retorno", opina o pesquisador.

O peixe vive em uma faixa de temperatura entre 25o C e 34o C, o que mantém a cultura praticamente restrita ao norte do Brasil. O desenvolvimento de variedades resistentes a temperaturas mais baixas, por exemplo, poderia viabilizar a cultura no resto do país. Em vez disso, a solução encontrada foi o desenvolvimento de híbridos com espécies que vivem mais ao sul do Equador, como o pacu (Piaractus mesopotamicus), cujo cruzamento resulta no tambacu, e a pirapitinga (Piaractus brachypomus), que originou a tambatinga.

"Temos recursos genéticos suficientes para desenvolver variedades com diferentes perfis de tolerância a frio, a baixo oxigênio na água, a doenças, sem espinhas, com maior produção de filhotes e de carne, entre outros. Não necessitamos da produção de híbridos, que são um risco para a manutenção da integridade dos recursos genéticos selvagens devido aos escapes de pisciculturas. Os produtores necessitam ir além, com a busca de produtos geneticamente superiores para o estabelecimento de uma piscicultura economicamente e ecologicamente sustentável. É isso que o mercado no mundo todo exige atualmente", encerra o pesquisador.

O artigo 'The farming and husbandry of Colossoma macropomum: From Amazonian waters to sustainable production' pode ser lido em: https://onlinelibrary.wiley.com/doi/abs/10.1111/raq.12638.

Por André Julião/Agência FAPESP 

Brasil : RECORDES
Enviado por alexandre em 09/02/2022 23:29:14

Área de influência da BR-319, na Amazônia, tem recordes de desmatamentos e focos de calor em 2021

O aumento do desmatamento registrado foi de 41% em relação ao ano anterior. Dados também são os mais altos desde 2010. O ano de 2021 foi um dos mais difíceis para a Amazônia, pois a devastação do bioma, em diversos sentidos, avançou a passos largos. Seguindo esta tendência, a área de influência da BR-319 registrou recordes de desmatamento e focos de calor.

 

As informações fazem parte do relatório “Retrospectiva 2021: desmatamento e focos de calor na área de influência da rodovia BR-319”, produzido pelo Observatório BR-319 (OBR-319) e divulgado nesta segunda-feira (7). O conteúdo apresenta dados e análises que mostram que municípios que nunca tinham registrado números expressivos, como Tapauá (AM), se destacaram no monitoramento. Além disso, chama a atenção o Estado do Amazonas, por onde passa a maior parte da rodovia, que vem se consolidando entre os que mais destroem a floresta na região.


Quinze por cento, dos 1.036.550 de hectares (ha) desmatados na Amazônia Legal, foram perdidos na área de influência da rodovia BR-319, que teve um aumento de 41% no desmatamento em relação a 2020, sendo o maior registro de área desmatada desde 2010. Para 11 dos 13 municípios monitorados pelo OBR-319, 2021 foi o período de maior desmatamento nos últimos 11 anos. Os seis municípios que tiveram maiores índices de desmatamento estão ao sul da BR-319: Lábrea, Porto Velho, Humaitá, Manicoré, Canutama e Tapauá. Juntos, representaram 94% do total desmatado nos municípios da BR-319 durante o ano. O município de Lábrea foi o destaque na lista de registros mensais, liderando o ranking nos meses de março, abril, maio, junho, agosto, setembro e outubro. Já Tapauá apresentou o maior aumento em comparação a 2020, com alta de 192%.

 

Veja também 

 

Desmatamento na Amazônia é o maior para o mês de janeiro desde 2015

 

Governo adotou meta impossível para desmatamento, dizem especialistas

O aumento de registros de focos de calor também foi preocupante. Os 13 municípios da área de influência da BR-319 somaram mais de 10 mil focos durante 2021, um recorde para os últimos 12 anos e aumento de 9% em relação a 2020. Além disso, Lábrea e Tapauá registraram o maior número de focos de calor da série histórica.


O desmatamento e os focos de calor afetaram também as Áreas Protegidas na região da BR-319. A Reserva Extrativista (Resex) Jaci-Paraná e a Terra Indígena (TI) Karipuna, em Rondônia, apresentaram os maiores índices referentes ao desmatamento e focos de calor entre as Unidades de Conservação (UCs) e Terras Indígenas (TIs), respectivamente. A UC registrou 654 focos de queimadas e perdeu 7.818 ha para o desmatamento. A TI teve 81 focos e 1.091 ha desmatados.

 


Se a alta de desmatamento e de focos de calor já preocupam, a retrospectiva do OBR-319 aponta ainda poucas ações efetivas de combate aos ilícitos ambientais e para proteção de populações indígenas e tradicionais que vivem na região, como o caso da TI Jacareúba/Katawixi, que, até agora, não teve renovada a sua Portaria de Restrição de Uso, instrumento legal que protege populações indígenas em isolamento voluntário.


O relatório destaca a realização de audiências públicas sobre a pavimentação do Trecho do Meio da BR-319, marcadas pela pouca participação de moradores de comunidades da rodovia e pela apresentação de estudos incompletos sobre o processo. Para a pesquisadora Paula Guarido, os resultados apresentados na retrospectiva não são compatíveis com os discursos do governo federal sobre a rodovia.

