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Brasil : Veja os benefícios do exercício físico para o funcionamento do intestino
Enviado por alexandre em 23/09/2022 00:22:55

Sabemos que a atividade física melhora a nossa saúde - mas a rica microbiota escondida dentro de nós pode ajudar muito mais do que pensávamos.

 

O nosso intestino está repleto de vida. Cerca de 100 trilhões de bactérias, vírus, fungos e outros organismos unicelulares, como arqueobactérias e protozoários, disputam espaço e alimento no nosso trato gastrointestinal.

 

Suas funções vão desde ajudar a fermentar fibras alimentares das nossas refeições até a regulagem do metabolismo da gordura e a síntese de vitaminas. Eles também ajudam a nos proteger contra invasores indesejados, interagindo com o nosso sistema imunológico e influenciando a extensão das inflamações no nosso intestino e em outras partes do corpo.

 

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Estudos já demonstraram que a diversidade desses inquilinos intestinais é menor em pacientes que sofrem de obesidade, doenças cardiometabólicas e condições autoimunes. E existem doenças que foram associadas a quantidades muito grandes ou muito pequenas de certas espécies de bactérias no nosso intestino.

 

Níveis abaixo do normal de uma das bactérias mais abundantes no intestino de adultos saudáveis (uma bactéria em forma de bastão chamada Faecalibacterium prausnitzii) foram associados a doenças inflamatórias.

 

Diversos fatores - incluindo nossos genes, os tipos de medicação que tomamos, o estresse que vivenciamos, nossa alimentação e os efeitos causados pelo fumo - podem se associar para alterar o equilíbrio dos micro-organismos no nosso intestino. A composição dessa comunidade interna é, de fato, muito dinâmica.

 

 — Foto: Getty Images

 

Mas, da mesma forma que simples escolhas de estilo de vida podem prejudicar nossos micróbios intestinais, também existem decisões que os ajudarão a florescer de forma mais saudável.

 

Manter alimentação diversificada, incluindo mais de 30 alimentos vegetais diferentes por semana, pode ajudar. Também pode ser benéfico ter uma boa noite de sono e reduzir os níveis de estresse. E, surpreendentemente, passar algum tempo na natureza pode trazer efeitos positivos.

 

Mas o mais surpreendente é que os exercícios físicos também podem influenciar nossas bactérias intestinais.

 

Todos nós sabemos que os exercícios trazem benefícios para a nossa saúde física e mental, mas uma corrida após o trabalho pode fazer com que os nossos micróbios do intestino também fiquem em forma?

 

"O exercício parece afetar nossos micróbios intestinais, aumentando as comunidades bacterianas que produzem ácidos graxos de cadeia curta [SCFAs, na sigla em inglês]", segundo Jeffrey Woods, professor de cinesiologia e saúde comunitária da Universidade de Illinois em Urbana-Champaign, nos Estados Unidos, que estuda os efeitos dos exercícios físicos sobre o corpo humano.

 

"Os ácidos graxos de cadeia curta são um tipo de ácido graxo produzido principalmente por micróbios e sabe-se que eles modificam nosso metabolismo, imunidade e outros processos fisiológicos", acrescenta Jacob Allen, professor de fisiologia do exercício da Universidade de Illinois, colega de trabalho de Woods.

 

O equilíbrio das bactérias que vivem no nosso intestino pode ter impacto significativo sobre a saúde, com inflamações, doenças intestinais e prejuízo ao nosso sistema imunológico. — Foto: Alamy

 

ESTUDOS EM CAMUNDONGOS 


Ao longo dos últimos 10 anos, pesquisas voltadas para os animais e os seres humanos ajudaram a revelar como é poderosa essa ligação entre os exercícios físicos e as mudanças da comunidade dos micróbios intestinais. E, o mais importante, elas vêm destacando como esse equilíbrio pode ser benéfico.

