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Brasil : Ciência estipula número diário de passos para não engordar. Confira
Enviado por alexandre em 18/10/2022 00:30:37


Pesquisa da Universidade Vanderbilt, nos EUA, usou dados de 6 mil americanos para chegar ao padrão de saúde

Um padrão que quase todo mundo deseja saber qual é para seguir à risca. Os pesquisadores da Universidade Vanderbilt, do Tennessee, nos Estados Unidos, descobriram o número de passos diários necessários para que uma pessoa consiga manter o peso. O achado foi publicado na revista Nature Medicine, na última segunda-feira (10/10).

 

Para encontrar a informação, os cientistas analisaram dados de 6.042 americanos – com idades entre 41 e 67 anos –, coletados durante aproximadamente quatro anos. Neste período, os participantes usaram um relógio inteligente que monitorava o número de passos e as atividades físicas. 

 

Com as informações, os pesquisadores observaram que dar ao menos 8.200 passos por dia – o equivalente a 6,8 quilômetros – estava associado a menor risco de obesidade, apneia do sono, refluxo e transtorno de depressão. De acordo com a análise, os benefícios aumentavam linearmente a cada mil passos adicionais.

 

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O hábito de caminhar também foi associado ao controle da diabetes tipo 2 e a hipertensão, mas os benefícios não aumentavam após a marca de 8 mil e 9 mil passos.

 

Para as pessoas que estavam acima do peso, caminhadas de 11 mil passos todos os dias reduziram o risco de desenvolver obesidade em 64%.

 

 

A pesquisa incluiu pessoas que já usavam o relógio antes do início da coleta de dados, o que sugere que elas eram naturalmente ativas. Os pesquisadores acreditam, no entanto, que os resultados não seriam tão diferentes para a população em geral.

 

Fonte: Metrópoles

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Brasil : Traição: entenda quais são suas implicações em uma relação
Enviado por alexandre em 17/10/2022 15:42:10



Relacionamentos, sejam eles familiares, amorosos ou de amizade, baseiam-se em parceria e confiança. Não há dúvidas do quanto é bom partilhar a vida com quem se ama. Contudo, os laços podem ser desfeitos quando expectativas são frustradas e uma traição acontece. Quer entender mais sobre o assunto? Confira a seguir o que diz a psicóloga Isabela Oliveira Boitar (CRP 06/144562), especialista em intervenção familiar.

O que é traição

Desde sempre, a traição está presente em novelas, filmes, teatros, músicas, livros e na arte em geral. Comumente representada nas relações amorosas, ela causa comoção e empatia por parte do espectador, justamente pelo pensamento de que todos, em algum momento, já foram traídos por alguém com quem possuíam uma relação.

Mas o que se caracteriza como uma traição? Sobre esse questionamento, Isabela Boitar esclarece primeiramente que “todo relacionamento tem um contrato, em que há expectativas sobre o que deve ou não acontecer na relação e fora dela”.

Essas expectativas, como pontua a psicóloga, podem ser explicitas ou não e “variam conforme a cultura, o momento histórico e social”. Partindo dessa ideia, é possível compreender a infidelidade como aquilo que você faz escondido de seu(ua) parceiro(a), amigo(a) ou familiar, pois sabe que ele(a) desaprovaria ou ficaria decepcionado(a). Complementando essa colocação, a profissional afirma: “Quando se rompe alguma dessas promessas, há a possibilidade de uma das pessoas na relação se sentir traída”.

Tipos de traição

Canva

Ao compreender que a traição é o rompimento de um contrato pré-estabelecido, muitas vezes de uma forma inconsciente, é possível imaginar que ela pode acontecer de diversas formas e em diferentes tipos de relacionamento. Abaixo, a psicóloga fala sobre os principais tipos:

Rompimento de alguma promessa

O não cumprimento de uma promessa em uma relação caracteriza-se como um tipo de traição. Segundo a especialista, isso ocorre quando “o acordo no relacionamento é quebrado por um dos envolvidos ou ambos”, gerando frustração e, consequentemente, sofrimento. Além disso, pode ocorrer em relações amorosas, familiares, de amizade e até mesmo de trabalho.

