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Regionais : Alunos da rede pública de ensino de Ouro Preto participam de aulão foco no Enem
Enviado por alexandre em 05/08/2017 01:21:20


A Secretaria de Estado da Educação – Seduc por meio da Coordenadoria Regional de Educação de Ouro Preto do Oeste – CRE iniciou os aulões preparatórios para os estudantes inscritos no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). O projeto em Ouro Preto do Oeste tem a parceria da Câmara municipal que cedeu o espaço físico e uma faculdade particular.

Os aulões fazem parte do projeto Escola do Enem, da SEDUC, que visa mobilizar, motivar os estudantes do terceiro ano do Ensino Médio inscritos no exame mencionado a acreditar em seu potencial e conquistar o seu espaço no ensino superior. As aulas serão ministradas por professores da rede estadual, que de forma voluntária se envolvem com o projeto. Este ano o exame passou por uma mudança e será realizado em dois domingos, 5 e 12 de novembro. A nota do Enem é a porta de entrada para faculdades federais e dá acesso a bolsas de estudo em instituições particulares e para este ano de 2017 as inscrições ultrapassaram a marca dos 5 milhões.

A coordenadora pedagoga Marivone Resende de Araújo, juntamente com a gerente pedagógica Maria Dulcileide Chaves e a técnica pedagógica Alzira Lourenço, acredita que os aulões vem contribuir positivamente com as ações que as escolas estaduais já vem desenvolvendo, desde o início do ano letivo, com o propósito de manter os estudantes atentos a linguagem utilizadas no Enem.

Além das aulas específicas para os conteúdos abordados nas provas, a programação do projeto destaca a importância do bem-estar físico e emocional do aluno para o bom desempenho nas provas, que serão nos dias 5 e 12 de novembro. “Também é importante a elevação da auto-estima. Que eles saibam que é possível, que eles podem fazer e se desafiar”, frisa a pedagoga Marivone Resende de Araujo com foco bastante otimista quanto ao aprendizado dos alunos participantes deste projeto que é fundamental para aqueles que almejam trilhar o caminho de um curso superior.

A professora Priscila Naiara Araújo Cunha, docente da Escola Estadual 28 de Novembro ministrou com muita propriedade, dedicação o primeiro aulão com aplicação de atividades e várias dinâmicas, a disciplina de Biologia da Área de Ciências da Natureza e Suas Tecnologias, com a revisão dos principais conteúdos alvo do ENEM. A professora entende a ansiedade dos alunos, já que para eles o Enem é a porta de entrada para universidade e para um futuro melhor. Mas como não existem vagas para todos, lembrou a professora, somente os mais preparados irão passar. Assim, é preciso estudar. O projeto terá ainda mais um encontro neste mês de agosto, dois no mês de setembro e dois no mês de outubro sendo que será escolhido um dia para uma revisão geral do conteúdo apresentando.



Fonte

Texto: Alexandre Araujo

Fotos: Alexandre Araujo

Secom – Governo de Rondônia

Regionais : Secretário de saúde de Espigão é preso, suspeito de matar suposto ex-amante masculino
Enviado por alexandre em 04/08/2017 19:45:07


Eduardo Bezerra da Cruz foi encaminhado ao Centro de Correição da PM, em Porto Velho

Na tarde da última quarta-feira a Polícia Militar foi acionada para atender uma ocorrência que possivelmente seria mais um caso de latrocínio (roubo seguido de morte) na Linha Bandarra, a cerca de 5 quilômetros da cidade. A guarnição da PM encontrou o corpo de Ismael Graunke, de 32 anos, no meio da estrada com ferimentos de bala na cabeça.

A polícia não encontrou a moto, nem o celular da vítima. A Polícia Civil assumiu o caso e na quinta-feira, 3, prendeu Sidinei Batista dos Santos, também conhecido como “Toto”, na cidade de Cacoal por suspeita de ser o autor do crime. Na delegacia, Toto negou ter roubado os pertences de Ismael, mas confessou ter assassinado o homem à mando do sargento da Polícia Militar Eduardo Bezerra da Cruz, que é secretário municipal de Saúde em Espigão do Oeste.

Toto disse na delegacia que Eduardo havia lhe dito que estava sendo chantageado por Ismael, que teria uma fotos íntimas dele, Eduardo, com uma sobrinha da vítima e que essas fotos seriam ‘vazadas’ em redes sociais caso o secretário não lhe arrumasse um cargo comissionado na prefeitura.