 

Algumas das primeiras indicações podem ser encontradas em estudos sobre os animais. Camundongos que puderam andar voluntariamente em uma roda quando quisessem, por exemplo, desenvolveram quantidades significativamente menores de uma bactéria específica chamada Turicibacter. A presença desta bactéria é associada ao aumento do risco de doenças intestinais, segundo Woods e Allen, que conduziram o estudo.

 

Já os camundongos sedentários ou que foram suavemente cutucados para incentivá-los a correr apresentaram números muito mais altos da bactéria. Acredita-se que forçar os camundongos a correr tenha causado estresse crônico entre os animais, o que pode anular os efeitos benéficos do exercício.

 

Os micróbios intestinais nos ratos também parecem ser beneficiados quando eles correm voluntariamente em uma roda. Pesquisadores descobriram que o exercício também parece aumentar os níveis de um ácido graxo de cadeia curta específico chamado butirato, que as bactérias intestinais produzem pela fermentação de fibras e é relacionado a diversos benefícios à saúde.

 

O butirato tem diversas funções no corpo: é o principal combustível para as nossas células intestinais, ajuda a controlar a função de barreira intestinal e regula inflamações e as células imunológicas do intestino.

 

O micróbio intestinal Faecalibacterium prausnitzii é considerado uma das principais bactérias responsáveis pela produção de butirato.

 

Bactérias produtoras de butirato foram associadas a efeitos benéficos sobre o metabolismo em camundongos e seres humanos. Particularmente, quantidades reduzidas de Faecalibacterium prausnitzii foram relacionadas a doenças inflamatórias intestinais, pois sua presença é necessária para que o intestino tome ações anti-inflamatórias.

 

Diversos estudos recentes com animais indicaram que o exercício físico pode aumentar a quantidade dessas bactérias no intestino dos camundongos.

 

Em 2018, pesquisadores norte-americanos também concluíram que o transplante de micróbios intestinais de camundongos treinados com exercícios em camundongos livres de germes reduziu o volume de inflamação intestinal nos camundongos que receberam os micróbios.

 

Estudos concluíram que correr em uma esteira por 30-60 minutos, três vezes por semana, aumenta a quantidade de bactérias produtoras de butirato no intestino — Foto: Getty Images

 

E O EFEITO NAS PESSOAS? 


Os estudos em animais indicam como os exercícios físicos podem melhorar o equilíbrio dos micróbios do intestino de camundongos. E o que nos dizem os estudos com seres humanos?

 

Existem certamente muitos estudos em seres humanos que demonstram que exercícios moderados a vigorosos, como correr, andar de bicicleta e exercícios de resistência podem aumentar a diversidade das bactérias intestinais, o que foi relacionado à melhora da saúde física e mental.

 

Sessões de exercícios aeróbicos de até 18-32 minutos aliadas a exercícios de resistência, três vezes por semana por um total de oito semanas, podem fazer a diferença, segundo indicam os estudos.

 

Os atletas também costumam ter maior diversidade de micróbios intestinais, em comparação com as pessoas sedentárias. Isso pode também se dever, em parte, às dietas especializadas que os competidores costumam adotar.

 

Mas diversos estudos demonstraram que a combinação de exercícios e alimentação pode aumentar a população de Faecalibacterium prausnitzii e a produção de butirato em mulheres ativas, muitas vezes com aumento da função intestinal.

 

"Alguns estudos, mas não todos, demonstraram que o exercício físico aumenta [os níveis de] Faecalibacterium", segundo Woods. Ele acrescenta que pessoas com baixos níveis deste tipo de bactéria parecem ter mais risco de sofrer doença inflamatória intestinal, obesidade e depressão.

 

Os estudos de Woods e Allen destacaram que sair para correr por 30 a 60 minutos ou um breve exercício na esteira da academia pode trazer impactos sobre a quantidade de bactérias produtoras de butirato no intestino, como Faecalibacterium.

 

Em um estudo que envolveu 20 mulheres e 12 homens com diversos índices de massa corporal (IMC), Woods e seus colegas tentaram determinar se exercícios aeróbicos por seis semanas poderiam alterar os micróbios intestinais de seres humanos adultos que antes eram sedentários.