Aliança contra o outro

Esse é um tipo de traição comumente observado nos vínculos de amizade, mas também pode acontecer no meio familiar e em relações amorosas. Para a psicóloga, essa infidelidade ocorre “quando alguém da relação se une a outra pessoa para criticar o companheiro”.

Infidelidade sexual

O tipo mais conhecido de traição, que costuma ser retratado pelas mais diversas formas da arte. Totalmente relacionado aos vínculos amorosos fechados, Isabela Boitar explica que esse tipo de infidelidade ocorre “quando há relação sexual fora do relacionamento”, sem o consentimento da outra pessoa da relação.

Infidelidade emocional

Também presente nas relações amorosas, a infidelidade emocional – ou afetiva, como também é conhecida – é caracterizada, segundo a profissional, pelo estabelecimento de “um vínculo emocional com outra pessoa”, alguém que não faz parte da relação. É um tipo de traição em que você se dedica emocionalmente a alguém fora do relacionamento, mesmo sabendo que isso é algo que iria desagradar seu(ua) parceiro(a).

Infidelidade virtual

Como pode ser observado no item anterior, a traição em um relacionamento amoroso não ocorre apenas quando há contato físico, e é exatamente por isso que Isabela Boitar cita a infidelidade virtual. De acordo com ela, esse tipo de traição ocorre “quando há uma relação pelas redes sociais”, com uma pessoa fora do relacionamento e sem a aprovação do(a) parceiro(a).

Um relacionamento saudável com um(a) parceiro(a) amoroso(a), amigo(a) ou familiar requer lealdade, sinceridade e responsabilidade afetiva. Sem isso, o vínculo pode ser consumido pela falta de confiança e pelos conflitos.


O que fazer após uma traição?

Sentir-se traída gera muito sofrimento e causa uma série de questionamentos sobre o que fazer ou não fazer. Pensando nisso, a psicóloga ressaltou algumas coisas fundamentais que devem ser feitas após a descoberta de uma traição. Veja:

  • Reconheça e valide o sofrimento presente nessa situação;
  • Fale sobre o assunto com a pessoa que te traiu;
  • Tire um tempo para reavaliar o que aconteceu antes de qualquer decisão;
  • Saiba que você não é obrigada a perdoar nem continuar no relacionamento;
  • Busque algum recurso para expor seus sentimentos: a escrita ou a arte pode ajudar;
  • Converse com pessoas que possam te acolher nesse momento;
  • Procure ajuda profissional se achar necessário.

Isabela Boitar conta que “tanto a pessoa que traiu quanto a pessoa traída podem vivenciar um grande sofrimento” diante do momento de descoberta, o que precisa de atenção e cuidados de ambas as partes. Pense nisso!

Traição conjugal é crime?

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Segundo a advogada Maria Gabriela Brandino, por mais que a infidelidade conjugal seja motivo de grande repercussão, “desde 2005, o adultério deixou de ser considerado crime”, quando a antiga lei prescrita no Código Penal foi alterada.

A profissional esclarece ainda que, por mais que ainda haja discussões a respeito das implicações jurídicas de uma traição, hoje em dia, para haver a ocorrência de uma indenização, por exemplo, “é necessário que o fato em concreto configure outras violações que ultrapassam os acordos conjugais, reforçando que a mera traição não constitui ato ilícito”.

Brandino pontua que a desconsideração da traição conjugal como crime é algo recente e que marca uma parte da evolução história da sociedade atual. Além disso, a advogada ressalta a importância do reconhecimento de “diversas formas de arranjos e acordos em um relacionamento, que podem ultrapassar o pacto monogâmico”.

Principais dúvidas sobre traição respondidas pela especialista

Mesmo tendo a compreensão de algumas coisas, muitas são as dúvidas que cercam esse assunto. Por isso, logo abaixo, a psicóloga especialista respondeu algumas delas. Confira:

O que faz uma pessoa cometer uma traição?

