Regionais : PM e PC prendem dupla de assaltantes durante roubo frustrado em residência; Já foram reconhecidos em mais de 10 roubos
Enviado por alexandre em 22/09/2013 21:29:52

"Um pouco antes de serem presos, a mesma dupla assaltou uma outra casa, na Rua T-04."

 

Em mais uma bela ação em conjunto entre a Polícia Militar e Polícia Civil, resultou na prisão de dois assaltantes que vinham aterrorizando a população de Ji-Paraná. Eles foram presos durante um roubo em uma residência, na Rua São Luís com a Rua T-08. Ambos possuem várias passagens pela justiça por diversos crimes e, um deles, é considerado de alta periculosidade que já cumpriu pena por Homicídio.

 

Na tarde deste domingo (22), a Central de Operações recebeu uma ligação de uma pessoa informando que dois homens armados haviam entrado em sua residência e estavam amarrando os seus familiares. O solicitante também informou que conseguiu se esconder em um dos cômodos da casa sem ser visto pelos marginais.

 

Prontamente, todas as guarnições de Rádio Patrulha e uma equipe de Policiais Civis do Sevic da Delegacia Regional de Polícia Civil, se deslocaram para o local e cercaram a área. Logo na entrada, os PM’s observaram que uma pessoa estava fugindo pelos telhados das residências vizinhas. Ele foi perseguido e preso logo em seguida. Ao ser algemado, se identificou como sendo Kleber de Lima Francisco, ex-presidiário que já cumpriu pena por Tráfico de Drogas. Foi observado que Kleber pintou o cabelo recentemente, pois ainda havia tinta nas unhas.

 

 

 

 

 

Dentro da casa, os policiais resgataram todos os reféns em segurança e ao fazerem uma busca minuciosa, encontraram o outro assaltante, escondido no forro da casa. Ele foi identificado como sendo Rogério Valeriano do Nascimento, irmão de um presidiário que foi morto a tiros na saída da Casa de Albergue (clique aqui), e também, irmão de um outro indivíduo bem conhecido da polícia preso por Arrombar Veículos e Porte Ilegal de Arma de Fogo (Clique aqui). Rogério Valeriano já foi preso diversas vezes por Roubo e Homicídio. Em quase todas as suas ações, sempre ameaça e espanca as vítimas, não importando o sexo e muito menos a idade. Em um de seus roubos, no ano passado, chegou apontar a arma na cabeça de um bebê, de apenas 06 meses de vida. Dentro do  forro, os PM’s encontraram uma certa quantia em dinheiro e um revólver calibre 38, municiado.

 

Clique no link e veja a última vez que Rogério foi preso: Notícia publicada em 28/01/2012 - 00:22:00  -  PM prende homicida de alta periculosidade suspeito de praticar roubos em Ji-Paraná

 

 

 

 

Do lado de fora da residência, os policiais encontraram uma motocicleta Honda CG Titan, de cor prata, placa APO 7743, que era utilizada nos assaltos.

 

 

Na Delegacia, pelo menos 10 vítimas reconheceram a dupla com sendo os autores de assaltos realizados em residências e comércios nos dois distritos de Ji-Paraná.

 

 


 

Matéria:comando190.com.br/FLS

Fotos: comando190.com.br/Anderson de Mattos

 


 

 

 

Regionais : Em Maceió, gestantes de alto risco são atendidas no chão
Enviado por alexandre em 22/09/2013 19:30:32

Em Maceió, gestantes de alto risco são atendidas no chão

Imagem: Jonathan Lins / G1
A superlotação na Escola Maternidade Santa Mônica, no bairro do Poço, em Maceió, vem resultando em um atendimento precário à gestantes de alto risco e mães em recuperação pós-parto.

Com os leitos ocupados, dezenas de pacientes enroladas em lençóis sujos disputavam colchões no corredor da maternidade, em janeiro. Um dos partos foi realizado na recepção e polícia militar foi acionada para garantir a segurança dos funcionários da maternidade, que é referência no Brasil em atendimentos à gestantes de risco.

Visivelmente indignada, a enfermeira Marinalva de Lima tentava prender o soro com esparadrapo na parede do corredor, enquanto prestava auxílio à dona de casa Maria Florisnete. “A moça acabou de sair de um parto normal, com sete meses de gravidez e não tem uma cama para ela. Essa situação é desumana tanto para a paciente quanto para quem está aqui trabalhando”, disse.

Ainda sentindo dores, Maria Florisnete contou à reportagem do G1 que tentou atendimento em outras maternidades da cidade. “Já tinha ido na Maternidade São Rafael, no Hospital Universtário e até no Alerta Médico, que é particular, mas nenhum estava aceitando gestantes de risco”, disse. “Esperava que após o parto eu tivesse o mínimo de dignidade”.

No mesmo corredor, outras cinco mães também ocupavam colchões em meio à circulação de macas e expostas à infecções. “Isso é antiético. Eu não estudei para isso, estudei para eliminar riscos de contaminação e infecção”, afirmou a médica obstetra Valtenice Velozo.