 

Eles pediram aos participantes que fizessem três sessões de exercícios aeróbicos com intensidade moderada a vigorosa por semana, seja correndo na esteira ou andando de bicicleta, por 30-60 minutos.

 

4 exercícios físicos ao ar livre de baixo impacto para você praticar |  Rituaali

Fotos: Reprodução

 

Amostras de sangue e fezes foram coletadas ao longo de todo o estudo. A alimentação dos participantes foi controlada a cada três dias para garantir sua consistência antes de cada coleta, assim limitando as mudanças causadas pela alimentação sobre os micróbios intestinais.

 

Suas conclusões demonstraram que a quantidade de "produtores de butirato" aumentou muito com os exercícios, independentemente do índice de massa corporal. E, acompanhando as mudanças na comunidade microbiana, os participantes magros tiveram aumento dos ácidos graxos de cadeia curta, como butirato, nos seus exames de fezes.

 

É interessante observar que, quando as pessoas que participaram do estudo retornaram ao seu estilo de vida sedentário nas seis semanas seguintes, os pesquisadores descobriram que os micróbios intestinais dos participantes haviam retornado ao seu estado inicial. Esta conclusão indica que, embora o exercício possa melhorar a saúde da comunidade bacteriana no intestino, as mudanças são transitórias e reversíveis.

 

Outro pequeno estudo, publicado em 2019 por uma equipe liderada pela professora Jarna Hannukainen, do Departamento de Clínica Médica da Universidade de Turku, na Finlândia, observou mudanças mais específicas nos micro-organismos intestinais de 18 participantes sedentários, que haviam sido diagnosticados com diabetes tipo 2 ou pré-diabetes.

 

Os participantes praticaram exercícios de alta intensidade com intervalos (pedalar por 30 segundos, com quatro minutos de recuperação a cada quatro, cinco e depois seis períodos curtos) ou treinamento contínuo moderado (andar de bicicleta por 40-60 minutos), três vezes por semana, por duas semanas.

 

Os pesquisadores observaram que as duas formas de exercício aumentaram a quantidade de bactérias Bacteroidetes - um grupo fundamental de bactérias intestinais que participam da decomposição de açúcares e proteínas e induzem o sistema imunológico a produzir moléculas anti-inflamatórias no interior do intestino. Níveis reduzidos dessas bactérias foram associados à obesidade e à síndrome do intestino irritável.

 

Os exercícios também reduziram os níveis de bactérias Clostridium e Blautia. Acredita-se que estas bactérias, em altos níveis, prejudiquem parte do sistema imunológico, aumentando as inflamações.

 

De fato, Hannukainen e sua equipe observaram níveis significativamente menores de moléculas indicadoras de inflamações no sangue e no intestino, em participantes que haviam praticado exercícios. Particularmente, havia níveis mais baixos de marcadores inflamatórios conhecidos por se ligarem a lipopolissacarídeos - componentes encontrados nas paredes celulares das bactérias intestinais.

 

Sabe-se que os lipopolissacarídeos causam inflamações em baixo grau em todo o corpo e também influenciam a resistência à insulina e o desenvolvimento de arteriosclerose - que, por sua vez, aumenta o risco de ataque cardíaco e derrame cerebral.

 

Hannukainen e seus colegas afirmam que seu trabalho também demonstrou que os exercícios físicos reduziram especificamente as bactérias intestinais associadas à obesidade.

 

POR QUE ISSO ACONTECE? 


Woods afirma que ainda não está claro como os exercícios promovem mudanças na comunidade de micro-organismos intestinais, embora haja diversas teorias.

 

"Quando nos exercitamos, nosso corpo produz lactato, que pode servir de combustível para certas espécies de bactérias", segundo ele.

 

Woods explica que outro possível mecanismo podem ser as alterações induzidas pelos exercícios no sistema imunológico, especialmente o sistema imunológico intestinal, pois nossos micróbios intestinais estão em contato direto com as células imunológicas do intestino.

