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Regionais : Relator da MP do ensino médio permite educação a distância
Enviado por alexandre em 01/12/2016 01:33:51


Relator da MP que reforma o ensino médio, o senador Pedro Chaves (PSC-MS) criou a possibilidade de “instituições de educação a distância com notório reconhecimento”, a ser comprovado até por “demonstração prática”, serem contratadas pelos sistemas estaduais de ensino médio para cumprir o currículo. A medida consta no relatório apresentado nesta terça-feira por Chaves, que fez fortuna no mercado do ensino privado no Brasil.

O senador, que foi dono de uma grande universidade com sede em Campo Grande e vários campi descentralizados, depois vendida ao Grupo Anhanguera, é hoje proprietário de uma escola de educação básica na capital sul-mato-grossense. Ele nega haver qualquer conflito de interesse entre a função de relator da reforma do ensino médio e a ligação que tem com o mercado da educação.

Questionado se as mudanças apresentadas não seriam uma forma de abrir oportunidades de negócio para instituições de ensino a distância pouco reconhecidas, com prejuízo da qualidade da educação ofertada, Chaves negou. E disse que caberá às secretarias estaduais de Educação, responsáveis pelo ensino médio, credenciar essas instituições dentro de regras próprias:

— Todas as instituições que funcionam a distância, talvez isso não esteja muito explícito no texto, precisam ser credenciadas. Então, os conselho de educação, as secretarias estaduais vão verificar se elas são idôneas, se têm qualidade. A ideia da reforma é descentralizar o ensino para os estados — afirmou Chaves ao Globo. — Não vejo (conflito de interesse). A escola que minha mulher, que é pedagoga, cuida é tão pequenininha. Não há nenhum conflito.

A escola, segundo o próprio senador, tem 3 mil alunos na educação básica e funciona em Campo Grande. Chaves disse que, se dependesse do negócio para viver, estaria em má situação, porque cada vez mais os alunos têm deixado a rede privada e migrado para o ensino público.

Para o educador Cesar Callegari, integrante do Conselho Nacional de Educação, a medida incluída no projeto pelo relator tem dois problemas: além do risco de se trabalhar com instituições de qualidade duvidosa nas escolas, a educação a distância é proibida no ensino médio, segundo as diretrizes curriculares nacionais.

— Esse tema foi muito debatido e a proibição da educação a distância no ensino médio tem como argumento o direito dos jovens à aprendizagem, mas também à convivência entre os pares, no desenvolvimento dos processos afetivos, sociais, entre outros — afirma Callegari. — A maneira como essa previsão está escrita no relatório cria um vale-tudo que pode trazer para o mesmo saco instituições sérias e reconhecidas e instituições sem qualquer tradição.

O relator incluiu também outros pontos que não estavam na MP relacionados à formação de professores. De acordo com o texto que ele propôs, graduados em qualquer área poderão se tornar professores da educação básica, desde que façam uma complementação pedagógica. Isso já é permitido, mas, segundo resolução do Conselho Nacional de Educação, o profissional precisa fazer 1.400 horas de estudos para aprender a dar aula.

Chaves defende que esse tempo seja de 360 horas, embora não tenha explicitado essa duração no texto da MP. Ele faz um paralelo em relação ao graduado que faz especialização e pode lecionar em faculdades:

— Por que um engenheiro tem que fazer uma complementação de 1.400 horas para dar aula na educação básica, se para lecionar no ensino superior basta fazer um curso de 360 horas (especialização)? Quem pode mais não pode menos? — questiona.

Apesar do raciocínio, no parecer apresentado junto com as mudanças, Chaves diz que a ideia é garantir “uma formação pedagógica mínima” para enfrentar o “deficit de professores devidamente preparados no país”. A medida, ainda segundo ele, “desafoga e incrementa no espaço escolar as possibilidades de atuação e de atendimento às necessidades do aluno”.

Callegari diz que exigir 360 horas como complementação pedagógica, para habilitar profissionais a serem professores, é “improvisar”:

— Sob vários aspectos, é mais fácil dar aula para a educação superior que para a educação básica. Em educação básica, não se improvisa.

