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Regionais : Deputados cobram do DER conclusão de ponte em Ji-Paraná, diretor geral do DER garante reinício imediato da obra, lideranças querem maior participação de senador
Enviado por alexandre em 12/03/2019 21:14:55

Deputados cobram do DER conclusão de ponte em Ji-Paraná, diretor geral do DER garante reinício imediato da obra, lideranças querem maior participação de senador

 

Cobrança – Com o afastamento do prefeito Luiz Ikenohuchi (DEM) de Candeias do Jamari, pela câmara de vereadores em fevereiro último acusado de praticar improbidade administrativa é aguardada pela população a realização de eleição suplementar. Como o Tribunal Regional Eleitoral (TRE), ainda, não decidiu sobre a eleição o povo já se movimenta cobrando os vereadores, que afastaram Ikenohuchi, pois o presidente do legislativo municipal Lucivaldo Fabrício (DC) é quem está interinamente atuando como prefeito. O prefeito anterior teria pouco mais de 160 portariados, mas já há denúncia, que a folha de pagamento deste mês apresentará um número bem maior de comissionados, inclusive de parentes dos “nobres pares”, que afastaram o prefeito. É o fim da rosca...

DER – O setor que exige maior atenção do governo do Estado e está sendo muito cobrado neste início da administração estadual é o DER. As rodovias estaduais (ROs) estão com o tráfego comprometido, em razão da precariedade das pistas e nas rodovias não pavimentadas. Outro problema são as pontes, pois várias delas rodaram. Na segunda-feira (11) o diretor do DER, Erasmo Meireles esteve na Assembleia Legislativa mantendo contato com o presidente da Casa do Povo, Laerte Gomes (PSDB/Ji-Paraná) e os deputados Ezequiel Neiva (PTB-Cerejeiras), Anderson Pereira (Pros-PVH) e Jair Montes (PTC-PVH).

Emergência – Após ouvir os deputados o diretor Erasmo Meireles prometeu, que dentro de dez dias dará ordem para o reinício das obras, para conclusão da ponte sobre o rio Urupá, em Ji-Paraná. A obra é uma iniciativa do presidente Laerte Gomes, que há cerca de dois anos viabilizou investimentos na ordem de R$ 6,5 milhões de emendas parlamentares. “É uma ponte de 150 metros de comprimento e 11.2 metros de largura que liga o 1º Distrito de Ji-Paraná ao 3º Distrito, do outro lado do rio onde já se instalaram condomínios residenciais, duas universidades e empresas”, destacou Laerte.

DEM – Pessoas ligadas ao DEM estão reclamando de a necessidade da presença mais efetiva do senador Marcos Rogério. Eleito com votação expressiva em 2018, mais de 320 mil votos, Marcos Rogério, que é ligado a comunicação (TV) realmente não tem marcado presença com constância nos principais eventos do Estado. Confúcio Moura (MDB-RO) eleito com Marcos Rogério em 2018 (estavam na disputa duas das três vagas), como segundo colocado com mais de 94 mil votos a menos e Acir Gurgacz (PDT-RO), que está no início do quinto ano de Senado estão com muito maior visibilidade na mídia, seja ela impressão, rádio, TV ou redes sociais.

DEM II – Marcos Rogério preside o DEM no Estado e, como teremos eleições municipais (prefeito e vereador) no próximo ano é preciso fortalecer as bases. Na ponta da caneta estamos a um ano e sete meses das eleições 2020 e o DEM tem nomes fortes, como o vice-prefeito de Ariquemes, Lucas Follador, que somou mais de 26,5 mil votos a deputado federal em 2018, não se elegeu, ficou na suplência, mas deverá disputar a prefeitura no próximo ano. Lucas é filho do deputado estadual Adelino Follador (DEM-Ariquemes), que está entre os parlamentares mais atuantes da Assembleia Legislativa (Ale).

Respigo

No próximo dia 16 a diretoria do Sindicato dos Jornalistas de Rondônia-Sinjor reunirá os associados para Assembleia Ordinária às 9h, na sede da entidade em Porto Velho, para prestação de contas com o parecer do Conselho Fiscal. Parabéns a presidente Sara Xavier pela preocupação com a transparência dos trabalhos da diretoria +++ O Brasil realmente não é um País sério. São Paulo e Rio de Janeiro embaixo d’água, dezenas de pessoas morrendo, milhares desabrigadas, Congresso Nacional em ebulição devido a reforma previdenciária, início de um novo governo federal, novas composições do Senado e da Câmara Federal e as manchetes dos principais órgãos de comunicação hoje (12) é a prisão de um PM e um ex-PM acusados pela morte da ex-vereadora do Rio de Janeiro Marielle Franco +++ Hoje (12) é dia de sessão ordinária da Ale a partir das 15h. Cheias dos rios Madeira e Machado, rodovias estaduais com péssimas condições de tráfego, o mesmo ocorrendo com a BR 364 certamente estão na pauta dos deputados.

