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Regionais : Pnad: volta a misérias revoltantes, novas e antigas
Enviado por alexandre em 27/11/2016 20:26:22

Pnad: volta a misérias revoltantes, novas e antigas




Vinicius Torres Freire - Folha de S.Paulo

É Natal. Ou Black Friday. Vamos reservar pelomenos 10% do tempo do nosso estresse natalino para sentir um pouco da culpa tradicional.

Vamos pensar nos 10% mais pobres do Nordeste, ainda uma tradição ou lugar-comum em termos de miséria: o décimo mais pobre dos nordestinos vive em média com uns R$ 3 por dia. Não dá para o cafezinho em padaria de São Paulo.

Por algum tempo, a gente parou de prestar atenção a essas estatísticas, que aparecem a cada ano quando começa o clima opressivo das festas. São os números da Pnad anual do IBGE, que saíram na semana passada.

O "crescimento chinês" da renda dos mais pobres não era pouco, mas se quebrou. A pobreza remediada ainda era grande e voltou a crescer.

A vida da metade mais pobre de fato melhorou com mais de 50% de aumento da renda na década anterior à Grande Recessão brasileira. Mas nos ocupamos de problemas essenciais e persistentes da pobreza e do crescimento? Quanto regredimos por causa desse descaso e de Dilma, a Ruinosa?

Começando pelo fim. O rendimento das casas que estão entre as 50% mais pobres do país regrediu ao que era em 2011, por aí. Os mais ricos perderam mais, diz a Pnad, embora os métodos dessa pesquisa acabem por produzir uma subestimação da renda no topo da pirâmide.

Os pobres do Nordeste continuam os mais pobres. A renda média da metade nordestina mais pobre equivale a 50% da metade mais pobre do Sudeste (na renda domiciliar per capita). Na metade mais pobre do Nordeste, uma casa com três pessoas vivia em 2015 com o equivalente a R$ 910 de hoje, em média. Pouco mais de um salário mínimo.

Há pobres por toda a parte do país, claro. Mas o exemplo do Nordeste serve para dar uma dica de que nos anos "chineses" não se pensou em mudança a fundo, "abalar estruturas".

O desemprego no Nordeste continua cronicamente maior que no restante do país. Em média, dois pontos superior ao do Sudeste, por exemplo (em setembro, era de 14,1% no NE e 12,3% no SE). A parcela de pessoas em idade de trabalhar que entram na força de trabalho é bem menor no Nordeste. A renda do trabalho é 60% da média das demais regiões, fora o Norte.

Qual o problema? Complicado demais para tratar nestas colunas modestas. Mas falta de escola e de infraestrutura, a distribuição horrenda da propriedade e política devem estar entre as explicações.

Apenas redistribuir renda (cobrar imposto e distribuir em forma de benefícios sociais) não resolve. A certa altura, se torna contraproducente, como se pode ver no estrago causado nos anos Dilma.

Conviria alterar economia e sociedade nordestinas: transferir renda (via impostos progressivos, sim), mas também para mudar o padrão do crescimento, investir para tirar tanta gente do isolamento empobrecedor (de falta de escola, estrada, infra social, o óbvio), de desemprego e subemprego.

Não se trata da bobice de "ensinar a pescar, em vez de dar peixe". Mas de reduzir diferenças regionais de produtividade. De aumentar a produtividade geral no país, aliás. O Nordeste é só caso mais extremo.

Mudar o padrão do nosso crescimento ou mesmo crescer deixou de ser assunto "progressista". É um motivo das derrotas da esquerda

Regionais : Em Miami há 50 anos, irmã de Fidel não vai ao funeral
Enviado por alexandre em 27/11/2016 20:24:36


Em Miami há 50 anos, irmã de Fidel não vai ao funeral


Juanita Castro deu entrevista ao jornal 'El Nuevo Herald'. Líder cubano morreu aos 90 anos, em Havana.

Por France Presse

Juanita Castro, a irmã de Fidel que vive no exílio em Miami desde os anos 1960, disse à imprensa local neste sábado (26) que não irá ao funeral do líder cubano, em Havana, embora lamente sua morte.

