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Regionais : Papa defende a família tradicional ao inaugurar Sínodo
Enviado por alexandre em 05/10/2015 09:42:19


CIDADE DO VATICANO — O Papa Francisco reafirmou neste domingo a posição contrária da Igreja Católica Romana ao casamento entre pessoas do mesmo sexo, na abertura de uma reunião de três semanas com 300 bispos de todo o mundo. O Pontífice disse, no entanto, que a Igreja precisa demonstrar amor e compreensão para todos.



Francisco presidiu uma missa na Basílica de São Pedro para inaugurar a reunião, conhecida como um Sínodo, que discutiu o tema da família no mundo moderno. Os meses anteriores ao Sínodo, do qual participaram 300 bispos e outros delegados, foram dominados por discussões acaloradas sobre a visão da igreja com relação à homossexualidade.



Na véspera da reunião, o Vaticano dispensou um padre polonês de seu posto em um serviço da Santa Sé, depois que ele disse a um jornal que é gay e exortou a Igreja Católica a alterar a sua posição sobre a homossexualidade.



Conservadores realizaram uma conferência em Roma pouco antes do Sínodo, em que se discutiu as maneiras como os homossexuais podem viver pelas regras do catolicismo. Representantes da Igreja Católica argumentaram que os gays devem levar uma vida de castidade, enquanto os ativistas católicos gays realizaram outra conferência demandando total aceitação dos homossexuais.



Francisco dedicou um terço de sua homilia ao tema do amor entre um homem e uma mulher e seu papel na procriação.



— Esse é o sonho de Deus para sua amada criação: vê-la na união amorosa entre um homem e uma mulher, regozijando-se em sua jornada compartilhada, fecunda em sua doação mútua — disse o Papa.



Ele também falou do "real significado do casal e da sexualidade humana nos planos de Deus", uma clara referência ao casamento heterossexual.



Cerca de 400 bispos e cardeais deixam Basílica de São Pedro ao fim de missa que abriu Sínodo, no Vaticano - Alessandra Tarantino / AP




IGREJA MISERICORDIOSA



O Papa, no entanto, ressaltou que a Igreja deve ser mais aberta, caridosa, compassiva e misericordiosa para com todos os povos, especialmente aqueles cujas vidas foram danificadas e que têm dificuldade em aderir aos princípios do cristianismo.



O líder de 1,2 bilhão de católicos disse que o homem “que cai ou erra deve ser compreendido e amado”. Aos prelados pediu que se “busque sanar os casais feridos com o óleo da misericórdia”, um princípio básico de seu pontificado.



— A igreja deve procurá-lo, aceitá-lo e acompanhá-lo, porque uma igreja com as portas fechadas trai a si mesma e a sua própria missão, e, em vez de ponte, torna-se barreira — acrescentou o Pontífice argentino.



Ao comentar a demissão do padre polonês no sábado, o Vaticano disse que, ao revelar publicamente em uma entrevista sua homossexualidade, o sacerdote colocou uma pressão indevida sobre o Sínodo que discute, a aprtir deste domingo, questões ligadas à família moderna. A história foi manchete em quase todos os jornais italianos.



No ano passado, em um Sínodo preliminar, os bispos minimizaram uma declaração anterior que havia sido considerada uma grande mudança de tom da Igreja Católica com relação à homossexualidade. O anúncio inicial falava sobre “dons e qualidades” dos homossexuais, mas foi alterado depois de uma resposta severa dos conservadores.



De 4 a 25 de outubro, cerca de 400 cardeais e bispos, provenientes de todos os continentes, debaterão pela segunda vez em um ano sobre os desafios encarados pela família católica, em crise diante das mudanças da sociedade moderna, de acordo com a Igreja. Pela primeira vez 18 casais participarão dos debates, que deverão apresentar sua própria visão como leigos diretamente envolvidos.



O principal conflito que os bispos enfrentarão gira em torno dos divorciados que voltam a se casar. Para a Igreja, o casamento é indissolúvel e não reconhece o divórcio civil, razão pela qual não permite que os católicos divorciados que voltam a se casar recebam a comunhão. No início de setembro, porém, o Papa simplificou o procedimento para a nulidade do casamento, que também será gratuito, resolvendo antecipadamente um dos problemas. A reforma democratizou o trâmite, mas não modificou os motivos que justificam as anulações, assunto que será abordado durante o Sínodo.

Regionais : Comissária fatura R$ 4 milhões dando o xibiu aos passageiros no banheiro do avião
Enviado por alexandre em 05/10/2015 09:39:32


Uma comissária de bordo de uma empresa aérea do Oriente Médio faturou o equivalente a R$ 4 milhões fazendo sexo com passageiros em banheiros de aviões, de acordo com o jornal árabe "Sada". O nome da mulher e da empresa não foram revelados. A comissária trabalhava em voos do Golfo Pérsico aos EUA.