 

Os exercícios físicos também causam mudanças no fluxo sanguíneo para o intestino, que pode afetar as células que revestem as paredes intestinais e, por sua vez, gerar mudanças nos micróbios. Alterações hormonais causadas pelos exercícios também podem causar mudanças nas bactérias intestinais.

 

Mas nenhum desses possíveis mecanismos "foi definitivamente testado", segundo Woods.

 

Alguns atletas de elite costumam sofrer estresse induzido por exercícios físicos, devido à alta intensidade dos seus treinamentos. Estimativas indicam que até 20-60% dos atletas sofrem de estresse devido ao excesso de treinamento e recuperação inadequada.

 

Mas as bactérias intestinais podem ajudar a controlar a liberação de hormônios acionada pelo estresse relacionado aos exercícios e também ajudar a liberar moléculas que melhoram o humor.

 

Elas podem ainda ajudar os atletas a lidar com certos problemas intestinais, mas são necessárias mais pesquisas neste campo.

 

Ainda existe muito mais que podemos aprender sobre como nossa atividade física afeta as criaturas que vivem dentro do nosso intestino, como os tipos e a duração dos exercícios que podem alterar a comunidade microbiana.

 

Essa influência pode também variar de um indivíduo para outro, dependendo do IMC, dos micróbios que moram no intestino de cada um e de outros fatores de estilo de vida, como a alimentação e os níveis de estresse e sono.

 

 

À medida que os cientistas continuarem a desvendar os segredos escondidos no nosso trato gastrointestinal, poderemos encontrar novas formas de melhorar nossa saúde com as vibrantes e diversificadas comunidades de organismos que habitam o nosso corpo. 

 

Fonte: G1

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Brasil : Maior espécie de Jacaré da América do Sul e Onça parda são flagradas em Rondônia
Enviado por alexandre em 22/09/2022 09:42:30

Os moradores que fizeram a gravação ficaram impressionadas pelo tamanho do jacaré. Vídeo viralizou.
 

Autor: Francisco Rodrigo
com informações: G1

A maior espécie de Jacaré da América do Sul e Onça parda são flagradas em Cabixi e Cacoal, interior do estado de Rondônia. O vídeo gravado do jacaré ocorreu em um rio, na qual, um morador que estava em uma embarcação avistou o animal, enquanto, a Onça foi flagrada por uma câmera de monitoramento.

O flagrante do jacaré aconteceu na última segunda-feira (19) quando o internauta gravou o vídeo e chamou o animal de ‘superjacaré’. A espécie pode chegar até 6 metros de comprimento e pesar até 500kg. Os moradores que fizeram a gravação ficaram impressionadas pelo tamanho do jacaré. O vídeo foi feito próximo à Vila Neide, às margens do rio Guaporé, em Cabixi, Rondônia.

A espécie do animal flagrada é a jacaré-açu, a maior da América do Sul. Por sinal, o jacaré se alimenta de peixes pequenos e médios, e animais de grande porte. Apesar do vídeo, não dá para identificar se o animal é macho ou fêmea.

Já a Onça parda foi flagrada por um equipamento camuflado em pontos estratégicos da floresta e que ajuda na pesquisa da fauna silvestre. Animais como antas também foram flagrados pelas câmeras de monitoramento ambiental dentro de uma área de reserva em Cacoal. A onça parda é considerada o segundo maior felino das Américas.

As câmeras são fixadas em árvores e fornece para os pesquisadores e ambientalistas boas imagens para observar os animais silvestres. Os equipamentos de gravação são chamados de câmera trap e elas têm sensores que acionam o dispositivo fotográfico e registram cerca de 10 segundos de movimento dos animais.

O flagrante do animal ocorreu pelo pesquisador e fotógrafo Carlos Tuyama, que faz parte do Projeto Harpia Brasil, um programa nacional que se dedica à conservação e pesquisa de animais.