Isabela Boitar (IB): A traição é uma ação que pode decorrer de diferentes motivos. Desde o desejo por outra pessoa, seja por se sentir no direito de realizar esse desejo sem se preocupar com o outro, ou até mesmo como um deslize que não foi planejado e que pode ter sido impulsionado por outros fatores.

A pessoa traída pode ser a responsável pela traição?

IB: A responsabilidade nunca é da pessoa que foi traída. Há casos em que a pessoa que traiu justifique que foi por conta de um afastamento ou por sentir falta de alguma outra coisa na relação. Pode até ser isso, mas, dentre várias possibilidades de ação, a escolha dela foi essa. A traição é mais sobre a pessoa que trai do que sobre a pessoa que é traída.

É possível ver sinais de traição em um relacionamento?

IB: Em alguns casos sim, em outros não. Como em casos em que foi uma traição pontual, pode ser que não apareçam elementos que indiquem que algo aconteceu.

Traição tem a ver com falta de amor?

IB: Não. A traição é uma estratégia para atender alguma necessidade que a pessoa tenha. Assim como recorrer a um amigo quando se está triste é um tipo de estratégia, e recorrer ao álcool é outra. Pode ser que a pessoa justifique que foi por falta de amor. Porém, há infinitas estratégias mais positivas que podem ser utilizadas, vai depender do repertório que a pessoa tenha. Isso pode ser influenciado por histórico familiar, pelo machismo, dentre outros aspectos.

Como a infidelidade pode afetar um relacionamento?

IB: A infidelidade costuma trazer consequências negativas para uma relação, como: falta de confiança; sentimento de vergonha por ter traído; sentimento de raiva; tanto a pessoa traída quanto a pessoa que traiu pode passar a questionar toda a sua visão sobre relacionamentos, pessoas e mundo; sensação de perda de controle e de segurança; sentimentos de ansiedade e depressão; aumento do estresse na relação; risco de separação. Além disso, a traição pode ser mais devastadora se previamente a pessoa traída tinha problemas de autoestima e confiança. Para outros casais, a traição pode ser ressignificada e vista até de forma positiva, como um acontecimento que fortaleceu o relacionamento e trouxe aspectos antes não vistos. Há também uma parcela que passa a repensar se a relação monogâmica faz sentido e resolve construir um outro modo de se relacionar, que seja mais livre e de acordo com seus valores.

O que configura uma traição?

IB: Vai depender do que cada casal considera uma traição. Para alguns, pode ser: um flerte, uma mensagem, um beijo, uma relação sexual, uma conversa mais intimista com outra pessoa ou qualquer outra promessa que o casal estabeleceu para o relacionamento. É importante que os casais conversem previamente sobre o que eles consideram uma traição, porque há situações em que cada um tem pensamentos diferentes sobre, e essa conversa pode evitar dores futuras.

É possível estabelecer um relacionamento saudável após uma traição?

IB: Sim, é possível. Vai depender dos recursos internos que o casal tenha e também da sua vontade de seguir ou não a relação. A pessoa não é melhor ou pior por seguir ou não em um relacionamento após uma traição. Há fatores que facilitam a possibilidade de uma reconstrução saudável do relacionamento, como as características da traição, se foi uma vez ou várias, se foi com uma ou várias pessoas, se foi considerada uma traição grave ou leve; o grau de satisfação que esse casal tem na relação; o grau de remorso apresentado por aquele que traiu; o grau de comprometimento da relação, ou seja, o quanto esse casal é comprometido e está disposto a se comprometer mais para reconstruir a relação. Não é só a pessoa que traiu que terá que se esforçar pela relação. Será necessário o esforço de ambos para se reconectarem e restabelecerem a confiança.

Um outro fator importante ressaltado pela profissional é que, “se o casal tem o desejo de reconstruir a relação e sente que não tem avançado, o ideal é procurar uma terapeuta de casal”. Já nos casos dos conflitos familiares e de amizades, pode ser interessante buscar acompanhamento terapêutico individual ou familiar.