Mas o caso não era bem esse, de acordo com relatos de testemunhas. Na verdade, Eduardo mantinha um caso amoroso com Ismael desde 2010. Em depoimento ao delegado Daniel Pereira Uchôa e ao escrivão Afonso Henrique Cardoso de Azevedo, o amigo e confidente de Ismael, Arlan marcelo Schultz, declarou ter conhecimento do caso e que a relação entre Eduardo e Ismael era turbulenta, com direito a ameaças de morte e mensagens de ameaças e que eles chegaram a alugar uma casa para seus encontros amorosos, porque os motéis da região não eram confiáveis.

A relação ficou mais complicada quando Eduardo assumiu o cargo de secretário de Saúde do município. Ismael teria chegado a discutir com Eduardo dentro da secretaria de Saúde, ocasião em que o sargento disse que iria lhe dar “um tiro na cara” diante de várias testemunhas.

Ismael mantinha uma relação extraconjugal com o secretário de saúde
O crime

De acordo com depoimento de Toto, no dia 1º de agosto ele estava na cidade de Seringueiras (RO) quando recebeu uma ligação de Eduardo que disse, “eu preciso que você venha até Espigão do Oeste, porque eu preciso que você limpe minha barra. Se você fizer isso, vai me ajudar com minha esposa e salvar meu casamento”. Toto afirmou que era amigo de Eduardo e seguiu para Espigão, chegando na cidade por volta das 22 horas do dia 2. No dia 3, às 7 horas, Eduardo chegou no hotel em que Toto estava e o secretário então lhe disse que “estava sendo pressionado por uma pessoa que tinha umas fotos de um relacionamento dele (Eduardo) com a sobrinha de Ismael, e que o mesmo estaria lhe pressionando para que arrumasse um cargo comissionado na prefeitura, ou então as fotos seriam divulgadas em redes sociais”. Se isso acontecesse, segundo Eduardo, seu casamento estaria acabado.

O sargento então pediu que Toto matasse Ismael, e perguntou quanto ele queria para cometer o crime. O suposto assassino afirmou então ter recebido R$ 1 mil, e que fez isso porque Eduardo havia lhe ajudado por diversas vezes.

Por volta das 11 horas do mesmo dia, o sargento buscou Toto no hotel e o levou para a estrada do Pacarana e depois Linha Bandarra onde o deixou e entregou um revólver calibre 38, com seis munições. Cerca de meia hora depois, a vítima chegou ao local, desceu da moto e seguiu mata adentro. Toto o reconheceu por uma foto que havia sido mostrada por Eduardo, sacou a arma e efetuou o primeiro disparo. A vítima correu e Toto atirou outras três vezes. Segundo ele, após o crime, atravessou o pasto de uma fazenda a pé e seguiu para o hotel.

Em depoimento, o secretário negou o crime, afirmou ter tido uma “relação de apenas uma vez” com Ismael e que nunca mais teve contato, exceto que vez ou outra a vítima o procurava através de mensagens via Whatsapp, e que não estava sendo chantageado. Declarou ter conversado com Ismael na manhã do crime e que marcou de encontrar com a vítima no local, mas que quando chegou, por volta das 13 horas, já se deparou com a viatura da polícia e ficou surpreso ao descobrir sobre quem era a vítima.
Secretário foi exonerado

Em nota, a prefeitura de Espigão do Oeste informou que o secretário foi exonerado à pedido no dia 3, após os acontecimentos virem à tona. Veja a nota:

Nota à Sociedade

A Prefeitura Municipal de Espigão do Oeste, vem a público comunicar que ainda no dia de ontem (03), o ex-secretário de saúde municipal Eduardo Bezerra da Cruz, pediu exoneração do seu cargo, em virtude dos acontecimentos.
A servidora Edna Schulz, antes secretária adjunta, agora assume o cargo de Secretária Municipal da Saúde em caráter provisório, até que uma nova decisão seja tomada referente a pasta.
Neste momento difícil, o Prefeito Nilton Caetano e seu vice Waltinho Lara em nome de toda a Administração Participativa, manifestam sua solidariedade para com as famílias envolvidas.
Nilton Caetano
Prefeito Municipal

Walter Lara
Vice-prefeito Municipal

painel político

Regionais : As malas de dinheiro da JBS destinadas a Temer e Aécio
Enviado por alexandre em 04/08/2017 19:16:38

As malas de dinheiro da JBS destinadas a Temer e Aécio



Época Online

"Quem é que fica andando com 500 mil de um lado para o outro?!", perguntou, entre nervoso e espantado, o empresário Frederico Pacheco ao lobista Ricardo Saud, da JBS, na tarde do dia 12 de abril deste ano. Fred, como é conhecido o primo do senador Aécio Neves, estava no escritório de Saud, em São Paulo, para apanhar a segunda parcela de R$ 500 mil dos R$ 2 milhões acertados entre o presidente do PSDB e Joesley Batista dias antes.

