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Brasil : CAFÉ PREPARO
Enviado por alexandre em 13/05/2022 09:29:00

Método de preparar café pode influenciar saúde do coração, diz estudo

Um novo estudo feito na Noruega, publicada na revista científica Open Heart, mostra que o método de preparo do café e a quantidade de xícaras consumidas por dia podem estar diretamente relacionados ao aumento de riscos de problemas cardíacos.

 

Os homens são mais prejudicados pelo consumo do café expresso, enquanto as mulheres são mais propensas a sofrer problemas do coração por beber grandes quantidades de café coado.

 

Os pesquisadores da universidade norueguesa UiT The Arctic University of Norway avaliaram dados de aproximadamete 21 mil pessoas com mais de 40 anos que vivem na cidade de Tromso, no país escandinavo.

 

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O consumo de três a cinco xícaras de café por dia foi significativamente associado ao aumento de colesterol em homens em comparação com os indicadores de pessoas que não bebiam. Já o consumo de seis xícaras ou mais de café coado diariamente foi relacionado a níveis mais altos de colesterol em mulheres, mas não para homens.

 

O café instantâneo também teve impacto nos níveis de colesterol dos participantes, mas não na mesma proporção.

 

“Curiosamente, o café contém mais de mil fitoquímicos diversos. A ingestão de cada composto também depende da variedade de espécies de café, grau de torra, tipo de método de fabricação e tamanho da porção”, disse a professora Maja-Lisa Lochen, uma das autoras do estudo, à agência SWNS.

 

A pesquisa é observacional, o que significa dizer que não foi encontrada relação direta de causa e efeito entre beber café e ter colesterol alto, mas as informações servem de base para estudos futuros que investiguem melhor o assunto. 

 

Fonte: Metrópoles

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Brasil : ABORTO/SAÚDE
Enviado por alexandre em 13/05/2022 09:27:02

Por que o aborto deveria ser tratado como uma questão de saúde pública?

Um projeto de lei para manter o aborto legal nos Estados Unidos, criado mediante um parecer da Suprema Corte, que deve derrubar esse direito, foi derrotado em votação no Senado na última quarta-feira (11) , com 51 votos contrários e 49 favoráveis.

 

Em meio à forte oposição republicana, todos os senadores do partido conservador votaram para bloquear a medida, além do democrata Joe Manchin, conhecido por seu bipartidarismo em questões como aborto, imigração e controle de armas.

 

A ser divulgado em junho, o veredito da Suprema Corte pode derrubar a decisão histórica de 1973, que garante o direito ao aborto legal e seguro em todo o país, e deixar a cargo de cada estado determinar suas próprias políticas de aborto — da mesma forma como ocorre com a pena de morte, por exemplo. Até o momento, pelo menos 22 estados norte-americanos já têm projetos destinados a limitar o acesso ao aborto caso a decisão seja revogada.

 

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Segundo a ginecologista Helena Paro, membro do Comitê de Aborto Seguro da Federação Internacional de Ginecologia e Obstetrícia (FIGO, na sigla em inglês), apesar de muito se dizer que o aborto é um "tabu" ou uma questão "polêmica", o procedimento é, na realidade, um "tratamento de saúde", e deveria ser tratado como tal pelas autoridades competentes.

 

Isso porque o aborto legal e seguro, isto é, feito da maneira adequada e menos invasiva possível, evita uma série de complicações, e até mesmo a morte, de muitas mulheres que buscam interromper uma gravidez.

 

Fachada do Hospital Municipal Drª Naelma Monteiro, em Rio das Ostras, no Rio de Janeiro; instituição é uma das que não realiza aborto legal

 

De acordo com a OMS (Organização Mundial da Saúde), entre 2010 e 2014, cerca de 55 milhões de abortos ocorreram no mundo, dos quais 45% foram realizados de forma insegura. No Brasil, dados sobre aborto e suas complicações são incompletos. Mas, de acordo com a última edição da PNA (Pesquisa Nacional de Aborto), realizada pelo Anis Instituto de Bioética e pela UnB (Universidade de Brasília), em 2015, 417 mil mulheres nas áreas urbanas do Brasil realizaram um aborto. Se incluída a zona rural, esse número sobe para 503 mil.

 

"O aborto sendo descriminalizado ou não, a realidade é que mulheres abortam. A lei não impede que elas busquem esse tipo de procedimento. O que ocorre é que as ricas abortam em segurança, enquanto aquelas que não têm dinheiro acabam tendo uma série de complicações, ou até mesmo mortas", afirma Helena.