Vídeos sobre traição que te farão refletir sobre o tema

A traição é abordada de diversas formas, sendo tema de reflexão e discussão de muitos especialistas sobre relacionamento. A seguir, confira alguns vídeos que pontuam sobre os aspectos mais relevantes desse assunto:

Descobri uma traição. E agora?

Descobrir uma traição, como foi falado anteriormente, causa muitas dúvidas e sofrimento. Nesse vídeo, a psicóloga Anahy D’Amico fala sobre os impactos emocionais dessa descoberta e dá algumas dicas do que pode ser feito diante da situação.

Explicando a traição

Restaram dúvidas do que configura uma traição? Esse vídeo da psiquiatra Ana Beatriz pode te ajudar a entender melhor o assunto. O conteúdo esclarece alguns pontos fundamentais da temática. Vale conferir!

É possível superar uma infidelidade?

Além de explicar os motivos que podem levar a uma traição, nesse vídeo, a psicóloga Anahy D’Amico revela também sobre a possibilidade de superação da infidelidade em um relacionamento amoroso.

Por conta da individualidade e subjetividade de cada pessoa, as divergências e conflitos são inerentes a uma união, seja ela qual for. Contudo, é ideal ter empatia para com o outro e entender sobre limites e respeito. Quer saber mais sobre isso? Então não deixe de conferir também esta matéria sobre relacionamento saudável.

Psicóloga apaixonada por literatura e psicanálise. Acredita que as palavras, escritas ou faladas, têm o poder de transformar.

Brasil : Como prevenir o câncer de mama
Enviado por alexandre em 17/10/2022 15:35:30

Prevenir-se contra o câncer de mama é um ato de autocuidado e amor

Dicas de Mulher

Neste Outubro Rosa, especialista explica a doença, tratamentos e recomenda dar atenção à pessoa mais especial da sua vida: você!


Atualizado em 11.10.22

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O câncer de mama é caracterizado pelo surgimento de nódulos e exige um tratamento personalizado, acompanhado de toda uma equipe de saúde competente. Apesar de já existirem campanhas, como o Outubro Rosa, informações sempre são necessárias. Assim, confira a matéria a seguir, com a palavra de uma especialista na área.Closeoverlay-cleverO que é o câncer de mama

De acordo com um estudo feito pelo Instituto Nacional de Câncer (INCA), no Brasil, excluindo os tumores de pele não melanoma, o câncer de mama é o tipo mais comum em mulheres de todas as regiões. Para 2022, foram estimados 66.280 novos casos, o que representa uma taxa de 43,74 casos por 100 mil mulheres.

A médica ginecologista, mastologista e pesquisadora sobre câncer de mama Beatriz Daou Verenhitach explica que essa doença “é um grupamento de células alteradas, na qual essas células sofrem um dano inicial no nível do seu DNA e, a partir daí, as células se multiplicam de forma alterada, produzindo um tecido que não é idêntico ao tecido em que ele surgiu. Isso faz as células cancerígenas terem características bem diferentes das células do lugar em que elas surgem e, por isso, elas são perigosas”.

Segundo a profissional, a faixa etária mais comum do câncer de mama é a partir dos quarenta e cinco anos e o risco aumenta progressivamente com a idade. “Quanto mais velha a mulher for, maior é o risco de ela desenvolver o câncer. Além do tumor, o câncer de mama pode produzir retrações na mama, deformidades na aréola e na própria pele da mama. Em suma, são sinais parecidos com a inflamação, como vermelhidão e edema das mamas, e raramente sai sangue pela papila”, complementa.

Tipos de câncer de mama

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De acordo com Beatriz Verenhitach, existem dois tipos mais comuns de câncer de mama, que totalizam 95% dos casos: o carcinoma ductal invasivo e o carcinoma lobular invasivo. “Ambos são malignos e os tratamentos são diferentes, mas cumprem basicamente as mesmas etapas. Já o restante de tipos de câncer de mama é insignificante do ponto de vista de quantidade de casos”, enfatiza. Abaixo, entenda a diferença entre os dois tipos:

  • Câncer de mama carcinoma ductal invasivo: “É o tipo mais comum de câncer de mama. Ele corresponde a 85% dos casos e não tem relação com herança genética necessariamente. Esse tipo costuma produzir nódulos duros”.
  • Câncer de mama carcinoma lobular invasivo: “É o segundo tipo mais comum de câncer de mama, cerca de 15% dos casos, sendo divido em graus I, II e III. Ele costuma produzir uma infiltração mais difusa da glândula mamária e é identificado por uma massa mal delimitada, com células pequenas e parecidas entre si”.

