Porto Velho, Rondônia - Está encerrado o processo de novas filiações, troca de partidos e a pré-definição de composições partidárias, já com promessas de futuras alianças, nas eleições de 2014. O sábado (05), foi o último dia para que as siglas apresentassem os novos filiados e as promessas de pré-candidaturas. E em Rondônia, o eleitor não teve grandes novidades e muito menos surpresas. Nada de nomes novos, mostrando a carência de lideranças políticas, em plena época de caciques sofrendo uma derrocada. O PMDB, partido do atual governador Confúcio Moura, que deverá disputar a reeleição, foi quem apresentou a maior gama de novidades. Entre elas o ex-deputado federal Lindomar Garçom e os empresários Fernando Prado e Mario Português. O portuga, inclusive, já andou dizendo que estaria pronto para encarar a disputa ao Governo, caso Confúcio jogue a toalha. Seria o plano B do PMDB comandado por Valdir Raupp, descartando o nome da deputada federal Marinha Raupp como pré-candidata ao Palácio Presidente Vargas. Oposição sem grandes novidades A preço de hoje, a oposição, embora seja recheada de partidos, nas mais variadas frentes, não apresentou grandes novidades e nomes considerados de peso, com densidade eleitoral, como opções ao eleitor. O PSD, comandado pelo deputado federal Moreira Mendes, tem duas opções ao Governo: o presidente da Assembleia Legislativa, Hermínio Coelho e o prefeito de Ouro Preto do Oeste, Alex Testoni. É, talvez, a sigla que reúna o maior embate interno pela definição de um nome. Mas, seja quem for o candidato, por razões diferentes, vem “chumbo grosso”. O PP, comandado pelo senador Ivo Cassol, não conseguiu atrair nomes novos para suas hostes e acena com o deputado federal Carlos Magno ao Governo, ou uma composição com o PSDC, indicando o deputado estadual Neodi Carlos ao Palácio Presidente Vargas. PT integrou o Governo Confúcio e agora aposta em Padre Ton O religioso Padre Ton, com o desgaste do PT, especialmente em Porto Velho, tornou-se a opção do partido para disputar o comando do Estado. Além das confusões internas do PT, Ton precisa se livrar da pecha de aliado do ex-prefeito de Porto Velho, Roberto Sobrinho, a quem teria ajudado a salvar da expulsão da sigla. Agora críticos da gestão Confúcio Moura, os petistas apoiaram, pediram votos e ocuparam (e ainda ocupam) postos na atual administração. Depois, descobriram que o rumo da oposição seria melhor e largaram o barco. Expedito Junior é incógnita Correndo por fora, de olho nos tribunais, em razão de ser considerado ficha suja, o ex-senador cassado, Expedito Junior tem feito campanha pelo interior do Estado, embora o PSDB, que ele comanda em Rondônia, não tenha recebido nomes expressivos para fortalecer a sigla. Caso possa sair candidato, Expedito entra no páreo como um dos favoritos. Pesam contra si, além da ficha suja, a dificuldade de aglutinar partidos e alianças, em razão do estigma de ser “traíra”. Bianco tenta ressurgir Outro que anda se assanhando para governar Rondônia é o ex-governador José Bianco, presidente regional do DEM, partido que também já foi um gigante no Estado, mas hoje teve sua influência reduzida e não trouxe lá muita coisa entre os nomes que integram a sigla. Ex-prefeito de Ji-Paraná, ex-senador e ex-deputado federal, Bianco tem experiência política e sabe conduzir alianças. Ainda pesa, e muito, contra ele, a demissão de 10 mil servidores estaduais, quando foi governador. PSOL deve ir de Vidal Considerado por muitos uma grande surpresa na disputa da prefeitura de Porto Velho, no ano passado, quando obteve mais de 12 mil votos, o professor universitário Aluízio Vidal deverá ser a aposta do PSOL para disputar o Governo. |