 

“O que mais me chama atenção, é que no momento em que o processo de licenciamento está avançando em alta velocidade, o desmatamento e os focos de calor na região atingem seus maiores valores desde 2010. O discurso de que a BR-319 será uma estrada modelo em relação às questões socioambientais, não é compatível com o que vemos nessa retrospectiva. Para que isso aconteça, é preciso uma maior efetividade dos programas de combate ao desmatamento e aos focos de calor, além da manutenção das medidas legais que protegem os povos da floresta e seus territórios”.

 

Fotos: Divulgação

 

O relatório “Retrospectiva 2021: desmatamento e focos de calor na área de influência da rodovia BR-319” será encaminhado para autoridades e órgãos competentes para orientar a tomada de decisões a respeito da rodovia.


O OBR-319 realiza, desde 2018, o monitoramento da área de influência da rodovia, com divulgação mensal no seu informativo e no site do OBR-319 (www.observatoriobr319.org.br). O monitoramento é feito em 13 municípios dos Estados do Amazonas e de Rondônia, e mais 42 Unidades de Conservação (UCs) e 69 Terras Indígenas (TIs). As informações são obtidas pelo Sistema de Alerta de Desmatamento (SAD), Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon) e pelo Programa Queimadas, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). A retrospectiva completa com dados sobre a área de influência da BR-319, em 2021, pode ser acessada no site do Observatório BR-319.
Sobre o OBR-319

 


O Observatório BR-319 é formado pela Casa do Rio, Conselho Nacional das Populações Extrativistas (CNS), Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira (Coiab), Fundação Amazônia Sustentável (FAS), Fundação Vitória Amazônica (FVA), Instituto de Conservação e Desenvolvimento Sustentável da Amazônia (Idesam), Instituto Internacional de Educação do Brasil (IEB), Transparência Internacional Brasil, WCS-Brasil e WWF-Brasil.

Brasil : DESPERTAR
Enviado por alexandre em 09/02/2022 23:22:41

Confira seis dicas para despertar o corpo sem precisar beber café

O café depois de acordar é quase uma regra para que as pessoas se sintam despertas e dispostas para enfrentar um novo dia de atividades.

 

Entretanto, o alto consumo da bebida pode trazer prejuízos para a saúde, como problemas gastrointestinais ou o aumento da ansiedade. Por isso, é importante aprender outras maneiras de acordar o corpo.

 

A nutricionista Nancy Farrell Allen, em entrevista à CNN Internacional, deu algumas dicas de como substituir o consumo da bebida no período da manhã sem perder o pique para as tarefas diárias.

 

Veja também

 

Calmantes naturais: 7 alimentos para dormir melhor e recarregar as energias

 

Especialista revela melhor posição para dormir e evitar dor nas costas

 

Confira seis dicas para se sentir acordado sem precisar de café

 

 

BEBA UM COPO DE ÁGUA

 

A hidratação é um aspecto fundamental para regular as atividades biológicas. Allen comenta que beber água depois de uma noite de sono é fundamental para as funções cerebrais e corporais.

 

Quando o corpo não está suficientemente hidratado, os órgãos precisam de mais energia e esforço para desempenhar suas funções. “Acordo todas as manhãs e a primeira coisa que faço é tomar um copo de água em temperatura ambiente ou levemente aquecido com uma rodela de limão. É o que me ajuda a começar o dia”, revelou a nutricionista. 

 

USE AROMAS A SEU FAVOR

 

A especialista indica que o café não precisa ser totalmente proibido de sua vida, mas ele pode vir por meio de outros estímulos, como os óleos essenciais. Segundo ela, a aromaterapia, o uso de aromas para inalação terapêutica, pode ser revigorante para algumas pessoas depois de uma noite de sono. 

 

ESCOLHA BEM A PRIMEIRA REFEIÇÃO DO DIA

 

Para muitos nutricionistas, o café da manhã é a principal refeição do dia. Allen sugere alimentos ricos em proteínas, fibras e gorduras saudáveis, bem como fontes de carboidratos complexos.

 

Esses alimentos trazem mais saciedade e garantem uma energia mais duradoura. Ela recomenda alimentos como queijo cottage, iogurtes com baixo teor de gordura, frutas, granola, castanhas e torradas integrais.

 

 

ROTINAS E AR LIVRE

 

De acordo com cientistas, é possível treinar o relógio biológico para dormir mais cedo e acordar com mais facilidade. Eles indicam a construção de uma rotina de sono para levantar sem sofrimento.

 

Abrir as janelas para deixar a luz entrar pela manhã e pegar um pouco de ar livre durante um passeio rápido também são maneiras de avisar ao corpo que mais um dia está começando.

 

IOGA

 

Fazer uma breve sessão de ioga pela manhã melhora significativamente os níveis de energia, pois ajuda na circulação sanguínea e impulsiona o cérebro a produzir hormônios de bem-estar.

 

Em entrevista à CNN, a treinadora e especialista em bem-estar Stephanie Mansour ensinou que quaisquer movimentos que levem os braços acima da cabeça, estiquem a parte de trás das pernas ou acelerem a frequência cardíaca ajudam a aumentar a energia.

 

MÚSICAS ANIMADAS

 

Para aumentar a disposição, Mansour também sugere incluir músicas animadas nas atividades da manhã e, principalmente, associá-las à prática de exercícios físicos. Canções animadas melhoram o humor e aumentam a atenção logo pela manhã. 

 

Fonte: Metrópoles

« 1 ... 311 312 313 (314) 315 316 317 ... 998 »
Publicidade Notícia