Por cada sessão de sexo nas alturas a comissária cobrava R$ 8 mil. A atividade paralela foi exercida, segundo o jornal, durante dois anos.

A comissária foi demitida após ser flagrada fazendo sexo com um passageiro. Por ser ocidental, ela foi deportada.

No início deste ano, o jornal "Shukan Post" noticiou que aeromoças no Japão estão recorrendo à prostituição para incrmentar os seus salários. Os seus clientes seriam pilotos, que pagariam até R$ 2.800 por 90 minutos de sexo.

BLOG DO TIÃO LUCENA

Regionais : Dilma foi alertada pelo TCU sobre contas em 2014
Enviado por alexandre em 04/10/2015 22:15:04

Dilma foi alertada pelo TCU sobre contas em 2014




Da Folha de S.Paulo – Dimmi Amora

Na próxima quarta (7), contabilidade do governo federal pode ser rejeitada pela corte pela primeira vez

Pedaladas eram apuradas desde o ano passado por especialista em contas públicas premiado pela Fazenda

Estádio Itaquerão (SP), 12 de junho de 2014. Numa sala reservada, a presidente Dilma Rousseff recebeu o então presidente do TCU (Tribunal de Contas da União), Augusto Nardes, que lhe informou de problemas na sua prestação de contas de 2013.

Irregularidades eram cometidas sem que o governo adotasse medidas para saná-las. O relator das contas, Raimundo Carreiro, cogitava rejeitá-las, o que poderia impedir Dilma de concorrer à reeleição.

A presidente mostrou-se preocupada e disse não ter conhecimento de tudo. Momentos depois, a Croácia abriu o placar contra a Seleção Brasileira –que fez gol contra.

Carreiro foi procurado por integrantes do governo com a promessa de que os problemas seriam sanados. O ministro considerou que rejeitar as contas naquele momento, próximo da eleição, poderia parecer um ato político. Fez críticas, mas aprovou-as com 26 ressalvas em junho.

A seleção virou o jogo contra a Croácia. A presidente Dilma foi reeleita meses depois.

O destino da Seleção após a cambaleante estreia é conhecido: a inédita goleada 7 a 1 para a Alemanha. O destino da presidente parece seguir o mesmo caminho. A vitória na aprovação da mambembe conta de 2013 deve virar uma inédita goleada este ano.

INVESTIGAÇÃO

Das 12 irregularidades apontadas para rejeitar as contas de 2014, uma era investigada desde o ano passado, a "contabilidade criativa".

Com a arrecadação já em queda, o governo manobrava para manter seus gastos em níveis crescentes, escondendo que já tinha deficits primários, o que não era permitido até uma mudança de última hora na lei orçamentária.

A Caixa teve que pedir uma arbitragem na Advocacia-Geral da União para receber do governo o que lhe era devido. O Banco Central chegou a ordenar que o banco contabilizasse o rombo como dívida.

Para a investigação, o TCU escalou Antônio D'Ávila, especialista em contas públicas e duas vezes premiado pelo Ministério da Fazenda por suas monografias. D'Ávila não teve dúvidas em apontar que não havia criatividade.

Em março de 2014, o ministro do TCU José Múcio Monteiro considerou ilegais as manobras, já reapelidadas de "pedaladas", na ação que apura seus responsáveis. Dezessete ex-ministros e servidores podem ter que pagar multa e ressarcir o prejuízo. Esse processo não está finalizado.

O sinal de alerta acendeu no governo, que oscilou sua defesa entre a agressividade (acusou o TCU de fazer o mesmo), a banalidade (todo mundo fez) e o risco jurídico (mudança nas regras do jogo).

Diante de provas cada vez mais robustas, terminou a semana com a "estratégia da misericórdia", criando decreto para impedir o que a lei já proíbe: que bancos públicos banquem despesas federais.

VOTO

Na próxima quarta (7), os nove ministros do órgão votam se seguem ou não o parecer de Nardes pela rejeição.

Na semana passada, em coro, os ministros pediram para que o processo fosse votado o mais rapidamente possível.

Sentem-se cansados da disputa política que se gerou em torno do trabalho, que avaliam como técnico. Querem que o Congresso Nacional, que tem a palavra final sobre as contas, decida.