Chaves também retirou da Lei de Diretrizes e Bases da Educação a obrigatoriedade de que a formação dos profissionais ocorra em universidades e institutos superiores, expressa na legislação. De acordo com ele, a mudança se deu apenas para adequar a norma à realidade, já que “faculdades isoladas”, não ligadas à universidades ou institutos, já formam professores há décadas, desde credenciadas pelo Ministério da Educação.

O Globo

Regionais : Mulheres de jogadores da Chapecoense fizeram tatuagem com avião para celebrar viagem
Enviado por alexandre em 01/12/2016 01:29:17


Uma tatuagem de um coração desenhado por um avião marca o ombro de algumas mulheres de jogadores da Chapecoense. Pensado para celebrar uma viagem que as famílias dos atletas fariam a Punta Cana, na República Dominicana, a partir de 9 de dezembro, o desenho virou uma homenagem póstuma aos atletas, segundo Rosângela Loureiro, mulher do meia Cleber Santana, capitão do time.

- Só fazia a tatuagem quem ia pra viagem. A gente fez o coração e o avião dentro. Era a marca da gente - diz Rosângela - E aconteceu o acidente justamente com um avião. Pensa: o coração (da tatuagem) não está completo. E no coração da gente está falatando eles (os jogadores).

Segundo Rosângela, a ideia da viagem em grupo partiu de Cleber Santana, que já tinha organizado um passeio a Cancun com os jogadores do Criciúma no ano passado. Além do casal Santana, também iriam familiares de 13 jogadores que morreram no acidente aéreo na Colômbia, entre eles Kempes, Thiago Luiz, Denner e Thiego. Ela disse acreditar que a viagem deve ser remarcada para o ano que vem, para que as crianças possam ir.

Emocionada, Rosângela disse que ficou sabendo do acidente por meio de um telefonema da mulher de Denner.

- Acordei com o telefone. Era a esposa do Dener. Ela falou pra mim que o avião caiu e comecei a gritar. Acordei meus filhos gritando.

Ela diz que pensou em ir para Colômbia, mas seus filhos ficaram com medo:

- Meus filhos falaram que não iam deixar eu ir (para a Colômbia) porque já perderam o pai e eu podia morrer também. A gente ia passar no mesmo lugar que o avião caiu.

Ainda segundo Rosângela, as mulheres de jogadores estão se ajudando neste momento de dor e ausência:

- A gente falou de se ajudar. Comigo ninguém vai ficar só. O que eu puder fazer para ajudar, vou fazer. Tem gente que não tem mãe, não tem família. A gente não pode se isolar cada um na sua casa.

O Globo

Regionais : Goleiro do Palmeiras já levou gol do atacante mais velho do mundo
Enviado por alexandre em 01/12/2016 01:23:09


O goleiro Jailson é considerado o herói do Palmeiras, Campeão Brasileiro de 2016. Ele era o segundo reserva e ganhou uma chance no time depois da contusão de Fernando Prass. Foi ficando, foi ficando e tornou-se um xodó da torcida, com atuações espetaculares.


O que pouca gente sabe é que Jailson, na sua passagem pelo Campinense-PB, em 2007, conseguiu a proeza de sofrer o primeiro gol de Pedro Ribeiro, o atacante mais velho do Brasil (provavelmente do mundo), quando ele tinha 58 anos. Pedro Ribeiro é dono da Perilima, clube cujo nome é formado pelas iniciais dos de seu fundador, Pedro Ribeiro Lima, e é uma das figuras mais folclóricas da Paraíba


Confira o gol de Pedro Ribeiro, o atacante mais velho do Brasil no link:

https://www.pbagora.com.br/conteudo.php?id=20161128084535&cat=esportes&keys=goleiro-palmeiras-ja-levou-gol-atacante-mais-velho-mundo

Regionais : Conheça a trajetória de Mário Sérgio, o meia habilidoso que conquistou gremistas e colorados
Enviado por alexandre em 01/12/2016 01:13:54

Conheça a trajetória de Mário Sérgio, o meia habilidoso que conquistou gremistas e colorados





Por: André Baibich

Foi-se a perna esquerda habilidosa, a língua afiada, o temperamento genioso e o amigo leal. O acidente que vitimou a delegação da Chapecoense levou, também, um dos mais ricos personagens e talentos mais brilhantes da história do futebol brasileiro. Um dos poucos a conquistar o coração de torcedores gremistas e colorados, Mário Sérgio Pontes de Paiva, o meia genial, técnico competente e comentarista sem papas na língua, morreu aos 66 anos.