Autor / Fonte: Waldir Costa / Rondônia Dinâmica

Regionais : Angústia pela falta de perspectiva na economia de Rondônia
Enviado por alexandre em 12/03/2019 21:13:06

Angústia pela falta de perspectiva na economia de Rondônia

 

RESENHA POLÍTICA ROBSON OLIVEIRA

COMPENSAÇÃO – Demorou, mas o governo do capitão Jair Bolsonaro (PSL) terminou se rendendo ao óbvio da rotina mais antiga do Congresso Nacional: é dando que se recebe. Bolsonaro determinou a liberação das emendas parlamentares como meio para formar a maioria congressual que necessita para tentar aprovar a Reforma da Previdência. A compen$ação, em tese, é a garantia que o governo possui para destravar as votações.

PRESSÃO - Como a reforma previdenciária é polêmica e mexe em geral com direitos fundamentais e, em particular nos dos servidores públicos, a pressão dos barnabés terá que ser maior do que a compen$ação governamental sobre os parlamentares para evitar perdas consideráveis nas aposentadorias.

FORMA - É unânime entre os poderes que a reforma é indispensável para que no futuro próximo não falte grana para as aposentadorias dos velhinhos. O problema é que da forma como está proposta, os idosos morrem antes de recebê-las. Razão pela qual a pressão é importante para minimizar a forte compen$ação do governo. O aumento da idade e da contribuição são pontos absolutamente possíveis de aceitação, mas a proposta de apenas dois anos de transição para quem está no sistema almejando requerer a aposentadoria é indefensável.

ALVO - Reside exatamente neste ponto da transição o que afeta em cheio um contingente enorme dos servidores públicos. Até parece que o projeto em debate no Congresso Nacional foi encomendado com o pretexto de retirar das categorias que servem o setor público direitos e garantias constitucionalmente esculpidos na Carta Cidadã. Se este foi o objetivo, o alvo governamental recai sobre uma parcela considerável da classe média que descarregou o grosso dos votos no presidente Jair Bolsonaro e vocifera nas mídias sociais pela demonização de quem profetiza ideologia em sentido oposto.

REAÇÃO - Uma coisa é certa: sem apoio dessa “classe média’ a Reforma da Previdência, da forma como foi proposta, não passa. Parlamentar nenhum resiste atualmente à reação nas mídias sociais. E reações em cadeia das ruas, nem pensar...

POSIÇÃO – Os deputados federais e senadores da bancada rondoniense vão ser pressionados, especialmente pelos servidores públicos, para votarem contra a proposta da previdência da forma como está proposta. Os principais pontos do dissenso certamente são aqueles que o governo também fará pressão para aprovar, ou seja, regra de transição, aumento da contribuição, idade, paridade e integralidade. No momento apenas dois falaram sobre a questão, Expedito Neto (PSD) e Léo Moraes (PODEMOS).

CORREÇÃO – Na última coluna, após este cabeça-chata conversar sobre o tema com os dois deputados federais, informamos que tanto Neto quanto Léo eram contrários à proposta por retirarem direitos e garantias fundamentais dos servidores públicos. Para surpresa da coluna, Léo Moraes, através das mídias sociais, desmentiu a coluna. Nem precisava, bastaria o deputado Léo Moraes ter enviado uma simples mensagem informando que vota com a proposta do presidente, com as poucas modificações elencadas, que a coluna faria a correção. Já Expedito Neto, ao contrário do colega, reafirmou que vota contra a proposta do governo porque na campanha eleitoral assumiu o compromisso com os servidores públicos numa reunião no SINTERO.

DESEMPREGO – Várias empresas fecharam as portas nos últimos meses em Rondônia. Uma pesquisa recente divulgada por um portal de notícias nacional aponta a capital rondoniense com o maior número de pessoas que ficaram desempregadas nesse período. Uma rede atacadista fechou as portas de várias lojas de supermercado aumentando, portanto, os percentuais de desempregados em Porto Velho. Há um sentimento de angústia entre as pessoas pela falta de perspectiva na economia estadual. O principal setor de arrecadação, o agronegócio, é o que menos emprega e o que mais enriquece seus produtores. Emprego mesmo só para quem é apaniguado e ganha uma portaria no Governo.

INÉRCIA – A participação da sociedade civil nos conselhos da administração estadual foi relegada a segundo plano desde a posse do coronel. Nenhum dos conselhos funciona porque não foram preenchidas as vagas e aguardam uma decisão política do governo para cumprirem o papel cujas funções são essenciais à população. Há uma inércia deliberada da administração estadual para que nada funcione mesmo. É um esvaziamento muito bem arquitetado já que políticas públicas voltadas à população civil não são o forte da gestão do coronel. A inércia tem repercussão jurídica, não apenas política.