 

"Além disso, não é incomum ver mulheres que acabam recorrendo a objetos pontiagudos, substâncias cálsticas e até mesmo agressões contra a própria barriga, em uma tentativa desesperada de terminar com a gravidez. Algumas, inclusive, chegam a pensar até em suicídio, pois não veem outra maneira de terminar com a gravidez senão terminar com a própria vida. Não é só uma questão de saúde pública, é também uma questão de saúde individual", completa.

 

A REALIDADE DO ABORDO LEGAL NO BRASIL 

 

Segundo o artigo 128 do Código Penal, no Brasil, a mulher tem direito ao aborto em três casos: se a gravidez é decorrente de estupro, representar risco à vida da mulher ou no caso de anencefalia fetal, ou seja, quando não há desenvolvimento cerebral do feto. Por lei, qualquer hospital que ofereça serviços de ginecologia e obstetrícia deve ter equipamento adequado e equipe treinada para realizar abortos nas situações previstas em lei. Mas, não é isso o que ocorre na prática.

 

Uma lista que consta no site do Mapa do Aborto Legal, realizado pela ONG Artigo 19 e atualizada pela última vez em 2019, mostra que pelo menos 64 hospitais de lugares de todo o Brasil não realizam aborto legal nas situações previstas em lei, o que é inconstitucional.

 

De acordo com a coordenadora da ONG, Julia Rocha, a lei permite que um profissional declare "objeção de consciência" e não realize o aborto caso isso vá contra seus valores, mas, a instituição, em si, não pode se negar a cumprir com o seu dever."Isso significa que, caso um profissional alegue objeção de consciência, o hospital precisa procurar outra pessoa dentro do quadro de funcionários para realizar o aborto. Se não houver nenhum outro profissional em serviço, em teoria, ele é obrigado a fazer de qualquer maneira. Mas, como sabemos, muitos hospitais se recusam a prestar esse tipo de atendimento", diz.

 

Diante das circunstâncias, muitas mulheres que buscam um aborto se veem frente a duas alternativas possíveis: viajar para outra cidade ou estado, onde há hospitais de referência em aborto legal — como o Hospital Pérola Byington, em São Paulo — ou procurar realizar o procedimento na clandestinidade. Sem recursos para se deslocar, muitas não veem alternativa a não ser optar pela segunda, que ocorre sem a menor garantia de segurança. Mas, o problema não para por aí.

 

MÉTODOS ABORTIVOS INSEGUROS 

 

Segundo Helena, o aborto é um tratamento de saúde que pode ser realizado de duas maneiras: medicamentosa ou cirúrgica. As evidências científicas mais sólidas, bem como relatórios da OMS, sugerem que o tratamento medicamentoso pode ser manejado pela própria mulher, em sua casa ou onde ela preferir. Os remédios podem ser ingeridos, colocados debaixo da língua ou inseridos na vagina.

 

Com a medicação mais indicada — a chamada Mifepristona —, a taxa de eficácia é de, em média, 98%. O método é considerado muito seguro e tem baixíssimos índices de complicações graves. A mesma coisa vale para o procedimento cirúrgico conhecido como aspiração intrauterina, recomendado pela OMS como o menos invasivo para a interrupção da gravidez.

 

No Brasil, no entanto, não é desta forma que se realizam a maioria dos abortos — pelo menos não aqueles realizados legalmente, no sistema público de saúde.

 

Mifepristona é o medicamento mais indicado em casos de aborto

Fotos: Reprodução

 

"Muitos hospitais ainda recorrem a um procedimento cirúrgico obsoleto conhecido como curetagem [que consiste em esvaziar o interior do útero com o auxílio de uma cureta, instrumento cirúrgico em forma de colher]", afirma a ginecologista.

 

"Além disso, a Mifepristona [que, como dito, é o medicamento mais indicado em casos de aborto], não está disponível no sistema público de saúde. Há apenas o chamado Miseprastol, apresentado comercialmente como Cytotec, que tem uma eficácia menor. A mulher, então, precisa tomar uma dose mais alta do remédio para que se alcance o efeito desejado e, por conta disso, acaba sofrendo diversos efeitos colaterais, como dor, febre, náusea e diarreia", completa.

 

Um artigo publicado pelo médico Bruno Baptista Cardoso, da Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro, com outros profissionais da saúde, aponta que, de 2008 a 2015, 200 mil mulheres foram internadas por procedimentos relacionados ao aborto no Brasil. Dessas, cerca de 2 mil haviam realizado abortos legais.