VEJA VÍDEO:https://www.newsrondonia.com.br/noticia/209522-maior-especie-de-jacare-da-america-do-sul-e-onca-parda-sao-flagradas-em-rondonia

Fonte - ƒ News Rondônia

Brasil : Endometriose: o que é e quais são os sintomas
Enviado por alexandre em 22/09/2022 09:31:04

Muito difundido, mas ainda desconhecido por muitas mulheres: Estamos falando sobre a doença endometriose.

 

Os sintomas típicos não ocorrem em todas as mulheres, por isso às vezes passam despercebidos. Muitas vezes só é descoberto quando surge o desejo de ter filhos e a gravidez simplesmente não dá certo.

 

A endometriose é uma doença que afeta apenas mulheres. Sintomas como infertilidade e fortes dores menstruais podem tornar a vida das mulheres um inferno.

 

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O QUE VOCÊ PRECISA SABER SOBRE ENDOMETRIOSE 

 

Na endometriose, o revestimento do útero não só cresce na cavidade uterina – como em uma mulher saudável – mas também fora do útero em outros órgãos. O tecido geralmente cresce nas proximidades do útero, nas trompas de falópio e nos ovários. Também pode crescer entre os intestinos e o útero.

 

Como o excesso de tecido pertence ao útero, ele está intimamente relacionado ao ciclo menstrual e é eliminado e excretado com a menstruação. Isso garante os sintomas típicos da endometriose, como dores menstruais muito fortes.

 

A doença é crônica, mas desaparece por conta própria com o início da menopausa. Existem diferentes métodos de tratamento, dependendo de onde o excesso de tecido está localizado. 

 

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ENDOMETRIOSE: SINTOMAS TÍPICOS


Dependendo de onde ocorre a endometriose, os sintomas podem ser diferentes. Como na maioria dos casos ocorre perto do útero, estes cinco sintomas são típicos:

 

1. Cólicas severas


Um dos sintomas clássicos da endometriose são cólicas muito severas durante a menstruação. Em casos raros, a endometriose também pode causar dor persistente não relacionada à menstruação.

 

2. Distúrbios do ciclo menstrual


A endometriose tem outros sintomas típicos. Os distúrbios do ciclo menstrual também ocorrem em muitas mulheres afetadas. Você sofre de sangramento intermenstrual e manchas. Além disso, o sangramento menstrual costuma ser muito intenso e dura mais do que a média de quatro ou cinco dias.

 

3. Infertilidade


A maioria das mulheres com endometriose é infértil ou tem dificuldade de engravidar se a doença não for tratada.

 

4. Dor nas costas


Se a área entre os intestinos e o útero for afetada pela endometriose, sintomas como dor nas costas durante a menstruação podem ser adicionados, assim como dor durante a relação sexual.

 

5. Sangue na urina / fezes


Um sintoma raro da doença é o sangue na urina ou nas fezes, se o tecido aparecer na bexiga ou nos intestinos.

 

 

AS OPÇÕES DE TRATAMENTO 


A doença em si não precisa de tratamento, a endometriose não é perigosa. Se ocorrerem sintomas como dor intensa, a terapia deve ser discutida com o médico. Existem duas maneiras de fazer isso: medicação ou cirurgia. Frequentemente, uma operação é realizada e tratada com medicamentos (terapia hormonal) para que o novo tecido não se forme imediatamente.

 

Fonte: We Fashion Trends 

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Brasil : Nunca ignore os sinais de que o nível de açúcar está muito alto em seu sangue
Enviado por alexandre em 22/09/2022 09:28:09

Todos sabemos que os altos níveis de açúcar circulando na corrente sanguínea podem trazer inúmeros prejuízos à nossa saúde e um deles é o diabetes mellitus que se trata de uma das doenças crônicas mais temidas no mundo todo.

 

A soma dos efeitos causados pelo sedentarismo, má alimentação, estresse, obesidade e dietas desequilibradas tem gerado grandes consequências na qualidade de vida de milhares de pessoas e pensando nisso decidimos compartilhar estas informações com nossos leitores.

 

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COMO DIMINUIR O NÍVEL DE AÇÚCAR NO SANGUE?