O futsal ajudou a forjar o drible curto que Valdir Espinosa, aos prantos, relembrou ao falar sobre a morte do amigo.

— Ele precisava só de um palmo de campo para resolver — disse o diretor e ex-técnico do Grêmio.

No Fluminense, ainda criança, o carioca iniciou a trajetória nas quadras. A carreira nos campos arrancou no rival Flamengo, a partir de 1969. O jovem já mostrava sinais de talento e rebeldia. Na época, desentendimentos com o técnico Yustrich dificultaram sua ascensão. Em 1971, foi para o Vitória.

Foi na Bahia que virou destaque. Com sequência de jogos, apareceu a perna esquerda que disparava lançamentos precisos e ludibriava marcadores com dribles desconcertantes. Por fazer algo que, décadas depois, tornou-se marca de Ronaldinho, ganhou o apelido de Vesgo: costumava dar passes para um lado enquanto olhava para o outro. Jogou tanto que teve reconhecimento nacional, algo raro à época para jogadores de fora do eixo Rio-São Paulo.

No Vitória, foi companheiro de Espinosa, que até hoje é grato pela recepção do craque. Lembra que, ao chegar a Salvador, foi "retirado" por Mário do hotel em que estava para que os dois morassem juntos.

De volta ao Rio, integrou a "Máquina Tricolor" do Fluminense ao lado de craques como Rivellino, Paulo César Caju e Carlos Alberto Torres. Passou também pelo Botafogo e pelo Rosario Central, até chegar ao Inter para se consagrar em 1979.

Paulo Roberto Falcão lembra que bateu pé com os dirigentes da época para contratá-lo. Havia o temor de que o temperamento difícil contaminasse o vestiário, mas Falcão tinha convicção de que o time precisava daquele talento:

— Eu lembro que eu disse que o Mário só faz confusão com as pessoas que não o tratam bem, o desrespeitam e não cumprem o que está combinado com ele. Ele veio e foi de um comportamento exemplar. Puxava fila nos treinos físicos.

No time do histórico tricampeonato brasileiro invicto, tornou-se parte importante do brilhante meio-campo que contava com, além de Falcão, Batista e Jair.

— Mário Sérgio foi o jogador mais habilidoso que conheci — comentou Falcão.

No Beira-Rio, ainda foi à final da Libertadores de 1980 e, após a saída de Falcão para a Roma, tornou-se o principal jogador do time. Naquele ano, voltou a vencer a Bola de Prata, assim como em 1981.

Em 1983, quando o amigo Valdir Espinosa, então técnico, quis trazê-lo para o Grêmio, já estava na Ponte Preta. Espinosa recebeu dos dirigentes a mesma desconfiança que antecedeu a contratação pelo Inter. Mas insistiu. O Grêmio já era campeão da Libertadores e sabia que teria pela frente o Hamburgo no Mundial de Clubes. A técnica e habilidade de Mário seriam, na visão de Espinosa, um contraponto importante à força física dos europeus. Não deu outra. No Japão, foi um dos destaques da decisão em que Renato brilhou com os dois gols da vitória por 2 a 1.

Depois do Mundial, retornou ao Inter e foi protagonista de uma cena inusitada. No "Gre-Nal das Faixas", em que o Grêmio recebeu as faixas de campeão do mundo de 1983, e o Inter, as de campeão gaúcho de 1984, foi premiado duas vezes.

A carreira de jogador se aproximou do fim nas passagens por Palmeiras, Botafogo-SP e Bellinzona, da Suíça, e se encerrou no Bahia em 1987. Dali, Mário trocou os campos por períodos intermitentes nas casamatas e à frente dos microfones. Treinou clubes grandes como Corinthians e São Paulo, atuou como executivo do Grêmio em 2005 e foi vice-campeão brasileiro como técnico do Inter em 2009. Como comentarista, passou pela TV Bandeirantes, SporTV e Fox Sports, em que estava escalado para comentar a decisão da Sul-Americana.