Fred fora designado para a tarefa por Aécio, como registrado em áudio pelo próprio senador: "Um cara que a gente mata antes de fazer delação". A Polícia Federal monitorava o encontro – uma ação controlada, autorizada pelo ministro Edson Fachin, relator do caso no Supremo Tribunal Federal. Fred estava desconfortável. Não aceitou água nem café.

Diante dele, numa mesa da sala de Saud, havia uma mala preta abarrotada de pacotes com notas de R$ 50, amarrados com liguinhas de plástico. Fred parecia verbalizar, um atrás do outro, todos os pensamentos que lhe assaltavam: "Onde eu tô me metendo, cara?". A mala fora providenciada por Florisvaldo de Oliveira. Ele sempre auxiliava Saud nas entregas de dinheiro e mantinha um pequeno estoque delas à disposição.

Para entregas a partir de R$ 500 mil, a mala preta era a mais adequada. Acomodava bem meio milhão de reais, até quase R$ 1 milhão em notas de R$ 50, se observado o método correto de organização de maços. Florisvaldo ajudara a recolher o cash para a propina de Aécio na central da JBS que reunia dinheiro vivo de clientes da empresa, como supermercados e distribuidores de carnes – clientes que giravam bastante dinheiro vivo. Essa central era chamada internamente de "Entrepostos". Abastecia boa parte dos políticos que, como Aécio, pediam a sua parte em dinheiro vivo.

ÉPOCA reconstituiu a cena por meio de gravações autorizadas pela Justiça de entrevistas reservadas com participantes da ação controlada. Reconstituiu, também, as outras quatro entregas de dinheiro vivo acompanhadas pela PF entre abril e maio deste ano, na Operação Patmos, resultado das delações dos executivos da JBS. Os cinco pagamentos somaram R$ 2,4 milhões. Foram três entregas de R$ 500 mil destinadas a Aécio, uma de R$ 400 mil destinada ao doleiro Lúcio Funaro e, por fim, uma de R$ 500 mil destinada ao presidente Michel Temer – aquela da mala preta com rodinhas, que cruzou velozmente as calçadas de São Paulo graças às mãos marotas de Rodrigo Rocha Loures, o "longa manus" do peemedebista, nas palavras da Procuradoria-Geral da República.

A reportagem teve acesso, com exclusividade, a dezenas de imagens das malas, pastas e bolsas de dinheiro da JBS sendo estufadas com notas de R$ 50 e de R$ 100. Algumas poucas já eram públicas e outras estavam reproduzidas, em preto e branco, quase que como borrões, em processos no Supremo. O restante do conjunto, no entanto, permanecia inédito. A força da íntegra desse material reside na exposição visceral e abundante do objeto que mobiliza o desejo e os atos dos corruptos, políticos ou não, no Brasil ou fora dele: notas, muitas notas, de dinheiro. Amarelas ou azuis. Em malas ou pastas. Recolhidas por familiares ou assessores. Dois meses após a delação da JBS, após semanas e semanas de discussões jurídicas e políticas sobre a crise que se instalou no Brasil, esse elemento tão primário, tão fundamental, do que define os casos de Temer e de Aécio, ficou convenientemente esquecido.

Fred buscou todas as parcelas de R$ 500 mil de Aécio. Começou no dia 5 de abril, voltou no dia 12, já sob monitoramento da PF, e manteve o cronograma nas semanas seguintes: encontrou Saud, no mesmo local, também nos dias 19 de abril e 3 de maio. Cumpria a tarefa enquanto o Brasil conhecia o teor das delações da Odebrecht; enquanto o país assistia aos depoimentos dos executivos da empreiteira, que tanto incriminavam Aécio. "Eu durmo tranquilo", disse Fred no segundo encontro, logo após racionalizar os crimes que cometia como um ato isolado, que não o definia. "Se eu te contar uma coisa, você não vai acreditar: a única pessoa com quem eu tratei em espécie foi você. A única pessoa que pode falar de mim é você." Saud deixou-o à vontade para desabafar. "Como é que eu não faço? Tenho um compromisso de lealdade com o Aécio", disse, antes de começar a contar o dinheiro:

– Um, dois, três, quatro, cinco... Ih, fiz a conta errada. Peraí. O que tem em cada pacotinho desses?