ESTATURA – Dois meses na condução da presidência da Assembleia Legislativa foram suficientes para que o deputado estadual Laerte Gomes recuperasse as prerrogativas do legislativo e melhorasse a imagem do parlamento. As ações adotadas revelam que o parlamentar tem estatura para alçar voos mais arriscados. Ninguém nem lembra do antecessor que se notabilizou mais pelas gafes cometidas do que pelo cargo que ostentou. Não foi à toa que deu com os burros n’água a ideia de jerico de assumir a chefia do Executivo. Este, falta-lhe a estatura que abunda no sucessor.


Autor / Fonte: Robson Oliveira

Regionais : Frigorífico de peixe 'Pescado do Vale' inaugura em Ariquemes
Enviado por alexandre em 12/03/2019 10:17:38

 

*Por Marcos Neris/rul

 

O município de Ariquemes é destaque na produção de peixe de cultivo e agora se consolida como referência no processamento de pescado com o início da operação da empresa Pescados do Vale, localizada no Travessão B-40 Sul, zona rural do município.

 

Mesmo em fase de testes, a agroindústria já emprega 50 funcionários. Ariquemes já possui frigorífico e agroindústrias especializadas no processamento do peixe.

 

De propriedade do produtor rural Lorival Amorim, a indústria recebeu a visita do presidente da Associação Comercial e Industrial de Ariquemes (ACIA) Francisco Hidalgo Farina e do vice-presidente da Associação dos Criadores de Peixes de Rondônia (Acripar) Edson Sápiras. “Para a cadeia produtiva do peixe, a abertura desse empreendimento gera novas opções para o processamento do pescado produzido em Ariquemes e nos demais municípios da região do Vale do Jamari”, destaca Sápiras.

 

INCENTIVOS

 

O presidente da ACIA destaca a atuação da associação no fomento ao setor produtivo, como ferramenta para estimular os demais setores da economia do município. Farina destaca que a ACIA desenvolveu a EXPOVALE, uma feira de negócios, voltada para fomentar o agronegócio com destaque especial para a piscicultura. “Com a abertura de mais uma indústria de processamento de pescado, a cidade ganha em geração de empregos e com a circulação financeira, que é bastante estimulada. Em cadeia, teremos o incentivo à produção de mais peixe na nossa região”, argumenta Farina.

 

PREVISÃO DE CRESCIMENTO

 

O proprietário da Pescados do Vale, Lorival Amorim, explica que a unidade frigorífica foi construída de forma modular, permitindo a ampliação de forma rápida, respeitando a demanda de processamento. Como está em fase de testes, a capacidade de abate também depende da capacidade de congelamento e armazenamento do pescado. Em breve, os produtos estarão nos supermercados de Rondônia. 

Regionais : Eleita a mulher mais sexy ainda em 2018, a funkeira Tati Zaqui fala sobre sua carreira em entrevista. VEJA FOTOS DA GATA
Enviado por alexandre em 12/03/2019 09:58:31


Mulher mais sexy: Tati Zaqui – 1ª colocada

Tati Zaqui venceu a disputa de mulher mais sexy em 2018 promovida por IstoÉ Gente. Em votação popular, realizada entre os dias 1 e 30 de novembro, a cantora levou 74 mil votos e superou a forte concorrência com nomes como Paolla Oliveira, Juliana Paes, Marina Ruy Barbosa, Bruna Marquezine, Flávia Alessandra entre outras, para ficar com o prêmio. (Veja a lista completa dos 50 homens e mulheres mais sexy do Brasil em 2018)

 

Nascida em 1994, Tati Zaqui começou a compor músicas aos setes anos de idade. Sua trajetória começou de forma amadora, quando resolveu fazer uma homenagem ao MC Kauan em uma canção chamada ‘Salve MC Kauan’ em que exaltava a importância dele para o cenário do funk.

 

Veja também

Bruna Valentim representa EUA em concurso que escolhe o bumbum mais bonito do mundo: 'Em busca do sonho'. VEJA FOTOS DA GATA

 

A fama chegou em 2015 quando emplacou o hit ‘Parará Tibum’, música baseada na canção utilizada no filme ‘Branca de Neve e os Sete Anões’. A explosão ocorreu quando Bruna Marquezine surgiu supostamente cantando e dançando o que viria a ser sucesso em todo o País e deu ainda mais visibilidade para Tati Zaqui.

 

Alguns meses depois, já fazendo sucesso, a cantora estrelou um ensaio nu de uma revista masculina e chamou atenção por sua beleza e estilo de vida.

 

Em entrevista à ISTOÉ, Tati Zaqui falou sobre a conquista do prêmio de Mulher mais Sexy de 2018.

 

O que a indicação de mulher mais sexy do País ao lado de nomes como Paolla Oliveira, Juliana Paes e Bruna Marquezine representa para você?