 

Para diminuir as taxas de açúcar na corrente sanguínea devemos manter a prática de qualquer atividade física todos os dias ou ao menos 3 vezes por semana, manter uma alimentação equilibrada, evitando o consumo exagerado de carboidratos e açúcar;

 

SINAIS E SINTOMAS DE EXCESSO DE AÇÚCAR NO ORGANISMO:

 

Sede excessiva;

Aumento no volume e vontade de urinar;

Fome exagerada;

Facilidade para perda de peso;

Cansaço sem causa ou motivo;

Dores de cabeça;

Náuseas e enjoos;

Sono fora de hora;

 

CONFIRA ALGUNS DESTES SINAIS CITADOS ACIMA

 

Dificuldade de cicatrização

 

Uma ferida é bem mais difícil de cicatrizar para a pessoa portadora de diabetes, ainda que estas sejam pequenas, isso porque as artérias e veias podem estar obstruídas pelo excesso de açúcar e dessa forma, o sangue não chega na região afetada onde precisa de oxigenação e regeneração.

 

Visão embaçada

 

A visão embaçada é um dos principais sinais de que seu organismo está com níveis de açúcar alterados.

 

Mudança de humor

 

 

O desequilíbrio nas taxas de açúcar no sangue podem alterar o comportamento do paciente, deixando-o irritado ou em estado depressivo.

 

Fonte: Minuto Info

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Brasil : Como funcionava o primeiro computador brasileiro, criado há 50 anos
Enviado por alexandre em 22/09/2022 09:24:23


Com mais de 60 kg e apenas 4 kb de armazenamento, dispositivo criado na USP foi batizado em alusão ao Cisne Branco, projeto de computador da Unicamp

Há 50 anos, em uma época em que quase não havia profissionais capacitados no país, cerca de 15 pesquisadores criaram o primeiro computador brasileiro. O aparelho ficou conhecido como Patinho Feio na Poli-USP (Escola Politécnica da Universidade de São Paulo), onde foi desenvolvido.

 

O Patinho Feio tinha apenas 4 kilobytes de armazenamento (um simples disquete tem 360 vezes mais espaço). Não contava com tela, mouse, nem a maioria das funções dos computadores de hoje. Mas serviu para dar início à indústria brasileira de equipamentos digitais.

 

"O Patinho Feio foi uma semente da indústria digital brasileira a partir de um protótipo viável", disse Lucas Moscato, professor aposentado de automação industrial e robótica da Poli-USP e um dos criadores do computador, em entrevista ao g1.

 

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O dispositivo foi resultado de um esforço de engenheiros, professores, estagiários e estudantes de pós-graduação da faculdade.

 

"A gente teve alunos excelentes. Muitos ficaram trabalhando conosco na Poli, outros alimentaram a indústria de computadores que começou a surgir no Brasil", destacou Edith Ranzini, professora da Poli-USP e uma das quatro mulheres que participaram do projeto, ao g1.

 

O 50º aniversário do dispositivo começa a ser comemorado nesta quinta-feira (22) na Poli-USP. Nos próximos meses, serão realizadas exposições e visitas programadas de estudantes para mostrar os avanços da tecnologia e destacar a importância dos investimentos na universidade pública.

 

O que é o Patinho Feio?

 

O primeiro computador brasileiro foi um projeto do antigo Laboratório de Sistemas Digitais da USP, hoje chamado de Departamento de Engenharia de Computação e Sistemas Digitais. Inaugurado em 24 de julho de 1972, ele começou a ser desenvolvido dois anos antes.

 

O dispositivo foi criado depois do pedido da Marinha para a construção de um computador nacional que pudesse ser utilizado em seus navios. O aparelho seria feito na Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), que chamou seu projeto de Cisne Branco.

 

Então, os engenheiros da USP, que também projetavam um computador, chamaram a sua iniciativa de Pato Feio, que viria a ser chamado no diminutivo. "Foi realmente uma brincadeira que gerou o nome. O Patinho Feio teve essa ligação com o que o pessoal da Unicamp propôs fazer", explicou Moscato.