– Eu te ajudo a fechar aqui [a mala].

– Cem, 200, 300...

Naquele mesmo dia, relatórios do Conselho de Controle das Atividades Financeiras, o Coaf, registram operações com suspeita de lavagem envolvendo empresas e um assessor do senador Zeze Perrella, aliado de Aécio. Mendherson Souza trabalhava no gabinete do senador e tinha procuração para movimentar contas dele. Já aparecera em outras operações bancárias em cash, com suspeitas de lavagem. Acompanhava o primo de Aécio, como seu ajudante. No mesmo dia, também, Fred telefonou para um conhecido doleiro de São Paulo, de modo a buscar formas de esquentar o dinheiro.

Enquanto conferia os valores e colocava parte dos bolos de dinheiro numa bolsa que levara a São Paulo, o primo de Aécio não parava de falar sobre os riscos aos quais estava submetido. "Amanhã eu vou estar com Aécio na fazenda, em Cláudio, e vou falar que já fiz duas e faltam duas. [Fala como se estivesse se dirigindo a Aécio] 'Só para você entender: estamos nos cercando de cuidados, mas não é uma operação 100% sem riscos." Ele bolava maneiras de se proteger. E se fosse parado numa blitz? O que diria? "Pensei em fazer um contrato de compra e venda de uma sala, só para andar com um documento na pasta. 'Não, acabei de vender uma sala. O cara quis pagar em dinheiro'..." Saud só assentia. Prosseguiu Fred: "O país está num momento esquisito. Se eu tiver de voltar aqui, eu faço uma promissória para você, uma mise-en-scène. Mas Deus vai nos proteger". Antes de sair com a mala, insistiu: "Não tem perigo de filmar aqui? Vocês fazem varredura?". "Sim, duas vezes por semana. Tranquilo", disse Saud. A PF registrara tudo.

No terceiro encontro, Fred já estava mais à vontade. Pudera. Apesar do discurso, fora ele, segundo as planilhas de propina da JBS, que buscara R$ 5,3 milhões em cash para Aécio, durante a campanha de 2014. Desta vez, as notas eram de R$ 100 – seis pacotões numa mochila cinza. Após repassar a dinheirama para o assessor de Zeze Perrella, ficou para almoçar com Saud. Traçou uma picanha importada, enquanto falava de política e negócios. Lá pelas tantas, Fred perguntou: "Tem alguma chance de Joesley fazer delação? Se fizer, acaba o Brasil. Tem de inventar outro". Saud só riu.

No dia seguinte, Florisvaldo teve mais trabalho. Saud precisava entregar R$ 400 mil a Roberta Funaro, irmã do doleiro. Era o mensalinho para manter Funaro, parceiro de negociatas do grupo, em silêncio dentro da prisão.

Florisvaldo arrumou uma pasta preta; como as notas eram de R$ 100, seria possível preencher os R$ 400 mil nela. Saud entregou o dinheiro à irmã de Funaro num Corolla. Pediu à filha pequena de Roberta, que acompanhava a empreitada, para esperar num táxi que aguardava as duas: "Deixa o tio conversar com a mãe um pouquinho". O lobista se sentiu mal com a situação, mas não havia jeito. Era preciso liquidar o assunto. Ele abriu a pasta e pediu que ela contasse o dinheiro. Roberta dispensou. Disse que não era necessário. Agradeceu e embarcou no táxi – e, minutos depois, num Jaguar que a levou para casa.

Uma semana depois, Florisvaldo pôs-se a trabalhar novamente. Mais uma mala preta. Mais R$ 500 mil. Daquela vez, em notas de R$ 50. Era a primeira entrega da semanada acertada entre Saud e Rocha Loures, em troca de um benefício ilegal no Cade a uma empresa do J&F que detinha contrato com a Petrobras. Temer havia delegado a Rocha Loures, em conversa gravada com Joesley, a prerrogativa de "falar sobre tudo". Durante semanas, sobre tudo falaram, em conversas em mensagens gravadas.