Deixa três filhos e uma neta, além de um séquito de amigos que conquistou com sua lealdade.

— Ele era um louco, mas louco de inteligente. Louco de vivo. Louco de amigo — resumiu Falcão.

Regionais : Hospital do Câncer da Amazônia terá R$ 11 milhões em recursos da Bancada Federal de Rondônia
Enviado por alexandre em 01/12/2016 01:09:46


Hospital do Câncer da Amazônia terá R$ 11 milhões em recursos da Bancada Federal de Rondônia

O sonho de um atendimento mais acessível e confortável para pacientes com câncer que residem em Rondônia e na região Amazônica está mais próximo da realidade. Nesta quarta-feira (30/11), o presidente da Fundação Pio XII, Henrique Prata, em reunião em Brasília, informou que a previsão da entrega do Hospital do Câncer da Amazônia, que está sendo construído em Porto Velho e será a referência para toda a Região, é para fevereiro de 2017.



Por isso, Prata solicitou a bancada federal de Rondônia um auxílio para a garantia da manutenção do Hospital. Na oportunidade, os parlamentares (três senadores e os oitos deputados) se comprometeram em destinar emenda de R$ 1 milhão, cada um, todo ano, para o custeio dos atendimentos no hospital. No total serão R$ 11 milhões por ano.



A deputada federal Marinha Raupp e o senador Valdir Raupp comemoraram o anúncio da inauguração e reforçaram o compromisso em seguir apoiando o projeto. Para Marinha, a construção do Hospital da Amazônia é um grande passo no tratamento contra o câncer em Rondônia.



“Teremos em Rondônia um hospital moderno e com a infraestrutura necessária para o atendimento dos pacientes em tratamento, vindos dos estados da Amazônia. Todos os parlamentares se comprometeram em colocar os recursos. Já fizemos isso esse ano e vamos continuar trabalhando, junto com o Governo do Estado de Rondônia, o Governo Federal e a iniciativa privada, buscando sempre a melhoria da gestão pública de saúde”, destacou a parlamentar.



No início deste mês, a deputada Marinha Raupp e o senador Valdir Raupp visitaram as obras em Porto Velho, juntamente com o presidente Henrique Prata. Já em Brasília, também neste mês de novembro, a deputada Marinha esteve com o ministro da Saúde, Ricardo Barros, e o secretário da Saúde, Williames Pimentel, debatendo sobre os investimentos, credenciamento, instalações e o atendimento de saúde no Estado.



A história de atuação da deputada Marinha Raupp em defesa da saúde é antiga. Em cada ano dos seus mandatos a parlamentar tem destinado recursos, feito indicações e aprovado requerimentos visando a melhoria de atendimento e da qualidade de vida desses pacientes. Um dos destaques vai para a mobilização que Marinha Raupp fez em setembro do ano passado, aprovando na Câmara Federal uma visita oficial de parlamentares de diversos estados, em especial da bancada da região Norte, para conhecer de perto a realidade do Hospital do Câncer de Barretos, em São Paulo. A visita serviu de parâmetro para entender a necessidade de empenhar recursos para Hospital do Câncer da Amazônia.



Referência e estrutura de qualidade

O projeto de construção do Hospital de Câncer da Amazônia surgiu da ideia de ampliar o serviço já oferecido pela unidade Porto Velho/Barretinho, que fica no Hospital de Base, uma extensão do Hospital de Barretos de São Paulo. Em Rondônia, hoje são 5.207 pacientes cadastrados e quase 58 mil atendimentos.



Para o Hospital do Câncer da Amazônia, além da quimioterapia e radioterapia, estão previstos um centro de pesquisa, banco de tumores, emergência, radiologia com duas salas de raio-X, três aparelhos de ultrassom, uma ressonância magnética, um mamógrafo e um aparelho para tomografia.



Com área construída de 8 mil metros quadrados, nesta primeira fase, o projeto abrigará um hospital infantil e contará também com laboratório de análises clínicas com seis salas de coleta e duas salas de exames, ambulatório com 20 consultórios, centro cirúrgico com quatro salas cirúrgicas, internação geral com 24 leitos, pediátrica com 16 leitos, indígena com 20 leitos e Unidade de Terapia Intensiva (UTI) com oito leitos.

ASCOM

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