"Diante dos rumores pouco saudáveis de que me dirigia para Cuba para os funerais, quero esclarecer que, em nenhum momento, voltarei para a Ilha, nem tenho planos de fazê-lo", declarou Juanita ao jornal "El Nuevo Herald".

"Lutei ao lado desse exílio, braço com braço nas etapas mais ativas e intensas em décadas passadas, e respeito os sentimentos de cada um", insistiu a dissidente cubana.

Fidel Castro morreu na sexta-feira à noite, aos 90 anos, uma notícia que inundou de alegria os cubanos exilados em Miami.

"Não me regozijo da morte de nenhum ser humano, muito menos posso fazê-lo com alguém com meu sangue e meus sobrenomes", disse Juanita ao Herald.

"Como irmã de Fidel, estou vivendo, nesse momento, a perda de um ser humano que teve meu sangue", completou.

Fidel e o atual presidente, Raúl, foram dois de sete irmãos. Deles, Juanita, nascida em 1933, é a única a criticar publicamente o rumo comunista tomado pela Revolução Cubana.

Ela se exilou em Miami, em 1964, de onde denunciou publicamente o governo dos irmãos e colaborou com a CIA sob o nome-código de "Donna" nos planos para derrubá-lo, como ela mesma confessou depois.

Juanita Castro acrescentou que se exilou, assim como "todos os cubanos que saíram para encontrar um espaço onde lutar pela liberdade de seu país" e que, para isso, teve de pagar "um alto preço de dor e isolamento"

Regionais : Fidel Castro morre em Cuba aos 90 anos de idade
Enviado por alexandre em 26/11/2016 20:58:44


O ex-presidente e líder da revolução cubana, Fidel Castro, morreu anos 90 anos de idade, confirmou na madrugada de hoje (26) seu irmão e sucessor, Raúl Castro. As informações são da agência Ansa.

Em um anúncio na televisão, Raúl disse que era "com profunda dor" que confirmava a "morte do comandante Fidel Castro Ruz", falecido às 22h29 de Havana do dia 25 de novembro de 2016.

"Em cumprimento da expressa vontade do companheiro Fidel, seus restos mortais serão cremados", afirmou Raúl, demonstrando emoção ao ler o breve comunicado.

Fidel Castro foi o herói histórico da esquerda moderna, o homem que mais desafiou os Estados Unidos. Mas, na opinião de líderes de centro-direita, Fidel era um ditador sanguinário e o culpado por isolar a ilha de Cuba por quase 60 anos de todo o mundo.

Conhecido como "Comandante" pelos cubanos, Fidel era personagem de várias histórias e boatos. "Ele não dorme", "ele não esquece de nada", "é capaz de te penetrar com o olhar e descobrir quem você é".

Fidel sempre teve uma saúde de ferro, até quando enfrentou uma hemorragia intestinal durante uma viagem à Argentina aos 80 anos de idade. Em 31 de julho de 2006, os problemas de saúde provocados pelo avanço da idade o fizeram delegar temporariamente o poder a seu irmão Raúl.

Em fevereiro de 2008, Fidel renunciou oficialmente ao cargo de presidente cubano e, desde então, era o principal conselheiro do Partido Comunista e do novo governo.

A era Fidel Castro vem se dissolvendo pouco a pouco, enquanto uma nova Cuba surge devido a uma série de reformas econômicas e da retomada das relações bilaterais com os Estados Unidos, rompidas há mais de meio século.

Fidel assistia a tudo isso de longe, mas não deixava de fazer suas análises em artigos publicados no jornal oficial cubano Granma. A fragilidade da sua saúde já tinha provocado boatos sobre sua morte várias vezes nas redes sociais.

Fonte: Agência Brasil

Veja o que políticos brasileiros falaram sobre a morte de Fidel Castro



Políticos brasileiros se manifestaram em nota ou pelas redes sociais

A morte do líder cubano Fidel Castro ocorrida na madrugada deste sábado (26), aos 90 anos de idade, repercutiu no Brasil. Políticos brasileiros se manifestaram em nota ou pelas redes sociais.