Cerco à pedalada



Folha de S.Paulo - EDITORIAL

Sob risco no TCU, Dilma edita com atraso medida para coibir manobra que mascarou a expansão do gasto público em 2014

Sob risco iminente de reprovação das contas de 2014 pelo TCU, o governo Dilma Rousseff (PT) decidiu apresentar uma medida corretiva para impedir a repetição das manobras que ficaram conhecidas como pedaladas fiscais.

A providência é bem-vinda, a despeito da escolha oportunista do momento. Trata-se de disciplinar, aliás com grande atraso, a prestação de serviços dos bancos federais ao Tesouro Nacional.

As pedaladas nada mais foram que um ardil pelo qual se utilizou dinheiro do Banco do Brasil, da Caixa Econômica Federal e do BNDES para despesas da alçada dos cofres da União. O expediente permitiu a publicação de balanços enganosos, mascarando a expansão de gastos públicos que se mostraria insustentável depois.

Num exemplo, a CEF, contratada para os pagamentos de benefícios previdenciários e assistenciais, recebia recursos insuficientes para o atendimento da clientela, obrigando-se a recorrer aos próprios fundos para os desembolsos.

No entendimento do Tribunal de Contas da União, tal operação foi equivalente, na prática, a um empréstimo da instituição a seu controlador, o Tesouro –o que corresponde a um crime definido na Lei de Responsabilidade Fiscal.

Se convertido em hábito, o expediente permite ao governo adiar sucessivamente os repasses necessários aos programas executados pelos bancos, daí o apelido alusivo ao movimento contínuo que mantém em movimento a bicicleta.

Essa brecha foi fechada por um simples decreto presidencial, publicado nesta sexta-feira (2). Proibiu-se que, nos contratos entre o Executivo e suas instituições financeiras, haja insuficiência de fundos por prazo superior a cinco dias. Veda-se, adicionalmente, a existência de saldos negativos ao final de cada ano.

É no mínimo duvidoso que a tardia regulamentação baste para dissuadir os ministros do TCU da mais que aparente propensão a rejeitar as contas federais do ano passado. A esta altura, Dilma depende da recuperação do fôlego político para evitar que o resultado se converta em argumento para um processo de impeachment.

Na hipótese de que alguma lição tenha sido aprendida, a presidente deveria mirar aprimoramentos mais ambiciosos para salvaguardar as finanças públicas das tentações heterodoxas e populistas.

Há que se estabelecer limites para a dívida federal e criar o conselho, previsto na legislação, responsável por harmonizar os padrões de contabilidade dos entes federativos e a divulgação de dados. A correta prestação de contas das atividades do Estado, afinal, é um dos alicerces da cidadania.

AGU quer afastar ministro do caso das pedaladas



A Advocacia-Geral da União tentará afastar o ministro Augusto Nardes, do Tribunal de Contas da União, da relatoria do caso que trata das chamadas 'pedaladas fiscais'. A informação foi confirmada pelo chefe da Advocacia-Geral da União, Luis Inácio Adams, e o pedido de afastamento será apresentado nesta segunda-feira. A rejeição das contas da presidente Dilma Rousseff em virtude das chamadas 'pedaladas fiscais' é uma das esperanças da oposição para tentar viabilizar um golpe parlamentar contra a presidente.

A tese é de que Nardes antecipou seu voto em diversas manifestações à imprensa, o que é proibido pela Lei Orgânica da Magistratura. Nardes chegou a dizer, por exemplo, que o TCU "fará história" no julgamento previsto para esta quarta-feira.

"Eles [ministros do TCU] estão submetidos às mesmas regras de todos os magistrados do país. [...] Falar antes é uma situação de impedimento e de prejuízo ao processo. Nesse caso, se agrava pela reiteração e pela intenção. Há uma intenção de rejeição", disse Adams, neste domingo (4). "Quando magistrado quer fazer história, ele passa a ser agente político".

Quem também participou da entrevista foi o ministro José Eduardo Cardozo. Ele reforçou que ministros e juízes não podem divulgar posicionamento antes do fim do processo. "Quem prejulga não julga. Você tem que ouvir tudo, estar atento a tudo. Um juiz que dá opinião antes do julgamento acaba se vinculando publicamente a uma postura", disse.

Relator das pedaladas repudia fala de ministros



Do Portal G1

Augusto Nardes rebateu fala de ministros sobre sua atuação no julgamento.
Mais cedo, governo anunciou que pediria afastamento de Nardes do caso.

Em nota divulgada na noite deste domingo (4), o ministro Augusto Nardes, do Tribunal de Contas da União (TCU), disse "repudiar" as declarações dos ministros Luís Inácio Adams (Advocacia-Geral da União) e José Eduardo Cardozo (Justiça) sobre a sua atuação no julgamento do processo que analisa as contas do ano passado da presidente Dilma Rousseff.