Um acompanhamento médico de qualidade ajuda a identificar o tipo de câncer de mama e a direcionar para o tratamento mais efetivo de acordo com o resultado dos exames. Então, esteja sempre atenta aos sinais e procure fazer exames ginecológicos de maneira periódica, ok?

Sinais e sintomas

Alguns sinais devem ser observados quando se trata de câncer de mama. No entanto, a profissional alerta que “algumas pacientes podem ser assintomáticas desde o diagnóstico até o seu tratamento. Isso acontece nos casos em que a doença é descoberta muito precocemente, quando há nódulos muito pequenos ou na apresentação de calcificações mamárias. Esse, na verdade, é o grande objetivo da mamografia: descobrir doenças assintomáticas, que ainda não causaram nada”, explica. Então, além de fazer os seus exames, esteja atenta a alguns desses sintomas:

  • Retrações na mama;
  • Vermelhidão e edema das mamas;
  • Deformidades na aréola e na própria pele da mama;
  • Nódulo único endurecido;
  • Saída de sangue pela papila;
  • Irritação ou abaulamento de uma parte da mama.

O autoconhecimento do corpo ajuda muito a prevenir o câncer de mama e várias outras doenças. Esteja sempre atenta aos sinais que o seu organismo dá. Se apresentar algum desses sintomas, procure um profissional de confiança o mais rápido possível!

Diagnóstico

Um diagnóstico preciso de câncer de mama ajuda a delimitar melhor o tratamento e, assim, permitir uma qualidade de vida para a paciente. Beatriz Verenhitach reforça a necessidade de exames periódicos, pois a mamografia permite detectar nódulos muito menores, além de diagnosticar de maneira precoce a doença, em seu estágio inicial.

“O diagnóstico pode ser feito na palpação de alguma alteração mamária, e isso pode ser conseguido pelo médico na consulta ou pela própria paciente no autoexame. Mas isso não é suficiente, porque o autoexame fatalmente vai detectar lesões maiores do que um exame periódico às vezes teria detectado”, afirma a médica.

Ainda assim, “o objetivo é detectar lesões que não são palpáveis, e a gente só consegue isso por meio dos exames periódicos. Se a paciente detectou algo no autoexame, isso é um indício de que a lesão já é maior, porque, pela literatura médica, uma mulher consegue autodetectar um nódulo a partir de 1,5 cm, ao passo que o médico ou enfermeiros treinados conseguem detectar nódulos de até 1 cm. Já os exames de imagem detectam nódulos muito menores que isso, da ordem de milímetros”.

Depois dessa explicação, saiba como são feitos a mamografia e o autoexame, que são as principais formas de detectar nódulos e outros possíveis sintomas.

A mamografia

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A mamografia é um raio X das mamas, realizado para verificar se existem sinais de doença na ausência de sintomas ou alterações da mama. Esse exame é feito por meio de imagens, que podem detectar cânceres em estágios iniciais, antes mesmo que um nódulo possa ser sentido pela palpação, de forma que o tratamento pode ser mais bem-sucedido.

O autoexame

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O autoexame não é considerado um dos exames preventivos do câncer, mas permite conhecer melhor o corpo. Assim, a paciente pode estar atenta a possíveis alterações que possam surgir, como nódulos na mama.

Ele é indicado para as mulheres a partir dos 20 anos que tenham caso de câncer na família ou com mais de 40 anos sem casos na família. Ele é feito uma vez por mês, entre o 3º e o 5º dia após a menstruação ou em uma data fixa nas mulheres que já não menstruam mais.