Representa orgulho porque muitas pessoas se espelham em mim para quebrar padrões, a mulher MUITO magra também sofre com insultos e coisas desagradáveis faladas desde sempre. A sensualidade vai muito além de ter um corpão ou ter mídia!

 

 

Como você se sente vencendo a disputa e conquistando o prêmio?


Eu me sinto feliz e honrada por ter ganho algo entre tantas mulheres maravilhosas. Todas são incríveis e também fico feliz por saber que meus fãs e seguidores mostraram que continuam comigo desde sempre.


Durante a votação você chegou a liderar a enquete, depois caiu para segunda posicão (atrás da Paolla Oliveira) e na reta final conseguiu vencer a disputa. Qual a sensação de você como artista saber que pode contar com o engajamento dos fãs que foi fundamental nessa virada?


Desde que eu fiquei sabendo que estava entre as 50 mais sexys eu fiquei super feliz e passei a divulgar o link para meus fãs, e como sempre eles me ajudaram muito, e se mobilizaram para me ajudar a vencer.

 

 

Como é a sua rotina para cuidar do corpo?


Por incrível que pareça eu como exatamente de TUDO, não faço dietas, treino 2/3 vezes por semana e a genética ajudou muito eu acho (sic).

 

 

VEJA FOTOS

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Fotos: Reprodução

Regionais : PM e ex-PM são presos pelo assassinato de Marielle Franco e Anderson Gomes
Enviado por alexandre em 12/03/2019 09:49:34

PM e ex-PM são presos pelo assassinato de Marielle Franco e Anderson Gomes

Na próxima quinta-feira, dia 14 de março, faz um ano que Marielle Franco foi assassinada
Na próxima quinta-feira, dia 14 de março, faz um ano que Marielle Franco foi assassinada Foto: Reprodução
Chico Otávio e Vera Araújo

RIO - A Delegacia de Homicídios (DH) da Capital e o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco/MPRJ) prenderam na manhã desta terça-feira o sargento reformado da Polícia Militar Ronnie Lessa, de 48 anos, e o ex-PM Elcio Vieira de Queiroz por envolvimento no asssassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL) e do motorista Anderson Gomes. Os dois tiveram a prisão preventiva decretada pelo juiz substituto do 4º Tribunal do Júri Gustavo Kalil, após denúncia da promotoria. Segundo a denúncia do MP do Rio, Lessa teria atirado nas vítimas, e Elcio era quem dirigia o Cobalt prata usado na emboscada. O segundo acusado foi expulso da corporação.

Segundo a denúncia das promotoras Simone Sibilio e Leticia Emile, o crime foi "meticulosamente" planejado três meses antes do atentado. Além das prisões, a operação realiza mandados de busca e apreensão nos endereços dos denunciados para apreender documentos, telefones celulares, notebooks, computadores, armas, acessórios, munições e outros objetos. Lessa e Elcio foram denunciados pelo assassinato e a tentativa de homicídio de Fernanda Chaves, assessora da vereadora que sobreviveu ao ataque. A ação foi batizada de Operação Buraco do Lume, em referência ao local no Centro de mesmo nome, na Rua São José, onde Marielle prestava contas à população sobre medidas tomadas em seu mandato. Ali ela desenvolvia também o projeto Lume Feminista. Os denunciados foram presos às 4h desta madrugada.

Ex-PM e adido da Polícia Civil, Ronnie Lessa aparece como suspeito da morte de Marielle e Anderson
Ex-PM e adido da Polícia Civil, Ronnie Lessa aparece como suspeito da morte de Marielle e Anderson Foto: Polícia Militar

As promotoras pedem ainda a suspensão da remuneração e do porte de arma de fogo de Lessa. Também foi requerida a indenização por danos morais aos familiares das vítimas e a fixação de pensão em favor do filho menor do motorista Anderson até completar 24 anos de idade. Em certo trecho da denúncia, elas ressaltaram: “É inconteste que Marielle Francisco da Silva foi sumariamente executada em razão da atuação política na defesa das causas que defendia. A barbárie praticada na noite de 14 de março de 2018 foi um golpe ao Estado Democrático de Direito".

O policial teve a prisão preventiva decretada após denúncia
O policial teve a prisão preventiva decretada após denúncia Foto: Agência O Globo

Junto com os pedidos de prisão e de busca e apreensão, o GAECO/MPRJ pediu a suspensão da remuneração e do porte de arma de fogo de Lessa. Também foi requerida a indenização por danos morais aos familiares das vítimas e a fixação de pensão em favor do filho menor de Anderson até completar 24 anos de idade.