Problema administrativo

Para a diretora da Maternidade Santa Mônica, Rita Lessa, o descaso dos gestores públicos e das outras unidades médicas e a deficiência da cobertura de planos de saúde contribuem para o afogamento da Santa Mônica.

"As outras maternidades a exemplo da São Rafael, da Paulo Neto e da Nossa Senhora da Guia não estão recebendo essas gestantes. O Hospital Universitário também está paralisado por causa da greve. Nossos médicos também estão em greve, mas nós respeitamos os 30% de serviços essenciais à população", disse.

"Outro problema é que nós absorvemos a demanda dos hospitais particulares, pois os planos de saúde não cobrem emergência pediátrica e as pacientes acabam vindo para cá".

De acordo com Rita, somente na noite do domingo (20/1) foram realizados 40 atendimentos, número que em dias normais é o total dos atendimentos prestados pela Maternidade Santa Mônica. "Temos de dois a três médicos obstetras plantonistas, mas não têm condições da gente atender essa quantidade", disse.

A diretora ainda afirmou que a maternidade Santa Mônica, que pertence ao Estado, atende as pacientes através do Sistema Único de Saúde (SUS), mas solicita remanejamentos das para unidades municipais. "Solicitamos essas transferêncas através da Central de Regulação Assistencial de Leitos (Cora), só que existe repressão à livre demanda, não funciona à noite, programam partos cesários para o fim de semana, o que contribui para o afogamento aqui", disse.

Através da assessoria de imprensa, a prefeitura de Maceió informou que 26 novos leitos serão disponibilizadas no Hospital do Açúcar daqui a três semanas. Duas auditoras da Secretária Municipal da Saúde visitarão a maternidade ainda na tarde de hoje.

Natália Souza
G1

Regionais : Empresa que doa dinheiro a político tem retorno de 850%
Enviado por alexandre em 22/09/2013 19:28:14

Após as manifestações de junho, o debate em torno da reforma política dominou o noticiário do País e o financiamento das campanhas políticas se tornou um dos principais temas da discussão. Um estudo feito no Brasil pelo Instituto Kellogg, dos Estados Unidos, indica que as empresas que doam dinheiro para campanhas eleitorais têm um retorno de até 850% em cima do valor que investiram no candidato.
Idealizador da Lei da Ficha Limpa, que impede a participação de candidatos condenados criminalmente em tribunais colegiados, o juiz eleitoral Márlon Jacinto Reis é um dos criadores do movimento de combate à corrupção. Reis, que também é diretor do MCCE (Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral), afirma que o negócio é lucrativo para empresas que investem em políticos.

— Há uma pesquisa do Instituto Kelloggs no Brasil que mostra que a cada R$ 1 investido nas campanhas [políticas] há um retorno em contratos públicos da ordem de R$ 8,50. É um lucro de 850%. É o melhor negócio que conheço até agora. É melhor do que vender água.

Nesta semana, o MCCE se encontrou com a presidente Dilma Rousseff em Brasília para expor os pontos da “Campanha Eleições Limpas”. O projeto prevê o fim do financiamento de campanhas eleitorais por empresas privadas, limite para doação de pessoa física para partidos e eleição para o Legislativo em dois turnos, com a escolha dos partidos no primeiro e dos candidatos propriamente ditos no segundo.

O brasileiro, quando vai às urnas, não escolhe o candidato por ideologia ou pelas propostas de governo que oferece ao eleitor, explica Reis. O processo eleitoral atualmente está focado basicamente em dinheiro, segundo o juiz de direito.

— O começo da coisa [campanha eleitoral] hoje tem a ver com um binômio: dinheiro, que movimenta as eleições; e a maneira como as campanhas são conduzidas, com que as candidaturas são apresentadas. No primeiro ponto, nós identificamos como imprescindível proibir doações empresariais porque o dinheiro usado para comprar votos e para praticar as distorções do processo tem uma origem e precisamos nos preocupar com essa origem. Temos eleições caríssimas, mais caras que a maior parte das democracias.

As eleições de 2010, que escolheram o presidente da República, custaram R$ 4,9 bilhões em financiamentos, de acordo com Reis. As principais doadoras para campanhas são corporações ligadas à construção civil, mineração e bancos. Em comum, todas fornecem produtos e serviços para governos federal, estaduais e municipais, ressalta o juiz eleitoral.

— [Para chegar a esse cálculo], pega-se apenas o financiamento declarado e mesmo assim é um absurdo. Apenas dez empresas, nas últimas cinco eleições, doaram R$ 1 bilhão. Temos uma presença maciça das empreiteras, seguidas pelos bancos no processo de doação. Depois temos outros grupos ligados, de mineração por exemplo. Estão sempre ligados a setores que contratam diretamente com o poder público. São grupos que estão interessados em interferir na Comissão Mista de Orçamento para definir para onde vai o dinheiro.

Após tantas críticas ao financiamento de campanha por empresas particulares, a principal proposta apresentada para controlar o repasse de dinheiro é vetar a doação de dinheiro por empresas e liberar apenas para pessoas físicas. Para o MCCE, o teto seria o valor de um salário mínimo, ou seja, R$ 678 por pessoa.