Como funciona o tratamento

Hoje em dia, existem vários tratamentos quando se trata de câncer de mama. Cada paciente e cada situação é um caso que deve ser analisado pelo médico responsável, como explica a ginecologista. “O tratamento do câncer de mama inclui algumas modalidades terapêuticas que estão sempre, ou quase sempre, presentes”.

A especialista cita “a cirurgia, a quimioterapia, a radioterapia, a endocrinoterapia, também conhecida como hormonioterapia. Esses tratamentos podem estar associados à reconstrução mamária imediata ou tardia. Todas as modalidades terapêuticas são usadas em combinações que são individualizadas. Quem vai indicar isso para cada paciente é o médico mastologista ou o cirurgião oncológico que a atende”.

Ela também reforça a necessidade de adaptação de tratamento para cada paciente. “É muito difícil falar em um único tratamento para câncer de mama hoje em dia. O tratamento do câncer de mama é como você fazer um vestido de noiva sob medida ou começar a planta de uma casa a partir do zero. Você sabe que ali vai ter cozinha, banheiro e sala, mas cada pessoa vai ter a sala em um lugar, a cozinha em outro etc.”, exemplifica.

Quanto à remoção completa da mama, ela afirma que essa medida já é minoria nas cirurgias mamárias. “A maior parte das pacientes faz cirurgias parciais e, quando faz a cirurgia total, uma grande parte recebe algum tipo de procedimento reparador, que são as plásticas reconstrutivas”, enfatiza.

Como prevenir o câncer de mama

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De acordo com a especialista, a prevenção do câncer de mama infelizmente hoje ainda é bastante limitada. “A prevenção de uma doença significaria ações que evitam que a gente tenha essa doença, certo? Sob essa ótica, nós não temos nada em relação ao câncer de mama, nada com uma eficácia muito elevada, porque nós não temos vacina, embora haja pesquisa nesse sentido”, informa.

Quanto às medidas comportamentais – como dieta, atividade física, eliminação do tabagismo, redução do consumo de álcool etc. -, “todas têm benefícios comprovados, mas infelizmente nenhuma delas vai garantir que aquele indivíduo não venha a desenvolver câncer de mama. Embora sejam práticas altamente recomendadas”, afirma.

Dessa forma, alguns hábitos podem ser seguidos para diminuir os riscos, porém não evitam e não garantem que a pessoa não vá desenvolver o câncer de mama, como explica a médica. Confira alguns desses hábitos:

  • Atividade física;
  • Controle/perda de peso;
  • Consumo reduzido de álcool;
  • Eliminação do tabagismo;
  • Alimentação balanceada;
  • Exames de saúde periódicos.

Esses atos pequenos do dia a dia ajudam a melhorar a saúde do corpo como um todo, mas lembre-se de estar sempre em dia com os seus exames, pois eles ajudam a prevenir essa e outras doenças.

Quais são os fatores que aumentam o risco do câncer de mama

O câncer de mama não tem uma causa única e diversos fatores estão relacionados ao desenvolvimento da doença. Segundo a médica, genética e tabagismo, por exemplo, podem aumentar o risco desse tipo câncer, porém ela alerta que apenas 15% em média de todos os cânceres de mama diagnosticados são por questões genéticas. “Isso significa que 85% dos pacientes vão ter o câncer causado por outros eventos que não seja uma mutação que pertença à sua família”, enfatiza. Abaixo, veja esses fatores:

  • Tabagismo: “O tabaco é considerado um carcinogênico universal, portanto o hábito de fumar é capaz de aumentar cânceres em todos os órgãos, não somente no pulmão. Essa associação também está comprovada no câncer de mama”.
  • Genética: como explicado anteriormente, “15% em média de todos os cânceres de mama diagnosticados são por questões genéticas”, o que leva à necessidade de exames periódicos para esse grupo de pessoas.
  • Alcoolismo: o consumo exagerado de álcool também está associado a um aumento do risco de desenvolver câncer de mama. Esse risco cresce com a quantidade de álcool consumida, de acordo com informações do INCA.
  • Mulheres acima dos 50 anos: também conforme o INCA, “mulheres mais velhas, sobretudo a partir dos 50 anos de idade, têm maior risco de desenvolver câncer de mama. O acúmulo de exposições ao longo da vida e as próprias alterações biológicas com o envelhecimento aumentam, de modo geral, esse risco”.
  • Sobrepeso e obesidade: esse é um fator que aumenta o risco de câncer de mama após a menopausa. No entanto, a ligação entre o peso e o risco da doença ainda é complexa.

