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Regionais : ENGANADOS: Advogadas são acusadas de dar golpe em trabalhadores rurais
Enviado por alexandre em 20/10/2018 22:59:35

A reportagem especial do Rondoniaovivo conta a triste história de trabalhadores rurais, gente muito humilde, que esperou meses, até anos, para receber a um pedaço de terra para morar e trabalhar. Só que nessa espera eles foram enganados por advogadas espertalhonas.

Duas mulheres, uma advogada, e outra, que se dizia advogada, são acusadas de tirar proveito da falta de informação dessas pessoas para ficarem com o dinheiro delas, sem nenhuma vergonha.

É difícil de acreditar: lavradores, que trabalham duro de sol a sol para botar comida na mesa dos outros, muitas vezes, não tem comida na própria casa. “A gente passa muita falta, Nossa Senhora. Deus me perdoe, eu falei. É um pecado a gente falar, mas a gente passa até fome”, conta Dona Iracema.

Outro agricultor, Geraldo Balbino, também concorda que são muitas as dificuldade. “Está muito difícil. Faltam as coisas dentro de casa”, disse. A esposa dele, Rita Balbino, reforça o drama da família. “Chegava alguém e falava: Rita, você não vai fazer comida? Eu falava, eu não tenho nada para fazer”, declarou.

Em meio a essa situação, espertalhões procuram tirar vantagens desses trabalhadores. Essas pessoas foram atraídas por advogadas que prometeram para elas a legalização das terras que conseguiram conquistar, arriscando suas próprias vidas. Mas acabaram mal na tentativa de regularizar a documentação do pedaço de chão conquistado.


Para você entender: Os trabalhadores rurais ganharam o direito de ficar com as terras após uma invasão organizada que, segundo eles, teria terminado em acordo com o proprietário da fazenda invadida. “Após muitas negociações cada uma das famílias ficou com 15 alqueires, porém ainda faltava a regularização de posse, e foi aí, que procuramos a Claudia Moura no escritório dela em União Bandeirantes”, contaram.



O escritório pertencia a Bacharel em Direito, Claudia Luciana Moura, e tinha como sócia a advogada Maria Elena Malheiros. Claudia estudou direito, mas não possui o registro da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), para que possa atuar como advogada. Apesar disso, de acordo com os agricultores ela teria assumido a causa judicial, e pelo trabalho teria cobrado R$ 60 mil reais.

Para pagar o valor exigido pela suposta advogada, cada uma das 105 famílias contribuiu com R$ 500 reais, dinheiro que muitos não tinham, mas pediram emprestado a familiares e empresas financeiras. “São idosos, aposentados e pessoas de baixa ou nenhuma escolaridade que assinaram documentos sem saber o que realmente estavam assinando confiando que tudo seria finalmente resolvido”, disseram a nossa reportagem.

Aos 64 anos, Dona Ercília, apesar de aposentada, ainda vai para a roça trabalhar com o marido. “Eu planto para me ajudar, pelo menos no feijão, a raizinha da mandioca, o milho verde para fazer um mingau”, conta ela.

Dona Ercília não tem dinheiro para comprar remédios para pressão alta, osteoporose, dores na coluna, e muito menos para onde ir. Essa situação fez com que ela fixasse residência às margens de uma estrada. “Fiz empréstimo para pagar a advogada com minha aposentadoria. Mas ela nos enganou”, concluiu. Veja o que ela também contou:



Ercília Rodrigues: Estou morando na estrada. Como eu já chorei por causa disso.



Rondoniavivo: Esse dinheiro que ela levou daria para pagar pelo os remédios?


Ercília Rodrigues: Com certeza. Eu fui iludida. Não foi falado que ela não era advogada.



O Rondoniaovivo conversou com a advogada, a bacharel em Direito, Claudia Luciana Moura, que é uma das pessoas que estão sendo acusadas pelos produtores. Ela teve o seguinte diálogo com a reportagem.



Rondoniaovivo: Quanto é que a senhora cobrou de honorários?