Michel Temer



Em nota à imprensa, o presidente Michel Temer disse que "Fidel Castro foi um líder de convicções. Marcou a segunda metade do século XX com a defesa firme das ideias em que acreditava".



Renan Calheiros



Em nota oficial, o presidente do Congresso Nacional, senador Renan Calheiros (PMDB-AL), lamentou a morte de Fidel ressaltando que ele marcou a história mundial. “Em nome do Congresso Nacional, lamento a morte de Fidel Castro que, a despeito de suas convicções e ideologias políticas, foi um homem que marcou a história mundial. Em momentos como este, devemos nos lembrar que posições políticas diferentes, desde que respeitados valores democráticos, contribuem para enriquecer nossa história”, diz a nota.



Rodrigo Maia



O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), também destacou que Fidel foi uma figura marcante do século 20 "e, independentemente de crenças políticas, é preciso reconhecer sua importância para o povo de Cuba", disse em nota.



Dilma Rousseff



A ex-presidenta Dilma Rousseff lamentou a morte do líder cubano e apresentou suas condolências e solidariedade à família Castro e ao povo cubano. “Fidel foi um dos mais importantes políticos contemporâneos e um visionário que acreditou na construção de uma sociedade fraterna e justa, sem fome nem exploração, numa América Latina unida e forte. Um homem que soube unir ação e pensamento, mobilizando forças populares contra a exploração de seu povo. Foi também um ícone para milhões de jovens em todo o mundo”, diz nota de Dilma.



Lula



O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva lamentou a morte de Fidel e comparou-a como se tivesse perdido um irmão. Lula diz que Fidel foi uma voz de luta e esperança. “Seu espírito combativo e solidário animou sonhos de liberdade, soberania e igualdade. Nos piores momentos, quando ditaduras dominavam as principais nações de nossa região, a bravura de Fidel Castro e o exemplo da revolução cubana inspiravam os que resistiam à tirania”, diz trecho da nota de Lula. “Sinto sua morte como a perda de um irmão mais velho, de um companheiro insubstituível, do qual jamais me esquecerei. Será eterno seu legado de dignidade e compromisso por um mundo mais justo”, acrescenta a nota do ex-presidente.



Fernando Henrique Cardoso



Ao da morte de Fidel Castro, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso disse em nota que a “luta simbolizada por Fidel dos "pequenos" contra os poderosos teve uma função dinamizadora na vida política no continente. "O governo brasileiro se opôs a todas as medidas de cerceamento econômico da Ilha e, desde o governo Sarney até hoje as relações econômicas e políticas entre o Brasil e Cuba fluíram com normalidade”. Em outro trecho da nota, FHC diz que a morte de Fidel “marca o fim de um ciclo, no qual, há que se dizer que, se Cuba conseguiu ampliar a inclusão social, não teve o mesmo sucesso para assegurar a tolerância política e as liberdades democráticas”. FHC também expressou no documento os votos de que a transição pela qual a Ilha passa "permita que a prosperidade aumente, mas que se preserve, num ambiente de liberdade, o sentimento de igualdade que ampliou acesso à educação e à saúde.



Francisco Dornelles



O vice-governador do Rio de Janeiro, Francisco Dornelles, se manifestou sobre a morte do líder socialista. Em nota, Dornelles citou a capacidade de liderança de Fidel. “Fidel Castro passa para a história pela sua grande capacidade de liderança, coragem nos processos de tomada de decisão, coerência em suas ideias e seus princípios”, disse Dornelles.



Jair Bolsonaro



Em vídeo, o deputado Jair Bolsonaro (PSC-RJ) comemorou a morte de Fidel e questionou a cremação do corpo do líder cubano. “Cremar porque Raúl [Raúl Castro, presidente cubano e irmão de Fidel] se ele já está ardendo nas profundezas do inferno. Fidel Castro, um grande exterminador de liberdade e promotor da miséria no mundo todo certamente terá [...] uma estadia eterna nas profundezas do inferno”, postou Bolsonaro em seu Twitter.



Fonte: Agência Brasil

Morre Fidel Castro: veja 9 frases célebres do polêmico líder da Revolução Cubana


Fidel Castro foi um dos personagens da política internacional durante mais de seis décadas

Até os mais críticos admitem que Fidel Castro Ruz, o homem que liderou a Revolução Cubana e que morreu na noite desta sexta-feira, é um grande orador.