Lembre-se sempre de realizar exames anualmente, fazer exercícios físicos regulares, assim como manter uma alimentação equilibrada e se consultar com um(a) profissional de confiança! Afinal, a saúde é o bem mais precioso que se pode ter. Para aprender mais sobre outro tipo de câncer que acomete muitas mulheres, leia também esta matéria sobre câncer de ovário e fique bem informada!

As informações contidas nesta página têm caráter meramente informativo. Elas não substituem o aconselhamento e acompanhamentos de médicos, nutricionistas, psicólogos, profissionais de educação física e outros especialistas.

Jornalista e redatora. Amante de gatos, livros, moda e receitinhas.

Brasil : Dom Odilo Scherer posta reflexão sobre brigas políticas, sofre ataques e alerta para 'ascensão do fascismo'
Enviado por alexandre em 17/10/2022 15:11:56


Arcebispo de São Paulo afirmou, neste domingo (16), que fé em Deus permanece depois das eleições. Ele chegou a ser chamado de comunista por se vestir de vermelho, cor usada por cardeais da Igreja Católica.

Dom Odilo Scherer, cardeal e arcebispo metropolitano de São Paulo, usou o Twitter para publicar uma reflexão sobre “briga política” entre amigos e familiares neste domingo (16) e foi alvo de críticas. Usuários da rede social chegaram a chamá-lo de “comunista” por usar roupas vermelhas, e o religioso explicou se tratar de norma na Igreja Católica para cardeais, como ele.

 

“A fé em Deus permanece depois das eleições; assim, os valores morais, a justiça, a fraternidade, a amizade, a família… vale a pena colocar tudo isso em risco no caldo da briga política?”, tuitou dom Odilo.

 

A seguir, foi criticado e, além de ser chamado de “comunista”, internautas o acusaram de apoiar o aborto, que é repudiado pela igreja. Dom Odilo também foi associado ao ex-presidente Lula (PT) e a uma suposta “ditadura da esquerda”.

 

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Em uma série de tuítes, o arcebispo pediu “calma”, disse que apenas colocou “uma pergunta” e falou que “não era preciso xingar tanto quem fez a pergunta”. “Depois das eleições, todos precisam continuar a viver juntos!”, lembrou.

 

“Alguém tem dúvidas? Creio em Deus, em JCristo Salvador, amo a Palavra de Deus e da Igreja. Sou a favor da família, contra o aborto e toda violência contra a pessoa; não aprovo comunismo nem o fascismo; sou a favor da moral dos mandamentos de Deus. Estou em comunhão com o Papa…”, disse o cardeal sobre suas crenças.

 

E emendou: “Tempos estranhos esses nossos! Conheço bastante a história. Às vezes, parece-me reviver os tempos da ascensão ao poder dos regimes totalitários, especialmente o fascismo. É preciso ter muita calma e discernimento nesta hora!”

 

Sobre a cor de suas roupas, dom Odilo explicou: “Se alguém estranha minha roupa vermelha (perfil), saiba que a cor dos cardeais é o vermelho (sangue), simbolizando o amor à Igreja e prontidão ao martírio, se preciso for. Deus abençoe a todos. Mas… ninguém machuque ninguém!”

 

LEIA ABAIXO A SEQUÊNCIA DE TUÍTES DO ARCEBISPO DE SÃO PAULO:

 

“A fé em Deus permanece depois das eleições; assim, os valores morais, a justiça, a fraternidade, a amizade, a família… vale a pena colocar tudo isso em risco no caldo da briga política?