Claudia Moura: O que o estatuto da Ordem fala, e o que era justo pelo trabalho e todos concordaram.



Rondoniaovivo: Quanto foi que a senhora recebeu até agora dos agricultores?


Claudia Moura: Não sei bem ao certo precisar a quantia, tenho que confirmar.



Rondoniaovivo: Nós temos o depoimento de dezenas de pessoas que garantem que lhe pagaram R$ 60 mil reais.



Claudia Moura: Acho que não foi tudo isso, mas foi próximo disso, sim.



De acordo com a denúncia apresentada na Ordem dos Advogados do Brasil, Claudia Luciano Moura cobrou mesmo R$ 60 mil reais iniciais dos pequenos agricultores.



Os agricultores dizem que, assim como dona Ercília, muitos estão endividados e sem terra para poderem trabalhar e quitar os débitos. Um desses é Marcos Silva que está com a esposa e os três filhos no acampamento à beira da estrada. Ele diz que só não passou fome porque os parentes ajudaram.



“Pedi dinheiro emprestado para ajudar a pagar as advogadas. Agora estou devendo e não tenho onde morar e nem trabalhar. Ela nos enganou dizendo que resolveria tudo, e piorou ainda mais a situação de nossas famílias. Agora além de ficar com nosso dinheiro, ela está nos ameaçando”, denunciou.



Rondoniaovivo: Você sabia que ela não era advogada?


Marcos Silva: Ela disse para nós que era advogada e que era sócia no escritório da Maria Elena Malheiros.



Rondoniaovivo: Quanto você pagou para ela?


Marcos Silva: Eu dei R$ 500 reais.



O Rondoniaovivo esteve no escritório da advogada Maria Elena Malheiros que fica no bairro Nova Porto Velho, na capital. A advogada não estava no escritório e nem retornou as nossas ligações para responder as perguntas sobre as acusações feitas contra ela.



Os agricultores afirmam que também estiveram no escritório que fica no mesmo endereço, mas alegam que foram mal recebidos pela advogada que acionou segurança pessoal para retirá-los do local. “Ela pegou e falou que estava no direito era dela, e que teríamos que esperar. Disse que se fosse cobrar atualmente o valor certo, nós ficaríamos devendo para ela. Disse que não ia devolver e que precisava de mais dinheiro. Temos pouca leitura e, na época, ela pediu para a gente assinar uns papéis e assinamos”, relatou Marcos Silva.



Elas também advogaram para a agricultora Iracema Aguiar, de 72 anos, e que pagou a quantia exigida. “Mas até hoje elas não vieram não. Nada da minha terra”, diz a idosa. Ela também falou que o dinheiro faz falta e que serviria para consertar a casa dela ou comprar os remédios que necessita. “Está casa está por cair a qualquer hora em cima de mim, a gente lutou muito”, lamentou.



(Dona Iracema ainda cuida da plantação mas ficou sem a terra e sem o dinheiro)



Sem poder entrar nas terras que conquistou, Geraldo Balbino foi outro agricultor que também procurou os serviços da advogada Maria Calheiros depois que a bacharel Claudia Lucia desapareceu. “Ela expulsou eu e meus companheiros do escritório dela e disse que não tinha ligação nenhuma com a Claudia Luciana”, contou.



(Os agricultores Geraldo e Rita dizem que estão passando fome: "Nós e nossos filhos só comemos taioba")



O casal Geraldo e Rita Balbino reforçou que a atual situação deixou ele e a família em uma situação muito complicada. “Ficou difícil. Faltam as coisas dentro de casa. Não temos mais comida. Nós acordamos, o café da manhã é taioba, o almoço é taioba, é mingau de taioba. No café da tarde vem a taioba de novo e à noite também. Os meus dois meninos mais velhos não sabem o que é biscoito, porque comem pão velho. Fome”, relataram.



Além do dinheiro perdido, os agricultores estão enfrentando um outro problema. Eles alegam que a advogada está com os documentos das propriedades, e que ela e o marido estariam vendendo os lotes deles. “Vimos e fotografamos o marido dela vendendo para terceiros os nossos lotes”, declararam.