Suspeito acompanhava agenda de Marielle

A principal prova colhida pelos investigadores saiu da quebra do sigilo dos dados digitais do PM. Ao verificar os arquivos acessados por Lessa pelo celular, antes do crime, armazenados na “nuvem” (dados que ficam guardados em servidor externo e podem ser vistos remotamente), eles descobriram que o suspeito monitorava a agenda de eventos que Marielle participava. Para a polícia, é um indício de que a vereadora estava tendo seus passos rastreados. Marielle, segundo a investigação, participou de pelo menos uma das agendas pesquisadas pelo suspeito.

De acordo com uma fonte que investiga o caso, Lessa usava na época do crime um telefone “bucha” (comprado com o CPF de terceiros, para não ser rastreado). Já o aparelho registrado na operadora telefônica em nome do próprio sargento foi usado no dia do duplo assassinato por uma mulher em um bairro da Zona Sul. O objetivo do militar suspeito, segundo o investigador, foi o de confundir a polícia, caso os agentes fossem verificar as antenas de telefonia das estações de rádio-base (ERBS) para checar se o celular pessoal de Lessa estava no local do crime.

E foi exatamente o que os agentes fizeram. Para chegar ao celular “bucha” usado pelo PM no local do crime, os investigadores realmente tiveram que fazer o que eles chamam de triangulação de antenas, ou seja, levantar as ERBS da região do crime e traçar uma localização mais precisa, refinando assim as buscas pelo celular dos criminosos. O resultado deste levantamento dos telefones ligados na região onde a vereadora passou, da saída da Câmara dos Vereadores até o local da emboscada, no Estácio, gerou uma extensa lista. Era como achar uma agulha no palheiro.

Num exercício de paciência, de vários meses, os policiais da área de tecnologia da DH trabalharam na pesquisa, reduzindo os alvos, mas, ainda assim, o número era elevado. Apesar da complexidade, os investigadores, baseados numa imagem de câmaras de segurança da Rua dos Inválidos, no Centro, no dia 14 de março, registraram os horários em que um suposto celular aparece aceso dentro do Cobalt prata dos executores. O carro deles estava estacionado perto da Casa das Pretas, onde Marielle participava como mediadora de um debate.

Com o registro do horário que o possível aparelho estava em uso, a polícia fez uma nova triagem na lista de celulares já existente até descobrir que um destes telefones fez contato com uma pessoa relacionada à Lessa. Daí, a polícia partiu para buscar os dados na nuvem do policial.

A operação desta quarta, além de estar ancorada na interceptação dos dados digitais do suspeito, também se sustenta num trabalho de inteligência e de depoimentos de informantes, inclusive presos no sistema carcerário. Para não perder mais tempo, após quase 12 meses de investigação, polícia e o Ministério Público do Rio concordaram em desmembrar o inquérito em duas partes: uma, transformada em denúncia, identificando os atiradores. E outra, ainda em andamento, para chegar aos mandantes. O que os investigadores têm certeza é de que havia três pessoas dentro do veículo.

O atentado sofrido pelo PM reformado no dia 27 de abril, no mês seguinte aos homicídios da vereadora e do motorista, também chamou a atenção dos investigadores. Ele e um amigo bombeiro foram baleados no Quebra-Mar, na Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio. Um homem de motocicleta teria abordado o carro onde viajavam, mas os dois reagiram e balearam o criminoso, que fugiu.

Na época, a Polícia Civil informou que não descartava nenhuma hipótese para o crime, mas que havia grande possibilidade de ter sido uma tentativa de assalto. Lessa, baleado, foi levado ao Hospital Municipal Lourenço Jorge, na Barra da Tijuca, mas teria deixado logo a unidade sem prestar esclarecimentos. Os investigadores apuram as circunstâncias do crime.

Não é a primeira vez que o nome do PM reformado aparece no noticiário. Em 2009, Lessa foi vítima de um atentado, em Bento Ribeiro, quando uma bomba explodiu dentro da Toyota Hillux blindada que dirigia. Ele escapou da morte, mas perdeu uma das pernas, sendo obrigado desde então a usar uma prótese.

Lessa era 'ficha-limpa'

Ninguém jamais havia investigado Ronnie Lessa. Embora os corredores das delegacias conhecessem a fama do sargento reformado, de 48 anos, associada a crimes de mando pela eficiência no gatilho e pela frieza na ação, Lessa era até a operação desta quarta-feira um ficha limpa. Egresso dos quadros do Exército, foi incorporado à Polícia Militar do Rio em 1992, atuando principalmente no 9º BPM (Rocha Miranda), até virar adido da Polícia Civil, trabalhando na extinta Delegacia de Repressão a Armas e Explosivos (DRAE), com a mesma função da atual Desarme, na Delegacia de Repressão à Roubo de Cargas (DRFC) e na extinta Divisão de Capturas da Polinter Sul.