 

Olá, gente boa: eu só coloquei uma questão e fiz uma pergunta: vale a pena? Está bem, o debate de poucas horas já deu matéria para escrever um livro… Mas não era preciso xingar tanto quem fez a pergunta. Calma, povo! Depois das eleições, todos precisam continuar a viver juntos!

 

Alguém tem dúvidas? Creio em Deus, em JCristo Salvador, amo a Palavra de Deus e da Igreja. Sou a favor da família, contra o aborto e toda violência contra a pessoa; não aprovo comunismo nem o fascismo; sou a favor da moral dos mandamentos de Deus. Estou em comunhão com o Papa…

 

Tempos estranhos esses nossos! Conheço bastante a história. Às vezes, parece-me reviver os tempos da ascensão ao poder dos regimes totalitários, especialmente o fascismo. É preciso ter muita calma e discernimento nesta hora!

 

Se alguém estranha minha roupa vermelha (perfil), saiba que a cor dos cardeais é o vermelho (sangue), simbolizando o amor à Igreja e prontidão ao martírio, se preciso for. Deus abençoe a todos. Mas… ninguém machuque ninguém!

 

Escrevi muitos artigos contra o aborto, colocando claramente minha posição. Escrevo toda semana um artigo no Jornal O São Paulo. Ver no Portal http://arquisp.org desafio alguém encontrar pauta a favor do aborto! Envio muita mensagem p/Twitter. Alguém quer conhecer? Olhe lá.

 

 

Para ser mais claro: parece-me reviver os tempos da ascensão do fascismo ao poder. E sabemos as consequências…”

 

Fonte: G1

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Brasil : Por que não comemos ovos de outras aves além da galinha?
Enviado por alexandre em 15/10/2022 10:24:28

Você certamente já deve ter perdido a conta de quantas vezes comeu ovo de galinha. Claro, no meio do caminho pode ter experimentado ovo de codorna e talvez alguma outra ave, e possivelmente se perguntado nesse processo por que não fazemos o mesmo com outras espécies.

 

Afinal, haveria problema caso quisesse comer ovo de ganso, por exemplo? Em uma resposta direta e prática, não. Porém, questões como a quantidade produzida pela fêmea dessa ave acabam entrando em debate em muitos casos. Outro ponto é o fato de que os órgãos fiscalizadores não acompanham a produção de todas as espécies, por isso acabam ficando fora da lista de recomendações.

 

Pensando também pelo lado do produtor, há ainda a questão de que nem sempre é viável manter uma criação de determinadas espécies apenas para esse fim. É por esse motivo, por exemplo, que fazendeiros acabam abatendo perus em vez de comercializar os ovos botados pela fêmea dessa espécie.

 

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Quanto aos nutrientes, os ovos de outras aves não iriam variar muito nesses termos quando comparados aos de galinha, tendo em vista que sua composição traz nutrientes necessários para gerar uma nova espécie. Já o gosto, isso vai depender da alimentação do bicho - logo, se uma ave se alimentar de peixe, por exemplo, o ovo vai trazer esse sabor.

 

HÁBITOS AO REDOR DO GLOBO

 

Engana-se quem pensa que ovos de galinha ou codorna são os únicos consumidos ao redor do globo. Caso esteja curioso, veja aqui três exemplos bem curiosos:

 

China: no país asiático, ovos de pata são bem comuns. Por lá, eles são cozidos e enterrados por alguns das em uma mistura que contém sal, argila e chá-verde, gerando os famosos "ovos pretos" ou "ovos de cem anos";

 

Brasil: e olha nosso país aqui, dessa vez para relatar um costume bem antigo, de 1827: nessa época, Carl Seidler, um oficial alemão, relatou que comeu ovo de avestruz, categorizando-o como algo "capaz de satisfazer dois homens com apenas uma unidade". Porém, é muito provável que estivesse falando de ema, ave típica do sul do nosso país;

 

 


 

Inglaterra: por um tempo, os britânicos chegaram a comer ovos de gaivota com o intuito de diminuir a população dessas aves em algumas cidades. Porém, o hábito não é considerado tão esquisito por quem mora naquela nação.

 

Fonte: Mega Curioso

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