Como Joesley já investira, conforme revelou ÉPOCA, quase R$ 22 milhões em Temer ao longo dos anos, todos sabiam o que esperar das tratativas: era corrupção pura. As gravações de conversas entre Saud e Rocha Loures, que antecederam a entrega dos R$ 500 mil, encadeadas nas demais provas, não dão margem à dúvida razoável sobre a razão do pagamento e da própria existência das conversas entre os dois lados. Foi então que, no começo da noite, após giros por São Paulo, Rocha Loures apanhou a mala – o mesmo tipo de mala ordinária com a qual os outros também receberam dinheiro da JBS – e saiu com ela de uma pizzaria. Carregou-a num passo apertadinho que jamais abandonará os olhos de quem viu a cena.

O crime de corrupção é formal. Pela lei, bastariam os indícios de autoria e materialidade do pedido de propina do presidente, mesmo que indireto, para tipificá-lo na denúncia que viria a ser apresentada pela PGR. Trata-se de uma etapa necessária para investigar o crime – e não condenar, desde já, o acusado. Mas havia mais. Havia pilhas e pilhas de notas de R$ 50, arrumadas com esmero por Saud e Florisvaldo, à espera de Temer e seu "longa manus". As fotos exibidas agora ilustram a materialidade amarela, cheia de liguinhas, ofertada ao presidente e coletada por seu assessor de confiança. Repita-se: juridicamente, não era necessário provar que Temer, apontado como chefe da organização criminosa do PMDB da Câmara, tivesse embolsado diretamente os pacotes de dinheiro em algum momento entre a entrega no dia 28 de abril e a operação no dia 18 de maio. Como indicam outros casos, Temer, segundo as evidências disponíveis, valia-se de operadores, como o coronel João Baptista Lima, e políticos de confiança, como Eduardo Cunha, para cuidar do dinheiro sujo que lhe era devido.

A farra das malas da JBS encerrou-se no dia 3 de maio. Foi a vez de Fred, o primo de Aécio, apresentar-se para sua derradeira missão. Florisvaldo cumpriu antes a sua: arranjou uma mala preta semelhante à usada nas entregas anteriores. Separou seis bolos de notas de R$ 100, perfazendo pela quarta vez R$ 500 mil. No total, R$ 2 milhões ao presidente do PSDB, em troca da promessa de obstruir a Lava Jato e de obter favores ilegais na Vale, onde detém influência, ao grupo J&F. Usou-se o mesmo método das operações anteriores. O primo de Aécio já parecia se acostumar com o papel de mula. Desempenhou-o com serenidade e competência.

Quando a operação foi deflagrada, as mulas que botavam a mão no dinheiro da JBS foram presas, a pedido da PGR e por autorização de Fachin. Rocha Loures, Fred, o assessor de Perrella, a irmã de Aécio (que também organizara os pagamentos) – todos presos. A irmã de Funaro foi levada a depor. As semanas se passaram, e as solturas, tão criticadas por aqueles que combatem e estudam crimes de colarinho branco, não tardaram. Fachin concedeu prisão domiciliar a Rocha Loures – e este conseguiu furar a fila por uma tornozeleira.

A Primeira Turma do Supremo, sob relatoria do ministro Marco Aurélio Mello, concedeu domiciliar para os demais envolvidos. O primo de Aécio ganhou domiciliar. A irmã de Aécio ganhou domiciliar. O assessor que ajudou Aécio ganhou domiciliar. Todos estão, hoje, no conforto de suas casas. Não há um investigador experiente que acredite na eficácia da medida; é simplesmente muito fácil comunicar-se com outros investigados e dar ordens a subordinados, de maneira a embaçar as investigações.

Aécio foi afastado por Fachin do exercício do mandato de senador e denunciado pela PGR, mas o Supremo devolveu-o ao cargo – e ainda não analisou a denúncia. Marco Aurélio Mello disse que Aécio tem uma "carreira política elogiável". Até agora, o Supremo gastou mais tempo debatendo a validade das malas de dinheiro da JBS do que os casos daqueles que as receberam. Temer derrubou a primeira denúncia contra ele, por corrupção passiva, na Câmara. A mala com pilhas de notas de R$ 50 não pareceu um problema à maioria dos deputados.

Regionais : Pista oficial de Motocross é construída em Ouro Preto e terá sua pré-inauguração neste sábado (5)
Enviado por alexandre em 04/08/2017 18:20:00


Pista oficial de Motocross é construída em Ouro Preto e terá sua pré-inaugurarão neste sábado (5)
O município de Ouro Preto do Oeste voltará a ser a “Cidade do Motocross”, é com este objetivo que o reconhecido incentivador deste esporte que une beleza e adrenalina Anex Mineiro com apoio do empresário Nilton Gonçalves o popular Niltinho construíram uma pista com medida oficial para este esporte. O terreno onde o circuito foi construído fica dentro da cidade, com boa localização e ótimo acesso, além de área de estacionamento para grandes eventos. Está localizado em um terreno nos fundos da antiga Casa de Show Fan Hause as margens da BR 364 saída para Jaru, com uma área verde em seu entorno o que assegura comodidade ao público e pilotos.