O QUE DIZ A OAB/RO



A denuncia dos agricultores contra Maria Elena Calheiros e Claudia Luciana Moura, foi protocolada no Tribunal de Ética da Ordem dos Advogados do Brasil, em Porto Velho, que agora deverá investigar a conduta das duas e a veracidade das denuncias apresentada pelas famílias.



O advogado Luiz Flaviano que é presidente do Tribunal de Ética da OAB, disse que as investigações correm em segredo. “Vamos apurar todas as informações entregues a nós pelos agricultores”, garantiu.

Regionais : Pesquisas antecipam o fim da hegemonia de Lula
Enviado por alexandre em 20/10/2018 22:53:42

Pesquisas antecipam o fim da hegemonia de Lula

Josias de Souza

Nas últimas quatro sucessões presidenciais, Lula mandou e, sobretudo, desmandou no poder federal. Elegeu-se duas vezes. E transformou Dilma Rousseff num conto do vigário no qual o eleitorado caiu um par de vezes. Esse poder hegemônico de Lula, informam todas as pesquisas, está com os dias contados. Acabará no próximo dia 28 de outubro.

Deve-se o infortúnio de Lula ao próprio Lula, que conseguiu converter Fernando Haddad, seu segundo poste, em candidato favorito a transformar Jair Bolsonaro no próximo presidente da República. Lula escolheu seu próprio caminho para o inferno ao imaginar que poderia prevalecer impondo uma nova solução doméstica petista.

Preso, Lula sabia que sua foto dificilmente estaria na urna de 2018. Poderia ter transferido eleitores para um candidato fora dos quadros do PT. Tinha em Ciro Gomes uma versão livre do contágio da Lava Jato. Mas preferiu a aposta mais arriscada. Ao lançar um poste do PT, descobriu que o antipetismo é, hoje, mais forte que o lulismo. Lula chega ao fim da sua era como cabo eleitoral da ultradireita.

Regionais : PT não ganha no tapetão; WhatsAppgate não embaixo dele
Enviado por alexandre em 20/10/2018 22:50:59

PT não ganha no tapetão; WhatsAppgate não embaixo dele


Helena Chagas - Blog Os Divergentes

Parte do establishment e da imprensa não comprou a história do WhatsAppgate e age como se fosse mais uma denúncia comum de uma campanha comum sobre as mesmas coisas comuns que o PT sempre fez na Internet. Só que não é. Antes mesmo da denúncia da Folha de S.Paulo, quem frequenta minimamente as redes vinha recebendo sinais de que algo muito forte se passava em seus subterrâneos. Mas parece haver, inclusive na maioria do eleitorado, um sentimento de que Jair Bolsonaro já ganhou e que nada que aconteça a esta altura vai mudar isso. É como se estivesse todo mundo já cansado de campanha e eleição, torcendo para o domingo 28 vir e acabar logo com isso.

As pesquisas, que petrificaram o quadro de vitória de Bolsonaro por larga vantagem sobre Haddad, confirmam essa percepção. E é mesmo praticamente impossível que o candidato do PT venha a virar mais de dois milhões de votos em oito dias. Nem por isso é o caso de se varrer para baixo do tapete este que pode ser o maior escândalo eleitoral da história do país.

Não é café pequeno, e todo mundo com um mínimo de discernimento sabe disso. Ainda não está clara a amplitude do esquema, e até mesmo o diretor do Datafolha, Mauro Paulino, com todos os cuidados que deve ter, admitiu que a “onda” que levou Bolsonaro e alguns candidatos nanicos a governador aos primeiros lugares na eleição pode ter sido influenciada por isso.

Só que o WhatsAppgate, em vez de mais um escândalo a ser investigado, está sendo interpretado como apenas mais uma jogada do PT para ganhar no tapetão. O PT não vai ganhar no tapetão, até porque não há mais nem tempo para isso. Mas a investigação do esquema vai bem além disso, por comprometer a lisura de todo o sistema eleitoral.