 

Durante esse período, a curetagem foi procedimento descrito em aproximadamente 95% dos casos, enquanto a aspiração intrauterina foi utilizada em apenas 5% deles. O artigo sugere ainda que aquelas que mais sofreram complicações são as mulheres pretas, pobres, indígenas e das regiões Norte e Nordeste do Brasil.

 

"Não é do meu conhecimento, mas todo mundo sabe que existe aborto seguro no Brasil. Ou seja, uma brasileira de classe média alta não precisa ir para a Europa para fazer um aborto seguro. Aqui mesmo, ela consegue ter acesso ao Mifepristona ou à aspiração intrauterina. O acesso ao aborto seguro no país é um privilégio de classe ", diz Helena.

 

 

"A grande verdade é que a realidade do aborto no Brasil reflete uma negligência do Estado, que é feita de forma intencional. O patriarcado precisa ter o controle sobre o corpo da mulher, sobre os planos de vida dessa mulher. Nossa sociedade foi moldada para que as mulheres ocupassem lugares inferiores. Da mesma forma como existe o racismo estrutural, também existe a negligência médica estrutural que oculta vários conhecimentos sobre o aborto no nosso país", completa. 

 

Fonte: iG


Brasil : CELULAR/ÁGUA
Enviado por alexandre em 11/05/2022 23:37:48

Saiba o que fazer quando o celular cai na água

Embora a maioria dos aparelhos hoje em dia já seja resistente à água, ninguém gosta de arriscar, certo? No entanto, acidentes acontecem e o smartphone pode acabar se molhando na chuva, caindo na piscina, escorregando na privada ou tombando dentro de um copo de refrigerante. Então, o que fazer quando bate o desespero? Como lidar com seu celular encharcado e correndo o risco de nunca mais voltar a ser o mesmo?

 

Pois bem, o primeiro passo é manter a calma. Agora, fora as piadas, a primeira coisa a ser feita é retirar o celular da situação de risco. Em seguida, o smartphone precisa ser imediatamente desligado.

 

Dito isso, é importante saber o que acontece quando o celular se molha. A título não só de curiosidade, mas de informação também, o contato com a água é responsável por causar oxidação nos componentes do smartphone. Por isso, caso não corrigido a tempo, o aparelho pode deixar de funcionar. Apesar da ajuda de profissionais da área sempre ser a mais recomendada, a retirada da oxidação é um processo que pode ser realizado sem a ajuda da assistência técnica.

 

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Sendo assim, o componente mais atingido pelo contato com a água é a placa interna do celular. “As pessoas costumam pensar que a tela é o que vai danificar primeiro, mas, geralmente , são os circuitos internos. E, o usuário, normalmente, não tem acesso a eles para consertar”, explica Aridio Schiappacassa, professor de eletrônica do CEFET-RJ.

 

Apesar disso, a tela do celular também pode ser afetada. A água, por exemplo, pode provocar algumas manchas no display do smartphone. Nesse caso a assistência técnica é imprescindível, pois é ela quem vai reparar essa questão. Todavia, assim como dito acima, sua prioridade deve ser os componentes internos.

 

CELULAR NA ÁGUA, O QUE FAZER?

 

 

É uma unanimidade entre os especialistas que a primeira coisa a não fazer é: tentar ligar o celular. A ansiedade é nossa maior inimiga nessas horas. Porém, a melhor coisa a se fazer é desmontar o smartphone o mais rápido possível. Isso significa, retirar os chips, cartão microSD e, principalmente, a bateria. Se o aparelho permitir, é claro.

 

“Sua própria emissão elétrica pode provocar corrosões nos circuitos elétricos do aparelho e, uma vez corroído, não tem mais o que ser feito”, destacou Schiappacassa. Então, após remover todos os componentes e secá-los um por um com uma toalha ou pano, e manter o celular em pé ou numa posição que ajude a escorrer o líquido.

 

Em seguida, deixe o aparelho em um local seco e arejado. Indo contra seus instintos iniciais, você não deve colocar o telefone em contato direto com o sol. O ideal é manter o aparelho em um lugar com boa circulação de ar e deixar acontecer naturalmente. Além disso, deve-se evitar o uso de secadores, ainda mais em temperaturas elevadas. Assim como a umidade excessiva, o calor abundante pode prejudicar o funcionamento do smartphone.

 

Por fim, existem aplicativos que ajudam a expelir o líquido dos alto-falantes. Esses últimos, por sua vez, são a parte mais afetada na hora que o celular se molha. Portanto, uma boa dica é usar programas que emitem uma vibração própria para ajudar o celular a expelir qualquer resíduo líquido que tenha sobrado. Só para ilustrar, Fix My Speakers e Speaker Cleaner são alguns dos apps disponíveis.