O financiamento de campanha seria um dos pontos tratados no plebiscito, sugerido pela presidente Dilma Rousseff, mas a proposta de consulta popular não decolou no Congresso Nacional. A ideia é que a nova regra já valesse nas eleições de 2014.

Conforme as regras atuais, qualquer pessoa ou empresa pode dar dinheiro para partidos ou candidatos realizarem suas propagandas eleitorais. Bancos, empreiteiras e empresas de mineração estão entre as organizações que mais investem em políticos.

Para que as mudanças propostas pelo MCCE valessem já nas eleições de 2014, seria necessário que os parlamentares apreciassem e votassem o Projeto de Lei Ordinário até o próximo dia 5 de outubro — exatamente um ano antes das eleições. Cerca de 130 deputados já manifestaram apoio à causa. No entanto, o próprio MCCE admite ser difícil que o texto seja analisado ainda neste ano.

R7

Regionais : Em SP, vereadores gastam em média quase R$ 1 milhão para serem eleitos
Enviado por alexandre em 22/09/2013 19:26:22

Nas eleições de 2012, além de propostas para melhorar a cidade, os candidatos a vereador na capital paulista tiveram que desembolsar uma boa quantia em dinheiro durante a campanha eleitoral. Dados divulgados pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) mostram que os 55 vereadores eleitos em São Paulo gastaram em média R$ 826 mil com publicidade, jingle, transporte e salários de funcionários para conseguirem uma das vagas na Câmara Municipal. Mas, a quantidade de votos obtidos por cada um revela também que alguns tiveram que "pagar" mais caro que outros para conseguir o cargo. Levantamento mostra que, nestas eleições, o voto para se eleger vereador em São Paulo "custou" em média R$ 20.

Para chegar ao "custo do voto", a reportagem dividiu a quantidade de verba gasta em campanha pelo total de votos obtidos por cada um. A partir desta conta foi possível ver que a eleição saiu mais cara para o vereador reeleito Police Neto (DEM-SP), um dos campeões em gasto. Atual presidente da Câmara Municipal, Neto declarou ter usado R$ 2,56 milhões com despesas de campanha. Ao final do pleito, o político teve o voto de pouco mais de 28 mil pessoas. Isso quer dizer que cada voto conseguido por ele "custou" aproximadamente R$ 90, o mais caro entre todos os 55 candidatos que conseguiram a vaga.

Na outra ponta está o pastor Edemilson Chaves, eleito vereador pelo PP com o apoio do apóstolo Valdemiro Santiago, da Igreja Mundial do Poder de Deus. Na prestação de contas, o religioso divulgou ter gastado R$ 19 mil. Apesar da campanha modesta, ele recebeu mais de 45 mil votos nas urnas. Ou seja, Chaves desembolsou cerca de R$ 0,43 por cada eleitor que digitou seu número na urna, o valor mais baixo entre os vereadores eleitos.

Mas não necessariamente quem pagou mais caro pelo voto foi o campeão em gastos com campanha em 2012. No caso dos que se elegeram para a Câmara Municipal de São Paulo, o maior valor foi declarado pelo vereador reeleito Milton Leito (DEM-SP). O político desembolsou aproximadamente R$ 3,42 milhões nos cinco meses de disputa. Mas, como foi um dos mais bem votados, Leite investiu cerca de R$ 33 por cada um de seus 101.664 votos.

Outro que fez uma das campanha mais modestas foi o vereador eleito Toninho Vespoli (PSOL-SP). Ele declarou ter usado aproximadamente R$ 28 mil para pedir votos e divulgar sua candidatura. Por outro lado, foi um dos menos votados entre os eleitos. Vespoli garantiu uma vaga na Câmara com 8.722 votos. Com isso acabou desembolsando cerca de R$ 3,22 por cada um deles.

Partidos

No total, os 55 vereadores eleitos gastaram juntos aproximadamente R$ 45 milhões nos cerca de cinco meses de campanha. No caso dos gastos por partido, PT e PSDB lideram a lista dos que mais gastaram entre os eleitos. Os vereadores do partido de Fernando Haddad que conseguiram a vaga desembolsaram juntos quase R$ 13 milhões para conseguir 11 cadeiras na Câmara dos Vereadores.

Logo atrás dos petistas estão os tucanos, que tiveram um melhor aproveitamento do dinheiro investido se considerarmos o número de candidatos eleitos. O PSDB precisou de aproximadamente R$ 7 milhões, cerca de R$ 6 milhões a menos que o PT, para garantir nove vereadores em São Paulo.

Recém-nascido, o partido do atual prefeito Gilberto Kassab, o PSD, é o terceiro na lista de legendas que mais gastaram entre os que conseguiram vaga. Do total de R$ 45 milhões investidos pelos vereadores eleitos, mais de R$ 6,5 milhões vieram dos cofres da legenda criada só no ano passado.

Renan Truffi 
Terra

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