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Brasil : Psiquiatra desenvolve app para ajudar pessoas com bipolaridade
Enviado por alexandre em 29/08/2022 09:39:07


Aplicativo permite acompanhamento diário dos sintomas do paciente e da evolução do tratamento

O transtorno bipolar é uma doença que pode facilmente ser confundida com alterações de humor regulares. Mas, ao contrário das mudanças de ânimo que ocorrem no dia a dia, indivíduos com bipolaridade tendem a apresentar quadros de mania e são mais suscetíveis a terem depressão. Por isso, é essencial monitorar os sentimentos e comportamentos de pessoas com o diagnóstico bipolar.

 

Buscando o acompanhamento cotidiano dos pacientes e a redução do preconceito em torno da condição, o médico psiquiatra Renato Silva desenvolveu o aplicativo Estabiliza. O app foi lançado em julho de 2022 e está disponível nas versões iOS e Android.

 

Por meio das funcionalidades, é possível tracejar o progresso das pessoas diagnosticadas e trazer informações que descompliquem a condição. O app é totalmente gratuito e pode ser usado também para auxiliar pessoas com depressão e borderline.

 

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“Existem apps estrangeiros com a finalidade de monitorar os sintomas, mas, no Brasil, esse é o primeiro. O meu principal objetivo é educar as pessoas sobre algo complexo e com muitas nuances, que é crônico, mas pode ser controlado”, afirma Renato Silva.

 

A estrutura de navegação é fácil e convidativa, composta de três seções principais que permitem acompanhar o humor, monitorar o estilo de vida e incentivar o aprendizado a respeito da bipolaridade.

 

No ambiente virtual, o paciente faz registros diários sobre sua disposição, as emoções que está sentindo e pode complementar com escalas sobre os níveis de ansiedade, concentração, irritabilidade, apetite, desejo sexual e impulso para gastos. As informações são importantes para rastrear os sintomas de mania e depressão.

 

Pelo aplicativo, o paciente agenda lembretes para fazer os registros em um horário específico, cadastra o uso de medicamentos e a marcação de consultas, além de acrescentar informações sobre qualidade do sono, exposição à luz natural e nutrição. Os dados podem ser visualizados em gráficos semanais, mensais e anuais.

 

“Como existe uma função na qual o usuário pode baixar o relatório do mês, é possível usar o Estabiliza para acompanhamento clínico. É muito difícil lembrar como você se sentia 20 dias atrás, por exemplo, então ter esse registro é importante para que os profissionais de saúde consigam tomar decisões adequadas de tratamento”, explica o psiquiatra.

 

O QUE É A BIPOLARIDADE

 

O transtorno bipolar é uma doença que gera mudanças anormais no humor, na energia e na disposição. Ele tem como principais sintomas episódios depressivos alternados com momentos de mania, apesar de haver possibilidade de os dois quadros se manifestarem ao mesmo tempo.

 

De acordo com o psiquiatra Renato Silva, a bipolaridade é uma condição neurológica causada por fatores genéticos. Ele explica que a disposição herdada torna o indivíduo mais vulnerável a desenvolver a doença, mas ela só é manifestada com a presença de gatilhos externos.

 

O diagnóstico tende a ser difícil, demorando em média nove anos em casos mais brandos e 15, quando é sutil. O médico alerta que o início da bipolaridade é manifestado antes dos 30 anos em 70% dos pacientes. Entre eles, a maioria apresenta os sintomas entre 13 e 15 anos. Ele destaca que, como em qualquer outra doença, quanto mais cedo o tratamento for iniciado, maior chance de a condição ser estabilizada e menos prejuízos trazer ao bem estar do indivíduo.

 

Segundo a Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP), a bipolaridade afeta cerca de 6 milhões de brasileiros. Por serem mais propensas a desenvolverem quadros depressivos, pessoas com a condição têm 23 vezes mais chances de cometer suicídio do que a população em geral, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). A doença atinge mais jovens entre 15 e 25 anos, mas um estudo epidemiológico recente identificou a existência de um pico tardio entre 45 e 55 anos.

 

 

TRATAMENTO

 

O transtorno bipolar não tem cura, mas pode ser controlado com o uso de medicamentos, psicoterapias e mudanças no estilo de vida, evitando principalmente o consumo de cafeína e de álcool e adotando hábitos saudáveis de sono e alimentação.