 

Celular: saiba o que fazer quando o aparelho cai na água

Fotos: Reprodução

 

 

AFINAL, COLOCAR NO ARROZ FUNCIONA?

 

Quem nunca viu alguém colocando o celular dentro do saco de arroz cru? Pois então, essa é uma das estratégias mais utilizadas, segundo a sabedoria popular. Assim, especialistas confirmam que a dica, de fato, é eficiente. Ao passo que o arroz absorve a água acumulada no celular, os grãos ajudam a remover a umidade. Recomenda-se deixar o smartphone completamente submerso em um pote de arroz cru por, pelo menos, um dia.

 

Fonte: Fatos Desconhecidos

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Brasil : SAÚDE/CIGARRO
Enviado por alexandre em 11/05/2022 10:23:21

Entidades médicas esperam decisão da ANVISA sobre cigarro eletrônico

Estudos comprovam que dispositivos causam danos à saúde

Por Marcelo Brandão 

Sociedades médicas brasileiras esperam que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) decida ainda este ano manter proibida a importação e venda de cigarros eletrônicos no Brasil. Em 2009, a agência publicou resolução proibindo os chamados Dispositivos Eletrônicos para Fumar (DEFs), que agora passam por processo de discussão e atualização de informações técnicas. 

A Anvisa está na fase da Tomada Pública de Subsídios, aberta a receber informações técnicas a respeito dos cigarros eletrônicos. “Esperamos que até o fim do ano tenhamos essa decisão. Mas o nosso papel agora é entregar à Anvisa todas as evidências científicas comprovando os malefícios do cigarro eletrônico”, disse Ricardo Meirelles, da Associação Médica Brasileira (AMB).

A AMB, o Conselho Federal de Medicina (CFM) e entidades médicas, como a Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT), têm se unido em torno da proibição do comércio dos cigarros eletrônicos. Essas entidades alertaram a Anvisa sobre os prejuízos desse aparelho e têm lutado contra a informação falsa dos fabricantes, que afirmam que o cigarro eletrônico é alternativa mais saudável ao cigarro convencional.

“Vários estudos comprovam que os Dispositivos Eletrônicos para Fumar (DEFs) causam danos à saúde. Eles podem causar irritação brônquica, inflamação em quem tem doença pulmonar obstrutiva crônica (Dpoc). Essas pessoas não podem usar o cigarro eletrônico de maneira nenhuma”, afirmou Meirelles.

Aristóteles Alencar, da Sociedade Brasileira de Cardiologia, explicou que esses aparelhos produzem partículas ultrafinas. Essas partículas conseguem ultrapassar a barreira dos alvéolos do pulmão e caem na corrente sanguínea, provocando inflamação. “Quando essa inflamação ocorre no endotélio, que é a camada que reveste internamente o vaso, pode dar início a eventos cardiovasculares agudos, como o infarto e a síndrome coronariana aguda, a angina do peito”.

Esse tipo de cigarro, chamado de vapers pelos fabricantes, na intenção de desassociar à figura do cigarro, contém uma série de substâncias nocivas e cancerígenas. Eles trazem, em sua composição, substâncias como nicotina, propilenoglicol e glicerol, ambos irritantes crônicos; acetona, etilenoglicol, formaldeído, entre outros produtos cancerígenas e metais pesados (níquel, chumbo, cádmio, ferro, sódio e alumínio). Para atrair consumidores, são incluídos aditivos e aromatizantes como tabaco, mentol, chocolate, café e álcool.

“O efeito protetor que se atribuía ao cigarro eletrônico não existe. Em países que liberaram esses produtos há crescente aumento de doenças cardiovasculares na população abaixo de 50 anos”, disse Alencar. “Diferente do cigarro convencional, que demora às vezes 20 ou 30 anos para manifestar doença no usuário, o cigarro eletrônico tem mostrado essa agressividade em menos tempo”, completou.

Outra substância perigosa encontrada em muitos desses cigarros é o tetrahidrocarbinol, ou THC. “É a substância que leva à dependência do usuário da maconha”, explicou Meirelles. Segundo ele, os DEFs também podem conter óleo de haxixe e outras drogas ilícitas.

Jovens e propaganda

Adolescentes são alvos das fabricantes de cigarros eletrônicos. O design dos aparelhos e as essências oferecidas são pistas de que, apesar de indicarem o produto apenas a adultos, buscam chamar a atenção de jovens. A adoção de sabores mais infantis, a aplicação de cores na fumaça e até mesmo o design de alguns modelos não são atraentes ao público adulto.