A experiência como adido foi o motor da carreira mercenária de Lessa. A prática de cessão de PMs para a Polícia Civil começou no início dos anos 2000, quando o Rio ainda enfrentava uma onda de sequestros irrompida na década anterior. A primeira leva, transferida para a Divisão Anti-Sequestro (DAS), forjou outros nomes que posteriormente fariam fama no mundo criminal, como o do sargento da reserva da PM Geraldo Antônio Pereira, o Pereira; e o sargento Marcos Vieira de Souza, o Falcon, ex-presidente da Portela, ambos já foram assassinados em 2016, em situações diversas.


Caso Marielle: PM Ronnie Lessa é conhecido pela frieza e por ser exímio atirador

Ex-PM e adido da Polícia Civil, Ronnie Lessa aparece como suspeito da morte de Marielle e Anderson
Ex-PM e adido da Polícia Civil, Ronnie Lessa aparece como suspeito da morte de Marielle e Anderson Foto: Polícia Militar
Vera Araújo e Chico Otávio

Ninguém jamais havia investigado Ronnie Lessa. Embora os corredores das delegacias conhecessem a fama do sargento reformado, de 48 anos, associada a crimes de mando pela eficiência no gatilho e pela frieza na ação, Lessa era até a operação desta quarta-feira um ficha limpa. Egresso dos quadros do Exército, foi incorporado à Polícia Militar do Rio em 1992, atuando principalmente no 9º BPM (Rocha Miranda), até virar adido da Polícia Civil, trabalhando na extinta Delegacia de Repressão a Armas e Explosivos (DRAE), com a mesma função da atual Desarme, na Delegacia de Repressão à Roubo de Cargas (DRFC) e na extinta Divisão de Capturas da Polinter Sul.

Já o ex-PM Elcio Vieira de Queiroz, de 46 anos, também preso hoje, é acusado de ter dirigido o Cobalt prata usado na emboscada. Ele foi expulso da corporação após se tornar réu na chamada Operação Guilhotina, que colocou em xeque a cúpula da Polícia Cívil. Elcio foi detido hoje quando estava saindo de sua casa, na Rua Eulina Ribeiro, no Engenho de Dentro, na Zona Norte do Rio.

Carreira mercenária

A experiência como adido foi o motor da carreira mercenária de Lessa. A prática de cessão de PMs para a Polícia Civil começou no início dos anos 2000, quando o Rio ainda enfrentava uma onda de sequestros irrompida na década anterior. A primeira leva, transferida para a Divisão Anti-Sequestro (DAS), forjou outros nomes que posteriormente fariam fama no mundo criminal, como o do sargento da reserva da PM Geraldo Antônio Pereira, o Pereira; e o sargento Marcos Vieira de Souza, o Falcon, ex-presidente da Portela, ambos já foram assassinados em 2016, em situações diversas.

O próprio Orlando de Oliveira Araújo, o Orlando da Curicica, apontado inicialmente como principal suspeito, também é oriundo da DAS. No caso dele, como já havia sido expulso pela Polícia Militar, atuava como informante da delegacia ou X-9, como era vulgarmente conhecido. O alcaguete andava em viaturas da polícia, além de portar armas, inclusive fuzis.

Arregimentado por contraventor

Lessa, como outros adidos, conhecia mais das ruas do que qualquer policial civil. Logo, destacou-se e ganhou respeito pela agilidade e pela coragem na solução dos casos. Esta fama, segundo os bastidores da polícia, chegou aos ouvidos do contraventor Rogério Andrade, na época cada vez mais ocupado em fortalecer o seu exército numa sangrenta disputa territorial com o também contraventor Fernando Iggnácio de Miranda. Em jogo, o legado do bicheiro Castor de Andrade, morto em 1997.

Arregimentado por Andrade, Lessa não demorou a crescer na organização e ocupar o destacado posto de homem de confiança do chefe. Até que, em abril de 2010, a explosão de uma bomba no carro do bicheiro não apenas matou o filho dele, Diogo Andrade, de 17 anos, como fulminou a credibilidade de Lessa junto ao chefe, por não conseguir protegê-lo, assim como sua família. O guarda-costa e exímio atirador foi incapaz de evitar a morte do jovem.

Chama atenção que o método de detonação da bomba usada no atentado que matou o filho do contraventor, segundo peritos da época, foi o mesmo usado no atentado ao sargento da PM, em 2 de outubro de 2009, que perdeu a perna. Um laudo do Esquadrão Antibombas da Polícia Civil revelou que para explodir o Toyota Corolla blindado de Andrade foi usado um dispositivo acionado à distância por meio de um telefone celular.

Com a sua reforma por invalidez, Lessa acabou deixando de ser adido, mas ainda frequentava as delegacias da Polícia Civil, principalmente a antiga Delegacia de Repressão a Armas e Explosivos (DRAE). Até que, em 2011, ciente da migração dos adidos para as fileiras do crime, a Secretaria de Segurança do Estado vetou para sempre a cessão de quadros da PM para a Polícia Civil e acabou com a DRAE. A medida foi resultado da Operação Guilhotina da Polícia Federal, que investigou a corrupção policial envolvendo policiais civis e os adidos, além de integrantes da cúpula da instituição.