 

Fonte: Metrópoles

 

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Brasil : Não há remédio para curar a ressaca; não beber é única forma de evitar mal-estar causado pelo álcool
Enviado por alexandre em 29/08/2022 00:17:10

Depois de uma noite animada sob efeito de bebida alcoólica, a cobrança dos excessos chega na manhã seguinte: a ressaca. Dor de cabeça, desconforto intestinal, náuseas, vômitos, fadiga e tonturas são alguns dos sintomas que costumam aparecer e que, quem já sentiu, gostaria de evitar. Reportagem do jornal espanhol El País ouviu especialistas sobre o assunto, e a resposta foi que produtos que anunciam o fim dessa sensação não funcionam.

 

A empresa sueca De Faire Medical começou a comercializar um suplemento nutricional contra a ressaca no Reino Unido, mas especialistas duvidam da eficácia e alertam que a única forma de prevenir esse desconforto é não consumir álcool. Não há soluções milagrosas, segundo eles. No máximo, algum remédio para aliviar os sintomas, como dores de cabeça.

 

O suplemento apresenta-se como “a pílula antes de beber que funciona”. Natural, vegano e cientificamente testado, batizado de Myrkl, é uma espécie de probiótico com vitaminas. O estoque esgotou em poucos dias no próprio site.

 

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Håkan Magnusson, CEO da Myrkl, explicou ao jornal britânico The Telegraph que o objetivo da pílula “é ajudar os bebedores moderados regulares a acordarem, no dia seguinte, se sentindo bem”. Os ensaios clínicos, segundo afirmou, endossaram “o quão poderoso este produto é na quebra do álcool”. Mas os especialistas consultados discordam sobre as maravilhas dessa pílula.

 

Para começar, Myrkl não é um medicamento, mas sim um suplemento alimentar. Os controles desses produtos pelas agências regulatórias não são tão rígidos, destaca Hugo López, médico da Unidade de Dependências do Hospital Clínic de Barcelona:

 

— A questão é que se trata de um suplemento alimentar e isso não é por acaso. Para vender um medicamento, a publicidade é restrita e são necessários mais controles e registros.

 

Juan Turnes, da Associação Espanhola para o Estudo do Fígado, acrescenta que o ensaio mencionado por Magnusson tem limitações.

 

— Parece mais uma série de casos do que um ensaio clínico — garante Turnes.

 

Financiado pela própria empresa, o estudo envolveu 24 pessoas, metade das quais recebeu a pílula, enquanto a outra parcela, um placebo. No dia do experimento, eles tomaram um café da manhã leve e um copo de vodca. Segundo os pesquisadores, nos que ingeriram a pílula, foi observada uma redução de 70% nos níveis de álcool no sangue, na comparação com o placebo.

 

Mas Turnes questiona o desenho do estudo e os efeitos reais da pílula:

 

— É um produto puramente comercial. Além de usar vitaminas que podemos encontrar nos alimentos, incorpora dois probióticos com espécies de bactérias que usam o álcool como fonte de energia e o decompõem, para conseguir uma redução nos níveis de álcool. Ou seja, não age sobre os sintomas da ressaca, mas sim absorvendo a quantidade de álcool que está ali: como se você comprasse duas bebidas e tomasse apenas uma.

 

ENSAIO COM POUCA QUANTIDADE

 

Juan Turnese ressalta que a quantidade de álcool administrada no ensaio é muito limitada, por isso é difícil para um participante ter sintomas de ressaca. Ele acrescenta que essa menor absorção do álcool ocorrer devido ao papel desempenhado pelas bactérias seria “uma suposição”, porque “o estudo não analisa que seja por isso”.

 

A ressaca é, nas palavras de López, “o efeito tóxico agudo do álcool”. Quanto maior a quantidade consumida, maior o risco do quadro de desidratação, mal-estar e dor de cabeça. Turnes lembra que o álcool, “em qualquer apresentação”, é “tóxico, uma droga” e o corpo o metaboliza pelo fígado para eliminar as toxinas.