“A estratégia do sabor, por exemplo. Por mais que digam que não é um produto para criança, eu não conheço um adulto que use o sabor algodão-doce. Ele é bem caracterizado com essa ideia da juventude”, afirmou Sabrina Presman, da Associação Brasileira de Estudo de Álcool e Outras Drogas (Abead).

Ela também cita a semelhança do aparelho com itens de uso diário de um estudante, como canetas ou pen drives. “O próprio formato do cigarro eletrônico se confunde com as coisas do jovem. Ele é mais moderno e muitos pais não conseguem identificar o que é caneta, o que é lápis e o que é cigarro”.

Paulo César Corrêa, coordenador da comissão de tabagismo da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT), destacou que esses produtos são apresentados com slogans que tratam o cigarro convencional como ultrapassado e nocivo. A ideia é afastar essa má publicidade dos cigarros eletrônicos. Segundo ele, existem evidências de que há três vezes mais chances de pessoas que nunca fumaram passarem a fumar regularmente cigarros convencionais depois de usarem esses aparelhos.

Corrêa também alertou sobre a estratégia da indústria de cigarros eletrônicos em vender uma informação de que esse tipo de produto é menos nocivo que o cigarro convencional e que, portanto, trocar para os cigarros eletrônicos seria uma alternativa mais saudável. Ele, no entanto, alerta: cigarros eletrônicos não são apenas feitos de vapor e água.

“Ainda que não tenhamos a descrição completa dos riscos epidemiológicos, as evidências já existentes permitem dizer que o produto é extremamente perigoso e danoso à saúde individual e à saúde pública”.

Cigarro eletrônico

Os cigarros eletrônicos são aparelhos alimentados por bateria de lítio e um cartucho ou refil, que armazena o líquido. Esse aparelho tem um atomizador, que aquece e vaporiza a nicotina. O aparelho traz ainda um sensor, que é acionado no momento da tragada e ativa a bateria e a luz de led. Mas nem todos os cigarros eletrônicos vêm com luz de led.

A temperatura de vaporização da resistência é de 350°C. Nos cigarros convencionais, essa temperatura chega a 850°C. Ao serem aquecidos, os DEFs liberam um vapor líquido parecido com o cigarro convencional.

Os cigarros eletrônicos estão em sua quarta geração, onde é encontrada concentração maior de substâncias tóxicas. Existem ainda os cigarros de tabaco aquecido. São dispositivos eletrônicos para aquecer um bastão ou uma cápsula de tabaco comprimido a uma temperatura de 330°C. Dessa forma, produzem um aerossol inalável.

“Esses aparelhos expõem o usuário a emissões tóxicas, muitas das quais causam câncer”, explicou Cláudio Maierovitch, da Associação Brasileira de Saúde Coletiva.

Outro tipo de DEF se parece com um pen drive. São os sais de nicotina (nicotina + ácido benzóico). Esse tipo de cigarro provoca menos irritação no usuário, facilitando a inalação de nicotina. E, assim, provoca maior dependência. Os usuários desse aparelho têm pouca resposta ao tratamento convencional da dependência da nicotina. “Usar um dispositivo desse com 3% a 5% de nicotina equivale a fumar de dez a 15 cigarros por dia. Dispositivos com 7% de nicotina equivalem a mais de 20 cigarros por dia, cerca de um maço de cigarros”, disse Meirelles.

Edição: Graça Adjuto

Brasil : VACINA!
Enviado por alexandre em 10/05/2022 20:13:00

Cientistas testam vacina contra câncer de próstata, pulmão e ovário

Pesquisadores da Oxford Vacmedix, uma empresa criada por cientistas da Universidade de Oxford, no Reino Unido, estão testando uma vacina contra o câncer de próstata, pulmão e ovários em voluntários.

 

A vacina foi criada para atacar uma proteína chamada survivina, que é liberada por células cancerígenas para enganar o sistema imunológico e evitar que o corpo as ataque.

 

O imunizante usa uma versão sintética da proteína para ensinar o organismo a atacar a substância e reconhecer os tumores.

 

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A fórmula está sendo avaliada em 35 pacientes com câncer no Reino Unido. Todos receberão três doses, com um intervalo de duas semanas entre elas, e serão monitorados por seis meses. Apesar de o imunizante estar sendo testado contra os três tipos de câncer, a expectativa é que funcione para todos.

 

 

Por enquanto, os resultados iniciais são promissores, mas os pesquisadores pedem cautela: é preciso acompanhar os pacientes para detectar efeitos colaterais a longo prazo e definir qual é o impacto na sobrevivência dos participantes.

 

Fonte: Metrópoles

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