Muda – A saída do advogado Breno Mendes, o todo poderoso da administração do prefeito de Porto Velho, Hildon Chaves (PSDB) da chefia de gabinete da prefeitura é apenas um “ajuste administrativo”. Breno será deslocado para a Secretaria Municipal da Fazenda (Semfaz), hoje ocupada por Luiz Fernando Martins. Já Martins assumirá a chefia de Gabinete, cargo da maior importância político-administrativa que deve ser ocupado por pessoas que tenham ampla visão político-administrativa.
Problemas – O excesso de autoridade (ou otoridade) de Breno Mendes criou uma série de problemas para o prefeito Hildon, que tem dificuldades para aplicar com eficiência o seu estilo administrativo alicerçado no sucesso na iniciativa empresarial privada, mas que não vem dando certo na pública. As informações é que Mendes irá para a Semfaz. Há quem afirme que a medida trará bons resultados político-administrativo. Também há quem não acredita na simples troca de funções.
Emdur – A demissão do titular da Empresa Municipal de Desenvolvimento Urbano-Emdur, de Porto Velho, advogado Juscelino Amaral causou surpresa. Não pela Emdur, que tem como finalidade executar programas de obras e desenvolvimento de áreas urbanas, iluminação pública, fabricação de artefatos de cimento e pouco ou nada faz. Há tempo a Emdur não consegue, ao menos garantir iluminação pública eficiente, apesar de ter um contingente de empregados. O fim da empresa e a criação de um departamento seria uma medida das mais coerentes.
Bronqueado – Na última semana publicamos que o governador Confúcio Moura (PMDB) ficou muito irritado com a falta de infraestrutura da Rondônia Rural Show (RRS). Na solenidade de abertura da feira o sistema de energia elétrica não funcionou e o ato foi cancelado. Confúcio retornou a Porto Velho na bronca com a organização do titular da Secretaria da Agricultura-Seagri, Evandro Padovani. As informações são que o problema na energia elétrica ocorria há dias e não avisaram o governador.
Esquecimento? – Ainda da RRS com relação à solenidade de abertura, que deveria ocorrer na manhã de quarta-feira (24), mas que não houve devido a falta de luz. Na quinta-feira (25) com a energia elétrica já dando conta do recado ocorreu uma solenidade “meia boca”. O governador Confúcio fez um discurso sem muita empolgação e falou que a RRS nasceu de uma ideia do ex-deputado federal Anselmo de Jesus, que passou pela Seagri. Citou –elogiou– outros nomes, mas “se esqueceu” de Padovani, que estava ao seu lado. Vem bico de botina por aí...
Respigo
Os primeiros números sinalizam que a comercialização na RRS foi boa. A informação é que foram comercializados R$ 600 milhões durante os dias de mostra +++ Valor que deverá aumentar nos próximos dias, até a apresentação do balanço final. É que ainda há muitas propostas sendo analisadas pelos estabelecimentos de crédito +++ O trânsito em Porto Velho, pelos menos na manutenção os semáforos estão mais bem cuidados e até é possível notar sincronização em algumas ruas e avenidas, facilitando o tráfego. Mas a sinalização continua deficiente e a fiscalização precária +++ Os abusos continuam sendo praticados cedo, à tarde e à noite, com maus motoristas e motociclistas “furando” sinais e com excesso de velocidade e colocando em risco a vida das pessoas. O problema maior continua sendo a falta de fiscalização e de orientação, mas sobra punição.
Autor / Fonte: Waldir Costa/ Rondoniadinamica |
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