A imprensa internacional está abrindo manchetes. Se não houver uma investigação séria e isenta, vamos caminhar para consolidar aquela imagem de república bananeira, recuperada nos últimos tempos. Está nas mãos do TSE.


Regionais : Polícia investiga estupro por motivação política
Enviado por alexandre em 20/10/2018 22:40:58

Polícia investiga estupro por motivação política

Polícia do Paraná apura se denúncia de estupro teve motivação política.

Por Agência Brasil

A Policia Civil paranaense investiga se há motivação política em uma denúncia de estupro no Centro Acadêmico de Ciências Sociais da Universidade Federal do Paraná (UFPR). A vítima, que se declara mulher transexual, de 22 anos, disse que o crime foi cometido por um grupo de garotos e que a motivação seria o fato de ela estar usar um adesivo da campanha #EleNão – contrária à candidatura de Jair Bolsonaro (PSL) à Presidência da República.

O relato foi postado no site do Mapa da Violência. A denúncia anônima é investigada pela Delegacia da Mulher de Curitiba. Nas redes sociais, o centro acadêmico informou quer tomou conhecimento do caso por meio da internet, mas que, até o início da semana, não havia sido contactado pessoalmente pela vítima.

“Não vamos colocar em descrédito o relato da vítima pois, o tempo todo, vítimas de estupro são culpabilizadas. Nos colocamos a serviço do acolhimento da vítima, mesmo que essa mulher não se sinta à vontade para a exposição do ocorrido. O corpo docente, juntamente com os estudantes, está articulando formas de lidar com o acontecido de forma a verificar os fatos.”

Repúdio

O Centro Acadêmico de Ciências Sociais publicou, também em sua página no Facebook, uma nota de repúdio, por meio da qual se coloca à disposição da vítima para auxiliá-la no que for necessário – inclusive para tomar medidas legais e na busca por apoio psicológico. “Não podemos banalizar esse como mais um caso estatístico”. O centro apela para o fim da “crescente onda de violência”.

Na nota, a entidade diz que também identificou pichações com os dizeres “B17” e com suásticas nas paredes do centro acadêmico e informa que vai repensar a abertura do local em todos os turnos do dia – incluindo à noite – para estudantes de ciências sociais, de outros cursos e para a comunidade externa.

Em momentos anteriores, nas redes sociais, quando questionado sobre a violência atribuída aos seus simpatizantes, Bolsonaro afirmou que rechaça qualquer tipo de agressão e que não tem como controlar as pessoas.

Regionais : Raquel Dodge diz ao Supremo que Lula não pode conceder entrevistas na prisão
Enviado por alexandre em 20/10/2018 01:47:51

A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, enviou parecer hoje (19) ao Supremo Tribunal Federal (STF) contra o pedido feito pelos jornalistas Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo, e Florestan Fernandes para que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva conceda entrevistas dentro da prisão.

No parecer, a procuradora defendeu a liberdade de expressão e de imprensa, mas ressaltou que, em algumas situações, há a possibilidade de proibir que presos concedam entrevistas.

Para Dodge, entre as finalidades da condenação de presos está o objetivo de cumprimento da pena “com discrição e sobriedade”. “O fato é que ele [Lula] é um detento em pleno cumprimento de pena e não um comentarista de política”, disse a procuradora.
Conclui-se que a proibição de que Luiz Inácio Lula da Silva conceda entrevistas em áudio e/ou vídeo, apesar de ser restritiva da sua liberdade de expressão, é medida proporcional e adequada a garantir que as finalidades da pena a ele imposta sejam concretizadas, sendo, portanto, compatível com a ordem jurídica do país”, disse.

No início do mês, uma guerra de decisões liminares sobre os pedidos terminou com a decisão do presidente do STF, Dias Toffoli, que impediu a concessão das entrevistas.

Desde 7 de abril, Lula cumpre pena de 12 anos e um mês de prisão em Curitiba, imposta pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4), pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro no caso do tríplex do Guarujá (SP). (ABr)

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