 

O Cisne Branco da Unicamp não vingou e o G10, um sucessor do Patinho Feio, viria a ser utilizado em sistemas de navegação de alguns navios da Marinha.

 

Bispo Dom Ernesto de Paula na inauguração do Patinho Feio, em 1972 — Foto: Jorge Murata/USP

 

Como funcionava?

 

O Patinho Feio era controlado por um painel com botões e chaves liga-desliga que enviavam códigos binários (0 e 1) para rodar pequenos programas.

 

O dispositivo também usava um sistema de entrada e saída com periféricos, ou seja, aparelhos que ficam conectados à máquina. Nesse projeto, os acessórios serviam para salvar e iniciar programas.

 

Esses programas eram salvos em fitas perfuradas impressas em teletipo, uma espécie de máquina de escrever que enviava e recebia mensagens por telégrafo. Depois, uma máquina leitora podia ler essas fitas e executar os programas.

 

Na época em que foi desenvolvido, o Patinho Feio era considerado um minicomputador. Mas ele pesava cerca de 60 kg e, como destacou a professora Edith, tinha o tamanho de dois frigobares.

 

Painel do Patinho Feio tem botões e chaves liga-desliga que eram usados para enviar comandos — Foto: Divulgação/USP

 

"Um 'frigobar', do lado esquerdo, é para as fontes de alimentação, para você ver como ele consumia energia", relembrou. "O outro é a parte do Patinho Feio propriamente dito, é aquele em que há um painel verde".

 

Para que servia?

 

Como tinha pouca memória, o Patinho Feio rodava apenas pequenos programas de demonstração. Ele seguia instruções para criar listas e copiar textos, além de realizar contas de soma e subtração, por exemplo.

 

Então governador de São Paulo, Laudo Natel compareceu à inauguração do Patinho Feio, em 1972 — Foto: Jorge Murata/USP

 

A ideia era testar o que tinha sido aprendido nas aulas sobre sistemas digitais, incluídas no curso de Engenharia da Computação da Poli-USP um ano antes da inauguração do computador.

 

"O importante na época era demonstrar a capacidade de desenvolver um equipamento confiável que funcionasse e permitisse que os engenheiros que ali haviam trabalhado pudessem progredir fazendo outros equipamentos ou indo até para a indústria", diz Moscato.

 

Segundo Edith, o objetivo "era estudar como fazer um módulo de entrada e saída, como ligar mais um periférico. O foco não era tanto que programa fazer, era dotar o Patinho Feio de mais recursos de infraestrutura básica para depois o pessoal rodar programa".


O que veio depois?

 

O segundo computador do grupo de engenheiros da USP foi o G10, produzido para a Marinha. Ele serviu de base para o primeiro computador comercial brasileiro, chamado de MC 500 e fabricado pela Cobra (Computadores e Sistemas Brasileiros).

 

Lucas Moscato, um dos criadores do Patinho Feio, em demonstração do computador — Foto: Jorge Murata/USP

Fotos: Reprodução

 

O conhecimento obtido com o Patinho Feio ainda ajudaria pesquisadores em outros projetos, que incluíram sistemas de controle de trens, apoio a motoristas em rodovias e de central telefônica.

 

"Outras indústrias nasceram a partir daí e muita coisa aconteceu por 25 anos até meados dos anos 1990, quando a opção brasileira foi pela agricultura, deixando um pouco de lado a indústria", avalia Moscato.

 

Os dois engenheiros ouvidos pelo g1 destacam que a indústria brasileira não estava preparada para a abertura comercial no início dos anos 1990, que aumentou a presença no país de equipamentos de empresas estrangeiras. Para eles, é preciso fortalecer o setor no brasil.

 

 

Edith alerta ainda para o problema de fuga de cérebros do país. "Tem uma série de coisas que, para serem feitas, precisam de indústria por trás. Mas algumas, por exemplo, desenvolvimento de software, precisam de cabeças. E elas estão indo embora, tem muita gente indo para o exterior", afirma.

 

Fonte: G1

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