Fidel Castro foi um dos personagens da política internacional durante mais de seis décadas


É claro que os longos discursos também já foram motivo de muitas piadas, mas nas mais de seis décadas que Fidel esteve na linha de frente da política internacional e entre as reflexões que compartilhou desde que deixou o poder em 2006, o revolucionário cubano disse várias frases memoráveis.



Veja abaixo algumas das frases mais famosas de Fidel Castro.



1."A história me absolverá"


Uma das frases mais conhecidas de Fidel Castro é também uma das primeiras que o público conheceu.



Ele falou isso aos 26 anos, quando ainda era um jovem revolucionário.



Depois do ataque ao quartel Moncada de Santiago de Cuba, em 26 de julho de 1953, e depois de passar 76 dias "preso em uma cela solitária", como denunciou na época, ele fez a própria defesa no julgamento. E encerrou com estas palavras:



"Sei que a prisão será dura como nunca foi para ninguém, cheia de ameaças, de enfurecimento ruim e covarde, mas não a temo, como não temo a fúria do tirano miserável que arrancou a vida de 70 dos meus irmãos. Condene-me, não importa, a história me absolverá."



Fidel Castro foi condenado no dia 16 de outubro daquele mesmo ano. Depois de passar 22 meses na prisão, foi libertado graças a uma anistia e partiu para o exílio no México.



2. "Se saio, chego; se chego, entro; se entro, triunfo"


De acordo com os que conviveram com ele durante o exílio no México, estas foram as palavras mais repetidas por Fidel antes de partir, em 1956, no iate Granma com um grupo de 80 pessoas.



Eles estavam indo iniciar a luta guerrilheira em Cuba e derrotar Fulgêncio Batista: "Se saio, chego; se chego, entro; se entro, triunfo", era o que dizia o revolucionário.



Esse otimismo era uma das suas características marcantes. Fidel sempre disse que, para ser revolucionário, não se pode ser pessimista.



3. "Vou bem, Camilo?"


A pergunta acima foi feita ao companheiro de guerrilha e um de seus colaboradores mais próximos, o comandante Camilo Cienfuegos. Era o dia 8 de janeiro de 1959 e Fidel Castro fazia seu primeiro discurso para o povo cubano depois da vitória da revolução, em sua chegada à Havana.



"Vou bem, Camilo?", perguntou Fidel em uma pausa do discurso.



"Vai bem, Fidel", respondeu Cienfuegos, que foi aplaudido pelo público.



4. "Que sejam como o Che!"

No dia 18 de outubro de 1967, nove dias depois da morte de Che Guevara na Bolívia, Fidel Castro participou de uma vigília em homenagem ao guerrilheiro argentino na Praça da Revolução.



Durante a vigília ele definiu Che como "um exemplo" e o "modelo ideal" para o povo cubano.



"Se queremos falar como queremos que sejam nossos combatentes revolucionários, nossos militantes, nossos homens, devemos dizer sem hesitação de nenhuma espécie: Que sejam como o Che! Se queremos falar como queremos que sejam os homens das futuras gerações, devemos dizer: Que sejam como o Che! Se queremos dizer como desejamos que sejam educadas nossas crianças, devemos dizer sem vacilar: Queremos que sejam educados no espírito do Che!"




5. "Tenho um colete moral (...) que tem me protegido sempre"


Em 1979, antes de viajar para a ONU em Nova York, um jornalista perguntou a Fidel Castro a respeito de um boato de que ele "sempre estava protegido pela roupa".


"Que roupa?", perguntou de volta Fidel, já se preparando para abrir a camisa.



"Todo mundo diz que você tem um colete à prova de balas", disse o jornalista.



"Não. Vou a desembarcar assim em Nova York. Tenho um colete moral que é forte. Este tem me protegido sempre", respondeu o líder cubano rindo, enquanto abria a camisa e mostrava o peito.