Com as portas fechadas na polícia, o ambiente mafioso tornou-se um caminho sem volta para Lessa. A mira certeira, decisiva para a expansão territorial de Rogério Andrade, foi também o passaporte do ex-sargento para a organização criminosa formada por matadores de aluguel, considerada mais temida e eficiente do Rio. Num cenário em que o dinheiro da corrupção garantia a impunidade destes mercenários, Lessa nem sequer se dava ao trabalho de agir às sombras. Para agenciá-lo, bastava dar uma passada no bar onde o ex-adido fazia ponto no Quebra-Mar, na Barra da Tijuca.

Uma opinião unânime assombra os que conheceram Lessa pessoalmente. Há quem diga que ele é capaz de tudo para cumprir as empreitadas criminosas, sem medir as consequências. Hábil no manejo principalmente de fuzis, é conhecido por gostar de atirar sentado, embora uma prótese moderna disfarce bem o problema físico quando em pé. Jamais volta para a base sem ter cumprido o que fora acertado com o contratante.

É esse homem que, agora, a polícia pretende levar para o banco dos réus como o principal acusado da morte de Marielle e Anderson.

Homenagem pelos 'bons serviços prestados'

Extremamente operacional, Ronnie Lessa encontrou no 9º BPM (Rocha Miranda) a unidade perfeita para o seu perfil. Afinal, o batalhão, nos idos de 1992, tinha fama de ser violento, aparecendo com frequência nas manchetes de jornal. Não é à toa que os policiais que davam serviço naquela época eram conhecidos como “Cavalos Corredores”. Foi da unidade de Rocha Miranda que saíram os PM condenados pela chacina de Vigário Geral, em 1993, quando 21 pessoas — oito delas evangélicos de uma mesma família — foram executadas.

Na época, o batalhão tinha praticamente todo o seu efetivo com casos de auto de resistência, situação que ganhou o holofote justamente por causa do massacre. Ronnie Lessa ainda era soldado e se integrava aos colegas. Sua guarnição era uma das campeãs de louvores da corporação pelas operações que incluíam a apreensão de armas e drogas, o estouro de locais de endolação de drogas e prisões. O chefe do grupo era um capitão que inclusive ainda é lembrado nos dias de hoje como um dos três oficiais mais operacionais que passaram pelo Batalhão de Operações Especiais (Bope): Cláudio Luiz Silva de Oliveira. Do público em geral, hoje ele é conhecido como o tenente-coronel Cláudio, condenado a 36 anos de prisão como mandante do assassinato da juíza Patrícia Acioli, em 2011. Ele cumpre pena na Penitenciária Federal de Mossoró, no Rio Grande do Norte.

Era um louvor por mês, sendo que, em 1997, no mês de março houve duas menções. Mas a PM não havia mais espaço para Lessa que junto com outros colegas da mesma guarnição passaram a dar serviço nas delegacia especializadas do Rio, como as que cuidavam de roubos de cargas _ justamente porque a maioria dos alvos era de favelas da área do quartel de Rocha Miranda, que a guarnição conhecia bem _, de capturas de presos (Polinter) e para coibir os sequestros.

Entre os colegas que seguiram com Lessa estão: Roberto Oliveira Dias, conhecido como Beto Cachorro; e os irmãos Ivan Jorge Evangelista de Araújo e Floriano Jorge Evangelista Araújo.Todos foram investigados na Operação Guilhotina, deflagrada pela Polícia Federal que apurava a corrupção policial na Polícia Civil. Lessa conseguiu não foi indiciado na época.

Lessa também recebeu moção do deputado estadual Pedro Fernandes (PSD), em 23 de novembro de 1998, avô do atual secretário de Educação Pedro Fernandes. Fernandes destacou na época: “a maneira como vem pautando sua vida profissional como policial-militar do 9º BPM. Sem nenhum constrangimento posso afirmar que o referido militar é digno desta homenagem por honrar, permanentemente, com suas posturas, atitudes e desempenho profissional, a sua condição humana e de militar discreto mas eficaz.

Constituindo-se, deste modo, em brilhante exemplo àqueles com quem convive e com àqueles que passam a conhecê-lo. Por tudo isto, sinto-me orgulhoso e honrado ao propor esta moção de louvor”.