Também neste domingo, Adams e Cardozo anunciaram que o governo irá entrar com pedido no TCU para afastar Nardes da relatoria e do julgamento das contas de Dilma. Na opinião dos ministros, Nardes cometeu uma irregularidade ao manifestar opinião e antecipar publicamente o voto que deverá apresentar na sessão desta quarta-feira (7) do tribunal de contas.

"O ministro Augusto Nardes, do Tribunal de Contas da União (TCU), repudia as declarações do Advogado-Geral da União divulgadas pela imprensa acerca de sua atuação na relatoria do processo de apreciação das Contas de Governo do exercício de 2014", diz a nota.

O ministro também rebate as afirmações de que teria antecipado o voto. Ele diz na nota que "apenas disponibilizou, na quinta-feira passada, minuta de relatório e do parecer prévio aos demais ministros, uma vez que o Regimento Interno do TCU exige que a distribuição dessas peças aos seus pares se faça em até cinco dias antes da data da sessão."

Regionais : Lula e Ronaldinho Gaúcho
Enviado por alexandre em 04/10/2015 22:08:47

Lula e Ronaldinho Gaúcho



Carlos Heitor Cony – Folha de S.Paulo

São dois assuntos diferentes, que parecem conflitantes, mas no fundo se entrelaçam, formando um só problema. Tanto a reforma ministerial, prometida e em andamento, como a escalação da próxima seleção nacional, que depois dos 7 a 1, ameaça ser um revival do Titanic, saído dos destroços no fundo do mar para tentar novamente flutuar e chegar a algum lugar. No Brasil há duas coisas importantes: a Presidência da República e a seleção de futebol. O resto é segundo escalão.

O ministério está sendo catimbado pelos interessados, sabe-se que as coordenadas são múltiplas e famintas. Através dessa troca de ministros que matará a fome dos congressistas, que estão com a faca e o queijo na mão para decidir o impedimento de dona Dilma, pode-se até saber o nome do próximo presidente da República.

À medida que o governo absorver figuras comprometidas com a corrupção e a incompetência, é inevitável que apareçam cassandras profissionais ou amadoras como o cronista que vos escreve. Faz parte da profissão que exerço há anos: não exatamente prever o futuro, mas se preocupar com ele. Ao contrário do historiador, que se refocila no passado, o jornalista terá de se contentar ou com a obviedade do presente, ou com o enigma do futuro.

Por lembrar o Titanic, lembro também duas hipóteses que poderão repetir a tragédia do navio que não podia afundar mas afundou. O principal nome para a substituição de dona Dilma é o próprio inventor da mesma, o já castigado e sedento Lula. Que teve seus méritos, teve.

E Ronaldinho Gaúcho, que também teve seus méritos mas, na tentativa de ressuscitar sua carreira, veio para o Fluminense e só fez uma coisa em campo: bater laterais, às vezes sem nenhuma eficiência. Lula ameaça ser um Ronaldinho Gaúcho que talvez nem saiba mais bater laterais.

Regionais : Advogado da Lava Jato investigado pela Polícia Federal
Enviado por alexandre em 04/10/2015 22:07:28

Advogado da Lava Jato investigado pela Polícia Federal



Da Folha de S.Paulo – Mário Cesar Carvalho e Flavio Ferreira

Suspeita é de que um dos defensores da Odebrecht tenha pagado por informações sigilosas sobre inquéritos

Apuração teve início com depoimento de doleira, que acusou seu antigo advogado, também sob suspeita

Um dos advogados da Odebrecht, Augusto de Arruda Botelho está sob investigação da Polícia Federal sob a suspeita de ter comprado de policiais dossiês com informações sigilosas ou falsas para desqualificar os delegados da Operação Lava Jato e prejudicar as investigações.

Há suspeitas de que anotações encontradas pela PF no bloco de notas do celular do presidente do grupo Odebrecht, Marcelo Odebrecht, preso desde 19 de junho, possam ter alguma relação com a suposta estratégia ilegal para atrapalhar as apurações.

Um desses textos dizia: "Trabalhar para anular (dissidentes PF...)", o que foi interpretado pela polícia como sinal de que ele pretendia fazer algo para acabar com a investigação. A Odebrecht sempre refutou essa versão.

Os "dissidentes" da anotação, segundo suspeita da PF, podem ser os mesmos policiais que teriam vendido as informações secretas.

A PF colheu indícios de que o preço dos dados sigilosos pode ter variado de R$ 500 mil a R$ 2 milhões. Entre as informações que teriam sido vendidas, estavam datas de prisões e buscas em empreiteiras, o que permitiria às empresas esconder material que poderia ser apreendido.

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