6. "Todos os inimigos podem ser vencidos"



Em 1995, durante uma entrevista na missão cubana das Nações Unidas com a apresentadora de origem cubana María Elvira Salazar para o canal americano Telemundo, Fidel Castro respondeu desta forma a uma pergunta que questionava quem ele considerava seu pior inimigo.



"Meu pior inimigo? Acho que não tenho inimigos piores, porque acredito que todos os inimigos podem ser vencidos."



7. "Não pretendo exercer meu cargo até os cem anos"


"Que os vizinhinhos do norte não se preocupem, não pretendo exercer o meu cargo até os cem anos", disse Fidel em Bayamo, no dia 26 de julho de 2006, em um discurso para o Dia da Rebeldia Nacional.



Cinco dias depois, no dia 31 de julho, ele anunciou que deixaria temporariamente o poder por motivos de saúde. Ele tinha se submetido a uma operação e o irmão dele, Raúl, assumia o poder.

8. "Não tenho nem um átomo de arrependimento"


"Cometi erros, mas nenhum estratégico, simplesmente tático. Não tenho nem um átomo de arrependimento pelo que fizemos em nosso país", explicou Fidel ao jornalista espanhol Ignacio Ramonet, de acordo com o livro Cem Horas com Fidel , publicado em 2006.

9. "O melhor amigo que tive"


Como vinha ocorrendo nestes últimos anos depois que deixou o poder em Cuba, a despedida de Fidel ao presidente da Venezuela, Hugo Chávez, depois de sua morte em 2013, foi feita em uma de suas Reflexões , os artigos publicados pela imprensa estatal cubana.



"Hoje guardo uma lembrança especial do melhor amigo que tive em meus anos de político ativo - que, muito humilde e pobre, formou o Exército Bolivariano da Venezuela - Hugo Chávez Frías."



"Homem de ação e ideias, um tipo de doença extremamente agressiva o surpreendeu e o fez sofrer muito, mas enfrentou com grande dignidade e com uma dor profunda para familiares e amigos próximos que tanto amou. Bolívar foi seu mestre e o guia que orientou seus pasos na vida. Ambos reuniram a grandeza suficiente para ocupar um lugar de honra na história humana."



* Texto originalmente publicado em 13 de agosto de 2016, quando Fidel Castro completou 90 anos, e atualizado após sua morte nesta sexta-feira.



Fonte: BBC BRASIL.com

Regionais : Moraes discute Plano Nacional de Segurança Pública com procuradores-gerais
Enviado por alexandre em 26/11/2016 20:51:03


O ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, reuniu-se hoje (25) com o Conselho Nacional dos Procuradores-Gerais (CNPG), na sede do Ministério Público estadual de São Paulo, para discutir o Plano Nacional de Segurança Pública.

“Estamos aqui em mais uma etapa da elaboração do Plano Nacional de Segurança Pública. Fiz uma nova rodada de conversações, já tenho me reunido com todos os secretários de Segurança dos estados, os secretários de Justiça e Assuntos Penitenciários, todos chefes de Polícia Civil, todos os comandantes-gerais e agora é uma nova reunião com todos os procuradores-gerais de Justiça”, disse o ministro.

Segundo Moraes, uma das propostas que está sendo discutida para o plano é a criação de um grupo por parte do Ministério Público específico para homicídios, nos mesmos moldes que existe o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco).

A ideia é que, dentre os promotores do júri, alguns passem a acompanhar mais de perto a investigação de homicídios e passem a ter maior proximidade com as forças policiais, tanto a Força Nacional como as polícias estaduais. Desse modo, o ministro acredita que haverá maior resolução dos homicídios.

“Se nós prendermos em torno de 120 matadores em alguns estados da federação, nós diminuímos muito os homicídios”, disse. “Para isso, nós precisamos do auxílio próximo do Ministério Público e todos os procuradores-gerais vem se posicionando a favor disso”.

Proposta polêmica

Outra proposta do ministro é sobre a “racionalização do sistema penitenciário”. “Nós temos 42% dos 630 mil presos no Brasil de presos provisórios. Nós temos um número muito alto de presos provisoriamente que praticaram crimes sem violência ou grave ameaça. Enquanto nós temos um número menor de presos que praticaram crimes com violência ou grave ameaça, mas que rapidamente saem da cadeia”, disse o ministro.