Réu na Operação Guilhotina, Élcio foi expulso da PM

O ex-PM Élcio Vieira Queiroz foi expulso da corporação depois de ter sido réu na Operação Guilhotina da Polícia Federal, em 2011. Ele foi um dos 45 denunciados pelo Ministério Público estadual pelos crimes de formação de quadrilha armada, peculato, corrupção passiva, comércio ilegal de arma de fogo, extorsão qualificada, entre outros delitos. Segundo o processo, foram expedidos mandados de prisão contra 11 policiais civis, 21 PMs — incluindo oito que atuavam na Delegacia de Repressão a Armas e Explosivos (Drae), que acabou sendo extiinta; e na Delegacia de Combate a Drogas (DCOD) —, além de 13 ex-policiais e informantes. Na época, Élcio era segundo sargento do 16º BPM (Olaria), mas atuava cedido à Polícia Civil como adido, função muito comum nos anos 2000.

A Operação Guilhotina teve grande repercussão na imprensa em 2011, pois colocava em xeque a cúpula da Polícia Civil. Agentes da Polícia Federal (PF) chegaram a fazer buscas na casa de um delegado que era ex-subchefe de Polícia Civil e, antes, titular da Drae, onde os adidos como Elcio trabalhavam. Este delegado chegou a ser excluído da corporação, mas foi reitegrado, pois sua defesa conseguiu provar sua inocência.

Na época, os policiais eram acusados de fazer jogo duplo com bandidos, inclusive vendendo armas a eles. Alguns chegaram até a ser flagrados em escutas e e-mails informando aos criminosos ligados ao traficante Antonio Bonfim Lopes, o Nem, preso em presídio federal fora do estado, o local e o dia que a polícia iria realizar operações nas favelas dominadas pelo bando.

Durante as investigações que começaram em 2009, os agentes federais descobriram também que os policiais em vez de prender, costumavam roubar os próprios traficantes. Pelo menos nove policiais civis e militares foram flagrados saqueando bens, dinheiro e pertences de moradores e traficantes dos Complexos da Penha e do Alemão, na época da ocupação para a implantação de uma Unidade de Polícia Pacificadora (UPP).


Viúva de Marielle, Mônica Benício comemora prisões mas cobra identificação de mandante da morte

Na próxima quinta-feira, dia 14 de março, faz um ano que Marielle Franco foi assassinada
Na próxima quinta-feira, dia 14 de março, faz um ano que Marielle Franco foi assassinada Foto: Reprodução
Chico Otavio

Mônica Benício, viúva de Marielle Franco, parabenizou os envolvidos na prisão de dois suspeitos de envolvimento na morte da vereadora e também de seu motorista, Anderson Gomes. Ela disse que essa é uma etapa importante na investigação dos assassinatos, que completam um ano nesta quinta-feira:

— Parabéns às promotoras, à DH (Delegacia de Homicídios) e a todos os envolvidos. Um ano é tempo demais para um assassinato como esse. Mas essa é uma etapa importante. Espero poder ter em breve acesso aos detalhes para que sinta segurança nesse resultado.

Ela, porém, ressaltou que a questão mais importante ainda não foi esclarecida: quem foi o mandante da morte de Marielle.

— Mas ainda falta a resposta mais urgente e necessária de todas: quem mandou matar Marielle. Espero não ter que aguardar mais um ano para saber quem foi o mandante disso tudo. Essa resposta e a condenação final de todos os envolvidos o Estado deve a todas e todos que sofrem com a perda de Marielle e à própria democracia — afirmou Mônica.

o sargento reformado da Polícia Militar Ronnie Lessa, de 48 anos, e o ex-PM Elcio Vieira de Queiroz foram presos nesta terça-feira, numa por agentes da Delegacia de Homicídios (DH) da Capital e do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco, do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ).

'Que o Brasil pare de passar essa vergonha', diz irmã de Marielle

Irmã de Marielle, Anielle Silva comentou a prisão dos suspeitos dos assassinatos em entrevista à Rádio CBN. Ela disse ter recebido a notícia om esperança, mas também frisou que o mandante do crime tem que ser identificaso e preso.

"Cada prisão, cada movimento é muito importante, mas enquanto família a gente se pergunta por que e quem mandou fazer isso", disse ela. Ela ainda fez um desabafo sobre a demora nas investigações — o crime completa um ano na próxima quinta-feira: "Tomara que, a partir de hoje, a gente consiga respirar e o Brasil pare de passar essa vergonha sem responder durante um ano um crime contra uma mulher que foi democraticamente eleita".

Prisões importantes e tardias

Já o deputado federal Marcelo Freixo (PSOL) afirmou, em seu perfil no Twitter, que "as prisões dos executores de Marielle e Anderson são importantes e tardias. É inaceitável que se demore um ano para termos alguma resposta. É um passo decisivo, mas o caso não está resolvido. É fundamental saber quem mandou matar e qual a motivação".

Segundo Freixo, "o assassinato de uma vereadora é um crime político. Por isso é fundamental sabermos qual grupo político é capaz de, em pleno século XXI, mandar elimar uma autoridade pública que tenha cruzado seu caminho".

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