 

— Nesse processo, aparecem muitos elementos intermediários que podem estar por trás dos problemas neurológicos. Esses sintomas de dor de cabeça, náuseas e desconforto digestivo estão associados a essa produção de metabólitos tóxicos e desidratação — explica, frisando que a única solução que se mostrou eficaz é “não beber álcool”.

 

Segundo López, não há nada no mercado que sirva como remédio infalível contra a ressaca. Nem as vitamina B, B12, C ou A. Nem cafeína ou outros compostos. Há medicamentos que podem ajudar a tratar os sintomas, como ibuprofeno ou acetaminofeno para dores de cabeça, mas nada além.

 

ESTUDO COMPROVA INEFICÁCIA

 

Estudo publicado em 2021 na revista Addictive Behaviors analisou mais de 80 produtos comercializados para ressacas — vitaminas, cafeína, extrato de chá verde, ginseng coreano, taurina — e concluiu que não havia dados que atestassem a eficácia.

 

Turnes também desfaz o mito de que a ressaca pode ser curada com a bebida:

 

— Se você bebe mais álcool, está indo na direção oposta, seu metabolismo gera mais toxinas e desidratação.

 

Outras estratégias, como tomar banho e beber muita água ou café, também não são válidas, pois o dano já está feito, diz Mara Sempere, do Grupo de Uso de Drogas da Sociedade Espanhola de Medicina Familiar e Comunitária.

 

— A hidratação é importante sempre, mas o aumento do consumo de água não demonstrou reduzir os sintomas da ressaca. A relação com a água provavelmente está no fato de a ingestão de álcool inibir a liberação de vasopressina (hormônio), aumentando a frequência de micção e a perda excessiva de líquidos.

 

 

A busca por remédios milagrosos para a ressaca também abre um debate ético, já que o consumo de álcool poderia aumentar com a descoberta de uma substância que evitasse o mal-estar após beber. 

 

Fonte: Extra Online

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Brasil : Fazer exercícios como lazer reduz risco de morte precoce, diz pesquisa
 Enviado por alexandre em 27/08/2022 01:18:53

O tempo investido em lazer rende muito mais do que satisfação momentânea, especialmente se ele estiver conjugado com alguma atividade física.

 

Um estudo coordenado por cientistas do Instituto Nacional do Câncer dos Estados Unidos mostra que hobbies e passatempos reduzem o risco de morte precoce. A pesquisa foi publicada na revista médica Jama na última quarta-feira (24/8).

 

Os pesquisadores queriam estudar os efeitos das atividades físicas sobre a saúde de pessoas de meia-idade. Para tanto, acompanharam as informações de saúde de 272 mil pessoas, com idades entre 59 a 82 anos, por uma década. Parte dos voluntários ocupava o tempo livre com corrida, caminhada, ciclismo, natação, esportes de raquete, golfe, entre outro. A outra parte eram composta por sedentários.

 

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De acordo com os resultados, as pessoas que realizam atividades físicas tiveram 13% menos risco de morrer antes de cumprir o tempo de expectativa de vida quando comparadas às sedentárias. A intenção dos cientistas era enfatizar a importância de se manter ativo.

 

 

De acordo com a pesquisa, são necessárias entre 7,5 e 15 horas de exercícios físicos por semana para obter os benefícios. No entanto, mesmo os participantes que não chegaram a essa totalidade de tempo, tiveram uma redução de 5% no risco de mortalidade em comparação com o grupo controle. Além disso, os voluntários que se exercitaram mais do que o proposto diminuíram ainda mais a possibilidade de morte precoce. 

 

Fonte: Metrópoles

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Brasil : Flamengo é o único time brasileiro no top-20 de maiores folhas salariais do mundo, diz site
Enviado por alexandre em 27/08/2022 01:08:40


Elenco de peso do Flamengo leva clube a outro patamar em folha salarial
Elenco de peso do Flamengo leva clube a outro patamar em folha salarial Foto: Marcelo Cortes/Flamengo

Apenas em pagamento de salários, o Flamengo gasta R$486 milhões por ano, de acordo com o levantamento do site Capology. Assim, é o 18º time com a maior folha salarial do mundo, sendo o primeiro brasileiro a figurar na lista. Mais três clubes nacionais aparecem na lista dos 45 times com os maiores gastos: Atlético-MG (34º, com R$260 milhões), Palmeiras (38º, com R$247 milhões) e Corinthians (45º, com R$208 milhões). As informações são do site Uol.