Moraes admitiu que, mesmo que polêmica, sua proposta é que, durante as audiências de custódia – que são feitas 24 horas após a prisão em flagrante e tem o objetivo de avaliar a necessidade daquela pessoa ser mantida em cárcere ou aguardar o julgamento em liberdade – já seja feito um julgamento, caso o preso confesse o crime, e seja empregada uma pena alternativa, como tornozeleira eletrônica ou serviço à comunidade.

“Por que não nesse momento, 24 horas depois [do flagrante], se confessando o crime, a possibilidade de o Ministério Público oferecer a transação penal, com uma pena restritiva de direitos, ou tornozeleira, ou uma prestação de serviço a comunidade? Justiça rápida, um custo menor para o estado e a sociedade vai verificar que, em 24 horas, já houve a solução do problema sem que o processo fique rodando muito tempo”, defendeu o ministro.

Sobre os crimes graves, como homicídio e latrocínio (roubo seguido de morte), Moraes defendeu que os réus cumpram pelo menos metade da pena antes da progressão do regime. “O homicida, o latrocida , aquele que pratica um crime com violência, com grave ameaça, esse deve ser preso realmente, deve ir para a penitenciária, mas não é razoável que fique só um sexto da pena [antes de progredir de regime]”, disse.

Questionado se as medidas não seriam uma reforma do Código Penal, ele respondeu que não há necessidade de uma grande reforma, são questões pontuais com quatro ou cinco alterações. “Você pode fazer uma verdadeira revolução nessa questão de combate a criminalidade. O Plano Nacional de Segurança tem também sua vertente de apresentar propostas legislativas”.

Ministério Público

Gianpaolo Poggio Smanio, procurador-geral de Justiça de São Paulo, disse que da parte do Ministério Público de São Paulo, as principais contribuições são relacionadas ao combate do crime organizado, a exemplo da atuação do Gaeco, e questões de combate à violência doméstica, por meio das promotorias que combatem a violência doméstica, “que são as bandeiras e o trabalho importantíssimo dos estados”.

“Também é importantíssimo o trabalho na diminuição dos homicídios, que o Brasil tem índices muito altos e nós estamos buscando a diminuição. Então faremos também grupos de trabalho na investigação dos homicídios, atuação no júri, para que possamos também oferecer sugestões e poder prestar um serviço para a população”, disse Smanio.

O procurador também considera importantíssimo o fortalecimento dos ministérios públicos estaduais. “A criminalidade se combate nos estados, são os promotores de Justiça dos estados que fazem frente aos homicídios, aos roubos, aos furtos, à receptação, à criminalidade organizada, lavagem de dinheiro”, disse. Por isso, ele considera importante que os ministérios públicos participem, possam oferecer sugestões e estejam integrados no sistema nacional de segurança pública.

Fonte: Agência Brasil

Regionais : Iara Ferreira posa de biquíni e revela seus modelos favoritos: 'Os ousados'
Enviado por alexandre em 26/11/2016 00:46:22


100% pronta para o verão, a modelo Iara Ferreira posou para uma campanha de moda praia e mostrou que vai chamar muita atenção nas praias brasileiras por conta de seu corpão. Nos bastidores, a modelo - que representa o estado do Paraná no concurso Musa do Brasil - falou sobre que o fio dental é o seu biquíni preferido.

“Acho bem mais confortável que os de tiras mais largas, e como adoro a marquinha não curto tomara-que-caia e o cortininha. Acho que esses modelos ficaram no passado, são para senhorinhas. Essa coisa de ficar comportada na praia não rola”, dispara. “Gosto dos biquínis pequenos, bem femininos, tropicais e com estampas de bicho. Fico até mais perigosa nesse de oncinha”, brincou ela durante a sessão de fotos.

Ela comentou ainda que não gosta de usar muito pano na hora de se bronzear. Prefere ficar livre para pegar aquela corzinha a mais. “E nada de muito pano, se for pra cobrir o corpo prefiro usar um body. Biquíni grande não dá, não valoriza nada meu bumbum”, completa.





FONTE: EGO

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