Boa notícia para os apaixonados por velocidade e pela emoção em duas rodas segundo informou Mineiro é que neste sábado (5) a partir das 14 horas com encerramento às 18:30hs haverá uma pré-inaugurarão da pista que tem 600 metros. Pilotos de Ouro Preto do Oeste, Mirante da Serra, Jaru, Vale do Paraíso, Ji-Paraná, Ariquemes, Cacoal, Urupá e até mesmo de Porto Velho já confirmaram presença e a expectativa é que cerca de 60 praticantes estarão presentes disputando as baterias.

Mineiro explicou que o local está sendo preparado para ser uma referência para a pratica do motocross e para isso encontrou o apoio fundamental e decisivo para que o projeto saísse do papel o empresário Nilton Goncalves proprietário do terreno que mede 01 (um) alqueire que abraçou a ideia, o Dr Pedro Paulo de Carvalho da Secretária Executiva Regional de Governo polo IV, prefeito do município Vagno Gonçalves Barros e empresários locais.

“Esta pista é resultado do empenho de toda uma equipe de amigos que estão firme neste projeto. Ouro Preto do Oeste respira este tipo de esporte. Com certeza vamos conseguir atrair para o nosso município grandes eventos de motocross”, disse o sempre otimista Mineiro.

O Dr Pedro Paulo apreciador da motovelocidade falou da iniciativa de se fazer uma pista oficial e permanente em Ouro Preto do Oeste e elogiou a qualidade da obra. “Mineiro está de parabéns, é uma ótima pista, ficou muito boa. A terra espalhada deu um toque técnico na pista. Com certeza faremos um evento bonito aqui neste fim de semana e certamente outros será coroados de êxito”, disse Pedro Paulo que esteve conferindo todos os detalhes do local que foi planejado dentro das normas técnicas de segurança.

A partir desta inauguração, haverá uma sequência de eventos motociclísticos esportivos nas suas diversas modalidades. O calendário de eventos ainda será divulgado por Mineiro que explicou que a pista será aberta após sua conclusão todos os dias e segundo pontuou Mineiro vai abrigar uma escola para pilotos novos e adultos para quem deseja aprender a arte de pilotar uma máquina sobre duas rodas e para 2018 já tem um esboço do projeto de iluminação do local a ser viabilizado.

Mega evento

Mineiro anunciou que no mês de setembro próximo será realizado um mega evento que vai reunir motocross competitivo e motocross de exibição além do encontro de som automotivo com apresentação de vários DJs, serão dois dias de muita festa asseverou Mineiro.











Fonte: Alexandre Araujo

Regionais : Ex-jogador do Vasco vai a júri popular por acidente que deixou vítima paraplégica
Enviado por alexandre em 04/08/2017 16:52:50



Extra

O jogador de futebol Ernani Nascimento Germano - campeão da Série B do Campeonato Brasileiro pelo Vasco da Gama em 2009 - irá a júri popular por ter se envolvido em um acidente de carro, em 2010. Por unanimidade, os desembargadores da 4ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro negaram o recurso da defesa e confirmaram a decisão em primeira instância, que pronunciou o jogador.

Na madrugada do dia 30 de janeiro de 2010, jogador - recém-contratado pelo Esporte Clube Mamoré, de Minas Gerais - se envolveu num acidente na Avenida Armando Lombardi, na Barra da Tijuca.
De acordo com a denúncia do Ministério Público, Ernani estava em alta velocidade e na contramão quando colidiu com o veículo de Evandro Ferreira de Souza, que ficou paraplégico. Ernani não possuía carteira de habilitação.

Há indícios de que o jogador conduziu o carro na contramão por mais de 10 minutos antes do acidente.

- Ele teve tempo e distância suficiente, portanto, para voltar à sua correta direção ou estacionar o veículo no canteiro central da movimentada avenida na Barra da Tijuca, o qual, frise-se, era baixo e permitia a referida manobra. Ele assumiu o risco do resultado ao dirigir sem habilitação e agressivamente - escreveu a desembargadora Gizelda Leitão Teixeira, relatora do recurso.

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