Quem lidera a lista, sem surpresas, é o PSG, que gasta R$2.2 bilhões por ano, principalmente no trio MNM. O Barcelona, que teve contratações d peso na temporada como Raphinha, negociado por 58 milhões de euros, e Lewandowski, que custou mais 45 milhões de euros, e acumulou uma folha de R$1.6 bilhão por ano. Completam o top-5 o Real Madrid (R$1.4 bilhão), Bayern de Munique (R$1.37 bilhão) e Manchester United (R$1.3 bilhão), que recentemente contratou o meia brasileiro casemiro por 60 milhões de euros.

A folha do Flamengo é maior do que a de 81 dos 98 clubes europeus das maiores ligas nacionais da Inglaterra, Alemanha, Itália e França. Fora desses países, não há nenhum clube europeu que gaste mais em salários com seu elenco do que o rubro-negro.

Brasil : A guerra do ketchup: como a heinz mudou para sempre esse molho
Enviado por alexandre em 27/08/2022 00:58:09

Em meados de 1900 nos Estados Unidos, a população começava a se apaixonar por um molho avinagrado, doce e feito com tomates: o ketchup.

 

Mas, tudo começou a mudar quando a indústria começou a abusar do uso de conservantes.

 

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Sabores diversos e garrafas explodindo

 

Shutterstock Garrafas de vido e fermentação não são uma boa combinação (Fonte: Sutterstock / Reprodução)

 

O ketchup é descendente direto de uma receita asiática chamada cat-sup que mistura peixe e tomate fermentados. A primeira vez que algo parecido surgiu em um livro de receitas foi em 1810 e dali em diante o sucesso só cresceu. Logo, a receita foi ganhando modificações e após a Guerra Civil americana as garrafinhas com o molho de tomate adocicado invadiram as prateleiras dos mercados.

 

Nessa primeira fase da indústria, o ketchup era fermentado e vendido em garrafas de vidro. Porém, a combinação de fermentação e embalagens quebráveis começou a dar prejuízos para a indústria, já que começaram a pipocar manchetes sobre garrafas de ketchup que explodiam nas mesas americanas, causando ferimentos em alguns clientes. Assim, os fabricantes do molho precisavam de uma alternativa para tornar o produto seguro. Foi aí que os conservantes entraram em campo e começaram o que viraria uma guerra.

 

Harvey Wiley e a guerra contra os conservantes

 

Dr. Harvey Wiley era o diretor da Divisão de Química do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos e, em 1904, incomodado com o avanço do uso de conservantes, resolveu formar um grupo para pesquisar os efeitos dos conservantes no organismo de jovens voluntários. O resultado foi péssimo e a saúde dos participantes decaiu após o consumo de tantos produtos químicos.

 

Wiley pediu, em 1907, a proibição do uso de benzoatos como conservante. Os executivos do setor foram contra, mas o pesquisador ganhou um aliado poderoso: Henry Heinz. No início dos anos 1900, a indústria comandada pelo empresário já vinha fazendo testes de ketchup sem conservantes, então, ele uniu o útil ao agradável e resolveu apoiar a proibição do uso do benzoato.

 

O fim da diversidade de ketchups

 

Fábrica da Heinz em 1954 (Fonte: Atlas Obscura / Reprodução)

Fotos: Reprodução

 

Em 1906, a Heinz conseguiu chegar a uma receita de ketchup estável e sem conservantes. A base da receita estava na higiene: os tomates eram cuidadosamente selecionados e fervidos. Além disso, recebiam muito mais sal, açúcar e vinagre. A indústria de Heinz promoveu ainda uma campanha de marketing pesada contra os conservantes e teve muito sucesso, já que ao final dominou quase por completo o mercado de ketchups.

 

 

Como toda guerra, um lado sempre sai perdendo e nesse caso foi o da diversidade de sabores. Para atender aos novos padrões criados pela Heinz, outras empresas tiveram que adaptar suas receitas e o ketchup passou a ter mais ou menos o mesmo gosto independente da marca.

 

Fonte: Mega Curioso

 

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